Devotion escrita por AnaTheresaC


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

56 comentários!
Fãs de Koltherine e Klena apertem bem os cintos porque estão prestes a descolar para este romance.



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Capítulo 13

Parte 1 – Kol Mikaelson

Katerina rodou a maçaneta da porta da sua mansão e eu desci as escadas.

-Bem vinda, Miss Petrova.

Ela sorriu, causando covinhas no seu rosto.

-Onde estávamos?

Avancei para ela, prensando-a na porta que se fechou. Ela riu e eu beijei-a. As minhas mãos correram pelo seu corpo, apertando as suas nádegas, sem pudor ou medição de força.

-Cama – gemeu ela enquanto lhe beijava o pescoço. Ambos estávamos ofegantes, de certeza que não chegaríamos ao andar de cima.

As suas unhas arranhavam as minhas costas por cima do tecido da minha camisa. Prensei-a com mais força na porta e ela gemeu alto.

-Talvez o sofá sirva – disse ela, com pausas longas entre cada palavra.

-Miss Petrova é que manda.

-Não digas o meu nome assim. Soa tão maldosamente bom – falou ela e eu coloquei as minhas mãos no seu bum-bum, dando-lhe hipótese de enrolar as suas pernas firmes na minha cintura.

-Petrova… Petrova…Petrova.

Andei calmamente até ao sofá, torturando-a com os meus lábios e as minhas mãos que não podiam sair do lugar, caso contrário ela cairia no chão.

Deitei-a no sofá, subindo para cima dela devagar, não querendo magoá-la.

Um momento: Kol Mikaelson preocupado com magoar Katerina?

Parte 2 – Katerina Petrova

Ele parou de me beijar e eu fiquei imediatamente alerta.

-O que foi? – perguntei, prendendo o seu olhar no meu.

-Petrova, tu dás cabo da minha sanidade mental – respondeu ele, soando terrivelmente sexy com aquela pronúncia dele.

Puxei o seu pescoço e beijei-o.

***

-Tenho que inventar uma desculpa para Caroline – murmurei, passando o meu dedo indicador pelo seu peito.

-Sobre o quê?

-Não vou conseguir estar afastada de ti na escola.

Ele sorriu malicioso e voltou a fitar o teto.

-Bem, pensa assim: casais que passam 24 horas juntos, dão em divórcio. É um distanciamento necessário.

-Mas e quanto ao Grill? Ela quase nos apanhou – afirmei.

-Quase, Petrova – inclinei a cabeça de lado ao ouvir o meu apelido. Ele sorriu. – Eu digo Petrova as vezes que quiser.

Revirei os olhos e ele gargalhou baixinho, fazendo o seu corpo tremer. Os seus músculos do abdómen contraíram-se, causando-me uma visão dos Deuses.

-Elena Gilbert com uma queda por mim. Hahaha, mal posso esperar para ver a cara da loirinha!

Gargalhei junto com ele. A nossa pequena brincadeira estava a sair melhor do que esperado.

Parte 3 – Klaus Mikaelson

Já estávamos a voltar para Mystic Falls. Tudo tinha saído falhado para Elena e para mim.

Saphira tinha ficado por Chicago, mas disse-me que em breve me visitaria. Esperava que sim, afinal, um dia com Saphira é diversão garantida. Porém, eu dei-lhe uma tarefa: trazer o lado Estripador de Stefan ao de cima. Eu tinha alguns inimigos espalhados pelo Mundo, e o lado negro de Stefan dar-me-ia muito jeito. Para além disso, tinha que encontrar mais lobisomens para o meu exército de híbridos.

Elena dormia tranquilamente ao meu lado no avião. O seu rosto estava inclinado para a esquerda, encostado á parede do avião. Uma assistente de bordo passou com almofadas e mantas e eu pedi duas de cada, para mim e Elena. Sim, eu apreciava dormir, apesar de pouco.

Coloquei a manta por cima de Elena, não querendo acordá-la. Já tinha sido difícil o suficiente acalmá-la. Ela não tinha parado de chorar no carro, abraçada aos seus joelhos. Um desgosto amoroso. Eu sabia bem o que isso era. E apesar de não ter pena dela, não gostava quando pessoas choravam perto de mim. Faziam-me sentir desconfortável, sem saber o que fazer e como reagir.

Desencostei a sua cabeça devagar do encosto improvisado e coloquei a almofada, assentando delicadamente a sua cabeça no encosto fofo.

Recostei-me na minha cadeira e fiquei a olhar para as assistentes de bordo que estavam ao fundo do corredor a cochichar sobre mim.

-Ele é totalmente lindo – comentou uma ruivinha.

-E tem sotaque britânico – completou a loira, alta e esguia.

-E quem é aquela morena que está ao lado dele? Não parecem namorados – afirmou a jovem de cabelos negros encaracolados presos por um gancho, com olhos azul gelo.

A ruivinha olhou para mim e vendo que eu estava a olhar para elas, baixou o olhar rapidamente, corando brutalmente. Rosa e laranja. Mas que combinação tão excitante.

Levantei-me devagar, desfilando calmamente e sorrindo para elas. A morena arranjou logo alguma coisa para fazer e saiu do lugar, passando para o corredor oposto. A loira pegou no telefone para a cabine do comandante e depois pegou em três canecas e no bule do café, entrando no cockpit. Sobrou a ruivinha. A placa de ouro que estava por cima do seu seio dizia que se chamava Anastasia.

-Boa noite, Miss Anastasia – falei, cordialmente, ao que ela sorriu brevemente, claramente nervosa.

-Boa noite. Posso ajudá-lo?

Olhei nos seus olhos verdes e hipnotizei-a.

-Não vais gritar. Até vais gostar.

Parte 4 – Elena Gilbert

Acordei e Klaus não estava ao meu lado. Tinha sede e olhei em redor. Não havia nenhuma assistente de bordo á vista para pedir algo.

Respirei fundo, ajeitando os cabelos, e ouvi suspiros vindos de algures. Levantei-me, alerta, seguindo o som.

Klaus estava a prensar á parede do avião uma assistente de bordo com cabelo laranja. Ela suspirava. Estava a gostar de ser mordida.

-Klaus – falei, talvez um pouco alto.

Ele olhou para mim imediatamente, com um fio de sangue a escorrer do canto da sua boca. A ferida da hospedeira estava aberta, sangrando bastante.

-O que estás a fazer?

-Baixa o tom, love. Só estou a aproveitar a viagem – ele semicerrou os olhos. – Posso partilhá-la contigo.

Neguei com a cabeça.

-Iríamos matá-la.

Ele sorriu.

-Eu não deixaria.

Aquele sangue estava a deixar-me doida. Sabia que não podia fugir, todos os meus instintos diziam-me para ir em frente, para provar aquele líquido maravilhoso. Olhei nos olhos da ruiva, mas ela estava completamente alienada de tudo o que se estava a passar. Segundos antes, ela até estava a apreciar o que Klaus lhe estava a fazer.

Dei um passo em frente e Klaus sorriu.

-Vá lá, sweetheart. Só um gostinho.

As minhas presas apareceram, senti os meus caninos expandirem-se e fui até ao pescoço da assistente de bordo, sem pensar duas vezes.

Aquele líquido era viciante, cheio de vida, quente e doce na medida certa. Klaus pegou o outro lado do pescoço dela. Não me importava se morria, sabia que teria valido a pena.

Suguei com mais força, querendo tudo só para mim. Fechei os olhos, apreciando aquele líquido viscoso e quente confortar-me a garganta. Afinal eu não tinha acordado com sede, mas sim com sede de sangue.

-Love, já chega. Vais matá-la.

Peguei na minha vítima com as minhas duas mãos, segurando-a com força.

-Sweet, larga-a – mandou Klaus, afastando-me dela.

-Larga-me! – exclamei, fixando apenas os dois furos no seu pescoço.

-Não, não te largo enquanto não te acalmares, Elena. Olha para mim – ele pegou no queixo obrigando-me a fitar os seus olhos azuis-esverdeados. – Respira fundo. Controla-te. Tu vais matar uma pessoa inocente se continuares a sugar a vida dela.

O seu olhar autoritário parou-me e quando voltei a olhar para a assistente de bordo, virei a cara imediatamente, envergonhada com a minha atitude. Entrei na casa de banho que era mesmo ao lado.

Comecei a limpar-me, enojada por ter feito aquilo, por ter ido na conversa dele, por não ter reprimido os meus instintos. Eu era um monstro. Olhei-me ao espelho e os meus olhos ainda estavam vermelhos, com as veias por baixo deles visíveis.

-Para! – gritei para o espelho, chorando compulsivamente e sentindo as minhas presas ainda salientes.

Eu era um monstro.

-Elena – ele abriu a porta, entrando não sei como e fechando a porta atrás de si. Os nossos corpos estavam colados um ao outro devido ao pouco espaço. – Ei, está tudo bem, love.

-Não, não está! – gritei na cara dele, pegando em mais papel e tentando limpar o sangue da minha cara, mas parecia que fazia ainda pior.

-Deixa-me ajudar-te – pediu ele.

-Não! – exclamei, mas as suas mãos grandes pararam-me e pegaram no papel que tinha.

-Primeiro de tudo, papel de limpar as mãos é horrível porque é feito do próprio papel – murmurou ele, deitando para o caixote do lixo os papéis cheios de sangue. – Papel higiénico é mais suave e limpa mais depressa o sangue. Se estiver molhado com água morna, ainda melhor, mas como não temos isso, com água fria também serve.

Molhou um pouco do papel higiénico e chegou-o perto do meu queixo. Começou a limpá-lo com suavidade e sem pressa. Chorava silenciosamente e aos poucos fui sentindo-me mais calma.

-Vai ficar tudo bem – murmurava ele de vez em quando, vendo as minhas lágrimas e limpando-as também.

Depois pegou em papel higiénico seco e limpou o meu rosto. Deitou tudo para a sanita e clicou na descarga.

Alisou os meus cabelos com as suas mãos e eu não descolei o meu olhar do seu, tão preocupado e pela primeira, quente, confortável. Ele sorriu discretamente e beijou-me a testa, algo nada característico do Klaus que eu conhecia.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo terá Elijah, não se preocupem!
Posso pedir-vos um favor? Podem ir ao blog e responder à poll do lado esquerdo e responderem qual é a vossa série favorita? É para um projeto futuro...http://asminhasfanfics.blogspot.pt/
XOXO