O Natal De Edward Cullen escrita por kanny


Capítulo 2
Capitulo 2 – O Espírito do Natal Presente


Notas iniciais do capítulo

Olá, Um muitíssimo obrigada à:
Peh Cullen, maykamimura,Marcelle Swan Cullen, Helena Ferreira, GabsMellark,Leh_forever, Becca_Black, Biih cullen, Arqueira de Ártemis MC.
Muito obrigada por lerem e comentarem na fanfic, adorei cada um dos reviews.
Peh Cullen, adorei sua recomendação, fiquei sem palavras. Muito Obrigada!
Chega de falatório, prometi que postaria no sábado e cá estou. Leiam e comentem. Próximo capítulo, na quarta. Robeijos a todas.



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Capitulo 2 – O Espírito do Natal Presente


– Você ainda não entendeu? Nossa como você é lento. – uma voz de criança respondeu-me.

Olhei para o lugar de onde vinha aquela voz e me deparei com uma linda criança, uma menina de uns 5 anos de idade, pele clara e cabelos escuros com uma faixa rosa. E que tinha um enorme sorriso no rosto. Ela estava sentada em uma das poltronas da sala do meu apartamento e me olhava fixamente. Ela me lembrava muito alguém..

_ Quem é você? – perguntei.

_ Ah... Eu esqueci de me apresentar. Meu nome é Lizzi, sua sobrinha muito prazer. Eu sou o seu Espírito do Natal Presente. – meu Deus era a minha sobrinha, filha de Alice e Jasper.

_ Ei você não pode ser a Lizzi. A filha de Alice tem pouco mais de um ano, e nem sabe falar.

_ Oush! – ela falou revirando os olhos enquanto descia da poltrona e se direcionava para perto de onde eu estava. _ Eu sou a Lizzi sim, seu Espírito do Natal Presente, apenas vim com um pouco mais de idade. Ou você esperava mesmo que um bebê de um ano falasse e saísse com você por ai? Se liga tio!

_ Mas é meio contraditório, você a Lizzi... Digamos assim... Do futuro, sendo meu Espírito do Natal Presente. Você não acha estranho? – eu falei um pouco confuso.

_ Por acaso é você que faz as regras? Não! Então as aceite. – ela me respondeu colocando as mãos na cinturinha fina e batendo seu pé descontroladamente.

_ Nossa você é igual a sua mãe. Mas espera aí, por que você está aqui? – eu vou acabar louco...

_ Tio Eddie... Você nunca ouviu dizer que crianças até os sete anos de idade têm algum tipo de mediunidade? Então, eu vou ser o seu Espírito do Natal Presente e pronto! E agora cala a boca e vem comigo. – Meu deus é um clone da Alice.

Como da outra vez, um clarão tomou conta da minha sala. E fomos parar... No meu apartamento?

_ Pronto chegamos! – o clone de da anã de jardim falou.

_ Acho que esse troço quebrou, nem saímos. – eu falei a observar que continuávamos na minha sala.

_ Cala a boca e olha! – Grossa! Então eu fiquei apenas olhando para minha sala de estar.

De repente eu apareci na minha frente. Vestido com uma calça de moletom preta que uso para dormir. Indo em direção a cozinha. Ele (eu) pegou um copo no armário, e foi até a geladeira. Pegou uma garrafa de suco, serviu-se, e foi para a sala. Sentou-se no sofá e ligou a televisão. Estava passando um jogo de baseball. Ele ficou apenas ali assistindo.

_ É só isso? – perguntei ao Espírito do Natal Presente, que atende por minha sobrinha.

_ Essa é sua vida. Solidão. Você esperava mais o quê? – vai ser igual à mãe assim na casa do Ca*****- eu pensei.

_ Ei! – tentei protestar, mas sem saber o que falar.

_ Aff! - ela resmungou. _ Vamos para outra cena, ok.

Outro clarão, desnecessário. Sério vou acabar cego daqui pra que isso acabe. Agora estávamos no meu escritório no jornal. Minha sala era grande e espaçosa. Tinha uma grande mesa de mogno no centro, uma cadeira (muito confortável por sinal), e um sofá mais ao canto. Havia também estantes com livros e revistas, alguns prêmios que eu ganhei.

Eu (meu outro eu, o da lembrança) estava sozinho na sala, já era por volta de umas oito horas da noite. Provavelmente só restava o segurança além de mim. Eu estava lendo uns papéis, pelo que me lembro eram reportagens para o jornal.

_ Por que estamos aqui? – eu perguntei a Lizzi, que já estava sentada no sofá.

_ Não é obvio? Estamos vendo você trabalhar. – ela falou.

_ Que é isso eu sei, mas por quê?

_ Por que foi a vida que você ganhou quando deixou a Bella Swan e sua família em Forks. Você queria um emprego em um grande jornal, queria muito dinheiro, sucesso, fama e reconhecimento, então, para ter tudo isso você ficou assim – ela apontou para o outro eu que ainda estava sentado na mesa lendo os papéis. _Você não se diverte mais, têm poucos amigos, sua única companhia são essas mulheres que você paga para passarem a noite com você. Você tem tudo o que sempre quis. Mas para mim você não tem nada.

_ Não precisa exagerar. – ela fez cara de desdém.

Apareceu um clarão e seguida eu e a Lizzi estávamos em um...cinema?

_ Por que estamos em um cinema? – perguntei mais confuso ainda. Vou acabar precisando de um psicólogo.

_ Calma. Preste atenção no filminho que vai passar. – ela falava enquanto colocava algumas pipocas em sua boca. Pipoca?

O “filme” começou, eu não entendi bem. Apenas vi várias pessoas em uma mesa com comidas típicas dessa época de natal. Pareciam estar muito felizes. O clima de paz e amor era palpável. Foi aí que vi que era Laurent o porteiro do edifício em que fica o jornal. Provavelmente aquela era a sua família. Depois apareceu outra cena. Um casal, eu também os reconheci, era James e Victória. Estavam também jantando com várias pessoas ao redor. Com certeza seus familiares. P assaram-se várias outras cenas de conhecidos meus e seus familiares comemorando o natal. Então apareceu um enorme FIM na tela, e as luzes se ascenderam.


_ E aí? Gostou? – Lizzi perguntou-me.

_ O que isso quis dizer? - eu perguntei apontando para a tela.

_ Meu Deus! Você é lento assim mesmo? Ou é só hoje? – ela disse. _ Edward, você deixou para trás seus amigos, sua família e a mulher que você ama. Hoje é Natal, e enquanto você estava sozinho em seu apartamento hoje à noite, as pessoas que você conhece estão com pessoas que eles amam. Você se afastou da sua família. Há quanto tempo você não vê seus pais? Seus amigos de infância? Bella?

_ Muito tempo... - falei um pouco envergonhado. _Eu nunca contei isso para ninguém, mas eu sofri muito por ficar longe deles. Principalmente longe de Bella. Eu ainda a amo. Mesmo me envolvendo com diversas mulheres, nunca senti nada parecido com o que sinto por ela.

_ E por que então você não voltou pra ela? – A Lizzi meu Espírito do Natal Presente, perguntou.

_ Não é tão fácil assim. Depois de tudo o que eu disse e fiz para ela, não creio que ela me perdoasse. Eu troquei tudo pelo meu sonho. E consegui tudo o que eu queria. Mas não sei se realmente fiz o certo. Se eu pudesse voltar ao passado talvez tivesse feito diferente.

_ Edward. Não se pode voltar ao passado... Mas nunca é tarde para escrever um novo futuro. – ela me deu um olhar típico de Alice. _Ainda dá tempo.

Outro clarão se fez e eu estava de volta a minha sala de estar.

_ Esses clarões são realmente necessários? – perguntei, pois já estou irritado por meus olhos arderem com toda essa luz.

_ Pra falar a verdade, não. Mas é que dá um efeito visual legal. – revirei os olhos.

_ Agora você está em sua casa novamente. Daqui a pouco o Espírito do Natal Futuro virá te visitar. Até mais Edward. – ela disse enquanto desaparecia.



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Notas finais do capítulo

Se chegou até aqui, comente, só irá me incentivar a escrever cada vez mais. Até quarta!