Templar escrita por Markonoha


Capítulo 9
Necromante AC


Notas iniciais do capítulo

O nome do... é... Leia para saber!



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#Cato:

Quando acordei eu estava deitado sobre uma cama improvisada feita de palha. Fiquei me perguntando como havia chegado ali. Só então, quando me virei, percebi que eu estava numa pequena cabana também feita de palha. Na porta havia um homem com um sobretudo preto e chapéu da mesma cor.

-Ei dorminhoco! Vejo que você foi pego pelo Vander! Deve ter sido uma luta e tanto porque você chegou bem machucado aqui... – disse o homem.

-Hein? Quem é você? Do que está falando? – eu perguntei me sentando na cama improvisada e colocando a mão na cabeça a qual constatei que estava enfaixada.

Ele ficou me olhando como se quisesse analisar o meu jeito. Por fim suspirou e disse:

-Meu nome é Claus. Claus Vallentine. Eu e meus companheiros somos bem... Caçadores.

-Caçadores no meio do mar? Desculpa amigo mas nessa eu não caio... – respondi.

Ele riu alto e depois me chamou pra rua. Quando saí percebi que eu estava numa ilha. Haviam várias cabanas de palha parecidas com a que eu estava. Claus botou as mãos na cintura e aspirou o ar tropical com alegria.

-Ah essas ilhas! É sempre bom acampar nelas. Embora o Vander possa nos achar mais facilmente perto do mar... Eu prefiro aqui. – ele disse olhando o acampamento.

Pessoas entravam e saíam das cabanas carregando bestas, espadas, machados, arco-e-flechas e todo o tipo de armas que se pode imaginar.

-Quem é Vander? E porque vocês têm tantas armas? Parecem mais guerreiros do que caçadores! – eu disse olhando ele fixamente.

Ele era uns vinte centímetros mais alto que eu e isso era vergonhoso para mim.

-Bem por onde posso começar? Vander é uma criatura que apavora os nativos das ilhas à muitos anos. Todo o marinheiro já ouviu falar dele. – ele disse virando-se rapidamente para mim e tornando a olhar o acampamento de um lado à outro.

-Mas e o que vocês têm haver com isso? Não deveriam estar por aí caçando javalis ou algo do tipo? – perguntei olhando o acampamento também.

Ele fechou os olhos, suspirou e tornou a abrir os olhos. Virou-se pra mim ainda com as mãos na cintura e disse:

-Nós não somos caçadores comuns Cato. Nós caçamos monstros. Há anos essas criaturas apavoram as pessoas. Nós resolvemos dar um fim neles. Nossa presa atual é Vander, o demônio dos mares. Já faz dois anos que seguimos o rastro dele e ainda não conseguimos o derrotar. A cada batalha ele está mais forte. Já perdemos muitos amigos nessa luta...

-Entendo. E quanto aos meus amigos, estavam no navio comigo? – perguntei olhando pra ele.

-Como assim? Cato você não chegou aqui em um navio. Você foi jogado quilômetros mar adentro pelo tridente de Vander. Á essa hora seus amigos devem estar mortos. Desculpe, não há nada que possamos fazer... – ele disse solidário.

-Espere, como você sabe meu nome? Eu não me lembro de ter dito! – perguntei olhando pra ele com ar de seriedade.

Ele ficou uns segundos pensando e então disse:

-Para encontrar os monstros mais fortes é preciso saber quando e onde procurar. É por isso que nós temos uma vidente... Eu sei que é estranho, mas ela pode saber de tudo e de todos. Apenas precisa das suas runas. – ele disse enquanto andava em direção à outra cabana e fazia sinal para que eu o seguisse.

Segui-o até a cabana da vidente.

-Olá Cato! Eu estava à sua espera... – ela disse.

#Matteo:

Assim que as criaturas se afastaram descemos mais as escadas, Eu, Dante, Cícero e Aurélio. Andamos por mais uns poucos minutos e chegamos a um grande salão que se estendia por mais ou menos uns vinte metros. Assim que paramos na entrada notei que o local estava cheio dos Necromantes. A minha primeira reação foi gritar. Ódio e espanto se misturaram em meu grito enquanto eu partia pra cima das criaturas com a espada em punho. Assim que colocamos os pés no salão senti meu corpo endurecer e não pude me mover mais. Nenhum de nós podia mover-se.

Ao fundo, entre as dezenas de bancos, vi um homem de sobretudo preto e capuz descer de um altar e vir em nossa direção.

-Hahahaha! O rato entra na toca do gato! Perfeito! Prontos para a reunião que eu preparei? – ele disse postando-se à nossa frente.

Quando ele saiu da nossa frente pude notar que havia quatro corpos pendurados sobre um poço de água no fundo do salão ao lado do altar.

Os corpos iam levantando a cabeça conforme o homem dizia os nomes:

-Donovan, Augusto, Dominic e Fausto! Digam olá aos seus amigos! – o homem falou e em seguida pôs-se a rir como um louco.

Neste minuto senti que podia mover meu corpo de novo, mas o espanto era tamanho que eu não consegui mover um dedo. Fiquei ali parado enquanto meus colegas ficavam pasmos também.

-Sejam bem vindos ao novo templo dos Necromantes! – disse o homem.

-Quem é você seu monstro! Saia de baixo desse capuz e mostre o seu rosto! – falei exaltado.

O homem tirou o capuz e eu não pude acreditar no rosto para o qual eu estava olhando.

-Eu sou Alberto Castelli, líder da 27° geração dos Necromantes! – ele disse nos olhando.

“Maldito” pensei.


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