Devotion escrita por AnaTheresaC


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas, as fanfics saíram finalmente do hiatus e eu estou finalmente de férias!
Olhem, eu sei que foi muito chato estar dois meses sem capítulos novos para ler, mas ainda bem, porque eu estudei tanto tanto tanto que não escrevi uma única palavra! Nesta última semana só tenho pegado nas fanfics e feito reviews de TVD, enquanto estava a estudar para os exames não tive tempo nenhum! Eu chegava a estudar oito horas História! Ainda bem que a High School já acabou para mim! hahaha
Bom capítulo!
PS - Eu confundi a Helen com a Emily Thorne de Revenge. Desculpem. A personagem é a mesma, mas o nome é Helen, OK?



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Capítulo 24

Parte 1 – Kol Mikaelson

Katerina despertou, mas nem por isso abriu os olhos. Fiquei a olhá-la de longe, da minha poltrona que estava no quarto. Ela tinha dormido durante quase um dia inteiro. Não havia volta a dar: eu precisava de respostas naquele momento e sabendo que ela já estava acordada, não iria ter bons modos para com ela.

Coloquei uma bolsa de sangue na mesa-de-cabeceira e ela tremeu olhos. As suas narinas dilataram-se e eu revirei os olhos.

-Eu sei que estás acordada, Katherine. Podes abrir os olhos, não vale a pena mentir.

Voltei a sentar-me na poltrona, entediado. Ela tinha-me partido o coração múltiplas vezes. Naquele dia em que me tinha virado as costas, naquele dia em que não quis ouvir a minha explicação e naquele dia em que tinha aparecido nos Hamptons e injetou-me tanta verbena que eu não fui capaz de resistir.

Katerina abriu os olhos e sentou-se na cama. Notei que os seus músculos estavam presos e que precisavam de sangue urgentemente. Ela pegou na bolsa de sangue e bebeu-a de um só trago.

Os nossos olhos encontraram-se. Tentei manter o máximo de tempo o contacto ocular com ela, mas não estava a ser bem-sucedido.

-Porque te aliaste a Esther?

-Tu traíste-me – respondeu ela, no mesmo tom monocórdico que eu tinha usado.

-Foi um acidente. Se não estivesses tão obstinada em parecer a Elena, aquilo nunca teria acontecido.

-Pensei que te estivesses a divertir tanto como eu – arqueei as sobrancelhas e franzi a testa logo de seguida.

-Não. Não! Katerina, eu sempre gostei da maneira que tu és. Quando imitavas a Elena… não eras tu! – aproximei-me dela e sentei-me na beira da cama. – Céus, nem imaginas como senti falta dos teus caracóis – atrevi-me a tocar num deles, mas logo a razão veio. – Isso não explica a tua aliança com Esther.

Ela bufou e cruzou os braços.

-Eu sou apenas mais uma doppelganger. Talvez devesses perguntar à que está por trás de isto tudo.

Não disse o seu nome, mas eu percebi logo quem era.

-Tatia.

-Essa mesma – Katerina acenou com a cabeça e eu arregalei os olhos.

Parte 2 – Elena Gilbert

-Eu não costumo perdoar, Elena – o seu tom de voz era tão magoado, que me doeu o coração. Não, outra vez, não! Por favor, não outra vez! Eu já tinha sido despedaçada uma vez por Stefan, não aguentaria ser despedaçada por Klaus. Não ele. – O que farei com a tua traição?

-Por favor… - mas por favor o quê? Por favor, não me partas o coração? Que ideia tão estúpida! Klaus não percebia nada de corações, ele era um ser frio e calculista… mas eu amava-o. Percebi no momento em que fui obrigada a aliar-me a elas. – Eu… Eu…

-Tu o quê, Elena? Arrependes-te de me teres traído?

Acenei com a cabeça e uma lágrima brotou do meu olho.

-Lamento, Klaus. Mas tu tinhas-me magoado tanto! Eu não sabia o que fazer! Então elas apareceram, vindas do nada, com uma ideia de acabar com cada Original. Eu não queria que tu morresses, mas…

-Céus, Elena, como tu és ingénua! – exclamou ele, incrédulo com o meu discurso. – Às vezes esqueço-me que és muito jovem – murmurou ele, arrepiando-me toda. – Tinhas noção que ela não queria apenas matar-me a mim e á minha família, não tinhas? – não respondi, apenas baixei o rosto. Eu não sou suicida, jamais seria. – Não. Tu não sabias – suspirou alto, soando cansado. – Vai embora.

Desprendeu as correntes que prendiam os meus braços à cadeira e eu olhei para cima, surpreendida.

-Vai antes que eu me arrependa disto – disse, virando-me as costas e começando a fitar a parede beije do seu quarto.

Levantei-me lentamente, sentindo-me nauseada. As pernas estavam bambas, mas eu obriguei-me a andar até à porta do seu quarto. Abri-a e parei. Olhei para Klaus, mas ele ainda tinha as costas viradas.

-Só agora percebo que foi tudo um erro. Peço desculpa – então usando a minha capacidade vampírica de correr muito rápido, corri dali para fora e não parei até chegar á esquina da minha rua, onde Jeremy estaria provavelmente à minha espera. Tinha que lhe contar o que tinha acontecido com Bonnie, se é que ele já não sabia.

Parte 3 – Elijah Mikaelson

Helen abriu os olhos, sobressaltada. Sentou-se na cama e procurou com a mão o interruptor da luz. Assim que o encontrou, acendeu a luz e os seus olhos voaram para mim. Estava sentado numa poltrona, ao fundo do quarto, com um copo de whisky na mão. Não me apetecia beber, mas era a única coisa que acalmava a minha dor.

-Onde estamos?

-Num motel não estamos de certeza – ela esboçou um pequeno sorriso, mas eu não consegui fazer isso. – Estamos na minha casa. Minha e dos meus irmãos.

Ela acenou e caminhou até mim, pegando no copo que tinha na mão e colocando-o na mesa de apoio ao meu lado.

-Como estão todos?

-Cansados. Traídos. Com sede de vingança.

Helen suspirou alto e eu desviei o olhar para o chão. Era horrível ver o quanto ela percebia o que eu estava a sentir.

-Eu tive uma irmã gémea. Ela chamava-se Emily – murmurou. – Traiu-me uma vez, tentou expor-me à frente do Daniel. Eu nunca a perdoei e num conflito de magia entre nós as duas, matei-a. Lamento muito, Elijah. Sei como te sentes.

Levantei o olhar, tentando estudar aquele brilho perigoso no seu olhar.

-Não compreendo. Porque estás aqui? Porque nos vieste salvar? Como… - ela colocou um dedo nos meus lábios, calando-me.

-Eu vi o que aconteceu no estacionamento. Então segui-as. Vim parar aqui e deparei-me com um ritual para vos matar a todos. Não sabia que eras um vampiro Original – respondeu.

-Mas porquê? Tu mataste uma bruxa.

Ela fez um esgar.

-Uma Bennett. Eu e a família dela temos uma disputa que dura séculos. Nada me deu mais prazer que a matar. E o porquê… Bem, eu não sei responder a isso. Acho que desenvolvemos uma boa amizade, ainda que breve, e eu defendo sempre os meus amigos e família.

-Obrigado – agradeci, pegando na sua mão e levantando-me. Helen era alta e linda e naquela altura tinha um brilho tão especial no olhar que a tornava misteriosa. Uma bruxa muito especial, sem dúvida. – Ainda temos muito que falar. Quero conhecer-te melhor.

-Teremos imenso tempo para isso – confirmou ela, abrindo o seu sorriso, provocando covinhas no seu rosto. – Mas agora, acho que devo voltar para os Hampton.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Estou a guardar a Tatia para a tortura mortal! kkkkk
XOXO,até domingo!



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