Somente amigos (Yay?!) escrita por Mine


Capítulo 27
Capítulo 26 – Dominação Global, confere!


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente!!!
Como eu disse no outro capítulo, esse aqui é o último, mas... Ainda podemos ter um epílogo se quiserem! YAY!
(essa é um postagem automática, pois não sei se terei internet para postar pra vocês mais rápido...)

Então... Espero que gostem! (;



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— Faça bom proveito, Sr. Luthor. — disse a moça num aperto de mãos, após entregar o pacote para ele.

— Obrigado, irei fazer. — respondeu ele sorrindo.

***

— O cliente era Lex Luthor, da Lex Corp. Um integrante da Luz, um concorrente da Wayne Tech, um maníaco por poder. Seus verdadeiros interesses ainda não foram revelados. — dizia um garoto em uma vídeo conferência — Mas a grande questão é: se a Luz está sempre um passo a frente, como seria uma vantagem vender seu próprio produto para alguém de seu próprio grupo? — as pessoas do outro lado da tela estavam pensativas. Realmente, isso não fazia muito sentido.

— Bom, sempre ouvimos que “a Luz está sempre um passo a frente”, então seria possível tentarem passar a perna em um companheiro? — perguntou Aqualad. Todos estavam confusos, a Equipe, os representantes da Liga... Por que seria vantajoso usar um suposto aliado? Suposto.

— Provavelmente. — murmurou o garoto — É isso que estamos fazendo, não?

— Certo. Vamos pensar num plano e depois te contatamos. — disse Robin, desligando a transmissão sem ao menos dar um despedida formal — Não acho que podemos confiar nele. — concluiu.

— Ele é nossa única opção, por hora. Não temos muitas informações também e a vida de nossa companheira está em suas mãos. — concluiu um representante da Liga.

— Mas do mesmo jeito, não podemos descartar a opção de ser uma emboscada. — disse Kid Flash.

— Bom, não estamos no comando da missão. Ela é de vocês, então decidam acreditar nele ou não. — disse Batman.

***

— Acha mesmo que vão acreditar em você, Klarion? — perguntou a loira.

— Não tenho certeza, mas a escolha não está em minhas mãos. Aliás, uma bela discórdia seria causada ao grupo, um belo de um Caos, não acha? — respondeu o moreno.

— Você é irritante.

— Mas você gosta. — e com essas últimas palavras do mago, Emily revirou os olhos.

— Não faça nada de idiota, já disse. Não quero ficar repetindo, então trate de entender. — ela disse por fim. Então ela até que se preocupa comigo. E então um pequeno sorriso surgiu nos lábios do rapaz.

— Você é um tanto interessante, loirinha...

***

Chegou em seu escritório e abriu o pacote.

— Maravilha. — sussurrou — Preciso de algo para comemorar a minha vitória, talvez um belo coquetel de bebidas... Quem sabe? — e então os colocou sobre a mesa, pequenos chips, aqueles que ele chamava de “vitória”. Ficou admirando-os enquanto esperava suas bebidas — Podia testa-los, não?

Três batidas na porta.

— Quem é? — ele perguntou.

— Estou com seu coquetel, Sr. Luthor. — respondeu uma voz feminina.

— Pode entrar.

Então a moça abriu a porta timidamente e colocou a bandeja na mesinha de centro do escritório. Logo pegou um copo e foi servir seu “mestre”.

— Por que não fica aqui e toma um drink comigo? — ele perguntou, quase que num sussurro, como se ninguém pudesse saber. A moça só assentia silenciosamente e o obedecia. Após alguns copos, ele já estava meio tonto e nota-se que a mulher nada havia bebido — Bom, você será a primeira... — disse Luthor com certo brilho nos olhos — Você verá a mudança de um mundo num piscar de olhos. Não sei quanto a guerras, mas um pequeno tumulto, algum desespero talvez... — ela só ouvia atentamente as palavras do homem, que finalmente pegou um dos chips e inseriu no computador de sua sala.

Nos primeiros dez segundo, nada aconteceu. Então, no décimo primeiro, um blackout no prédio inteiro, aparentemente não só no prédio, mas em todo lugar que utilizava o sistema da Lex Corp. A escuridão durou quinze minutos. Tempo suficiente para muita coisa acontecer.

Quando as luzes se reacenderam, tudo estava uma bagunça. Papéis espalhados no chão, alguns vidros quebrados, propositalmente, claro e mais, os chips haviam sumido. A última coisa a ser vista por Luthor era o vulto de uma moça com a pele esverdeada.

***

— Acho que foi um sucesso! — disse Miss Martian animada — Pelo menos, por enquanto!

— Sim. Mas não vai demorar para que ele mande alguém procurar pelos chips. — disse Aqualad, com sua calma avassaladora.

— Ah, mas é tempo suficiente para nosso pequeno hacker fazer seu trabalho, não? — disse Zatanna direcionando seu olhar para Robin.

A princípio, não era nada complicado. Um pouco de concentração e descobria a origem dos chips, mais um pouco, seu tipo e então, como invadir seu conteúdo. O único problema era que sua mente estava em outro lugar. Não parava de pensar na menina que roubou seu coração pela segunda vez... Como ela faz isso?

Depois de algumas horas de trabalho, finalmente conseguiu retirar o que precisava para completar o plano.

— Time beta, está tudo pronto? — perguntou ele.

— Time beta respondendo. Está tudo certo, só faltam os chips.

— Certo, M’gann já está a caminho.

***

Depois de um breve diálogo e um apertar de mãos, eles, os chips, estavam de volta nas mãos de Luthor. Com um sorriso estampado no rosto, ele saiu do prédio e novamente, foi ao seu escritório, contudo, não cometeu o erro de pedir bebidas. O sorriso permanecia em seus lábios.

— Nada vai me interromper agora. — murmurou — Com isso aqui, poderei controlar a mente de todos que usam a internet. Manipula-los, faze-los meus escravos, tornar-me Rei do Mundo, talvez... — e riu. Uma risada estrondosa e doente.

Levou uma das mãos ao bolso da calça e retirou um pacote que continha seus preciosos chips.

— Dirigir minha própria empresa... Ok. Ser rico... Confere. Dominar o mundo... Hum... Quase lá. — e riu mais.

***

— Acha que vai dar certo, Klarion?

— Não confia na inteligência daquele filhote de morcego, loirinha? — o mago respondeu. Não que ela não acreditasse, porém só estava preocupada. Já fazia o que? Três semanas sem contato direto? — Apenas confie. É o que ele quer.

***

Pegou o primeiro chip e inseriu em um computador. O arquivo estava demorando para carregar e isso o deixava cada vez mais ansioso. Ninguém esperaria encontrar o grande Lex Luthor desse modo, suando frio. Quando finalmente carregou, ele não podia acreditar. A raiva, não o ódio tomou conta de si.

— O ISSO SIGNIFICA?! — ele gritou — Por que tem desenhos animados nesse chip? — perguntou a si mesmo, tentando inutilmente, controlar a raiva. E essa não era a pior parte. Era como se as personagens estivessem zombando dele. A cada fala, uma nova provocação.

Desesperadamente pegou outro chip para verificar. Inútil. A mesma coisa, animações provocativas. Entendam do modo que quiserem. E o outro, e o outro. Então pegou o último.

— Por favor, não esteja assim também. — era como se ele implorasse aos céus.

A tela do computador escureceu. Letras esverdeadas apareceram formando as seguintes palavras: VOCÊ PERDEU. 5 SEGUNDOS PARA A ELIMINAÇÃO DE DADOS.

E durante os cinco segundos que se passaram, mas alguns outros, ouvia-se somente gritos de raiva, uma inútil tentativa de recuperação. Logo as viaturas chegaram ao local, bloqueando todas as ruas por perto. Lex Luthor foi preso naquele fim de tarde, 13 de novembro de 2013.

***

Tudo estava correndo bem, ao que parecia, porém a preocupação ainda estava estampada nos olhos de todos da Equipe.

— E a Emi?! Quando vamos busca-la?! — perguntava M’gann impaciente — Vamos... O trato era prender Luthor e tê-la de volta!

— Nós sabemos, gatinha, mas ele está demorando pra chegar. — disse Wally, dando espaço para um longo silêncio.

— Chega. Vou busca-la. — disse Dick. Ele não aguentava mais ter de esperar.

Deixou o Monte da Justiça e foi em direção a um prédio em que podia deduzir que ela estava. Como? Simplesmente localizou o lugar em que as vídeo conferências eram feitas. Ao chegar lá, arrombou a porta com um estrondo, não era de seu estilo ficar marcando presença, mas por algum motivo, sentia que era preciso.

— Parece que o príncipe encantado chegou, loirinha... — sussurrou o bruxo em seu ouvido.

— Até quando vai ser tão ridículo? — ela perguntou com um tom cansado. Suas brincadeirinhas estavam irritando-a.

— Nossa. Não se pode nem brincar mais... — Klarion disse incomodado — Ele está chegando, sorria um pouco mais...

E não, ele não estava mentindo. Dick chegou no último andar, encontrou a sala em que estavam e entrou. Não disse nada. Apenas um olhar naquelas orbes verdes e a calma o tomou por inteiro. Pegou-a pela mão e então, saíram do prédio. Deu um último olhar para o bruxo, o qual simplesmente ignorou, ou pelo menos tentou. Pois é. Ele venceu.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam, queridos?