Elas já estavam se aproximando da cidade, aos poucos o movimento ia voltando ao normal, eram 13h e elas estavam famintas. Tamy estacionou o carro de frente para uma biblioteca, e percebeu olhares em direção a elas e as amigas.

- Vamos nos esconder, antes que alguma de nossas mães apareça. – disse Tamy.

- Vamos comer, porque eu to morrendo de fome. – disse Julie, que estava grudada no braço de Mandy.

- Vocês estão sentido uma sensação estranha? – perguntou Naty.

- Não, a não ser minha barriga roncando. – disse Mandy.

- Não, não e esse tipo de sensação. – falou Naty, olhando cada canto do lugar. – é como se estivesse em casa.

- Naty e suas esquisitices. – falou Julie, indo na frente.

- Deve ser coisa de sua cabeça. – falou Tamy. – agora vamos sair daqui, estamos chamando muita atenção.

As pessoas que passavam na rua as olhavam de maneira curiosa, elas eram visitantes, mais isso deveria ser normal numa cidade como o Maine. Julie saiu “Correndo” ate uma lanchonete, ao abrir a porte o sino tocou, e todos a olharam dos pés a cabeça, mais ela já estava acostumada a chamar atenção. Rápidas sentaram em uma mesa encostada a parede que era de vidro. A lanchonete era estilo anos 50, com piso de dias cores, muito vermelho, e no canto, perto do banheiro feminino tinha um jukebox.

- Gostei daqui. – disse Tamy.

- As mocinhas vão querer o que? – perguntou a garçonete de cabelos curtos.

- O que vocês tem de melhor? – perguntou Mandy.

- Hum!! – pensou ela. – misto.

- Então um misto pra todas por favor. – pediu Naty.

- Esse negocio engorda; - reclamou Julie.

- Relaxa Julie, uma vez não mata. – falou Tamy.

Não demorou muito para o pedido delas chegar a mesa, e quando elas terminaram de comer, viram pela janela, Emma e Sandra passando pelo outro lado da rua.

- Vamos segui-las? – perguntou Tamy.

- Estou me sentindo mau com isso. – disse Julie, se levantando.

Elas as seguiram, ate que elas pararam na biblioteca, onde o carro da Tamy estava estacionado: - Droga, elas vão reconhecer o seu carro. – disse Naty.

- Calma, vamos ver se elas vão entrar na biblioteca. – disse Mandy.

Elas ficaram aguardando por alguns minutos, ate que Emma, Zoey, Sandra e Zendaya saíram e foram direto para um hotel de esquina, elas estavam com alguns livros e pastas na mão.

- Isso não me parece um congresso. – disse Julie.

- Agora eu fiquei curiosa. – disse Mandy. – o que será que elas pegaram na biblioteca?

- Não sei.. Ainda. – disse Tamy. – vamos lá.

Rápidas entraram na biblioteca, - que por sinal era enorme -, não tinha muita gente, avia alguns adolescentes sentados a algumas mesas e uma mulher no balcão, foi então que Mandy foi ate lá.

- Moça, nossas mãe acabaram de sair, mais esqueceram algumas coisas. – mentiu ela. – você pode nos dizer em que ala elas estavam?

- Claro, a mãe de vocês já são clientes aqui a anos. - disse a senhora. – elas estavam na ala 13 – historia da cidade e etc.

- Obrigado. – disse Tamy, seguindo as amigas.

- Agora eu admito, você foi esperta. – disse Naty.

- Sou foda. – falou Mandy, rindo.

- Ela disse que nossas mães já freqüentam aqui a muito tempo. – falou Julie.

- E pra que elas vão querer sabe da historia do Maine?  - perguntou Tamy.

Ao chegar na ala 13 elas se depararam com pilas e pilhas de livros.

- Não sei onde vamos carregar isso tudo. – falou Julie, analisando os livros.

- Que? – perguntou Naty.

- Pra levar pra elas. – falou Julie.

- Eu não vou nem comentar. – disse Mandy.

Tamy aleatoriamente pegou um dos livros da prateleira e o abril, assim que leu a primeira frase, se assustou.

- Venham ver isso. – falou ela, se sentando e começando a ler.

“A muitos anos atrás, Maine não era um simples cidade que atraia turistas, e sim uma cidade de segredos, e muita magia. Tudo começou quando foram descobertas bruxas na cidades, de sobrenome Benvenutti, ninguém sabia sobre o seu histórico, do mau ou do bem. Anos atrás o grupo de irmãs de nome Annita, Annabelle, Jorgina e Paisley foram supostamente mortas pela população, ou ate pelo seu rival, de nome não revelado...”

- O que nossas mães tem haver com isso? – perguntou Naty. – só nos sabemos disso.

- Acho que a Sr. Da recepção nos disse a ala errada. – falou Julie.

- Lembram quando nos encontramos a arvore perfeita na floresta

perfeita? – perguntou Tamy.

- Sim, mais o que isso tem haver? – perguntou Mandy.

- Que nos escolhemos um numero pra ela, e todas nos falamos 13. – disse Tamy.

- Para de suspense e fala logo Tamy. – disse Naty.

- O numero da ala que conta a historia das Benvenutti também e 13. – completou Tamy.

As quatro e olharam por um longo instante, ate o celular delas começar a tocar.

Não vejo a hora de vocês saberem toda a verdade, quero conhecê-las novamente, sei que nossa despedida não foi das melhores. – Y

­- O que ele quis dizer? – perguntou Naty.

- Sobre as Benvenutti. – Falou Tamy.

- Ele era o rival delas, ele as matou. – falou Mandy.