Bloody Mary escrita por Kuroi Namida


Capítulo 8
Bloody Mary - parte 8




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/295195/chapter/8

Zack volta para a sala onde havia deixado Nate tomando conta das câmeras. Mas ao entrar na mesma, não encontra o amigo.

–Onde esse idiota foi? –ele franze a testa- Mais essa agora.

Zack se aproxima de um dos computadores ao perceber que uma das câmeras teria voltado a funcionar.

–Pelo menos ele conseguiu concertar uma... –ele se escora sobre a mesa-

Zack avista Nate passar por uma das câmeras do corredor inferior.

–Sai daí seu imbecil, ta no corredor delas... –Zack vê as meninas no mesmo corredor se aproximando-

Nate ouve os passos das garotas, e ouve enquanto elas conversam então se esconde entrando em um quarto qualquer. Ele se encosta-se à porta pelo lado de dentro, e espera que elas passem por ele.

Zack observa tudo pela câmera. No mesmo momento, a tela começa a tremer, e a imagem permanece distorcida, mesmo após Zack dar algumas pancadas na tela do computador. No quarto Nate tenta abrir a porta para sair, mas a maçaneta cai em suas mãos, deixando a porta trancada. Ele força a mesma, tentando abrir de qualquer jeito, mas a porta não abre.

–Ta fazendo o que ai ainda? –diz Zack percebendo que o amigo não saia do quarto-

Nate leva a mão aos bolsos e procura o celular.

–Merda... –ele não encontra- Deixei com o Roger...

Nate ouve uma voz de mulher vindo do corredor, como se fosse um lamento. Ele encosta o ouvido na porta para tentar entender o que aquela voz estava dizendo tão queixosa. Ele franze a testa enquanto tenta decifrar os sons.

Nate afasta o rosto da porta, e mantém os olhos fixos na mesma.

Pela câmera tudo que Zack podia ver, era uma imagem fraca e distorcida do corredor vazio. Por um segundo ele teve a impressão de ter visto uma mulher com uma roupa branca. Mas durou muito pouco. Então ele decidiu voltar a gravação.

–Estava lá... –ele diz ao constatar que não havia nada alem do corredor- Eu tenho certeza que vi... –ele esfrega os olhos-

A porta do quarto onde Nate estava se abre, e a imagem da câmera volta ao normal. Zack mantém os olhos fixos no cômodo. Ele aguarda ver o amigo passar por ela, mas ninguém aparece.

–Cadê voce cara? –diz Zack-

Após uns quinze minutos esperando, e já estranhando não ver Roger em nenhuma das câmeras. Zack decide sair da sala novamente, e dessa vez ir em busca dos amigos. Enquanto isso, Annie e Grace estavam na porta principal da casa tentando abrir a mesma que havia sido trancada pelo lado de fora, com barras de ferro e correntes grossas.

–Droga! –diz Grace após forçar a porta umas vinte vezes- Tem alguma coisa trancando do lado de fora...

–Não dá pra sair por aqui. Vamos ter que voltar. –diz Annie-

–Acha que eles ainda estão aqui? –diz Grace cansada de empurrar e puxar a porta-

–Por quê? –ela franze a testa- Acha que eles estão aqui em algum lugar? Escondidos?

–Eles devem estar se divertindo... Vamos procurar por eles... –Grace avista um pedação de madeira no chão- E se eles não deixarem agente sair, eu vou arrebentar a cabeça deles com isso...

–Tudo bem... –Annie decide apoiar à amiga-


...


No caminho, enquanto procurava pelos garotos, Annie segue apenas alguns passos atrás da amiga armada com aquele pedaço de pau em mãos. Ela olha para o pulso e da pela falta do belo buque que teria ganhado do amigo Bryan.

–Devia ter ouvido o Bryan.

–Nós duas... Ele pode ser um chato, mas dessa vez estava certo.

–Se tivesse como agente pedir ajuda.

–Aqueles filhos da mãe trouxeram agente pra essa droga de lugar, pra gente ficar aqui. Eles não iam deixar um celular pra gente ser socorrida.

–Nunca mais vou olhar na cara do Zack...

–Ah eu vou! –Grace se vira- Vou querer olhar naquela cara de cretino dele depois de arrebentar ela com isso aqui... –ela estende o pedaço de pau-


...


Na estrada Bryan e Jordan conversavam sobre o baile.

–Então... –diz Jordan com os dois pés no painel do carro- Por que não convidou a Annie?

–Já disse, ela já tinha um par... –Bryan franze a testa-

–Ah é... –diz Jordan começando a ficar sóbrio- Foi mal!

–Além do mais, não teria nada a ver...

–Por quê? –Jordan encara Bryan- Pensei que gostasse dela...

–Annie é minha amiga. Quase uma irmã pra mim. Conheço ela desde que éramos moleques.

–Irmã? Tá bom... Se voce ta dizendo. –Jordan ri-

Bryan franze a testa mais uma vez, dessa vez torcendo os lábios, depois olha pelo vidro retrovisor do carro.





Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Talvez eu demore um pouco para postyar os proximos capitulos, por que estou trabalhando em tempo integral agora.. mas farei o possivel para não demorar muito e deixa-los na mão!! bjus



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bloody Mary" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.