27 Edição Dos Jogos Vorazes - Kramer. escrita por Marcos Rafael
Notas iniciais do capítulo
Escrevi meio rápido esse cap então não liguem para os erros de português =X
Espero que gostem =D
Viro-me esperando encontrar mais alguém, mas tudo o que vejo são árvores. Mas aquela voz de algum modo parecia verdadeira e nem me atrevo a comer as jabuticabas e nem as que carrego, pois me lembro de uma edição dos jogos em que a maioria das frutas eram envenenadas e quase a metade dos tributos morreram devido o seu veneno . Ainda assim caminho em direção de onde a voz veio com a espada na mão, mas nada encontro apenas o som do cantar dos pássaros e o chacoalhar das árvores me cercam agora.
Decido continuar caminhando até chegar no que me parece ser o final da arena, pois uma grande parede de vidro bloqueia o meu caminho, tento bater nela com força pego tudo o que encontro para tentar quebrar a parede mas quando dou uma última paulada sinto um choque no meu braço que me joga no chão. Talvez aquilo seja um aviso de que o que estou tentando fazer é errado. Dou meia volta e continuo.
De volta onde achei o pé de jabuticaba, ando pela floresta à procura de abrigo, pois logo a noite cairá e nunca se sabe o que me aguarda durante a noite no chão.
Caminho à procura da árvore perfeita quando escuto:
- PARA! NEM MAIS UM PASSO! – A mesma voz das jabuticabas grita.
Tarde de mais, quando piso uma corda ergue e enrola em meu pé me puxando para o auto me dando uma pancada violenta na cabeça, desmaio na hora.
Quando acordo, pela luz do sol deve ser mais ou menos meio dia, vejo que alguém trocou o musgo no meu braço por um curativo de verdade e estou com uma faixa na cabeça que está muito dolorida pela pancada. Vejo o arco e a espada sobre um tronco de árvore e ouço um barulho. Pego os dois de cima do tronco e vejo a menina a qual eu esbarrei antes do distrito 7. Aponto a espada para ela que deixa cair as frutas recém colhidas.
- Você fez esse curativo? – Pergunto.
- Sim – Ela responde.
- E quanto a armadilha? – Pergunto novamente.
Ela se cala um pouco – Sim – ela diz novamente.
- Mas não era pra você!
Não entendo o que ela diz, se não era pra mim, seu inimigo, pra quem era? Ou talvez ela só diz isso por que estou apontando uma espada direto para sua garganta.
- Então pra quem era? – Pergunto insatisfeito.
- Para qualquer um que caísse nela menos você. – Fico confuso com a resposta e olho fixamente.
- Eu tentei de algum jeito lhe agradecer por não me matar naquela hora.- Ela diz com os olhos verdes arregalados para mim.
Agora tudo faz sentido, as jabuticabas, ela me ajudando com os curativos, ou até mesmo não me matando quando teve a chance, era tudo um gesto de gratidão por ter poupado sua vida.
Abaixo a espada e ela junta as frutas que deixou cair no susto, sento em um tronco e ela se aproxima para examinar o meu braço, depois minha cabeça. Deixo escapar um gemido de dor quando ela ergue a faixa em minha cabeça para examinar.
- Qual o seu nome? – Pergunto.
- Kaitlyn. – Ela responde. – Mas meus amigos me chamam de Kait. E você.
- Kramer – Respondo. – Kramer Trybiani. Desmaiei por quanto tempo?
- Ficou inconsciente a noite inteira – Ela responde com um lindo sorriso.
- Alguém morreu?
- Não na noite passada – Ela responde.
-Então, o que estamos tentando fazer? – Pergunto.
Ela demora a responder com medo do meu protesto. – Uma aliança. – Ela responde em fim.
Só de pensar que depois teremos que matar um ao outro me faz arrepiar cada pelo do meu corpo.
-Mas e depois? O que acontece? – Pergunto.
- Agente da um jeito. Mas por enquanto a principal preocupação é ficarmos vivos.
Balanço a cabeça em concordância e ela me estica a mão.
-Então . Parceiros?
Hesito um pouco até que aperto sua mão.
- Parceiros – Repito.
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