Natal No Mundo Inferior escrita por Nevaeh Eulb


Capítulo 8
6-Nico — Árvore de natal ou churrasquinho?


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoas. Sei que demorei, mas estava em provas e são 25 matérias, ent deu pra ver o quanto demorou ne? Na ultima semana eu também tive crise de alergia, ai complicou tudo.
Bom, eu vou fazer uma maratona na fica, faltam dois ou 3 caps, e eu qro acabar ela logo haha.
Vai ser assim, se tiver 5 comentários ate domingo, eu posto o cap no domingo. Os comentários é p mim n ficar escrevendo pro "vento", sabe? E os comentários me incentivam muito a continuar escrevendo, se n fosse pelo q vcs me falam através deles, eu já teria parado de escrever a muito tempo.
Ah, e qro ver os fantasminhas aparecendo aq até o penúltimo cap, pq vai depender mt de vcs se vai rolar ou n a continuação da fic hein. Lembrando q eu aviso no ultimo cap se vai ter ou n.



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POV Nico.

— Vai ficar só olhando ou vai ajudar também? — Percy me perguntou, enquanto arrastava uma caixa de bolas natalinas.

Coloquei a mão no meu pote de Pingles e puxei algumas, comendo em seguida.

— Di etim nu — tentei responder mas as batatas estavam atrapalhando.

— O que? — falou.

Engoli as batatas e me forcei a não colocar outras na boca. Aquilo sim era comida dos deuses. Di immortales.

— Eu disse, tô afim não — falei, agora de um jeito que ele pudesse entender.

Meu primo revirou os olhos e puxou o pote de pingles da minha mão.

— Ei! O que acha que ta fazendo? — protestei.

— Te forcando a ajudar —

Coloquei a latinha de coca-cola que bebia, na bancadinha ao lado do sofá, e me levantei dele. Bati as mãos na calça pra tirar os farelos.

— Cara, meu trabalho não é ajudar, só supervisionar o que vocês estão fazendo — resmungei e tentei pegar o pote da mão do Percy, que esquivou.

— Então supervisiona ajudando a carregar essas caixas — ele respondeu, pegando uma das minhas preciosas batatinhas e comendo.

— Nem adianta — bufei e me joguei novamente no sofá.

Percy pôs o meu precioso pote na mesinha e de repente vejo uma "nuvem" de coca-cola voadora vindo na minha direção e parando em frente ao meu rosto.

— 5 segundos pra levantar dai — disse e eu suspirei — 4... 3... 2... —

Antes que ele pudesse dizer 1, me levantei tendo o cuidado de disviar do refrigerante voador.

— Certo, certo, vou ajudar, mas coloca minha coca no lugar — resmungei.

Ele sorriu e fez o refrigerante voltar a latinha. Peguei ela e dei mais alguns goles antes dele sair me arrastando pela sala, onde tinham diversas caixas de enfeites natalinos que meu pai tinha pedido a Perséfone arrumar, e uma árvore de praticamente 4 metro. Sem brincadeira, o pinheiro (que não era a Thalia, que pena) ia até o teto e a base era larga que acho que precisaria de umas 5 pessoas pra poder dar a volta nela, sabe, tipo abraçando a árvore. Mas quem iria abraçar uma árvore de natal.

— Mais que m... Droga é essa? — quase gritei.

— A definição de uma árvore pequena pro seu pai — respondeu Connor, aparecendo das cinzas ao meu lado. Olhei pra ele assustado que riu da minha cara.

— De onde você saiu? —

— Da minha mãe — respondeu, fazendo piada. Revirei os olhos e observei Travis e Jason chegarem mais algumas coisas.

— Agora acabou — disse Hermes, que estava atrás dos dois.

— Ok, hora de colocar os enfeites nesse — gesticulei pra árvore — troço —

Thalia, Leo e Silena se aproximaram de nós.

— E como vamos fazer isso? Olha o tamanho disso — Leo falou — e também precisamos ver como vamos colocar os enfeites. Por mais que eu queira, não da pra jogar de qualquer jeito —

— Bom, Hermes e Jason voc... Espera cadê meu megafone? — tentei procurar onde estava mas nada.

— Não aguentávamos mais você gritando com aquilo então demos um jeito — Percy respondeu, apontando para trás do sofá.

Olhei melhor e vi meu querido e amado (Luto) megafone despedaçado com marcas de queimado e todo molhado.

— Mais que droga! Seus... Seus, sem graças! — alguns risinhos foram dados. Respirei fundo — como eu tava dizendo, Hermes e Jason procurem por alguma escada que seja alta o suficiente. Aliás, vai com eles Connor. Silena, você vê um jeito pra arrumar os enfeites na árvore, alguma ordem que fique boa e tals. O resto de nós começa a separar esses enfeites que estão tudo fora do lugar e depois colocamos eles em baixo primeiro. VAMOS! AO TRABALHO! —

[...]

Algumas horas depois a árvore já estava arrumada com todos os enfeites e pisca-piscas. Silena havia mandado que nos colocássemos os enfeites aleatoriamente, sem nenhuma ordem sobre o fato deles serem dourados ou pratas. Serio, se fosse pra falar isso, eu mesmo tinha feito.

— Nico — Leo me — acho que temos um problema —

Suspirei.

— O que foi dessa vez, cabeça de fósforo? —

— O pino dos pisca-piscas não vai até a tomada, fantasminha — respondeu.

— Ah droga, mais essa agora! — gritei.

É, isso mesmo gritei, algum problema? Eu estava irritado pra caramba por terem me feito trabalhar igual a um condenado sem minha coca e minhas batatinhas. Além de ter que ficar aguentando eles. É, eu estava de mal humor hoje.

— Ei, reclama não, não foi você que tava na droga da escada a 3 metros do chão — Leo retrucou.

— Tanto faz. Vou tentar achar alguma extensão — falei e fui procurar alguma coisa que servisse para aquilo, não sem antes passar pela mesinha e pegar meu pote de pingles.

[...]

— Cara, você não pode passar daqui — Connor me parou, junto com Leo, quando estava chegando na sala.

Aqueles dois idiotas estavam bloqueando minha passagem e também minha visão. Apesar de eu ser alto, eles conseguiam ser mais.

— Que foi dessa vez? — perguntei, dando a extensão para Leo.

— Nada não — Connor respondeu, coçando a nuca.

Revirei os olhos. Ele estava mentindo. Mas antes que eu pudesse falar mais alguma coisa, Leo foi puxado para trás.

— Saia da frente e assuma as duas besterias — Silena reclamou e puxou meu braço.

Eu. Não. Acredito. Eu vou matar um! Meu trabalho duro e árduo de ficar olhando eles arrumarem, estava no chão. Uma droga de árvore de natal de 3 metros estava no chão, atravessando a sala e cheio de pedacos dos enfeites quebrados em volta. Pelo amor dos deuses, sera nem olhar a bosta da árvore sem fazer besteira eles conseguem?

— QUEM FOI O INFELIZ? — gritei.

Silena apontou pra o Leo que tentava sair de fininho da sala.

— Pode parando ai! Volta e conta a bosta que você fez? — falei, irritado.

— Ahn... A Silena viu uma barata passando perto da árvore e começou a gritar pra mim matar, eu me assustei e errei o lugar pra lançar chamas e... Bem, o resto você já sabe. A arvore queimou, caiu e ferrou tudo — ele respondeu, olhando para os pés.

— Eu não acredito! Tudo por causa da desgraça de uma barata — falei e revirei os olhos — seja homem mulher! —

— Hã? Como e porque eu viraria homem? — Silena falou.

— Sei lá ue. Falei por falar. Enfim, Leo!? —

— Oi? —

— Corre infeliz, eu vou te matar! — gritei.

Sai correndo na direção dele. Aquele filho da mãe me paga! Acabou o nosso trabalho. Ah, hoje ele morre, ou eu não me chamo Nicholas. Na verdade eu não me chamo mesmo, então... Ah, dane-se, eu vou matar o Leo pronto e acabou. Vai ser uma morte bem lenta e dolorosa e depois, ainda vou mandar ele pros campos de punição pra ficar montando árvores de natal eternamente. Ah, mas ele vai sofrer e muito.

— Socorro! Alguém me ajuda. O caveirinha ambulante quer me matar — ele gritava, enquanto corria de mim.


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Notas finais do capítulo

Bjs amoras. N se esqueçam dos comentarios, se qserem continuação e o prox cap no domingo (e dps, na quarta)



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