Devotion escrita por AnaTheresaC


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

O plano das Petrova Fire ganha uma nova aliada.
Música: Jet - That Girl's a Genius: http://www.youtube.com/watch?v=uCXVjKnjxXo (apenas na 2ª parte do capítulo)



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Capítulo 20


Parte 1 – Elena Gilbert

–Como é que isto aconteceu? – perguntou Klaus, passando os seus dedos pelo meu braço nu. – Quando?

–Não sei – afirmei. – Acho que… em Chicago, talvez. Mostraste que valias a pena ser salvo.

Ele sorriu triste.

–Ser salvo do quê?

–Da Escuridão – respondi e fitei-o séria. – Sempre foste mau com todos e em Chicago mostraste-me que também sabias ser compreensivo.

–Então, essa paixoneta por mim surgiu há três dias atrás? – ele não acreditava em mim, tinha um tom divertido e os seus lábios faziam um trejeito de quem estava a apreciar a situação.

–Não brinques com isto, Klaus! – pedi, ainda no meu tom sério. – Parece que não estás a acreditar no que eu digo!

–E não estou.

Aquilo magoou-me seriamente.

–Então estás a dizer que nestas horas em que estivemos juntos, tudo não passou de um momento que não se voltará a repetir?

O seu sorriso desapareceu, bem como o brilho no seu olhar.

–Sempre podemos ser amigos coloridos.

Dei um meio riso, mordendo a língua. Saltei da cama, começando a vestir as peças de roupa que estavam espalhadas pelo chão.

–Sabes que mais? Caroline tinha razão: eu não posso ter sentimentos por ti. E sabes porquê? Porque tu não consegues amar, então, como posso eu amar alguém que não sabe retribuir?!

–Não me vires as costas! – ameaçou ele, parando de frente para mim.

Céus, ele era mesmo um Deus Grego, com aquele corpo escultural, mas não demasiado cheio de músculos. Engoli em seco.

–Eu devia era de nunca me ter virado para ti – falei, com a raiva no meu tom de voz. Cerrei os lábios e passei por ele, indo em direção à porta.

–Vamos admitir, Elena: o que sentes por mim não é real, estás apenas magoada pelos irmãos Salvatore te terem finalmente abandonado.

Semicerrei os olhos e fechei as mãos em punhos. Aquilo tinha sido como uma estaca a cravar-se no meu peito.

–Agora estou magoada – afirmei e saí de casa o mais rápido que podia.


Parte 2 – Katerina Petrova (Música: that girl’s a genius – Jet)

–Olá, Katerina – disse Tatia, aparecendo à minha frente.

À exceção do cabelo que era curto, éramos iguais.

–Tatia, presumo.

Ela sorriu levemente.

–A nossa outra doppelganger tem o cabelo liso.

–Para defeito dela – comentei. – Starbucks?

–Claro – disse ela e entrámos no primeiro Starbucks que vimos.

Pedi um Capuccino com um muffin de chocolate e ela um Mocha com um muffin de nozes.

–Então, o que queres propor? – perguntei, sem rodeios.

–Vou abrir o jogo contigo, Katerina – afirmou. – Eu estou a ajudar Esther.

Fiquei tensa. Esther era a Bruxa Original, e pela sua reputação, tudo o que vinha dela não era coisa boa. Hello, ela tentou matar os próprios filhos!

–E?

–Bem, ela tem um plano: acabar com os Originais.

Inclinei a cabeça para o lado.

–Não sou burra, Tatia. Sei muito bem que se Klaus morrer, eu vou junto.

–Então e se não for ele o alvo?

Semicerrei os olhos.

–O que queres dizer?

Ela encolheu os ombros e recostou-se na cadeira, com a sua caneca de Mocha na mão.

–Bem, eu sei que queres Kol bem longe de ti. Então e se ele desaparecer para sempre da face da Terra?

–Estás a pedir-me para ajudar Esther num plano diabólico? Que, só por acaso, tem Kol como alvo?

Ela acenou.

–É isso mesmo.

–Estás doida, Tatia – afirmei. – A imortalidade fez-me mal aos miolos.

Ela sorriu. Eu conhecia aquele sorriso. Era o mesmo que o meu quando eu sabia que a pessoa não tinha escolha e ficava a vê-la espernear-se, á procura de uma saída.

Suspirei.

–O que há mais?

–Bem, Kol é uma parte do alvo. Acontece que Esther consegue colocar um feitiço em ti para não morreres quando o criador da tua linhagem morrer.

Arqueei uma sobrancelha.

–Ah, então estás a dizer que todos os Originais estão incluídos! Claro – revirei os olhos. – Típico da Esther.

–Tu é que sabes, Katerina – ela voltou a encolher os ombros, dando um gole na sua bebida.

–Porque é que algo me diz que eu não tenho escolha senão entrar nesse plano?

–Porque não tens – ela deu aquele meio sorriso dela e voltou a colocar a caneca aos lábios.

Suspirei alto.

–Por onde começo?

Os seus olhos brilharam perigosamente.

–Bem vinda á equipa.

Sim, pois claro, pensei irónica.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! O próximo cap. será cheio de ação! Elas vão à caça de Originais!
XOXO, até domingo!



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