Johnny. O Herdeiro Dos Black escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 13
Ajuda e Treino de Quadribol


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora...

~Enjoy! ~



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Para Johnny, a família Zafre foi de boa ajuda para ele que estava sozinho, com medo e se sentindo solitário, mas agora... Agora, ele tinha uma família. Grande por sinal. Tanto de Lueffe como de Black. Sem contar que como primos, os Weasley com certeza iriam encher a sua casa nos domingos quando ele estivesse de folga.

Isso não passou de um presságio horrível que teve. Não era de se imaginar sozinho em sua própria casa. Por enquanto era muito cedo para ficar pensando nessas coisas de se encontrar sozinho em algum lugar, que peno não ter uma ou duas pessoas para fazer companhia.

A confusão gerada no dia anterior o deixou chateado, e muito solitário. Mesmo não tendo agido por conta própria, iam perguntar quem tinha agido por ele, se não fosse ele próprio. Seria melhor passar o domingo inteiro tentando adiantar os deveres durante a semana. Mas ele tinha um treino para participar e isso o impedia de se concentrar na lição. Sem contar que as meninas estavam fazendo diversas babaquices e puxando assuntos absurdos para se conversar. Então em forma de deixar tudo para lá, Johnny resolveu junto com as garotas terminar os trabalhos que ficaram incompletos durante a semana. Treinar realmente seria melhor. Mas ainda eram dez da manhã e faltava muito para ás cinco.

O trabalho que a professora Sprout havia passado acabou ficando muito fácil para o povo da Lufa-Lufa. Afinal de contas, eram simples bruxos muito bons no que faziam que tivessem orgulho de estar trabalhando ou de fazendo qualquer outra coisa.

Enquanto não se dava a hora do treino, Johnny preferiu passar um pouco a manhã de cara nos livros. O sol estava muito bonito lá fora, e ele estava se perguntando quando poderia sair para levar Rose para conhecer Hogsmeade como prometeu para ela.

Praticamente Johnny estava rodeado de garotas e estava se sentindo burro entre todas elas. Ana, Susan e Rose até que iam. Mas, Megan, Siara e a outra garota do sétimo ano, Helena, não estavam na sua roda de amigas mais próximas. Siara era apenas uma boa Artilheira que já dividira tapinhas nas costas de Johnny nas vitórias, mas nunca, nunca mais que isso. Megan ele ignorou durante quatro anos, e já Helena, foi obrigada á se sentar porque seu ex-namorado estava sentando do outro lado da sala comunal escrevendo para uma garota da Sonserina, Grifinória ou da Corvinal, ou até mesmo da Lufa-Lufa, e não quis ficar lá na cola dele, e nem perto. Siara no final das contas acabou a convidando.

O trabalho da Professora Sinistra era um dos mais fáceis quando quem se estava sentando-se à mesa era Helena. Ela já havia feito o trabalho e simplificou em poucas palavras para os alunos poderem tirar uma boa nota. Já o Trabalho de “Feitiço par Conjurar a Vida” que foi longo e cansativo, pois precisavam treinar; porém com a companhia de tão belas e falantes garotas, não se importava se os trabalhos eram ou não difíceis.

–Esses negócios de trabalho em grupo me deixa mais tranquila em questão ás provas dos N. O. M. s. – Falou Susan se esticando e colocando de lado o trabalho da Professora Sinistra.

–Só de pensar nisso, minha cabeça arde. – Disse Johnny coçando a cabeça.

Os Lufanos suspiraram quando viram todos os trabalhos terminados e só perceberam que já era quase cinco horas quando Helena colocou o rosto, suavemente corado na mesa dizendo em que posição o sol estava e que horas devia ser.

–Me diz por que você quis ficar com a gente... – Perguntou Johnny encarando Helena que deu um sorriso mordo e apontou para o dormitório das meninas.

–Ok, eu devia ter ido dormir em vez de ficar em pé.

Eles tinham se encontrado depois do almoço.

–Não... – Helena ameaçou á se levantar, porém Johnny a puxou para tornar a se sentar. Siara riu. – Digo... Com alunos do quinto e... Sexto ano?

–Ah, Andrew Thompkinson é um idiota por completo. – Ela bufou. – Me ignorou, e como não quero passar mais vergonha, então eu achei que vocês adorariam a minha companhia. O sétimo ano para mim era fascinante.

–Ah, claro! Você nos ajudou! – Sorriu Rose. – Estamos te devendo! – E deu um sorriso.

–Se você me apresentar á Krum... Estamos desempatadas. – Rose sorriu sem graça. – Sei que consegue isso. Karkaroff.

–Claro! – Rose agora teve que dar um sorriso. – Eu sei que consigo, sou uma Karkaroff.

–Bom... – Johnny deu um sorriso descontraído á Siara que acenou para ele.

–Acho que está boa a nossa folga. Mas precisamos ir treinar. – Falou Siara. – Acho que a Sonserina ainda está lá. Mas com um pouco de paciência, conseguimos treinar.

–Medici deixa eu te perguntar uma coisa... – Falou Johnny de súbito. A garota que estava em pé teve que se sentar de novo e ficou olhando para ele, que engasgou na hora de falar. – Aan... Escuta, você estaria interessada em algum garoto... Do... Do... Sexto ano?

–Sexto ano? – Perguntou Ana franzindo o cenho, por um momento, Johnny deve ter usado o “sexto” para se referir á ele, dizendo que é mais velho.

–É... Da Corvinal...

–Corvinal? – Perguntou agora Susan com o olhar presunçoso, ela tinha certeza de que Johnny não estaria fazendo isso para um amigo.

–É! – Disse ele sem notar os olhares indecisos que os cercava das garotas da mesa. – Sei que você conhece, ele é inteligente, bonito...

–Todo aluno da Corvinal é inteligente e bonito. Então Andrew deve estar escrevendo para uma Corvina – Falou Helena parecendo bem abalada.

–Ele fala um belo francês e... – Antes de Johnny terminar de elogiar, Siara se levantou assustada da mesa, assim como Megan, Helena, Rose e Susan que tinham entendido de quem ele estava falando. Apenas Ana não tinha entendido. Mas teve a mesma expressão de Johnny: surpresa com a reação delas.

–Você está falando de Paul? – Perguntou Susan assustada.

–Paul Zafre? – Perguntou Helena.

–O Monitor da Corvinal? – Megan mal conseguiu pronunciar todas as palavras na mesma frase.

–Praticamente seu... Irmão? – Perguntou Rose tentando não falar demais e acabar estragando alguma coisa.

–ÉH! – Falou Johnny sem entender. – Porque o espanto?

–Paul Zafre é um Bad Boy.

–Como assim um Bad Boy? Bad Wizard?

–Não acredito que não conhece esse lado dele... – Falou Helena surpresa.

–Não. Não conheço! Quero saber se falamos da mesma pessoa...

–Paul, não é todo inteligente e bonito. Paul é interativo, ele interage com as pessoas tão bem, mas tão bem, que parece alguém que faz tudo isso por ganhar um presente no final do ano! – Explicava Siara.

–E qual o problema?

–Ele não deixa ninguém interagir com ele. – Retomou. – Ele é misterioso, bondoso, estudioso. Tem um charme muito chamativo. Mas deixa ninguém se aproximar dele. Não acredito que ele está perguntando pra você se eu estaria interessada nele.

–E porque ela? E não eu? – Perguntou Megan.

–Aan... – Siara deu um pulo jogando os braços pra cima. – Eu sempre soube que o bofe da minha vida seria Paul! Eu achava que era um dos Gêmeos Weasley. Mas pelo jeito, Johnson está na minha frente! Mas, Paul; Paul eu não sabia que tiraria a sorte grande.

–Isso não é justo. Eu preciso de carinho! – Falou Helena. – Porque ele não me escolheu?

–Epa... – Johnny se sobressaltou. – Não acredito que Paul cause isso nas garotas.

–Ele é o bruxo mais atraente que eu já conheci. – Falou Siara.

–Hãn, não é todo o garoto que age como ele. – Disse Megan. – Ele realmente se preocupa com você. Realmente e dá pra ver em seus olhos que ele faz isso porque quer. Como se esperasse que ficássemos com ele, sempre.

–Enfim... Eu vou lá dá um... –Antes de Siara dizer qualquer coisa, Johnny deu um pulo dizendo.

–Eih, espera! Eu só perguntei isso... Não quero tirar o seu animo Medici... – Começou Johnny tentando consertar a burrada que fez. – Mas, acho melhor você esperar a carta dele antes de tomar alguma conclusão precipitada. Para não o deixar... Chateado com isso.

Siara deu um largo sorriso expandido a sua felicidade e deixando as outras garotas da Lufa-Lufa, que apareceram quando se começou á falar de Paul, muito enciumadas. De fato, Johnny ficou com ciúmes de Paul, mas não podia culpa-lo. Em breve, seu primo viria lhe agradecer por ter encontrado uma garota linda e esperta pra ficar com ele, e pararia de ficar agarrando Johnny no escuro ás escondidas.

Só de pensar nisso, seu corpo se arrepiou por inteiro.

–E então? Vão ficar fofocando ou vão treinar? – Perguntou Zacharias com a sua ótima disposição. – Ora Zafre... Não sabia que estava no meio também! Hehe...

–Sou Lueffe agora! – Disse dando um sorriso, após ser debochado. – Já estava na hora.

–Os reservas vão treinar também?

–Seria bom... – Falou Wayne se espreguiçando no pufe em frente á porta de entrada. – Vamos Megan? – Perguntou dando a mão para que ela pegasse a sua mão.

–Aan... – Ela olhou para fora. – Claro! Porque não?

–Então está decidido! – Exclamou Justino saindo da sala, acompanhado dos outros jogadores.

–Tchau Helena. – Falou Johnny. – A sua companhia é muito boa! – Ele sorriu. – Podemos conversar mais vezes se quiser. – E deu um sorriso mais largo, acenando.

–Obrigada. – Disse ainda sentida.

–Pensando bem... – Disse Johnny voltando e puxando-a pelo pulso. – Acho que ficar aí sozinha vai te deixar muito pra baixo se esse Andrew ficar aqui também. Venha aproveitar conosco!

–Quanta gentileza a sua! – Disse ela seguindo Johnny sendo agarrada pelo pulso, pelas suaves e macias mãos de Johnny.

Todos os jogadores e reservas desceram para o gramado, incluindo Helena e como brinde, Jake Carpenter veio atrás fazendo um escândalo por terem colocado uma garota no seu lugar. Mas ninguém pareceu ligar muito pra isso, na verdade pouco importava agora.

–Podem me dizer o que aconteceu? – Perguntou Jake irritado. Justino o encarou e deu ombros enquanto pegava as bolas e colocava ao mesmo tempo a vassoura nos ombros. – POR QUE EU FUI EXPULSO?

–Você está jogando mal. – Falou Siara tirando a sua angustia. – Muito mal por sinal. Isso foi apenas um favor que fizemos á você.

–Sim, seria terrível te ver jogar mal no próximo jogo. – Anunciou Justino do outro lado da sala.

–Mas... Mas... Eu... Eu... Estava com... Algumas escoriações, mas já melhorou! Posso jogar.

–Sei não... – Murmurou Megan. – O que você acha Jus?

O garoto olhou para Jake e em seguida bateu o olho de relance á Johnny.

–O que você acha John? – Perguntou Justino fazendo Johnny se sobressaltar de repente, assuntado.

–Aan... – Sua mente trabalhou em um batalhão de boas palavras para tirar o amigo, ex-amigo, da sua frente, porém, não conseguiu o dispensar. – Treine contra Rose. Vamos ver quem é o melhor.

–Como é? – Perguntou Rose assustada. – Eu...

–Isso vai ser deveras interessante. – Disse Siara. – A aprendiz de Krum, contra o de Diggory. Isso vai ser muito divertido.

Para todos da Lufa-Lufa, Diggory parecia ter virado uma espécie de dono da casa, de deus, porque seu nome estava sendo bem pronunciado esse ano. Isso era bom. Pelo menos ele não tinha sido esquecido ainda... Ainda não.

–Mas...

–Vai ser divertido. – Disse Wayne puxando Jake e Rose para fora.

Ao sair do vestiário, Johnny teve a impressão que iria encontrar alguém desagradável. Mas logo repeliu essa possibilidade e começou á pensar em Jake e Rose; se Jake estivesse tão ruim como dissera, com certeza iria acabar ferindo Rose.

Ao se aproximarem do campo de Quadribol, Johnny puxou o ar pelo nariz e soltou pela boca abrindo um sorriso contagiante. Os jogadores que estavam treinando no campo se retiraram assim que Justino apareceu no local.

–Sonserinos... – Murmurou Siara fazendo careta.

–Finch Fletcher... – Cumprimentou Bole.

–Bletchley... – Disse Justino firme. Todos ignoram o time que passou como se quisesse atropelar o time inteiro. Johnny tomou posição e esfregou os olhos.

–É a nova Apanhadora?

–Ela? – E apontou para a garota de olhos verde esmeralda. Era Maryle. – Não. É a Nova Batedora.

Johnny torceu o nariz e em seguida se virou para o outro lado do campo. Não estava á fim de encarar Maryle agora. A moça era tão mal educada e mentirosa que sentia remorsos de estar perto dela.

Mesmo que ela lhe ajoelhasse e pedisse desculpas, no momento critico da sua vida. Devia logo dizer que ela empurrou Aurora e ponto final.

–Ok. Obrigado por liberar o campo ás cinco.

–Porque vocês apareceram! – Exclamou Draco furioso, não parecia contente em ter que sair do campo. Johnny não deu ouvido para suas reclamações e avançou na frente dos demais.

Ficou olhando para a arquibancada. Um dia... Ele tinha esperança de que sua mãe pudesse estar sentada bem ali, gritando e torcendo por ele. O que seria insubstituível por qualquer outra coisa.

Todos já estavam trocados e Jake estava vendo a maciez do campo pisando nele. E depois olhando para os aros, suas mãos pareciam tremer e ele estava totalmente nervoso.

–Ótimo! Vamos começar... Aan, esse pessoal está aqui pra ver... Rose relaxe ok?

–Sim. Estou calma. Não ligo. Aprendi á não ligar.

–ótimo! – Disse Justino subindo em sua vassoura tomando impulso do chão.

Toda a equipe estava no ar, e existiam também alguns alunos das outras casas, e outras pessoas lá, com certeza professores.

–Johnny, se quiser começar com o algum passe, só pra ter certeza de que fizemos bem em te colocar no Time. – Ele pareceu furioso, mas se afastou dos demais. Megan rebateu a Goles e Johnny se preparou para o que estava por vir.

Ele deu pulou da vassoura e deu uma pancada de mão fechada na Goles que voou em direção ao gol. Ofegou quando voltou á vassoura quase caindo, Megan partiu para tacar a bola de volta e todos foram surpreendidos pelo movimento de “Pancada de Finbourgh”.

A pancada de Finbourgh é um dos movimentos mais perigosos e eficientes de se realizar para um Artilheiro. Ele já havia tentado fazer esse movimento e o resultado foi um belo encontro com a baliza do meio. Ele se aproximou da área parando por segundos a vassoura á 90° arremessando a bola para o alto deixando atingir o ponto mais alto na sua trajetória de subida no nano segundo em que a bola parou no ar, desmontando da vassoura e segurando como um bastão de basebol e então acerta com força a goles que estava caindo realizando um tiro quase indefensável para o goleiro.

Justino deu um grito de emoção acompanhado com a metade da plateia que assistia o treino. Johnny quase se desequilibrou da vassoura e ofegou assustado.

–Aff... Aff... – Disse ele acenando com o braço para Rose. – Foi pra você!

–“Obrigado...” – Murmurou Rose envergonhada.

–Parabéns Lueffe! – Disse Justino. – Acho que podemos continuar?

–E porque não podemos?

– Perguntou Zacharias indo para as balizas enquanto Siara, Adrian e Johnny se posicionavam no lugar dos Artilheiros, juntos com Wayne. Megan estava do lado de Ernesto como Batedora junto á Rose.

Nas primeiras três tentativas Jake conseguiu acertar Siara duas vezes com o Balaço e uma vez quase derrubou Johnny da vassoura com a rapidez e a força que foi arremessado por causa de um erro de calculo ao jogar o quarto balaço. O quinto voou em direção á arquibancada acertando um aluno da Corvinal.
Rose ao contrário por mais difícil de acreditar, sabia fazer manobras que particularmente Jake teve dificuldades em aprender. Sua força surpreendeu Justino logo de primeira, tirando as duvidas de que Jake deveria continuar na equipe.

No final do treino Justino ergueu a mão para Rose a parabenizando.

–Bem-Vinda ao Time de Quadribol da Lufa-Lufa! – Ela sorriu e pulou no colo de Johnny o deixando vermelho.

–Aan... – Megan se virou para o outro lado e foi rir do rosto de Johnny junto com Siara.

Paul estava na arquibancada observando o treino. E Johnny só foi vê-lo depois que o treino terminou. Já estava noite e pode o ver acenando. O garoto se soltou de Rose e foi em direção á Paul animado. Seu nariz estava inchado e a blusa estava cheia de sangue. Jake o acertou em cheio.

–E aí? Como você está? – Perguntou Johnny dando um sorriso constrangedor.

–Bem. – Disse ele sorrindo. – E então? QUAL é a da Siara?

Johnny deu uma olhada para trás e viu que Siara acenava eletricamente para Paul.

–Ah, a boa da semana... – Ele riu.


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Notas finais do capítulo

Beijos da Autora.
~♥~
PS: Eu não sei quando eu vou poder postar o próximo capítulo da fic porque as meninas da Outra fic estão com dúvida, então... Me perdoem vou tentar fazer o mais rápido o possível.
Beijos e FELIZ ANO NOVO!!!