Natal No Mundo Inferior escrita por Nevaeh Eulb


Capítulo 4
2- Thalia — Estúdio de Gravação Mortos ao Chegar


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, estava com uma crise de criatividade para esse pov mas eu precisava dele.
Ah, alguem conhece alguma fic de PJO ou HP que precise de um co-autor, fale cmg.



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Thalia Grace

Acordei era 6 da manhã em ponto. E, desde, essa hora - O que foi à uns 30 minutos - estava andando na floresta aonde, as caçadoras e eu, estávamos acampando.

Sabe, hoje é dia 24 de dezembro, o que significa que é, para os mortais, véspera de natal. Nós, caçadoras de Artemis, não comemoramos essa data, ela é apenas um dia comum.

Caminhei um pouco e sentei abaixo de uma arvore. Fiquei lá por um rápido período de tempo e me levantei, foi nessa hora que eu levei um susto.

Uma mensagem de Íris se formou logo a minha frente e vi a imagem de Quíron.

– Quíron!? - falei. Porque que ele esta me mandando uma M.D.I.?

– Olá Thalia. - Ele sorriu para mim e eu retribui.

– Oi. Hã... Aconteceu algo? -

– Não, não. Apenas Atena. -

– O que tem ela? - perguntei mais aliviada. Poxa, fiquei preocupada, tipo, Cronos voltou ou Gaia ficou sem calmantes e acordou novamente.

– Nada de mais. Apenas decidiu que os deuses e os semideuses terão que passar o natal no mundo inferior - me respondeu e eu dei uma gargalhada alta o fazendo me olhar com as sobrancelhas arqueadas.

– Desculpa Quíron mas é irônico e engraçado. Deuses gregos comemorando o natal!? E, coitados dos semideuses que forem - falei e soltei uma risada pelo nariz no fim - Alias, o que o senhor queria comigo? -

Ele fechou os olhos, suspirou e voltou a abrir os olhos.

– Thalia, eu queria dizer que as caçadores devem ir também. Atemis me pediu para avisa-lá e, assim, você avisar as outras. -

Arregalei os olhos e entreabri a boca surpresa.

– Di Immortales - sussurrei a frase que significava "Meus deuses"

Quíron abriu a boca para falar algo mas nesse momento a imagem tremeu e foi se dispersando.

Só para constar, Artemis não estava conosco e sim no Olimpo. Ela havia ido para lá há uns 3 dias após receber uma M. D. I. do seu querido - Olha, a ironia resolveu dar o ar da graça - irmão, Apolo.

[...]

Já fazia alguns minutos que eu havia avisado as caçadoras sobre o nosso "pequeno imprevisto". E, agora - Depois da tenente aqui ouvir um monte e manda-las se calarem com direito a uma "mini" ameaça de manda-las fazerem companhia a Cronos -, elas deviam estar arrumando as benditas malas, assim como estou fazendo agora.

Suspirei e fechei o zíper da minha mochila preta. Eu já estava "pronta" para ir para aquele lugar que, literalmente, era um inferno.

Minhas roupas eram simples, um short preto por cima de uma meia calsa rasgada da mesma cor, uma blusa de mangas curtas da banda Rolling Stones, all star pretos de cano alto e o meu escudo/bracelete prata num dos pulsos. Meus cabelos estavam soltos e iam até uns centímetros a baixo do meu ombro. Não enchi a cara de maquiagem mas usei um rímel e lápis de olhos.

Lady Artemis havia me mandado - via correio de Hermes - uma espécie de mini lanterna - tipo aquelas de chaveiros - que quando o botão fosse apertado, abriria um portal por 1 minuto e meio, exatamente o tempo para todas as passarem. Esse tal portal daria para a fachada dos Estúdios de gravação M. A. C - Mortos ao chegar -, que na verdade é a entrada para aquele troço, vulgo mundo inferior. Ah, Atena, to rezando a Poseidon para ele te encher a paciência nesse natal.

Talvez se ele molhasse todos os livros que eu sei que ela levara...

Parei de pensar em como ele poderia irrita-la e coloquei a mochila sobre um dos ombros. Ah, só para constar, a minha mochila - assim como as das outras caçadoras - é mágica. Tipo, o espaço interior dela é maior que o de uma mochila normal e a aparência dela é a de uma comum. Entendeu? Espero que sim por que eu não vou explicar de novo.

Sai da minha barraca e esperei as outras caçadoras terminassem de arrumar as nossas coisas que não levaríamos e quando elas terminaram, tudo sumiu por mágica - a mesma que tinha nos nossos arcos e nas aljavas que os faziam aparecer apenas quando queremos ou precisamos.

Logo, todas estavam agrupadas junto comigo. Apertei o botão da mini lanterna/portal mágico.

Rapidamente todas já tinham ido e só sobrou eu e Febe. Ela atravessou o portal e eu fui logo atrás.

Assim que atravessei o portal azulado ele de dissipou.

Olhei a placa de mármore que tinha a frase "Estúdio De Gravação M. A. C." em letras pretas, logo abaixo, na porta de vidro, estava escrito "Proibia a entrada de advogados, vagabundos e videntes".

Virei o rosto e vi a Valência Boulevard e um caro preto vinha na nossa direção, sendo seguido por alguns outros e duas vans. Logo esse tal carro parou no acostamento, um pouco perto e fui andando lentamente até ele.

Já tinha minhas suspeitas de quem seria o motorista dele e elas foram confirmadas quando um cara de uns 18 anos saiu pela porta do motorista.

Era um dos meus 2 queridos - ironia, presente - priminhos, Percy.


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