Who Owns My Heart? escrita por Alecrim


Capítulo 15
Capítulo Final - 1a Temporada Concluída!


Notas iniciais do capítulo

OIEEEEEEEEEE MINI BRIGADEIROS! É com muita dor no coração que aqui eu encerro a primeira temporada de WOMH.
Não vou ficar enchendo linguiça nas notas iniciais, porque logo em seguida irei postar um aviso em quando eu irei começar a segunda temporada, e em como deverá ser a vida da Mel daqui para frente.
O capítulo de encerramento não ficou tão grande quanto eu planejava, mas acho que eu consegui fechar bem, sem deixar nada muito vazio. E o que eu deixei sem explicação... bom, tenho os meus motivos para isso hehe.
Espero que gostem, e tenham uma ÓTIMA leitura!
Obrigada por tudo, por serem os melhores leitores do mundo.
Amo vocêssssssssssss ♥



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Eu já estava apenas de calcinha e sutiã, e Thiago tentava livrar-se de sua calça jeans. Os dois bancos da frente estavam inclinados, numa tentativa de cobrir qualquer movimento estranho que poderia ter atrás.
Quando ele retirou finalmente toda a sua calça, pude ver que ele trajava uma cueca box preta, que contrastava perfeitamente com o seu tom de pele e mostrava claramente a sua ereção. Seus cabelos estavam bagunçados, como de costume, e por incrível que pareça, eu ainda conseguia enxergar o brilho dos seus olhos verdes.
Ele era basicamente um príncipe. Corpo grande, abdômen definido, braços fortes. E, devo admitir, que ele tinha uma bunda extremamente gostosa. E sua barba por fazer ainda ajudava na situação. Não tinha muitos pêlos, pelo contrário. Existia a ausência deles, e eu adorava aquilo.
Eu estava deitada no banco de trás apenas o observando, sorrindo. Talvez maliciosamente, porém eu estava muito ocupada desfrutando de uma visão do paraíso, para me preocupar em como eu estava ou não.
Ele acariciou as minhas pernas, e subiu em cima de mim, me puxando para um beijo longo e quente, e eu passei minhas duas pernas pela sua cintura.
Existia todo o tipo de carícias ali, e então ele passou suas mãos por trás de mim, achando o fecho do meu sutiã. Ele estava tendo uma certa dificuldade para abrí-lo, e enquanto o tentava, nós não nos separávamos do beijo de forma alguma.
No momento em que eu iria o ajudar a retirar aquela penúltima peça de roupa existente em meu corpo, Thiago se separou de mim, e ainda com as mãos enroscadas nas minhas costas, disse me olhando:
– Melhor não, Mel - ele colocou o fecho no seu devido lugar, novamente
– O quê? Quer que eu fique de sutiã? - me dirigi à ele, com a melhor voz que pude fazer, tentando não parecer uma embriagada. Eu realmente precisava tê-lo dentro de mim. Não somente pelo prazer, mas porque quando isso acontecesse, eu teria certeza que seria completamente dele.
– Não, não é isso - ele balançou a cabeça negativamente - Eu não quero que seja assim.
– Assim como? - dei leves beijos perto de seu lóbulo da orelha esquerda
– Assim. Em um carro, em plena madrugada. Com você eu quero que seja diferente, Mel. Não quero lembrar da nossa primeira vez aqui.
Fiquei o encarando durante algum tempo, tentando raciocinar o que ele tinha acabado de dizer. Então falei:
– Você é broxante - soltei uma risada alta
– Não, eu só sou romântico - ele sorriu - E eu te amo demais.
– Não vou falar que te amo de volta - peguei o meu short no chão do carro, e tratei de o vestir
– Não precisa falar - ele acariciou minha bochecha
Ok, acho que eu lembraria disso pra sempre. Porra, eu estava excitada, Thiago estava excitado. Eu amo ele, ele me ama. O ambiente estava quente, os dois queriam a mesma coisa, e mesmo assim ele parou só porque achava necessário que a nossa primeira vez fosse especial.
Fiquei puta, devo admitir. Eu já estava quase tirando aquela cueca dele. Mas achei o ato dele muito fofo, então o perdoaria. Até porque, talvez ali realmente não fosse o melhor lugar para relembrar nada naquele sentido.
Já havíamos colocado novamente nossas roupas, e a chuva ainda não havia cessado. Pelo contrário, acho que a intensidade até aumentou.
– Acho que a gente tem que esperar parar - Thi disse enquanto olhava para o céu
– Eu também - consultei o horário no meu celular, já eram 4h da manhã - Anjo, acho melhor a gente dormir um pouco. Depois de manhã a gente não vai ter pique pra dirigir até lá.
– Tá bom. Também acho melhor mesmo. Quer que eu arrume o banco daquele jeito? - ele apontou para trás
– Sim - concordei com a cabeça, e Thiago passou para lá
O carro dele era daqueles modelos que dependendo da forma como você posiciona o banco, ele pode virar uma espécie de cama, ficando bem mais espaçoso.
Ele arrumou devidamente as coisas, e eu só não ajudei porque realmente não tenho prática com aquilo.
Fui para trás também, e me deitei. Eu estava cansada, sei lá. Thiago tirou a camisa, e bebeu um pouco de água na garrafa que havíamos levado. Ele em seguida se ajeitou do meu lado, enroscando suas mãos na minha cintura.
O lugar era realmente apertado, mas minhas pernas conseguiam ficar esticadas. Ele me deu um beijo na bochecha, e então adormeceu.
Fiquei pensando um pouco na gravidez de Cindy, mas logo depois também acabei caindo no sono.
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– E AEEEEEEEEEE - gritei, adentrando a casa, colocando a mala que eu segurava no chão
– Mel? - ouvi a voz de Allan ressoar da cozinha
– Aqui. Na sala. Enchardada. - sim, eu realmente estava muito molhada, a chuva não deu tanta trégua assim
– Caralho, e você entra aqui assim? - ele entrou na sala, com um copo de leite na mão
– Sim. Frio.
– Para de falar desse jeito - ele virou os olhos e deu uma risada - Cadê o Thiago?
– Tá vindo. Acho que acabou de estacionar o carro.
– Você é burra? Por que não saiu depois que ele tivesse colocado o carro embaixo do telhado?
– É que... eu tava apertada pra fazer xixi - fiz uma voz fofa
– Ué, então vai lá - ele apontou para o banheiro
– Eu já fiz no caminho - repeti a voz
– PORRA, MELINA! - ele colocou o copo na primeira mesa que encontrou pela frente - NÃO, MANO! VOCÊ VEM TODA MOLHADA, E AINDA POR CIMA MIJADA? SAI DAQUI, VELHO! - ele veio em minha direção para me empurrar para fora
– OPA, OPA! CALMA! Era brincadeira, poxa. Eu vou no banheiro sim - me dirigi até lá
Depois de fazer o que deveria ser feito, e ter me enrolado em uma toalha quente pra tirar o excesso de água em mim, fui ajudar Thi a tirar as malas do carro.
Colocamos tudo dentro do armário do quarto onde iríamos ficar juntos, que era o primeiro do corredor. Cindy e Allan ficariam no último, que tinha quase o mesmo tamanho que o nosso, sendo melhor apenas pelo fato de que a cama não era embaixo da janela.
Entre os nossos dois quartos existia um lavabo, porém nossos cômodos eram suítes.
Cara, eu precisava de um banho.
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Os dois dias passaram voando, com muita risada, muito sol, calor e piscina. Definitivamente a casa de campo dos pais de Cindy era perfeita. E só melhorava pelo fato de que eu iria passar o ano novo lá, com meus dois melhores amigos, e o meu namorado, que também era meu melhor amigo. É.
Quando vi já passavam de onze da noite, e o friozinho na barriga começou a chegar. Eu nunca fui muito receptiva com anos novos, devo admitir.
Eu costumo ficar muito nervosa, e enjoada. Não entendo o porquê, mas isso acontece desde pequena.
Aproveitei para ligar para a minha mãe, antes que as linhas telefônicas fossem interrompidas para a passagem de ano:
– Alô? Mãe?
– Oi filha! - ouvi sua voz soar metálica do outro lado da linha, e existia muito barulho atrás dela
– Onde você tá? - perguntei, estranhando
– Na casa da sua tia Valéria - ela fez uma pausa - Esse ano ela nos convidou para passarmos o ano novo aqui.
– Ah, que legal! Ainda bem, pelo menos você não fica de novo trancada em casa com o meu pai, solitários.
– É, inclusive ele está aqui comigo e com a Flora. Não sei como, mas consegui convencê-lo de vir - ela deu uma risada
– Ah, isso é ótimo - sorri, amarela - Bom, mãe, eu vou ser rápida, até para não gastar muito do telefone daqui. Só vou te desejar um feliz ano novo antecipado porque você sabe como fica difícil eu me comunicar com você depois...
– Sim, eu sei. Está bem então, eles já estão aqui preparando os fogos que nós vamos soltar, vai ser muito bonito.
– Fico feliz por isso mãe, aqui a queima de fogos também vai ser linda. Bom, vou desligar então, nos falamos amanhã de noite, ok? Manda um beijo pra Flora - parei, pra pensar se deveria ou não mandar um beijo para o meu pai - E para todos que estão aí.
– Mando sim! Fala pra Cindy e para os outros que amanhã eu falo com eles - minha mãe se dava bem com os meus amigos, pois é - Te amo muito, filha!
– Também te amo mãe! Fica com Deus!
Desliguei o telefone, e consultei o horário novamente no relógio. Ótimo, 23h37.
Fui até a sala de estar, e Thiago conversava animadamente com Allan, porém Cindy se contorcia em uma poltrona um pouco afastada. Me dirigi até ela:
– O que foi? - a olhei
– Não sei. Acho que o bacalhau não me fez muito bem - ela colocou a mão na barriga
– Bacalhau? Cindy? - olhei, irônica, para ela
– Fica quieta - ela abaixou o tom de voz - Ninguém precisa saber, porra.
Assenti com a cabeça, revirando os olhos.
– Vai pro banheiro. Você sabe o que fazer - a ajudei a levantar, e ela foi
Me sentei ao lado de Thiago, o abraçando, porém nem quis me enturmar na conversa entre ele e o Allan, e muito menos prestar atenção.
Cindy voltou depois de alguns 10 minutos, com a cara extremamente vermelha, e ofegante. Não sei como não ouviram ela.
– Então? - me levantei - Vamos?
– Vamos - eles disseram juntos, Thi e Allan se levantaram também, Cindy apenas concordou com a cabeça
Fomos até o enorme gramado atrás da casa, onde eu havia preparado, com a ajuda de minha melhor amiga, um lugar para assistimos à queima de fogos.
Estava realmente bonito, devo admitir. Colocamos em volta das quatro enormes almofadas brancas, algumas lanternas amarelas, e fizemos uma mesa no centro com algumas bebidas dentro de um balde de gelo em cima, e os copos ao lado.
Dentro de poucos minutos daria meia noite, e eu não poderia estar pior. Como eu já disse, viradas de ano não são o meu forte, e eu duvido que algum dia vão ser.
Ficamos de pé, pelo menos até o relógio se inverter para 2013. Eu fiquei na ponta da direita, possibilitando que Allan ficasse na ponta da esquerda, com Cindy e Thi no meio. Então nós demos as mãos.
Dentro de poucos minutos.
Muitos fogos iluminando o céu, o pintando de diversas cores, uma se misturando a outra. E para mim, cada luz sendo resplandescida lá no alto, se transformava como se fosse em uma chance nova. Em uma vontade de tentar maior. Em uma esperança sendo crescida dentro do meu peito.
2013 havia chegado, e junto dele, muitas lágrimas pela minha face.
Definitivamente o ano que passou não tinha sido o melhor. Muito pelo contrário, estava longe disso. E de certa forma, eu me sentia culpada.
Comecei a rezar. Rezei agradecendo por tudo, até pelas coisas que não pareciam ser tão boas assim. Pedi desculpas por todos os meus erros, e obviamente, pedi para que esse ano pudesse ser melhor. Que eu alcançasse todos os meus sonhos, e que tudo o que eu havia conquistado até agora, não fosse embora com tanta facilidade.
Abracei os meus bebês, em especial Cindy e Thiago, que me ajudaram tanto, que me mostraram o significado da amizade verdadeira. Ou, até mesmo do amor.
Abrimos uma garrafa de champagne, para comemorar, e foi torturante ver que eles ao meu redor estavam esbanjando felicidade, e por algum motivo, eu não estava assim. Porém eu não sabia qual poderia ser.
Nos sentamos nas almofadas, e eu olhei diretamente para a Lua, ainda parecendo se transformar em diversas cores por conta da iluminação.
E eu apenas pensei: 2013, seja diferente. Seja simplesmente, melhor.
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Notas finais do capítulo

Deixem reviews! É o último capítulo da temporada, não custa nada, né?
NHAAAAAAAAAA



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