27 Edição Dos Jogos Vorazes - Kramer. escrita por Marcos Rafael


Capítulo 20
Amigos curtindo um feriado.




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Não me lembro de Seimor ter me chamado para fazer o turno durante a noite e quando fui ao seu encontro ele estava na poltrona perto da janela no sétimo sono. Sílica o acorda e nos reunimos na sala. Se não estivéssemos em um jogo de matar e morrer até poderíamos dizer que somos um grupo de amigos curtindo um feriado.

Começamos a falar sobre nossa aliança. E faço a mesma pergunta que fiz à Kait.

– E depois? Quando apenas nós estivermos restando? O que vai ser?

Um silêncio domina a sala e todos se entreolham. Pelo clima do local, percebo que fiz besteira em puxar esse assunto agora, mas é uma realidade que teremos de enfrentar.

Peguei minha antiga roupa e minhas armas e saímos para mostrar a Seimor e Sílica os diversos modos de fazer uma armadilha, e assim aumentamos ainda mais a segurança do chalé.

Aprofundamos-nos mais na floresta atrás de cipós ou qualquer outra coisa que dê para ser usado como corda. Separamos-nos em duplas, eu e Seimor fomos para um lado enquanto Kaitlyn e Sílica seguiram outro caminho.

Enquanto colhíamos os cipós escutamos um grito e vejo Seimor ficando pálido. É a voz de Sílica pedindo socorro.

Sem pensar Seimor corre desesperadamente para local de onde veio o som e eu só o sigo. Até que escutamos o som de um canhão aumentando ainda mais a nossa preocupação. Vejo as lágrimas escorrendo dos olhos de Seimor. Por que será que Sílica significa tanto para ele?

Quando chegamos no local vi Kaityn com as mãos sujas de sangue, Sínica com a perna ferida e uma garota morta no chão. Seimor corre direto para Sílica e então revelando seu amor à ela dando-lhe um beijo. Mas pela ação dos dois o relacionamento já deveria ser de tempos atrás.

Kaitlyn estava paralizada segurando uma faca e toda suja de sangue. Corro até ela e à chacoalho pelos ombros.

– Kait! Kait! O que houve? - Pergunto desesperadamente.

Ela me olha com pavor nos olhos e me abraça tendo uma crise de choro.

– Ela atacou agente... Eu... Eu não pude fazer nada a não ser matá-la.

– Está tudo bem Kait. Você não fez nada de errado. Pelo menos não aqui na arena.

Talvez pelo fato de ser tão meiga e sensível, acredito que Kait não teria coragem de matar uma mosca. Mas a vontade de viver foi ainda maior quando foram atacadas e as ações de Kait resultaram na morte de uma para salvar duas.

Abraço-a forte até o pânico passar e vejo que ela nota algo atrás da gente.

– KRAMER! Ela grita em desespero.

Quando me viro vejo uma enorme fumaça escura vindo em nossa direção.


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