Se passaram 3 dias dês dos últimos acontecimentos, Rukia fazia de tudo o que podia para evitar o Byakuya, acordando mais cedo, jantando e dormir antes de seu Nii-sama chegar de seu esquadrão, ás vezes Byakuya ia no quarto dela, mais sempre hesitava em acorda-la. Tudo isso por causa daquela noite, Rukia simplesmente não sabia como encara-lo, por isso preferia fugir. Até que no 4° dia, Rukia tinha o plano de dormir até mais tarde, mais Byakuya não sabia por isso levantou muito cedo, até mesmo antes do nascer do Sol. Byakuya ronda sua casa procurando Rukia, até que decidi ir ao quarto dela, ele abre a porta e vê a jovem dormindo.

Byakuya: Ela ainda está dormindo, bom vou espera ela acordar, hoje ela não vai fugir de mim.

Os empregados acordaram e se assustaram pelo fato de Byakuya ter levando tão cedo, as horas passam e nada da Rukia acordar, até que da o hora de Byakuya ir trabalha o que seria o horário da Rukia também, então Byakuya decidi ir acorda-la.

Byakuya: Rukia deve estar muito cansada, ela nunca é de dormir tanto. *andando em direção ao quarto de Rukia*.
 
Byakuya entra no quarto de Rukia e se aproxima dela, mesmo com os barulhos dos passos Rukia não acorda, Byakuya se ajoelha e fita o rosto da jovem shinigami dormindo feito um anjo. Byakuya não faz nada apenas observa sua pequena irmã.

Byakuya: É como eu imaginava, Rukia dormindo parece um anjo. *Neste momento, Byakuya passa a mão no rosto de Rukia, ela apenas se mexe e da um sorriso, provavelmente gostava daquilo, ou apenas estive-se tendo um sonho bom *.

Byakuya fica sem reação ao ver o sorriso de Rukia, como se estivesse hipnotizado, mais logo desperta.

Byakuya: Rukia levanta, já está na hora de você ir trabalhar.

Rukia: O que? *sonolenta*

Byakuya: Já está na hora de você trabalhar, você já está 30 minutos atrasada *mentiu nesta parte final*.

Rukia ao ouvir isso se levantou em um pulo que acabou dando cabeçada em seu irmão.

POV’S Byakuya

Essa doeu, não sabia que Rukia tinha uma cabeça tão dura, com certeza vai nascer o galo dessa pancada, não tinha percebido que Rukia já estava sentada ao meu lado, preocupada comigo.

- Desculpa Nii-sama, não queria te acertar, deixe-me ver como está? – Ela disse de joelhos tentando tocar em minha testa.

Retirei minha mão da testa e ela colocou a sua por cima do “machucado”, eu pus minha mão por cima da dela, nosso rosto estavam muito próximos, eu usava o meu auto-controle ao máximo.

Fim do POV’S

POV’S Rukia

Fugi tanto dele, mais agora estávamos tão perto, senti meu rosto queimar, provavelmente estava corada, mais não consegui me mover dali, continuava encará-lo, simplesmente estava hipnotizada, desde aquele dia um venho sonhando com o Nii-sama, nos meus sonhos sempre estivemos muito próximos, isso pra mim era agradável, mais toda vez em minha mente me vem àquela conversa, isso me fazia se afastar dele, mais agora nosso rosto estão a centímetros de distância, minha vontade era de beijá-lo ali mesmo.

Fim do POV’S

Os irmãos Kuchiki ficaram ali durante alguns minutos, um desejando o outro, mais no fundo algo os impedia. Para Byakuya era um teste de auto-controle, para Rukia um teste de sentimentos. Os joelhos de Rukia logo a tira do transe, sua dor faz com que ela se afaste dele, ainda com o rosto muito corado.

Rukia: De...Desculpe Nii-sama *senta por cima da suas pernas e olha pra mesma*.

Byakuya: Está tudo bem Rukia, não precisa se preocupar. *põe a mão por cima do “galo” *

Os dois ficaram alguns segundos em silêncio, mais esses segundos pareciam horas, Byakuya se levanta e vai trabalhar, Rukia se ajeita, toma café e sai depois de um tempo. Rukia já tinha pedido ao Ukitake que a libera-se na parte da manhã para poder visitar a Namine, que ainda estava no hospital devido ao último acontecimento. Ukitake tinha permitido, já que naqueles dias Rukia era a 1° a chegar ao esquadrão. Quando Rukia entra no quarto de Namine, depara com a Sonozaki sentada na cama, olhando para a janela, bem distraída.

Rukia: Ohayo Namine taichou! *sorriso*

Namine: *Toma um susto, mais depois abre um grande sorriso* Ohayo Rukia-chan, estava com saudades, você não veio me visitar desde que estive neste hospital.

Rukia: Gomem Namine taichou, é que eu fiquei muito ocupada no esquadrão.

Namine: Entendo até porque Ukitake taichou veio tecnicamente à semana toda.

As duas se encaram e começam a rir, Rukia e Namine ficaram conversando sobre várias besteiras, para Rukia era uma forma de tentar esquecer o que aconteceu mais cedo, mais Namine notou essa diferença.

Namine: Rukia-chan você está diferente, o que houve?

Rukia: Nada não Namine taichou!

Namine: Não tente me enganar, brigou de novo com o Byakuya-san? *espantada*

Rukia: Não, mais...

Namine: Mais?!

Rukia: Nii-sama veio com uma conversa estranha dizendo que “eu era a pessoa mais importante pra ele” e hoje nós quase nos beijamos *corada*.

Namine: *Surpresa* Rukia-chan, eu realmente não sei como te ajudar, mais isso não seria incesto, vocês são irmãos, por mais que se amem não deixam de ser irmãos.

Rukia: Eu não sou irmã dele, só no papel.

Namine: Como assim?

Rukia: Nii-sama me adotou.

Namine: *Chocada* Entendo, mais eu realmente não sei como te ajudar em uma situação como essa, gomem. *triste*

Rukia: Não faça essa Namine taichou, eu só estou confusa com tudo isso.

Namine: Por que está confusa? A não ser que você ame outra pessoa.

Rukia: Tem um menino que eu gosto, o nome dele é Kurosaki Ichigo, ele é um Shinigami Daiko.

Rukia começa a contar toda sua história, principalmente dela com o Ichigo e de como ele lutava para salvar ela.

Namine: Sugoi! Ichigo-kun parece ser uma pessoa incrível, gostaria muito de conhecê-lo, Rukia-chan um dia você me leva pra onde seus amigos estão para eu conhece-los. *sorriso*

Rukia: Pode deixar Namine taichou. *sorriso*

Namine: Mais, acho que além de você gostar do Ichigo-kun, você também gosta do Byakuya-san. Não sei por que mais acho que seu coração está dividido.

Rukia: Então o que eu faço para descobrir quem eu amo?

Namine: Eu infelizmente não sei *gota*, desculpa por não poder ajudar.

Rukia: Tudo bem, você já me ajudou bastante.

As duas se encararam por segundos e começaram a rir, quando entra no quarto Unohana.

Unohana: Vejo que vocês duas estão se divertindo muito. Mais sinto interromper. Namine taichou você tem visitas.

Entram no quarto Yamamoto, Byakuya e Ukitake, Rukia e Namine ficam surpresas.

Namine: Sou taichou, Byakuya-san e Ukitake-san é um prazer em ter-los aqui. *continuava com um sorriso estonteante*

 Yamamoto: Como está você, Namine?

Namine: Estou muito melhor do que naquele dia, já movimento todas as partes do corpo, só as minhas perna que estão com dificuldade.

Unohana: Mais isso não é uma preocupação Sou taichou, hoje mesmo já vou fazer um tratamento para fazer com que às pernas fiquem melhores, em todos os outros ela se saiu muito bem conseguindo movimento em apenas um dia.

Ukitake: Isso é maravilhoso Namine-chan!

Namine: Arigato Ukitake-san, com certeza você conseguir a recuperação das minhas pernas hoje.

Unohana: Essa sua confiança ajuda muito Namine-san.

Yamamoto: Então amanhã posso mandar vocês três para aquela floresta?

Namine ficou surpresa com as palavras do Sou taichou. Detestava aquele lugar, para sua sorte Unohana a defendeu.

Unohana: Sou taichou ainda acho muito cedo para minha paciente sair do hospital e ir direto para uma missão perigosa.

Yamamoto: Não podemos perder mais tempo, temos que saber se o Aizen está vivo ou não.

Unohana: Sou taichou você viu como a Namine-san ficou por causa daquela floresta, é arriscado demais manda-la para o território inimigo, até porque tenho quase certeza que aquela deusa vai tentar fazer alguma coisa contra ela, como castigo.

Namine: Está tudo bem Unohana-san, amanhã eu irei partir para essa missão com o Byakuya-san e Ukitake-san.

Ukitake: Tem certeza Namine-chan? É perigoso demais!

Namine: Tenho certeza absoluta, se é para ir contra a Megami-sama pode ter certeza que irei, não vou mais abaixar a cabeça para ela.

Rukia: Namine taichou desculpa por intrometer em um assunto que não é meu, mais essa floresta é muito perigosa.

Namine: Sim Rukia-chan, pois ela utiliza dos sentimentos para te derrotar. Ela vai atrás de sua fraqueza.  Eu sei disso por que uns dos meus antepassados estiveram lá, foi o único que conseguiu sair vivo dela.

Ukitake: Então está no sangue, não é?

Namine: Um pouco *sorri* Sou taichou amanhã cedo poderemos partir, não é mesmo Ukitake-san, Byakuya-san?

Ukitake: É claro! *sorrindo*

Byakuya: Quanto mais rápido formos, mais rápido voltaremos. *serio e frio*

Yamamoto: Então está decidido, amanhã cedo vocês iram para a missão.

Yamamoto, Ukitake, Rukia e Byakuya foram para seus esquadrões enquanto Namine começa o tratamento com a Unohana. Rukia que ouviu toda a conversa ficou preocupada com essa missão.

Rukia: Por que mandaram logos eles para essa missão? Ukitake taichou pode ser afetado pela sua doença em qualquer instante, Namine taichou ainda está muito mal, sem contar que se aquela floresta utiliza os sentimentos das pessoas para derrotá-las vai ficar ainda mais difícil para ela e o Nii-sama pode ser afetado com as lembranças da Hisana-onee-san, não quero que eles vão nesta missão, principalmente o Nii-sama.

A noite chega para os shinigamis, Rukia já estava em casa quando Byakuya chegou e foi direto para seu quarto, Rukia ao ficar sabendo que ele estava em casa, vai para o quarto dele.

Rukia: Nii-sama, posso falar com você? *na porta do quarto de Byakuya*

Byakuya: Entre Rukia.

Quando Rukia entra no quarto de Nii-sama e o vê, sente seu coração acelerar e seu rosto esquentar, seu irmão estava sem o haori de capitão e sem o kenseikaan, deixando seus cabelos caírem levemente pelo seu rosto (N/A: Visão dos céus *¬*).

Byakuya: O que quer Rukia? *tira Rukia do transe*

Rukia: Nii-sama é que eu... *Rukia hesita por um momento, mais logo toma coragem* Não quero que o senhor vá nesta missão.

Byakuya fica sem reação com a atitude de Rukia, apenas a fica encarando. Rukia por sua vida quebra o silêncio.

Rukia: Eu estou muito preocupada, se essa missão for tão perigosa do jeito que a Namine-san fala, eu...

Byakuya se aproxima de Rukia e a abraça, Rukia fica surpresa com atitude do irmão.

Byakuya: Rukia não se preocupe não vai acontecer nada comigo, confie em mim.

Rukia: Nii-sama... Tenho medo que aquela floresta utilize a imagem da Hisana-onee-san para te machucar.

Byakuya larga um pouco a Rukia e se aproxima cada vez mais de seu rosto, suas respirações já se cruzam, eles estavam a centímetros de distancia.

Byakuya: Não vou deixar que isso aconteça, pode ter certeza disso.

Byakuya, que falava sussurrando, faz com seus lábios tocassem os de Rukia, sua língua invada a boca de sua imoto, que simplesmente corresponde passa seus braços no pescoço de seu Nii-sama, o 1° beijo de Rukia foi doce e calmo. Se separam pela falta de ar, Rukia ficou corada assim que olho no rosto de seu Nii-sama.

Rukia: Nii-sama, nós não deveríamos...

Byakuya: Agora é tarde demais Rukia *segura o rosto de Rukia* agora eu já me apaixonei por você.

Rukia ficou paralisada com a frase de seu irmão, mais agora ela sabia dos seus sentimentos.

Rukia: Porque isso foi acontecer logo com gente, nos apaixonarmos um pelo outro.

Byakuya: *abraça a Rukia* Vou fazer de tudo por nós dois pode ter certeza.

Enquanto Byakuya e Rukia aproveitavam seu momento, muito longe dali uma garota iria mudar o destino de todos.

POV’S ???

Porque que tinha que viajar? Isso é totalmente sem sentido.

- Onee-sama, já aprontei as malas, mal posso esperar para encontrar com ele de novo, será que ele mudou depois de tanto tempo? Será que ele vai me reconhecer?

- Você passou mais 500 anos dormindo dentro de um cristal e não mudou nada, é lógico que vai te reconhecer.

- Fique calma onee-sama, eu sei que você não quer viajar, mais pensei no seguinte você vai conhecer um local totalmente diferente do que você já viu! – Deu um olhar mortal para minha irmã que estava sorrindo, como sempre, chegava ser irritante o sorriso dela.

- Eu não quero me expor ao mundo novamente Katerine, você sabe disso.

- A Soul Society não é o mundo onee-sama, você vai ver como é lugar maravilhoso. – Terminei de ajeitar minhas coisas, não tinha a mínima vontade de ir para essa tal SS.

- Antes de ir pra lá preciso passa em lugar.

- Que lugar?

- A floresta das trevas, mais conhecida com a floresta dos higurashi.

- Mais depois de irmos para lá, vamos direto para SS, né?

- Sim Katerine, sim – disse sem animo algum, ninguém merece.

- Ehhhhhhhhh, onee-sama mais animo, pense nisso como umas férias.

Férias? Faça-me um favor, vou para um lugar onde eu nunca ouvi falar, me encontrar com pessoas que eu não faço ideia de quem sejam, logo em uma época em que viajar era última coisa que eu tinha em mente e quer chamar de férias, que os céus me ajudem porque vou precisar.