A Menina de Olhos Cinzentos escrita por almofadinhas


Capítulo 4
Algumas coisas sobre o passado


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas!Acho que hoje foi postar uns 2 capítulos,iiiupi!!!!!



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Depois das nossas 2 primeiras, chatas, aulas fomos para o Salão Principal, fiquei sentada do lado de Simas e Rony, o que não era uma novidade porque Simas vivia me seguindo, além de mim ele era amigo de Dino, um menino moreno meio alto que não parava de falar um minuto, Rony e Simas falavam sobre quadribol e sobre o time favorito deles os Chudley Cannons, mas acho que o time de Simas era Francelhos de Kenmare, eles me perguntaram qual era meu time, disse que era os Francelhos de Kenmare, pois já tinha visto algumas matérias sobre eles e adorei, eu era meio que fã de quadribol, foi quando Simas disse:

— E uma das nossas!. *ri de seu comentário*.

O que achei engraçado era que a maioria dos meninos falava de quadribol e as meninas falavam sobre suas férias e sobre livros, de preferencia romance. Eu apenas ficava ouvindo, foi quando Simas começou a falar umas palavra meio doidas, Rony disse que ele estava tentando transformar água em rum, foi quando eu escutei o estrondo enorme, o feitiço tinha explodido na cara de Simas e foi muito engraçado, Simas também começou a rir da situação.

Harry começou a me perguntar sobre meus pais, acho que ele gostava de ver as pessoas falando de seus pais assim ele podia imaginar como seria o dele, mas abaixei a cabeça e falei:

— Nunca conheci eles.

— Quem, seus pais? *ele perguntou*.

Digo sim com a cabeça baixa, as corujas começaram a chegar, todos ganharam cartas, menos Harry, fiquei olhando para o alto se via Rustie minha coruja ou a coruja de meu tio, mas nada. Será que ele esqueceu?. Ou estava ocupado demais para escrever?. Neville e os outros estavam falando de alguma coisa sobre um Lembrol que ele ganhou, não me importei muito com isso, saí do Salão Principal e fui para a quadra, andei pelos corredores e não tinha ninguém.

Fiquei com vontade de fazer uma coisa, peguei minha varinha e conjurei um patrono, e meio doido o que eu fiz mas isso me fez lembrar de meu tio Lupin e das coisas boas que ele fazia comigo, mesmo eu estando chateada com ele, ele sempre tentou me ensinar a conjurar um patrono e eu nunca conseguia, era legal porque meu patrono era um cachorro, e eu amava cachorros, acho que por isso meu patrono foi um. Sempre quis ter um, mas tio Lupin dizia que não queria nem ver um de longe. Nunca soube o porque.

Professor Severo Snape estava bem atrás de mim, eu o olhei, e me lembrei de uma regra básica em Hogwarts, não é permitido fazer magia nos corredores, resumindo, eu estava encrencada. Snape me levou até a sala de Albus Dumbledore, ele me deixou na porta e disse:

— Ainda não acredito que você seja filha de Sirius Black.*Sirius?pensei*.

Eu não fazia ideia de quem era Sirius, filha? Eu era filha dele?. Mas quem seria ele?. E porque meu professor de poções sabia quem era ele?. A porta do escritório de Albus Dumbledore se abriu e eu entrei,ele estava de costas, mas me aprocimei do mesmo jeito, como a sala era esquisita,eu vi o chapéu Seletor cantarolar uma música meio que maluca, quando me aproximo dele o prof.Dumbledore fala:

— Senhorita Black, sente-se!*disse ele gentilmente, ao contrário de Snape que me mandaria sentar*.

— Bom como sabe, é proibido fazer magia nos corredores do colégio.*ele disse*.

— Me desculpe, eu só estava tentando fazer uma coisa...

— Tudo bem, só a informei, Severo é muito rígido com as regras do colégio.

Assenti com a cabeça, quando ia me levantar ele disse:

— Você te os olhos azuis cinzentos iguais aos dele.

— Me desculpe senhor mas, desde que cheguei aqui muitos falam de meu pai, por que?

— Ele fez muitas coisas, muitas escolhas...*mais enigmas, pensei*.

— Quem era minha mãe?. *perguntei por final*.

— Isso minha cara, eu não sei, acho que nem seu pai sabe, isso tudo é confuso, é tudo um quebra-cabeça.

— Onde ele está?

Silêncio, era apenas a resposta do professor, tinha medo de que esse silêncio significasse alguma coisa ruim. Ele olhou o relógio e disse:

— Oras, você perdeu sua aula de voo, acho que lhe devo desculpas.

— Eu que lhe devo desculpas professor, até!*falei*.

Fui pra porta chorando, eu não sabia o motivo acho que era horrível ver que todos sabem sobre seu pai menos você, tenho que mandar uma carta para Lupin urgente, ou melhor vou vê-lo no Natal.

Fui para minha sala comunal e estava todo mundo lá, Harry percebeu meus olhos inchados de choro e falei o que tinha acontecido, ele disse que ele também não sabia nada sobre os pais, até mesmo Hermione sabia mais do que ele, Rony se meteu e disse:

— Claro, ela sabe até o número do sapato do Harry.*nós todos rimos*.

Quando subi para o dormitório Hermione veio falar comigo sobre a aula de voo e sobre a próxima aula que teríamos, acho que era alguma coisa de fazer as coisas voarem, que ótimo serei a primeira a voar nessa matéria. Já era quase de noite quando tivemos a aula, bom o sol ainda estava batendo na sala, me sentei do outro lado da sala, mas para meu desagrado Draco se sentou do meu lado, ele e seus amigos ridículos Crabbe e Goyle, Hermione me olhou com um olhar de pena, mas eu nem liguei, passei a aula inteira escrevendo a carta para meu tio Lupin, mas o idiota do Malfoy a pegou e começou a gritar:

— PROFESSOR, PROFESSOR, BLACK NÃO ESTA PRESTANDO ATENÇÃO NA AULA.

— EU ESTOU SIM, SÓ ESTAVA ESCREVENDO COM A PENA.*grito mais alto*.

— Silêncio.*disse o professor paciente*.- Agora, senhor Malfoy, qual foi o motivo do escândalo?

— Black estava escrevendo no meio da aula.

— Você confirma isso senhorita Black?

— Sim, mas eu estava apenas testando a magia que o senhor estava ensinando já que é levitação, tentei fazer a caneta escrever sozinha, achei que seria fácil começar por algo pequeno e leve.

— Como chegou a essa conclusão sozinha?.

— Pratica. *disse sorrindo e pegando minha carta da mão de Malfoy que me olhava com desprezo*.

Vi Hermione falando alguma coisa sobre o feitiço com Rony, foi quando vi ela balançar a varinha e a pena subir e Simas tentar fazer o mesmo e a pena explodir, foi muito engraçado a sala toda riu. Quando saímos da sala Malfoy me derrubou no chão e eu acabei deixando tudo no chão, ele começou a rir e eu a molenga comecei a chorar estirada no chão com minhas coisas espalhadas também no chão, senti alguém pegar meus livros, era Rony e Harry:

—O que aconteceu com você? *perguntou Harry*.

— N-Nada eu caí.

— Foi o Malfoy não foi?. *perguntou Harry*.

Apenas assenti com a cabeça, Harry estava com um olhar furioso,foi quando Rony me devolveu meus livros e ele e Harry me deram tchau, vi ele fazer um comentário sobre Hermione, e vi ela sair triste depois disso, então achei melhor não falar com ela. Fui andando até o Salão Comunal da Grifinória, não ia jantar hoje, não estava com vontade para isso. Cheguei no dormitório feminino e me deitei na minha cama, comecei a chorar, não por causa de Draco mas sim por causa de meu pai, eu tinha que saber quem ele era. Acho que também foi por causa de Draco, sentimentos juntos causa muita confusão.


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Notas finais do capítulo

GENTEEEEEEEEEEE,DEIXEM COMENTÁRIOS!!