Johnny. O Herdeiro Dos Black escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 12
Discurssões na Ala Hospitalar.


Notas iniciais do capítulo

Olá Bruxos e Bruxas de Hogwarts... E aí? Como vão as suas aulas??? Estão se saindo direito nas provas Trouxas?
Por Merlin, que jeito de começar as notas... Bem, estou postando nosso próximo capítulo de Johnny. O Herdeiro dos Black, e talvez até causar uma ponta de duvida aqui com ele.
As coisas que estão acontecendo aqui vão ser importantes para o futuro da história.
Eu estava pensando logo em colocar a história do Paul no ar; Só que eu tenho pensando, coloco a História do Johnny até o fim da Guerra Bruxa, ou ponho do Paul em seguida??
Bem, é cedo ainda para decidir o que fazer depois dessa história...
Então espero que gostem...

—-Enjoy!!



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O murmúrio que vinha da Ala Hospitalar era apenas cinco alunos, mesmo que a visita foi apenas de duas pessoas, Johnny tinha ficado sem ar por um longo tempo e todos acharam que ele estava brincando. Mesmo que Johnny não fosse do tipo de garoto que brincasse sem parar e contava mentiras, mas pelo jeito que estava nos últimos dias, levando detenção, poderia ser mais uma arma para Dolores se sentir culpada. Pensou Brenton nem se dando conta do que via. Todo mundo estava achando graça e o ignorando, até Pansy dar um grito e dizer que o garoto não estava bem.
No primeiro momento acharam que poderia ser mentira da Sonserina, mas acontece que ela estava determinada á provar que era verdade e pediu até para Siara e Justino se aproximarem dele. Após realmente conferir seu estado a professora Sprout pediu á que um grupo de garotos carregasse Johnny para a enfermaria o mais rápido o possível já o socorro demorou uns cinco minutos; ou até mais.

Isso claro depois de toda a confusão e para saber o que ele tinha. Madame Pomfrey o analisou e concluiu que devia ser estresse, ou acabou levando um grande susto. Porém seus lábios ainda estavam roxos, estavam prestes á serem quebrados como se estivesse com muito frio. Ele suava e tinha muita dificuldade para respirar, ou seja, ele acabou preocupando todo mundo. Rose e Brenton só não puderam entrar por conta de que Aurora não autorizou; tinha medo de que em efeito de loucura ele acabasse falando alguma coisa importante sobre a Ordem e eles descobrissem. Mas segundo os outros fizera bem. Johnny não ia querer Brenton entre eles, apesar dele ser tio dele. Mesmo assim, não queria acreditar que alguém menor e mais novo era seu tio.

Os poucos que entraram provocavam o alvoroço já que queriam saber o que ele tinha. O medo, o pânico, Aurora no primeiro momento acho que ia perder o irmão, mas depois se deu conta de que Johnny só teve um ataque. Aparentemente leve, já que ainda estava em território escolar e com a cabeça meio que inconsciente negava a presença de Manu ou de Remo. Já que Sirius e Julia; Principalmente Julia não poderia comparecer. Então pouparia-se ás perguntas de Manu e Remo.

Harry, Aurora, Paul, Hermione e Rony olhavam para o garoto de lábios roxos que recuperava o ar aos poucos, as bochechas estavam em um vermelho vivo junto com as orelhas, como se estivessem sido esfoliadas. Foi tudo um sonho. Deve que enquanto dormia prendeu a respiração e precisou ser levado ás pressas para a Ala Hospitalar. Por um lado estava contente. Do sonho. Sua mãe estava bem, finalmente. Uma notícia boa em uma semana ruim.

–Como você está? – Perguntou Rony recebendo um olhar feio e frio de Johnny. Ele sorriu para o garoto na cama. Ele tinha acordado de mal humor. - Acho que está bem!

–Johnny, você nos deu um susto! – Falou Hermione empurrando Paul para longe enquanto passava a mão nos seus cabelos. – Será que dá pra avisar que vai passar mal? Ficamos preocupados. Você poderia ter morrido.

Seria melhor mesmo; ter morrido. Deixar Régulo cuidar dele, enquanto Sirius cuidava de Paul.

–Está sentindo alguma dor? – Perguntou Rony, o garoto balançou a cabeça negativamente.

–Acha melhor contarmos para Sirius e Julia? – Perguntou Harry questionando á Aurora que antes de se pronunciar, Johnny deu um pulo da cama mal se aguentando sentado, encostou novamente com dores nos quadris, costas e pulmões. O ataque foi forte. Mais ataque de que?

–Não... – Disse John aguentando um pouco a dor. – Eu já vou ficar bem em alguns minutos, não é preciso contar para os meus pais logo agora.

–Qual é Johnny? – Perguntou Aurora parando de frente para ele.

–Nada... Só não é preciso contar á Julia nem á Sirius. Aliás, não quero que ninguém venha me ver aqui! – Aurora emburrou-se.

– Ás vezes eu não te entendo... Você reclama porque Julia vem me visitar, e quando você tem a chance de ser visitado, você ignora!

–Isso é mentira. – Brandou em legítima defesa.

–O pior que ela pode estar certa! – Disse Paul de braços cruzados dando uma boa olhada na Ala Hospitalar e vendo que Johnny não tinha gostado nada daquilo. Se ele queria a atenção de Julia ou Sirius, faria isso com uma carta ou com simples palavras, não queria que eles se preocupassem e viessem até a escola. Até mesmo porque não podiam. Sirius estava trancado em sua casa e sua mãe presa em Azkaban por três meses. Ela poderia sair com sorte antes do natal. COM SORTE.

O garoto coçou a cabeça que doía muito e formulou algumas palavras dentro de si para serem perguntadas e respondidas da melhor maneira possível.

–Porque tá todo mundo aqui? – Perguntou Johnny ainda com a vista meio embaralhada. – Na verdade, porque eu estou aqui?

–Você caiu com tudo pra trás! – Falou Paul. – Eu não tava... Mas Siara disse que você ficou muito pálido e caiu pra trás, começou á tremer e a suar. Achamos que você teve um ataque de estresse. Melhor que os ataques de asma que você dava na casa dos Zafre.

Os terríveis ataques de asma cessaram quando ele começou á ir para Hogwarts, ás vezes no verão ele dava um ataque terrível, mas se recuperava em segundos. Pode ter pegado essa doença no orfanato já que era mandado ir sozinho buscar água no inverno, á noite.

–Mas...

–Pode ter sido também depois que você acabou vendo a noticia no Profeta Diário! – Disse Harry entregando o jornal á ele. – Eu sinto muito. Na verdade ninguém imaginaria que uma coisa dessas pudesse acontecer.

Aos poucos sua visão foi melhorando, mas mesmo assim não estava à mesma coisa, não conseguia focar os olhos de ninguém. Sua cabeça embaralhada, parecia que ouvia várias vozes ao mesmo tempo, sem focar e nem parar para olhar ninguém.

–Com certeza mamãe armou um barraco; como ela sempre faz como é de costume dela. – Resmungou Aurora recebendo o aceno positivo de Rony que eu seguida deu uma gargalhada abafada.

–Deve ter enlouquecido lá dentro quando negaram lhe dar a vaga de Auror novamente.

–HÁ HÁ! – Berrou Johnny se erguendo pra frente para machucar Rony, porém ele ficou sem ar e caiu de costas no encosto.

Julia poderia ter sido tão burra, ou tão esperta, ou corajosa de ir pedir sua vaga de Auror de novo? E qual seria o real motivo disso? Mal tinha se recuperado do seu coma e já estava querendo se arriscar por aí? Talvez a simples ideia de ficar órfão e ir para um orfanato o deixou exausto depois de uma semana terrível. Os cortes em sua mão causados por Dolores começaram á coçar, ele guardou sua mão embaixo da coberta, para que ninguém visse.

–Ronald... – Chamou Aurora.

–O que?

–É verdade mesmo Johnny. Sua mãe é estourada. – Falou Hermione. – Não garanto que não acabou falando demais, ou recusou-se á dizer algo á mais...

–Minha mãe fala o que ela quer que os outros ouçam!

–Você acha que perguntaram sobre Sirius? – Perguntou Harry. Aurora acenou a cabeça.

–Com certeza. Devem que agora querem investigar onde ela tava morando, deve ter em algum papel que ela estava casada sempre teve alguns boatos que ela tinha ficado com Karkaroff, Malfoy, Lestrange, Black... Vai que acharam que ela estava do lado das trevas e por isso sumiu na mesma época que Sirius, o encontrou e acabou o escondendo?

A irmã tinha uma mente mais fértil que a dele.

–Mais não sabem! – Falou Hermione afoita. – Na verdade, nunca souberam na verdade com quem Julia casou... E pelas coisas que ela aprontou, deve ter sido apenas um passo á mais para acharem que ela estava envolvida com “Você-Sabe-Quem”...

–Três meses em Azkaban... – Murmurou Paul. – Três meses. Julia não vai aguentar ficar três meses lá sozinha. Vai acabar enlouquecendo. Apesar de isso não ser nenhuma surpresa para nós.

–Pelo que ela contou na casa dela... – Começou Rony. – Tem motivos o suficiente para ser odiada e perseguida pelo Ministério. Sei lá... Poderia também ser uma mentira, igual ano passado... Lembra? Rita Skeeter escreveu as coisas escandalosamente, mas nem tudo era verdade.

–Com certeza ela foi apenas ameaçada de ser presa. – Murmurou Aurora. – Afinal ela já foi Auror uma vez, eles devem a segurança á ela.

–Mas porque será que ela quis pedir a autorização para ser Auror novamente? Ela não estava bem do jeito que estava? – Perguntou Hermione.

–Julia estava presa! – Exclamou Aurora. – Julia Lueffe odeia ficar presa dentro de casa, mesmo que isso dependa de sua vida. Os Depardieus sempre disseram que Julia odiava ficar presa.

–E daí? Sirius está lá preso. E ele não pode sair de lá. Julia pode sair... E nem por isso... – Começou Harry, e aquela frase mexeu no interior de Johnny, o deixando furioso, como ele poderia simplesmente dizer isso?

–MINHA MÃE TÁ EM AZKABAN! – Berrou o garoto louco de exaltação.

–APENAS POR TRÊS MESES. SIRIUS FICOU POR 12 ANOS! – Falou Harry tentando conter a raiva de Johnny fazendo o pensar que o pai ficou por mais tempo e estava bem melhor do que aparentava.

–E DAÍ? – Perguntou irritado se estivesse com sua varinha ali, que com certeza estava com Rose, teria expelido para fora dali.

–E DAÍ? SIRIUS FOI ACUSADO DE UMA COISA QUE NÃO FEZ. BEM DIFERENTE DE JULIA QUE FOI ACUSADA DE COISAS QUE FEZ. – Johnny mordeu o lábio inferior, já era bastante ruim saber que a mãe estava presa, não precisava ser lembrado de coisas horríveis que Julia fez que no final das contas fosse com certeza por sua própria diversão.

–AH É? COMO EU POSSO SABER QUE ELE REALMENTE NÃO FEZ ISSO? – Á esse momento sua raiva estava sem razão dizer uma coisa dessas era estar negando a confiança do pai.

Todos estavam de boca aberta, com exceção de Aurora que dava sorrisos que com certeza estavam significando “Continua, continua... Cutuca a ferida!”.

–PORQUE EU... – Harry foi interrompido pela aproximação assustadora de Johnny que atravessou o colchão engatinhando e chegou até o pé da cama encarando Harry que engoliu seco, mas em nenhum momento mostrou fraqueza.

–VOCÊ NÃO TAVA LÁ! – Ele olhou para Hermione que parecia que iria protestar em alguma coisa. – NENHUM DE NÓS ESTAVA LÁ!

–FOI PETTIGREW QUEM FEZ ISSO.

–AH CLARO! COM CERTEZA. – Disse ironicamente.

–NÃO ACREDITA NO SEU PAI?

–TENHO MINHAS DUVIDAS SOBRE BLACK! – Aquilo supostamente mexeu com o sangue de Harry. – NÃO SEI SE ELE É REALMENTE MEU PAI. – Aurora quase deu um grito de assombro quando ouviu isso, aquilo estava indo longe demais, mas isso não significava que ela quisesse que parasse.

–COMO PODE DUVIDAR? JULIA TE DISSE... ESTÁ ESCRITO NA SUA CORRENTE! VOCÊS SÃO IDÊNTICOS! TIRANDO O SEU MAU-HUMOR! – Johnny deu uma pequena gargalhada deixando Harry vermelho de raiva.

–É MELHOR SER MAL-HUMORADO DO QUE UM BOBO ALEGRE! – Ele quis se referir á Harry e á Sirius, que quando estavam juntos eram muito bobos.

–Harry... Johnny... – Hermione tentou chamar, porém Aurora lhe deu um cutucão murmurando.

–Deixa... Tá divertido. – Mas na verdade não estava. Aurora temia que um deles atingisse algum ponto fraco, o que poderia acontecer. Apenas queria deixar que os dois se resolvessem, Rony se mexeu para ajudar Harry, porém Paul lhe impediu com o braço acenando que “não”.

–VOCÊ NEM SE IMPORTA COM SIRIUS!

–VOCÊ NÃO SABE...

–NÃO SE IMPORTA MESMO!

–E?

–NEM DIZ QUE ELE É SEU...

–SIM! É MEU PAI! ELE NÃO É NADA SEU! – Todos ficaram paralisados. Aurora conteve-se em impedir que os dois continuassem, mas não faria nenhum efeito. –É ISSO QUE QUER QUE EU DIGA?

–Eu...

–ELE NÃO É SEU, NADA DE SANGUE! NADA! SEUS PAIS MORRERAM; MORRERAM Á ANOS! VOCÊ DEVIA ESTAR FELIZ, ELES TE DERAM FAMA, ENTÃO DEIXA MEUS PAIS EM PAZ E CURTA A SUA FAMA! CUSTA ENTENDER ISSO? ENTÃO VOU FALAR DE NOVO... – Ele suspirou e começou á dizer as palavras devagar. – Seus pais morreram! Seus pais te deixaram... Morreram para construir a sua fama, morreram e te deram fama... Deixe Sirius e Julia em paz. EM PAZ! – Johnny deu um pulo da cama e saiu cambaleando pelos corredores todo roxo sem ar, passando mal, mas se recusou á voltar para a Ala Hospitalar. O rosto de Hermione estava intacto, Aurora e Paul mal sabiam o que dizer.

–Johnny está nervoso... – Falou Paul dando um sorriso batendo nas costas de Harry. – Não liga pro que ele diss.

–Não... Ele tem razão. – Falou Harry mudo tentando sair de dentro de a Ala Hospitalar quando de repente Aurora o puxou irritada.

–Escuta aqui Potter... Sirius é mais pai seu do que de Johnny! Não deixa aquele menino mimado e grosseiro te colocar pra baixo. Ele está com falta de atenção.

–Aurora, olha, eu sei que a sua intenção é das melhores... E...

–Eu e você somos mais filhos de Sirius do que Johnny! Ele nem se importa com o papai... Nem ao menos o chama de pai. Não quis colocar o nome de Black por vergonha.

–Como? – Perguntou Hermione abismada.

–Ele não é o primeiro. – Falou Paul todos olharam para ele com dúvida. Então lembraram que por ventura, Paul era filho de Régulo, e isso o deixava desconfortável, as coisas poderiam ser vistas de outra maneira para ele. – Mas a diferença é que eu preciso ficar vivo... Na verdade, tenho coisas o que fazer. – Ele sorriu. – Johnny tem pais e nem se importa com eles. Quer que os dois fiquem apenas lá, dando á ele ajuda e o amando. Mas sem se aproximarem muito. Agora que Julia vai ficar presa, o socorro dele vai ser Sirius. E acreditem ou não; John tem um profundo desprezo por ele.

–E ainda tem a cara de pau de brigar com você Harry! – Falou Rony irritado.

–Mas tinha algo á mais na voz dele. – Falou Harry agora pensando bem, que Johnny agiu estranhamente. – Como um profundo abandono, algo lhe faltando. John tem alguma coisa e ele querendo ou não está negando ajuda.

–Ele parecia animado de manhã. – Falou Paul. – Animado, porém... Aconteceu alguma coisa depois que ele voltou do treino da Lufa-Lufa.

–O que poderia ter acontecido? – Perguntou Aurora, gerando aquela onda desconfortável de que Johnny poderia ter sido raptado, e substituído por um Comensal e ninguém percebeu.

Mas não era isso.

Johnny estava irritado mesmo porque sua mãe estava em Azkaban e nem se preocupou de que ficaria longe dele, de Aurora e de Sirius. Ficou bravo também por causa de Angelina. Aquela garota tinha lhe sido tão boa, e então Severo a manipulou para ignorá-lo. Maryle também estava bem irritante. No começo era uma peça, agora se tornou a mais amarga das poções. Ele não sabia o que era algo dentro dele queria explodir, quebrar, se bater. A raiva de quererem matar seu melhor e único amigo; primo. O amor dos pais por Aurora por ter caído na Corvinal dizendo que era realmente filha dela porque caiu na mesma casa que a mãe dele. Júlia.

Então ele colocou a mão nos bolsos. Em um deles sentiu a corrente de Paul, e na outra... A carta da garota que até hoje estava anônima. Seu coração agora se irritou, então aos poucos tirou a corrente do bolso e pós no peitoril da janela do corredor.

Sua raiva passou. Ele inspirou e expirou. E se sentiu muito mal, tinha discutido com Harry na qual teve tanto trabalho para fazer amizade. Depois de quatro anos. A corrente tava fazendo mal pra ele e isso era ruim. Muito ruim.

Deu um suspiro e começou á analisar atentamente o colar. Era antigo, dourado e com o seu brilho invejado. Talvez fosse por isso que ele quis o colar pra si. Mas quando queria era apenas para sentir-se bem. E agora, na realidade estava bem mal.

Johnny se sentou no chão ansiando por ar, e por qualquer outra coisa que pudesse mudar a sua forma de ter agido estranhamente lá com os outros que estavam apenas tentando os ajudar. Passou a mão pelo pescoço estava cansado. Estava ficando doente. Era difícil para ele ficar doente, e agora só porque viu um artigo no Profeta Diário já está morrendo. Mas tirando isso, talvez nem seja o Artigo... Éh, talvez não seja...

Mas começou á se sentir mal pelas coisas que disse á Harry... Os dois eram primos, mesmo que distantes eram primos, e eles não poderiam viver brigando. Seus pais não iriam gostar disso. Mas ele nem sabe na verdade porque acabou dizendo aquilo. Respirar forte um pouco talvez o deixasse mais relaxado. Precisava contar á Paul sobre o colar, precisava se livrar daquilo. Aquilo o deixaria louco. A carta...

A carta sem endereçamento era a sua única companhia quando estava sozinho e não tinha o que fazer. Pegou-a. Ela estava já toda amassada, mas quando a lançou sobre o peito e a mão na corrente no apoio da janela pensou fervorosamente “Onde” e “Quem” escrevera aquela carta e para quem? Decididamente as fortes palavras penetraram em seu coração o deixando ansioso para saber de quem se tratava. Ele não queria ficar brigado com Harry, iria procurar um jeito de pedir desculpas para ele, mesmo que difícil e depois iria contar para Paul da corrente...

Tinha também a questão de ele ir arrumar alguém para Paul. A tal Siara seria uma boa opção já que esse nome nem saia de sua boca mesmo e os dois pareciam ser bem conhecidos. E por último iria procurar a dona da carta, que com certeza tinha ido embora. Mas até começou á formular algumas ideias depois que sua tontura passou.

Johnny foi cercado de olhares feios de Aurora, Paul, Hermione, Rony e principalmente de Harry durante o final da tarde de sábado. A sua única companhia foi Rose, Susan e Ana que se revezaram para tentar anima-lo, o que pelo visto não estava adiantando de nada. Mesmo com pequenas piadas, sorrisos, e várias conversas que aos poucos iam desanimando. Como por exemplo a de Rose quer era sobre como Johnny tinha sido mal em gritar com Harry. Ele já estava mal, não precisava de que alguém lembrasse disso pra ele.

“Olá.
Puxa, eu não tenho nem o que falar com você. Talvez porque, a gente nem se conhece.
Mas, poderíamos nos conhecer... Bom, eu sou uma estudante de Hogwarts, e sou simplesmente apaixonada por Trato de Criaturas Mágicas, e não gosto muito de Poções. Sou muito boa em Feitiços e sou uma garota. Não gosto de pregar peças nos outros, e adoro muito quando tem sorvete de limão no banquete.
Acho que me sinto apaixonada por bruxos simples. Eles não precisam ser perfeitos, de sangue-puro, sendo inteligentes, especiais, e que assim como eu se sintam sozinhas, eu adoraria ter uma conversa com ele. Com você.
Não quero... Apenas preciso conhecer alguém que eu me sinta atraída...
Deixa que eu escrevo o que eu quero.
mesmo que não faça sentido para mim, pode fazer sentido, em um coração, solitário. Pois eu figo: Ame, de preferência para uma vida toda. Permita-se mudar por amor, mas somente se for para melhor. E o mais importante: Não tente esquecer um amor, guarde as boas lembranças e esqueça o resto. Pois o mundo pode te fazer chorar, tirando as pessoas que você ama do seu lado; Mas, elas jamais vão tirar você do coração de cada uma delas. Pois, a palavra amor, é derivada da palavra morte, quando você fiz que ama uma pessoa é como se estivesse dizendo que morreria por ela. Mas o problema de hoje é que todos esquecem o significado que essas palavras causam. Pois feridas em seu coração são diferentes de feridas em seu corpo e existe apenas uma coisa que pode cura-la essa é o Amor. Seja quem for, esperarei você”.

As palavras escarranchadas, grandes e feias com o tempo sumiram de tanto que Johnny as esfregou com o tempo. Na verdade as palavras: “EU QUERO LHE BEIJAR.” “O BEIJANDO”, “DÁ AQUI QUE EU ESCREVO”, não mostravam sinceridade nenhuma, apenas desejos... Desejos que para Johnny não era nada legal.

Ele havia tentado falar com Paul no dia anterior, mas ele mal lhe deu atenção; e olha que Johnny nem se pegou para falar dele, mas ele deve ter tomado as dores do Potter só porque seus pais também morreram e ele usava a família Zafre que praticamente não era.

O domingo aparentava ser promissor, haveria treino com o povo da Lufa-Lufa, e pela primeira vez teve uma boa ideia de encontrar a garota de Hogwarts. Se realmente ela fosse de lá.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Querem mais? Comentem, digam o que falta, e falem se gostaram...
Estava morrendo de saudade de postar aqui, e agora com essa nova fase toda estranha do Johnny, apesar de eu mesma ter achado estranha de onde eu tirei tudo isso da minha cabeça e fiquei impressionada! Mas tá aqui!
Obrigado por lerem! ^-^
Até Quarta...
Beijos da Autora ~♥~
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 (◡‿◡✿) Estou de volta para vocês.]
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