- O quê? Você está querendo mesmo fazer isso, Yamanaka?

- Com certeza...

Sai afundou o rosto entre as mãos, bagunçando as madeixas negras.

- Isso, não é nem um pouco certo... Eu, eu não vou concordar com isso!

- Como assim? Você vai deixá-la assim... De mão beijada para Sasuke!?

Ele se levantara da cadeira que estava sentado, batendo as mãos na mesa fazendo as xícaras de café, oscilarem.

- Ino, não é questão de deixar Sakura de mão beijada. É, que o que você está querendo fazer... É doentio! Entende? Tentar dá um susto nela?
Ela está grávida Ino, isso é loucura...

Ino arregalou os olhos, ficando de boca aberta. Ela se precipitou para perto de Sai, foi quando o moreno percebeu que havia falado mais do que deveria.

- Ela está grávida? – a loira perguntou enquanto um sorriso de vitória formava-se em seu rosto. – Mas de quem, não me diga...

Sai fez uma careta e ficou de costas a ela, já para sair do estabelecimento.

- Eu não te disse nada Ino, você que está alucinando coisas...

O moreno saiu do lugar, deixando a loira totalmente desdenhosa, como uma víbora.

- Oh! Esse plano promete...

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A confusa imagem se formou no pequeno televisor acima de um suporte, era confuso e completamente acinzentado, mas ainda era possível ver algumas formas.

Uma das quais Fugako identificou, fora um pé.

- Olha, o pezinho do meu netinho... que coisa mais lindinha! – dizia o homem emocionado, fazendo alguns sons bastante peculiares. – Err... digo. – ele olhando para todos os presentes na sala. – Pé de menino, não. Grandão, né?

Itachi riu baixo e Mitoko deu um pequeno topa no ombro do marido, confortando-o e pedindo que ele ficasse calado.

- Olhem, aqui... – médico chamou.

Sakura tentou erguer o corpo, um tanto impossibilitada, pois o médico parecia afundar mais ainda aquele aparelho em seu abdômen.

- O que é isso? – perguntou Sasuke, que estava ao lado do médico. – Parece um...

- Pênis! – o médico disse convicto. - É um menino!

Itachi e Fugaku saltaram de seus recentes assentos, pulando de alegria e batendo palmas como criança. Já Mikoto estava indignada.

- NÃO PODE SER! – ela se exaltou dramática. – Não foi o cordão umbilical não? Tem certeza disso?

- Absoluta, minha senhora!

A morena empurrou Sasuke a um lado ficando praticamente em cima do médico.

- Olha o outro, OLHA O OUTROO! – disse ela eufórica.

O médico ergueu uma sobrancelha, movendo o pequeno aparelho banhado de gel na barriga de Sakura, tentando encontrar algo.

- Não da para saber do outro, ele ou ela está de pernas cruzadas!

Mikoto bateu o punho no pedaço da cama que Sakura não ocupava, era possível ver a fúria flamejando nos olhos dela.

- Calma, Mikoto-san! – disse Sakura se erguendo para tentar acalmar a sogra. – Não importa se é menino ou menina, eles vão te amar de mesmo jeito!

- Eu sei Sakura-chan, é só que... EU QUERIA TANTO UMA MENININHA! – disse ela se debruçando sobre a Haruno.

- Senhora, acalme-se... – dizia o médico. – eu tenho que terminar a consulta será que a senhora poderia...

Mikoto debruçou-se de Sakura, decepcionada, sentando-se junto com o marido. Sasuke aproximou-se de Sakura, para terminar a consulta.

- Nossa, não pensei que ela ficaria tão abalada... – ele disse cochichando.

- Éh! Nem eu... isso foi, estranho!

O médico terminou de fazer algumas marcações na pequena tela, e retirou o aparelho da barriga de Sakura, para alívio dela.

- Ainda tem possibilidade de ser uma garotinha, poucas, mas ao menos elas existem!

Sakura agradeceu o médico enquanto se levantava.

- Você deveria ir ao ginecologista, sua barriga não está muito grande para gêmeos, e está um pouco baixa já!

- E... isso é estranho? – Sakura perguntou enquanto limpava o gel da barriga redonda.

- Não posso afirmar nada, mas não é muito "normal". É meio complicado, uma garota nova como você, e logo na primeira gravidez, engravidar de gêmeos, é um tanto perigoso...

- Como assim perigoso? – perguntou Sakura se exaltando.

Sasuke agarrou a mão dela, fechando-a na sua. Ela fitou-o aflita, enquanto ele a olhava terno, para que ela se acalmasse.

- É por isso que eu quero que você vá a um ginecologista, o mais rápido possível!

Sasuke ajudou Sakura a se levantar, ela levantou as calças e abaixou a camiseta larga.

- Pode deixar doutor! – Sasuke disse. – Nós iremos agora mesmo...

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Sakura estava sentada na cadeira de espera junto com Sasuke. O resto da família já havia ido embora, Mikoto estava aflita e quase entrando em colapso depois do aviso alarmante do médico, portanto, Fugako achou melhor ir embora e deixá-los a sós.

- Eu... nunca tinha cogitado essa idéia! – Sakura disse, inerte na cadeira.

Ela estava de cabeça abaixada, apenas olhando a ondulação em sua barriga, que a cada dia que passava ficava mais aparente, de tal modo, que ela consegui rodear os braços por completo nesta.

- Não preocupe! – Sasuke disse a ela, repousando uma mão no abdômen redondo dela. – Vai ficar tudo bem, vamos fazer de tudo para que nada ocorra. Certo?

Ela o olhara completamente cálida, fungando de hora em hora para evitar que as lágrimas descessem.

- Oh! Sasuke... eu estou tão preocupada... – ela disse com a voz chorosa. – Se, algo acontecer a ele, eu não sei o que faço. Juro que não sei!

Ele rodou os olhos, inconformado.

- Já disse para não se preocupar! – ele rosnou ríspido, fazendo-a se assustar. – Não seja pessimista, por Deus... Acabamos de descobrir que iremos ter um garotão, e nem em nomes pensamos ainda!

Ela rira afoita enquanto ele fazia cara de pensativo.

- Que tal, Minami? – ela sugeriu.

- Não, não gosto desse nome!

Sasuke abriu a boca para falar, quando o médico chamou o nome de Sakura. Ambos se entreolharam e levantaram-se indo em direção ao consultório.

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- O que o médico disse, Sakura-chan?

Sakura afastou o rosto, pois Mikoto estava quase subindo em cima da garota.

- Ele disse que minha barriga não está muito grande, pelo fato dos meus músculos serem fortes, ou algo assim! Mas, ele me pediu alguns exames e olhou a ultra-som. Como não encontraram nada a mais, ele disse que está tudo bem! – ela terminou a frase enfiando uma enorme quantidade de comida na boca.

- Ele também disse, que ela está no meio do sexto mês. Ela havia errado a conta esse tempo inteiro! – dizia Sasuke tirando algumas tigelas de comida que estavam ao redor da Haruno.

- Oh! Isso é um alívio! – dizia Mikoto enquanto colocava mais tigelas de comida para a Haruno. – Sasuke, assim ela vai morrer de fome! – bradou ela raivosa.

Sasuke parara voltando a colocar as diversas tigelas de comida ao alcance de Sakura.

- Ele disse que quando eu fizer sete meses, é para ir direto ao hospital... – ela enfiou comida na boca, novamente. – Terei de fazer cesariana!

- Oh, sério? Contando que tudo esteja bem... – está ótimo, não?

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O início do sétimo mês fora conturbado para Sakura. Agora as roupas que mal serviam, nem entravam mais. A barriga dela havia crescido consideravelmente e abaixado por completo, ela se divertia colocando as mãos embaixo da barriga, o que fazia parecer que ela estava carregando um saco de farinha.

- Oh! Chutou de novo! – disse Itachi completamente abobado. – Meu Deus, isso... é surreal!

Ele estava com as duas mãos abertas, na barriga de Sakura, a contra gosto de Sasuke.

- É, quem sabe assim! Você toma vergonha na cara, arruma uma esposa e me dá mais netos logo!

- Pô mãe, eu só tenho vinte e três anos, não quero ser tão apressa... Oh! Chutou de novo!

O moreno ria descontrolado enquanto Mikoto havia pegado alguns documentos para mostrar a Sakura.

- Sakura-chan! Eu fui na sua escola, para aproveitar e pedir uns três meses de descanso para você depois das férias de verão... – disse a morena entregando a papelada a Sakura. – Mas, enquanto isso, você vai ter que ficar estudando aqui em casa!

Sasuke deu uma olhadela nos papeis.

- Posso pegar uns desses para mim tam...

- NÃO!! Você vai estudar, folgado!! - ela o calara. – Sakura-chan, nós iremos sair hoje, para fazer comprinhas!

Itachi deu um pulo afoito para trás, mas ainda sem tirar as mãos da barriga de Sakura.

- Que ninja, os dois ao mesmo tempo! – os olhos dele brilharam.

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Ino estava preocupada, depois que ela descobrira que Sakura estava grávida o seu tal "plano" fora água abaixo. Ela precisava de algo mais forte, algo que desse um susto maior ainda na Haruno.

Mas, ela não conseguia pensar em nada, para sorte ou não da Haruno.

A noite havia tomado conta do dia, fazendo com que os centros da cidade irradiassem seus milhões de cores.

Sakura e Mikoto andavam afoitas, parando em cada loja de brinquedo e roupas infantis.

- Mikoto-san... – disse Sakura impaciente. – Eu preciso ir em um banheiro!

Mikoto, que estava grudada na vitrine olhando aquela centena de roupas e brinquedos todos coloridos e de formas diferentes, que ela só deu um aceno com a mão, permitindo que Sakura saísse.

A Haruno saiu à procura de um banheiro, olhando todos os estabelecimentos. Ela sabia que havia um shopping por perto, então, preferiu chegar até ele para se sentir mais confortável.

Mas, ela parou em meio a caminho quando encontrou alguém.

- Sakura... – ele disse um tanto rouco.

Já fazia cerca de dois meses desde o acontecimento conturbado. Sakura estava pasmada ao encontrar Sai ali, em meio aquela multidão.

- Eu... preciso ir embora!

Ela se adiantou para passar por ele.

- Espera, Sakura... – ele agarrara o braço dela. – Me desculpa, mas...

Ela virara-se a ele, com uma expressão mesclada de aflição e raiva.

- Mas... – ele continuou. – eu precisava saber se você está bem, se... Ino, ela não fez nada a você, fez!?

A voz dele subira uns dez graus quando ele mencionou o nome de Ino. Sakura puxara seu braço para que ficasse livre.

- Que historia é essa Sai? O que Ino iria querer comigo? Não vê, eu estou ótima! – ela disse desdenhosa.

Ele olhou a barriga dela de soslaio e rapidamente voltou a falar.

- Não, Sakura... Ino, ela veio até mim, perguntar se eu queria fazer mal a você, e eu disse que "não" porquê você está grávida e...

- Você contou a Ino que estou grávida? – ela perguntou assustada a ele. – Você, como você pode Sai!

Sakura estava irritada, ela tinha vontade de bater e socar sai até não agüentar mais, aquilo era para ser um segredo dos dois.

- Não, me escuta! Eu desmenti, mas ela quer fazer mal a você... ela quer ficar com o Sasuke! Sakura, acredite em mim! – ele estava implorando a ela.

Ela respirara cansada.

- Sai, eu não posso estar fazendo muito esforço físico, ficar me exaltando no estado que estou. Então... por favor, apenas vá embora!

Ela dera uma ultima olhada no moreno e saiu andando pela rua.

O moreno já estava para ir embora, na certeza de apagar a Haruno por completo de sua mente, quando que, ao longe, por trás das madeixas rosa. Aparece uma loira que andava minuciosamente atrás dela.

- Ino... – ele disse antes de sai correndo em direção a Sakura.

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Sakura virara-se quando sentira um puxão de cabelo. Ela pensava que fora alguma criança mal educada que estava brincando com ela, mas se surpreendera e encontrar a Yamanaka lá.

- Oh! Então o que Sai havia me contado era verdade... – ela disse olhando fixamente para a barriga de Sakura.

Sakura se encolhera ao olha de Ino, abraçando a barriga em reação de proteção.

- Não se preocupe, querida. Posso ser madrinha? – a voz dela tinha um som de cinismo.

Ino virara um tapa no rosto de Sakura, o que fez a Haruno cambalear para ao lado, batendo em um prédio vazio.

Sakura se distanciara do prédio duro, massageando o braço.

- Você está louca, menina? – ela perguntou a Ino, enraivecida.

- Louca está você! – Ino a empurrara e Sakura cambaleara para trás. – Eu sei que esse filho é do Sasuke...

Sakura respirara profundamente, levando uma das mãos a têmporas.

- Eu vou embora, você é maluca. Bem que Sai...

- Oh! O seu "amantezinho" te avisou o que eu iria fazer. Você sabia que ele é tão covarde, que te prefere ver com outro a ter você...

A garota rira, agora se agarrando a Sakura e a empurrando para um beco a um canto.

Sakura virara de ombro, para que a parece não acertasse sua barriga. Ela não conseguia se defender, pois estava mais preocupada com seus filhos do que consigo mesmo.

- Me larga! – Sakura a empurrara com toda a força que tinha, fazendo Ino sair de cima dela. – Você, é maluca... você, você não bate bem!

Ino voltara a investir contra Sakura, batendo nesta, puxando os cabelos. Ino batera o joelho na perna de Sakura, o que fizera esta cair no chão.

Ela virara completamente o corpo, para proteger a barriga. Por sorte, ela conseguira amortecer a queda com as mãos.

Ino agarrara-se ao cabelo de Sakura, puxando-a para trás.

- SAKURAAAAAAAAAA! – Sai gritara, fazendo Ino parar.

Ele correra de encontro a Haruno, retirando as mãos de Ino.

- Você está bem? – ele perguntou a ela, ajudando-a a se erguer.

Sakura estava bem, mas muito aflita e afoita. Ela se agarrou a Sai quase que entrando em prantos.

Sai acompanhou Sakura, deixando-a perto de uma parede para que ela se apoiasse. Logo ele voltou sua atenção a Ino.

- Você é um covarde mesmo, um frutinha! Você não consegue nem mesmo...

- CALA A BOCA INO! – ele disse ríspido. – Sai daqui! – ele dissera se acalmando.

Ela rira triunfante, colocando as duas mãos na cintura.

- E o que você vai fazer, me bater? – ela disse debochada a ele.

Sai respirara profundamente, fazendo a calma se esvair. Ele se aproximara da loira, ficando frente a frente a ela.

- Te bater? Não vale a pena, o que irei a fazer, será mais doloroso, lento e divertido... – ele dera um sorriso torto a ele, soltando um ar de deboche. – Acho, que todos naquela escola, na qual você tanto cuida da sua reputação, adorariam saber o que você faz fora desta. Assim como o chefe do seu pai, que acidentalmente vai despedi-lo... e, Olha! Pelo que eu me lembre, sua mãe tem uma floricultura, não? Não seria estranho, se por acaso, os fornecedores sumissem levando sua família a falência?

A garganta dela estava seca e ela não conseguia pronunciar uma palavra.

- Você não fari...

- Ah! Faria sim, mas como você disse... eu sou um "frutinha", covarde não? Bem, são coisas desse tipo que pessoas como eu fazem, né?

A respiraração dele estava cortada, mas ela logo fechara a cara recuperando o fôlego.

- Você, não se atreveria Sai. Ah! Não mesmo!

Ela saíra correndo do lugar.

Sai voltar a sua atenção a Sakura, que estava completamente atordoada.

- Vamos para um hospital Sakura... – ele dizia acompanhando a Haruno. – Você está bem?

- Eu... eu não, sei... i-isso, os meus bebês! – ela dizia afoita enquanto ele a ajudava.

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A roupa hospitalar fora entregue a Sasuke, este que não demorou em colocar. Ele rapidamente entrou na sala de cirurgia, onde Sakura estava dopada pela ocorrência da casaria.

Ele se aproximara dela, segurando a mão dela. Ela estava chorando, mesmo com o enorme inalador no rosto, ela estava chorando.

- Está tudo bem, eu não vou deixar que nada aconteça... – ele disse a ela.

Sakura fechara os olhos por um momento, e logo voltou a abri-los, quando o médico começou a falar afoito com os outros ajudantes.

Ela observava um movimento repentino, atrás do lençol de cor azul. Ela queria saber o que estava acontecendo, o que eles estavam fazendo.

Foi quando os enfermeiros vieram para mais perto, trazendo instrumentos médicos e um tipo de bomba.

O choro forte e agudo invadiu o quarto, Sakura quase que saltou da maca de pudesse.

Ela queria vê-lo, rapidamente, desesperadamente. Ela não conseguia explicar aquela sensação, era seu filho, seu filho havia nascido. Havia saído de seu corpo, de seu ventre.

A enfermeira trouxera o primeiro bebê, para junto de ambos.

Era como se fosse um boneco, se movendo dentro daquela manta azul, esguio e pequeno, chorando feito um louco.

Ela deu uma olhadela dele, chorando de alegria, enquanto o choro do outro invadia o quarto.

Sakura fora na intenção de tocá-lo, mas foi impedida, pois ele precisava urgentemente ir para a incubadora.

Enquanto traziam o outro bebê, ela olhara para Sasuke.

O moreno estava completamente atordoado, inapto, abobado. Ele tinha uma expressão serena, as mãos levemente arqueadas e se não fosse pela mascara hospitalar, Sakura poderia jurar que ele estava de boca aberta.

Trouxeram-lhe o outro bebê, neste, ela conseguira ao menos tocar os pequeninos dedos.

- É uma menina! – essa enfermeira disse.

Os olhos de Sasuke se arregalaram, olhando para a pequena criança nas mãos da enfermeira.

- Memina? – ele disse com a voz abafada. – É mesmo uma menina!? – ele perguntou ainda pasmado.

A mulher sorriu e afirmou com a cabeça. Sasuke fora na intenção de sair do quarto e contar para a mãe, mas ele voltara a olhar a filha.

- Vai lá! Contar para ela! – Sakura disse com o inalador no rosto.

Sasuke saíra quase que correndo da sala de cirurgia. Chegando ao corredor de espera, onde toda a família estava sentada e até mesmo Sai, que havia socorrido Sakura.

Ele chegara à frente de Mikoto, abaixara a mascara e gritara para a mãe.

- VOCÊ TEM UMA NETINHA!

A mulher ficara estática em seu lugar, os lábios levemente abertos e as mãos repousadas na perna.

Sasuke que estava frenético,ainda, parara em reação a mãe.

- Mãe? – ele perguntara.

Itachi cutucara o braço da mulher, o que apenas fez ela se mover para o lado como pedra caindo no banco.

- MÃE! – os dois gritaram na tentativa de socorrer Mitoko que havia desmaiado.

Nesse momento, Fugako que havia saído para comprar bebidas, ficara afoito com a cena.

- MIKOTOOOOOOOOOOOOO! – ele gritara, vindo correndo em direção a ela.

- O que aconteceu? Ela morreu? Teve um infarto. Meu Deus o que eu vou fazer sem ela? – o homem já estava ajoelhado ao lado da mulher, chorando.

- Calma pai, ela só desmaiou quando ouviu que teve uma neta!

Como um vulto, ela se ergueu ainda dura, sem expressão alguma.

Mikoto subiu em cima no banco onde havia desmaiado e colocou as mãos na cintura, triunfante.

-HAHAHAHAHAHAHAHAHA....AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA...AHAHAHAHAHA!!

Ela ria freneticamente como um robô quebrado.

Todos o três Uchihas estavam confusos.

- EU NÃO DIIIIIIIIIIIIIIIIIISSSEEEEEE!? EU TERIA UMA NETA, NÃO TERIA!? AHAAAAAAAAAAAAAA!!TODAS AS MINHAS RESAS, E ATÉ O TERRERO DE UBANDA QUE EU FREQUENTEI, DERAM CERTOOOOOOOOOOOOO!!

Sai começou a rir, chamando a atenção de todos, o que o fez parar.

Sasuke se precipitou até o moreno, e estendeu a mão a este. Sai apertou a mão de Sasuke.

- Obrigada! – ele disse, um tanto rouco. – Por tudo, Sai!

Sai sorriu, afirmando com a cabeça.

- Não á de quê!

X

Aquele dia era o mais quente da semana, e por sorte a família havia decidido sair para passear no parte.

Itachi segurava a pequena Ame, que agora tinha cerca de cinco anos, ns ombros, correndo para lá e para cá, enquanto Mikoto o seguia, pedindo para que ele largasse sua querida netinha.

Sakura estava jogada na grama a um canto, juntamente com Sasuke ao lado dela.

Ela brincava abobada com a mão dele, quando ele agarrou os dedos dela.

- Chega isso me irrita!

Ela fizera bico e se levantara na altura do Uchiha.

- Seu chato, eu só tava brincando!

- Éh! Você brinca assim toda noite, a quase três anos, senhorita Uchiha...

- Não me chame assim! –ela bradou inconformada. – Já lhe disse que acho estranho...

- Estranho, mas nós estamos casados, é assim que tem que ser! – disse Sasuke ríspido.

Sakura parara quando sentira um peso em suas costas. Ela virara-se para o pequeno garoto que tentava subir em si.

- Chiaki! – ela falou inconformada. – Quantas vezes já lhe disse para não fazer isso? É perigoso!

Ele dera uma risada infantil, entregando a ela duas pequenas flores.

- É para você, mamãe!

- Oh! Meu querido... – ela dissera completamente cálida pegando as duas pequenas flores das mãos do pequeno. – Obigada, meu bebê!

Ele descera das costas dela, parando em frente a Sasuke, apontando-lhe um dedo.

- Você, não se atreva a roubá-la de mim! – ele disse se referindo a Sakura.

Sasuke rodopiara os olhos, desde que aquele moleque começara a falar era a mesma ladainha.

- Eu já roubei! – ele disse, passando as mãos pelos cabelos negros do filho.

Chiaki saíra correndo, para pegar mais flores para a mãe. Quando ele chegara perto a um pequeno banco, onde havia uma infinidade de flores arroxeadas, uma mulher de longos cabelos loiros parara em frente a ele.

- Hey, você é filho de Uchiha Sasuke!? – ela perguntara a ele.

O pequeno Chiaki erguera a cabeça para observar a mulher, encarando os intensos olhos azuis dela.

- Sou, sim... – ele disse sereno, voltando a pegar as flores.

- Olha, meu nome é Yamanaka Ino, eu era amiga da sua mãe e do seu pai... – ela se abaixara, ficando na altura do menino. – Se eu te disser uma coisa, você jura que guarda segredo?

O menino virara com os olhos intensamente brilhantes a Ino.

- Eu sei fazer magia! – ela disse para ele, como se estivesse vendendo um doce.

- Verdade? – o garoto dissera encantado.

- É verdade, e se você vier comigo... eu vou te mostrar, como ficar pequeno de dia e grande a noite...

O garoto completamente encantando, agarrou a mão de Ino e a seguiu para saber do tal feitiço.

Chiaki fora encontrado perto do lado, horas depois. E anos depois, Sasuke finalmente se dera conta do problema do filho.

- A não... de novo não!

Fim!