O grupo de jovens magos da Fairy Tail tinha chegado a seu destino, a praia a muito tempo, a mais de uma semana, o que era tempo suficiente para que o grupo pudesse se envolver em uma divertida competição entre mulheres e homens, que nem as crianças escaparam tendo que ser obrigadas a competir em alguns dos jogos impostos pelos mais velhos.

Nesse exato momento o grupo estava envolvido em um jogo de vôlei, as meninas tinham a vantagem naquela competição, talvez fosse causa do fato de Kaori, Akemi, Sakura e Mia estarem dando tudo que podiam de si no jogo, não desmerecendo Julliana e Anna, mas as quatro estavam com a bola toda.

Mas também podia se atribuir ao fato de que o time dos meninos estava desfalcado, pela falta de Alex que se tornara um cara tão meloso ao ponto de nem sequer entrar no jogo para poder admirar a namorado, que nem se importava com ele, mas sim com a chance de dar uma lavada nos meninos.

E para somar aquele desfalque o Zero que desde que chegaram à praia se negava a sair da casa de praia a qual eles alugaram, ninguém entendia ele muito bem, mas algo ele estava escondendo e ninguém deixara de perceber isso, mas Kaori não se mostrava preocupada em nenhum momento, ela deveria saber muito bem o motivo do irmão não querer sair para a praia.

E para somar a esquisitice dos irmãos Kaori que em nenhum momento tirou sua camisa, nem sequer para entrar no mar, sempre estando apenas com a parte debaixo do biquíni, mas isso incomodava os amigos, todos sabiam que aqueles dois escondiam algo, mas tinham certeza que eles jamais contariam para eles.

Não podiam dizer que o time da menina estava em plena perfeição, pois a saída de Hana tinha também desfalcado o time, a menina parecia precisar de um tempo para estabilizar os pensamentos e este foi dado pelos amigos. Neste momento ela estava boiando na agua do mar enquanto fingia cuidar dos mais novos que tinham a sorte de pelo menos nessa competição poderem se divertir.

A menina estava tão inerte em pensamentos que nem sequer se importava mais com o fato de que estava sendo levada pela correnteza, já sabia que era apenas um gesto com as mãos e logo poderia voltar ao lugar inicial, isso já vinha acontecendo a mais ou menos meia hora e parecia não ter data certa para parar.

E teria sido assim por mais algum tempo se a menina não tivesse ouvido seu nome, ela se levantou com cuidado ficando acima da agua, olhou para os amigos na praia, mas todos ainda estavam muito envolvidos no jogo de vôlei que chegava ao seu auge. Olhou para as crianças que ainda estavam brincando na agua, nenhuma dava sinais de querer falar com ela.

Mais uma vez a garota olhou para a praia na esperança de que Zero tenha saído da casa e tivesse vindo falar com a moça, mas não importava o quanto esta procurasse pela praia não avistava a já tão conhecida cabeleira escarlate.

Então como se um imã estivesse a puxando ela olhou para um lado mais afastado da praia, o que não era muito longe já que eles estavam no meio da semana e não havia muitas pessoas por ali, seus olhos se focaram em um jovem quase da sua idade e ela o reconheceu de imediato. O jovem acenava para ela, Hana não tinha ideia do porque de seu irmão estar ali, mas tinham que se tratar melhor e já que ele estava dando o primeiro passo ela seguiria em sincronia.

Com graciosidade a menina andou pela doce e calorosa brisa que o mar lhe proporcionava, como gostava de vir ao mar, não só a lembrava do tempo em que passara com seu pai, mas também de como era bom estar em contato com a agua, o mar era como ela, livre para fazer o que bem desejar.

Como já se era esperado, todos os olhares dos homens caíram sobre si quando a menina saiu da agua, ela esbanjava uma beleza de dar inveja o que era visto em cada mulher do lugar, seu corpo era muito bem definido, seios fartos, cochas torneadas e cintura muito bem formada, barriga não tão magra quanto à de muitas meninas, mas não se via gordura.

Cabelos verdes azulados que batiam em sua cintura, olhos vermelhos da mesma cor que seu biquíni, ao ver de seu irmão que apenas olhava a irmã, faltava muito pano ali, o que a garota achava normal já que era um dos biquínis maiores que tinha. Já estava cansada de ouvir as reclamações de seus amigos quando saia com um biquíni mais minúsculo que o antigo.

Mas ela fora agraciada com belas curvas e um corpo perfeito, então por que não mostrar essa beleza ao mundo? Era o que todas as meninas diziam em protesto, já que boa parte delas queria ser como Hana, menos Kaori que jamais aceitaria perder para a cunhada, ainda não tinha nada com Zero, mas Kaori insistia em acreditar que eles estavam em um relacionamento sério. O que já causara vários hematomas no corpo da outra.

Quando finalmente chegou até perto do irmão, imitando o seu gesto ela se sentou na duna de areia, o clima estava realmente pesado, eles não conversavam muito e isso sempre fora assim, não era de uma hora para outra que ele mudaria.

– Yoo – a menina exclamou surpresa, queria saber o motivo de o irmão estar ali, ele respondeu um breve “Olá” e depois o silencio se instalou no lugar, mas não era um silencio ruim, era até bom, eles estavam apreciando a companhia um do outro e isso eles não faziam há muito tempo.

– Sabe Hana – ele tomou coragem e disse – Eu vim aqui por um motivo – ele disse se virando para irmã, ele queria que ela olhasse para ele da mesma forma, só que ela estava inerte em pensamentos, ouvindo as palavras do irmão atentamente, aquilo era coisa rara de acontecer – Eu não vim pedir desculpas – ele já se explicou olhando a irmã – Vim pedir que perdoasse o papai – quando o menino falou a jovem se virou para ele surpresa.

– Por quê? – a menina estava surpresa, não era tão comum ver uma pessoa pedir desculpas pela outra, o pai dela deveria pelo menos ter a capacidade de o fazer sozinho – Ele é tão covarde assim? – as palavras da menina de certa forma feriram o coração do jovem ao seu lado, será que sua irmã não podia colaborar nenhum pouquinho?

– Ele não me pediu nada, eu vim por conta própria – o jovem explicou. A menina estava abismada, por que fazer isso por ele? O homem era um covarde mesmo, talvez não tivesse feito o filho vir até ali para pedir desculpas por ele, mas devia ter induzido ele a isso – Ele disse que quer falar com você quando voltar da viagem, mas eu quis te contar umas coisas antes que julgue o papai – o menino se explicou, a jovem relaxou ao ouvir tais palavras. O irmão só queria dar ajuda a seu pai – Eu só quero ter uma família de verdade – ele exclamou em defesa.

– Eu não estou te julgando – a menina levantou as mãos fazendo ambos darem risadas – É sério, não se preocupe comigo, mas vamos logo ao assunto, o que você tem para me dizer que justifique as ações do nosso pai – a menina falou novamente olhando para o mar.

– Você é igual a ela – ele falou. A menina curiosa olhou para o irmão sem entender, de quem ele estava falando? Ele percebendo a falta de conhecimentos da mesma entregou uma foto – Você é igual à mamãe, eu não lembro muito dela, só da voz – ele disse com a voz triste. Hana olhou para a foto e se surpreendeu ao ver uma pessoa quase idêntica a si.

– Essa é a primeira vez que vejo uma foto da mamãe – a menina exclamou – Ela era linda – as palavras pesaram na consciência da menina, se Hana não tivesse nascido sua mãe estaria lá.

– Você sabe o motivo do papai odiar os magos, ou pelo menos antigamente já que ele convive com eles pacificamente agora? – o menino perguntou, a irmã disse que não e ele resolveu explicar – Mamãe foi sequestrada quando estava gravida de você, ficaram quatro meses em cativeiro, sendo mal alimentada e espancada, foi um mago que fez isso, era um mago negro, mas não muda o fato de que era um mago – as palavras do menino a surpreenderam, não sabia dessa historia – A mamãe foi salva, mas isso não mudou o fato de que a gravides se tornou de alto risco, quase que perdemos vocês duas.

– Eu não, eu não sabia de nada disso – a menina exclamou perplexa, como assim tudo isso ocorrera e ela não tinha conhecimentos – Isso quer dizer que... – não conseguiu terminar a frase, era muita coisa para um dia só.

– Eu também não sabia, por isso não tinha perdoado o papai, foi ele quem me obrigou a te tratar daquela forma, eu sinto muito, perdi as contas de quantas vezes quis te ajudar, mas com ele era impossível – o jovem exclamou irritado – Quando a vovó me disse eu fiquei chocado, e depois consegui o perdoar, mas já não era a mesma coisa, pelo que me foi dito o papai só não gostava de você, pois sempre que olhava para você ele avistava a mamãe e se sentiu um inútil por não ter salvado ela.

– Eu não sou culpada? – a menina perguntou chocada – Isso não pode ser verdade – ela dizia como se fosse algo completamente impossível – Ele me tratava assim por que eu lhe lembrava da mamãe? – ela não falava as palavras para o irmão, eram mais para si, como se ela quisesse acreditar nelas.

– O papai amava muito a nossa mãe, acho que ele perdeu o rumo quando ela morreu – o irmão disse – Nada justifica o que ele fez, mas sei que talvez esse seja um dos motivos para que possamos perdoa-lo, talvez você não possa fazer, mas sei que ele está arrependido – o menino falou tentando arranjar argumentos para que a irmã voltasse a confiar no pai.

– Eu vou pensar – a menina exclamou. Eles ficaram um tempo em silencio foi quando Hana se levantou e estendeu a mão para o irmão – Vamos tentar – ela disse para ele – Vamos tentar ser uma família de verdade – as palavras da garota aqueceram o coração do irmão e este pegando a mão dela concordou – Vamos dar tudo de nós Kyo-nii – a menina disse sorrindo ainda mais.

– É claro Hana-chan – o garoto imitou a irmã usando o apelido de quando eram pequenos. Eles sorriram e caminharam por um tempo conversando barbaridades, sem que tivessem percebido já estavam com os pés na agua do mar. Hana soltou um grito ao sentir a agua gelada contra seus pés quentes e o irmão apenas deu risada.

Os dois ficaram mais um tempo assim se divertindo até que pararam perto de onde os amigos da garota competiam no jogo de vôlei extremamente envolvente. O garoto parou ao ver algo no jogo – Quem é aquela? – ele perguntou para a irmã, apontando levemente para o banco dos reservas onde algumas das meninas conversavam animadamente.

– Qual delas? – Hana perguntou para o irmão olhando para as garotas. Eram tantas que ela não tinha a mínima ideia de qual das meninas seria.

– Aquela de cabelos brancos – ele disse para a irmã. A menina colocou a mão na cabeça, será que seu irmão era tão idiota ao ponto de não ver que tinha duas albinas no grupo?

– Tem duas, seu baka – a menina exclamou irritadiça. O menino olhou mais uma vez para onde apontava e constatou de quem falava, apontando levemente para a esquerda. Hana olhou para onde ele apontava e deixou um sorriso brotar em seus lábios – Você esta falando da Ally-chan? – a menina disse provocativa para o irmão mais velho, ao vê-lo corar.

– Então esse é o nome dela? – ele murmurou para que apenas ele pudesse ouvir, mas não contava com a audição super aguçada da irmã.

– Então você gosta dela – a menina exclamou com um sorriso maroto. Pelo visto os cupidos Kaori e Hana vão ter que voltar a ação – Quem diria o meu irmão se apaixonando por uma garota, isso é realmente inacreditável – ela disse travessamente.

– Eu não estou apaixonado – o menino gritou em desespero, aquela conversa estava indo para um caminho não tão agradável – O que você quis dizer com eu me apaixonar por uma garota ser surpreendente? Eu não sou gay tá bom? – o menino falou fazendo um biquinho, mas ainda estava corado pelo simples fato de sua irmã ter descoberto algo tão comprometedor.

– Você é tão engraçado enquanto está corado – a menina exclamou sorrindo – Fica tão Kawai – ela disse enquanto puxava as bochechas do irmão mais velho. Por alguns instantes Ally se virou para eles e sorriu ao ver a cena dos dois irmãos se divertindo enquanto falavam prováveis bobagens. O irmão de Hana se virou para a garota e corou violentamente ao ver que a menina olhava para eles.

– Vem – a irmã o puxou até a garota que ainda os olhava agora levemente corada ao perceber o quanto o menino era bonito – Ally – a menina chamou. A garota se levantou e saiu da algazarra que se formava o banco de espera – Eu quero te apresentar ao meu irmão – ela disse assim que a albina se juntou a eles – Esse é o meu irmão Kyoichi – ela o apresentou – E essa é a Ally-chan, quem são seus pais mesmo Ally-chan? – a azulada perguntou sorridente.

– Eu sou filha de Evergreen e Elfman Strauss – a menina se apresentou estendendo a mão para o garoto que prontamente a aceitou – E você é filho de quem? – a garota perguntou curiosa. Hana vendo a oportunidade de ouro escapou dos dois os deixando sozinhos embaixo de um coqueiro. Ela correu em direção do jogo onde estavam os amigos e fez sinal para que Kaori a visse.

– O que foi? – a azulada perguntou vinda para a beirada da quadra, ela estava toda suada e parecia muito cansada, mas não era para menos, já estava há uma hora nesse jogo.

 – Operação cupido das fadas – a outra falou apontando para o irmão e para a albina – Vamos ficar de olho naqueles dois, ainda vamos juntar vários casais nessas mini férias de verão – ela exclamou e junto da outra arquitetou planos para juntar aqueles dois.

Depois de tanto se planejarem elas voltaram a seus afazeres, o que queria dizer que Hana não tinha nada para fazer no momento, então ela apenas caminhou pela praia e avistou no lugar mais distante possível uma cabeleira escarlate. Como já era esperado, a menina caminhou sorridente em direção ao garoto.

Ele usava um shorts vermelho quase idêntico ao seu cabelo, uma regata branca que apenas revelava o quanto ele era bonito, seus músculos bem definidos ficavam a mostra com a camisa e deixavam Hana extremamente corada ao perceber o quanto Zero era bonito.

Um sorriso involuntário escapou pelos lábios dela, era tão cativante que ela mal percebia estar o fazendo, mas era tão lindo que fez até mesmo Zero que estava em uma distancia considerável o perceber. Isso já vinha acontecendo há algum tempo, sempre que Hana via Zero seu dia se iluminava e ela parecia pronta para enfrentar o mundo se fosse preciso.

Todos já tinham percebido a grande atração que a menina tinha pelo garoto, todos menos ele e é claro a própria menina, ambos mais lesados que a vovozinha. Hana tinha o dom para formar casais, mas em questão de romance próprio ela era um fracasso.

Quando a menina se juntou a Zero ela se sentou ao seu lado, ele estava sorridente e feliz, não tinha motivos para dizer o porquê, mas estar perto de Hana era a coisa mais prazerosa de sua vida. Eles não falaram nada, apenas ficaram em silencio apreciando a companhia um do outro, era bom ficar ao lado de quem se gosta.

– Zero – a menina o chamou. O garoto obedecendo ao chamado se virou em direção da menina – Por que você e a Kaori não tiram a camisa? – ela perguntou surpreendendo o outro – Sei que o verdadeiro motivo para que você não saia da casa de praia é o fato de que não quer tirar essa bendita camisa, e a Kaori é igual – ela falou emburrada. Podia estar se metendo em assuntos alheios, mas era algo que não parava de martelar a sua cabeça, uma hora ou outra ela teria perguntado.

– Eu já imaginei que não poderia esconder isso de você – ele falou preocupado – Não é que não gostamos de tirar a camisa, é que nós não gostamos que os outros vejam nossa marca, ela é meio estranha – o garoto disse mais para si do que para a outra – A Kaori se arrisca mais do que eu, mas eu sei lá, não gosto dela – o menino disse meio bravo.

– Que marca? – a menina perguntou curiosa. O menino respirou fundo e falou.

– Esta – ele disse enquanto tirava a regata branca, revelando assim um corpo de dar inveja, mas a atenção de Hana se voltou para as costas do ruivo e olhou para o meio delas onde uma marca vermelha idêntica a do pai do garoto, só que a do pai ficava no olho e a dele ficava nas costas – Ela é horrível – o garoto exclamou.

No meio da marca estava o lindo símbolo da Fairy Tail, e por mais surpreendente que fosse a cor dele era idêntica a cor dos cabelos de Hana. A mulher com cuidado olhou para as costas dele e se aproximou cada vez mais, o garoto tentou se virar, mas ela o impediu.

Ela com cuidado direcionou a mão até a marca nas costas do garoto, e passou levemente a unha por toda a extensão da marca, contornando perfeitamente a marca. Zero se arrepiou ao sentir o contato direto com a pele, mas nada fez para impedi-lo, apenas ficou esperando a reação da garota.

– É linda – a menina disse com um sorriso bobo. Zero olhou para ela sem entender – Sua marca é linda – a menina repetiu, para que talvez desta vez o menino entendesse, mas ele parecia não acreditar nas palavras dela – Ela é coisa mais linda que eu já vi em minha vida, depois de você é claro – a garota disse um pouco corada.

O menino ficou igualmente corado, mas nada disse. Hana tomando coragem, que se sabe lá de onde, levou os lábios até as costas dele e deu um leve beijo onde à marca ficava logo em seguida abraçou Zero pelas costas e repousou sua cabeça no ombro do garoto. Ambos apreciaram aquele momento tão gostoso, como se fosse o ultimo.

Zero passou as mãos onde estavam às mãos de Hana e as segurou firme. Depois disso ele soltou uma das mãos e a levou até a cabeça de Hana e acariciou seus belos e macios cabelos. Puxando uma mexa até seu nariz ele pode sentir o doce aroma de cerejeiras e agua do mar, mesmo depois de ter entrado no mar, o cheiro único e exclusivo dela ainda estava em seus cabelos.

Hana se permitiu sentir o cheiro de Zero, era o melhor e mais perfeito cheiro que já sentira aquele cheiro que a fazia enlouquecer, aquele cheiro viciante e tão quente. O cheiro de mata, e um leve odor de ferro. Um cheiro mais gostoso e maravilhoso que Hana já tinha sentido em sua vida.

– Prometa-me – a menina pediu com a voz feliz e contagiante – Prometa-me que iremos ficar assim para sempre – as palavras da menina expressavam os seus sentimentos. Ela ainda não sabia naquela época, mas o calor tão reconfortante que sentia em seu coração era a melhor coisa que já sentira, ela não tinha ideia de sua origem, mas esta um dia viria a descobrir.

– Eu prometo Hana – o garoto disse antes de sentir em sua perna algo tremer – O que é isso? O menino perguntou curioso, olhou para sua perna e soube na hora o que era – A lacrima de comunicação com os meus pais – ele disse surpreso.

O menino tirou o lacrima do bolso sem se soltar da garota, no mesmo momento em que ele ativou o lacrima uma mulher de cabelos escarlates apareceu, ela estava seriamente ferida e isso preocupou ambos os jovens.

– Filho – a mulher disse fracamente – Fairy Tail foi atacada, vocês tem que ficar onde estão, eu pensei que poderíamos vencer, mas não e... – antes que a ruiva pudesse terminar a sua frase, a imagem na lacrima ficou embaçada e nublada, não dava para ver mais nada, mas ouvir ainda era possível.

Os dois jovens estavam desesperados ao ver a imagem desaparecer, então os gritos da titânia foi ouvido e depois os gritos de Jellal e mais alguns membros, depois vários barulhos de explosões e brigas.

– Mamãe – foi à única coisa que Zero pronunciou antes de a chamada cair por completa.

Dois anos depois.