A Coroação Do Sapo escrita por Hibird, Ame No Wonderland


Capítulo 13
Capítulo 13 [FiNaL]


Notas iniciais do capítulo

Eu tentei, manolas.



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– VOOOOOOOOOIIII – Squalo gritou eufórico – GANHAMOS PELA PRIMEIRA VEZ EM TRÊS ANOS DE DERROTAS CONSECUTIVAS!!!

– Você não deveria se orgulhar disso, Squalo – resmungou Marmon, tirando dois centavos do bolso enquanto Lussúria completava o resto do dinheiro da aposta.

– Lixos.

– Mas foi só por que você não deu ordens para o Xanxus dessa vez, Squ-chan – a diva do Sol começou a guardar suas cartas – eu te disse que ele sabia jogar.

Xanxus pegou o dinheiro do pagamento e jogou no colo de Squalo.

– Uh, o que?

– Você fica com o pagamento dessa vez, lixo. Meu quarto já está cheio de dinheiro e isso é irritante.

Os olhos do tubarão brilharam.

– Oh! Xanxus-senpai, o senhor é tão gentil! – Levi apareceu com um carrinho de comida cheio de carne e o estacionou ao lado do chefe.

– Oh, Levi-kun, nós temos empregados para trazer a comida, sabia? – Lussúria piscou.

– Bah, eu vou embora daqui, perdi meu tempo e meu dinheiro – Marmon se levantou e desapareçeu em meio a uma névoa índigo.

– Hu hu, Marmon-chan ficou irritado.

– Luss-senpai – a voz monótona do menor veio de perto da porta de entrada – venha logo.

– Oh, gomen, Fran-chan – Lussúria foi até o menor – conseguiu o que eu pedi?

– Sim, despistei o Bel-senpai. Agora vamos logo com isso antes que ele perceba que está estuprando uma ilusão.

– Ho ho ho, claro, vamos.

A porta se fechou.

– Eh? Aqueles dois estão saindo juntos por que? – perguntou Squalo, ainda perplexo com o saco de dinheiro jogado sobre suas pernas.

– Sei lá – rosnou Xanxus.

"OH" pensou Levi "Será que o sapo nojento está traindo o príncipe??!"

Levi havia adiquirido uma mente um tanto dramática após começar a ler mangás shoujo para tentar encontrar um jeito de conquistar seu chefe.

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Lussúria terminava de arrumar cuidadosamente os cabelos verdes do homem a sua frente enquanto murmurava uma música qualquer. Ele se afastou para apreciar seu trabalho.

– Fran-chan, você está adorável!

O homem mais velho sorriu sem perceber enquanto olhava ternamente para o menor. "Bel-chan definitivamente vai cair de joelhos por você!" Sua mente suja pensou.

– Tem certeza, Luss-senpai? – o sapinho corou, olhando-se no espelho.

– Claro que sim! Acredite, Fran-chan, eu sei o que estou dizendo!

Fran fitou o Assassino do Sol, esperando que ele fizesse algo.

– Bom – o mais velho suspirou – agora tire para não amassar, eu vou chamar a vendedora.

– Hai.

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– Controle-se, Muku-kun – disse Byakuran, segurando Mukuro pelo casaco para que este não saísse correndo – vamos esperar até a hora marcada, ok?

– Asashgafshagf como você espera que eu me controle com a vitória-régia do meu filho em jogo??!

– Tenho certeza de que o Bel-kun não vai fazer nada de ruim com ele.

– Como você sabe??!

– Por que ele gostou dos meus marshmallows. Não tem como uma pessoa ruim gostar de marshmallows, eles são tão puros e fofinhos que é impossível pensar em alguma coisa errada quando se come um.

– Mas ele não tem um estoque infinito de marshmallows!

– Seja paciente, Mukuro-san – Chikusa brotou atrás do casal. Sua câmera em prontidão. O fudanshi havia se cansado de esperar pelo momento perfeito para uma foto e agora ela estava sempre no modo de filmar. – um bom senpai jamais faria coisas ruins com seu amado uke.

– Já falei que o Fran é o seme! – o ilusionista insistiu.

– Um kouhai também não ousaria fazer mal ao seu seme – Kaki-pi deu de ombros.

– Tanto faz! Já está quase na hora, vamos logo!

– Muku-kun? – Byakuran apenas teve tempo para observar o abacaxi sair correndo por Kokuyo, e resolveu segui-lo.

– Está tudo pronto, Luss-senpai – Chikusa soltou uma risadinha baixa enquanto ia para o seu quarto se arrumar para sair também.

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– DEVOLVAM MEU FILHO – O Guardião Vongla da Névoa abriu com tudo a porta do local marcado, exatamente no horário marcado. Lussúria sabia disso pois estava contando os milésimos de segundo em seu relógio.

– Eh... Bem-Vindo, senhor – uma garçonete veio até ele – sinto muito mas estamos fechados por hoje, a não ser que o senhor tenha sido convidado para...

Lussúria a interrompeu ao se aproximar. A moça entendeu e se retirou para voltar a servir todos os animais que se encontravam dentro do restaurante, principalmente um certo moreno de olhos vermelhos que estava tomando o tempo de metade dos empregados do local.

– Bem-vindo, Mukuro-san! – O Assassino do Sol cumprimentou alegremente – Vamos, entre.


– O que está acontecendo aqui?? – O ilusionista estava confuso. Parecia que ele havia acabado de se enfiar numa festa acidentalmente. Não, não poderia ser acidente, ele conheçia todos os convidados, mas não estava conseguindo encontrar o sapinho devido à multidão em volta das mesas.



– Oh! – Byakuran entrou logo atrás de Rokudou – O que está havendo? Alguém morreu?


– Muito pelo contrário, Byaku-chan! – Lussúria parecia estar mais feliz do que nunca – vocês devem ter recebido o convite, certo?

– Convite? – o abacaxi tirou a carta do bolso – eu só recebi isso aqui.

Ele pegou a carta e quando terminou de ler, soltou um risinho.

– Eu não poderia esperar menos do Fran-chan.

– Por que vocês todos estão com roupas tão chiques? – o albino perguntou, pegando um Marshmallow da bandeja da garçonete que passava por ali.

– Hohoho! Vá até aquela mesa e todas as suas perguntas serão respondidas – Luss apontou uma mesa que não podia ser vista devido ao aglomerado de gente em volta.

Rokudou saiu correndo e Byakuran o seguiu.

– Xô xô – o ilusionista foi jogando os convidados para o lado para abrir caminho até a mesa.

Chegou até o tampo de madeira do móvel e encarou o que havia em cima dele: um bolo de casamento. Devia ter uns sete andares. Que tipo de casal idiota encomenda um bolo desse tamanho?! Nem se Namimori inteira tivesse sido convidada (mas aparentemente tinha, juntamente com um pedaço da Itália) seria necessário ter sete andares de bolo.

Em cima do último andar, o qual Mukuro teve que se esforçar para ver, havia uns bonequinhos. Um deles era um príncipe. Claro, clichê, o outro seria uma prince...

O cérebro do ilusionista travou ao ver um sapinho de cera ao lado do príncipe. "WTF" ele pensou.

– OH! – Byakuran soltou uma exclamação.

– O que?! – Rokudou se virou para ele. O albino encarava o bolo intensamente.

– SETE ANDARES DE MASHMALLOW – ele começou a babar.

O abacaxi ignorou, tentando entender o que diabos estava havendo, até que notou algo pelo canto do olho. Parecia um pano branco-esverdeado subindo na cadeira atrás do bolo... sim! Atrás do bolo! Ele ainda não tinha tentado olhar para as pessoas que estavam sentadas à mesa.

Empurrando e matando mais convidados, Rokudou andou um pouco para o lado para poder ver melhor. Ele engasgou ao ver o que havia à sua frente: Fran, seu amado filho, estava sentado na cadeira, usando um maravilhoso vestido de noiva com uma longa cauda que estava enrolada em seu colo. Ao seu lado, um príncipe vestindo um terno tinha um dos braços sobre o ombro do sapinho. Seu cabelo bagunçado estava arrumado de um jeito estranho que ainda parecia estar bagunçado, mas agora estava mais bonito. Fran estava com um maravilhoso penteado de abacaxi preso no topo da cabeça.

– Wtf, por que você me mandou tirar o abacaxi se ia fazer de novo?!

– Abacaxi-sensei – o kouhai se virou para encará-lo.

– Ushishishishi~

– Foi ideia do Luss-senpai – o garoto de cabelos verdes tinha um olhar monótono como sempre.

– DESDE QUANDO O LUSSÚRIA SABE FAZER ISSO??!

– Na verdade a gente roubou o Anel Vongola da Chrome para invocar o Daemon.

– WTF

– Eto... Muku-kun – Byakuran o cutucou – parabéns pelo seu filho...?

Mukuro se virou para o albino.

– O que? Por que?

O chefe da Millefiore piscou.

– O Fran-chan aparentemente está se casando com o Bel-kun... né?

Rokudou travou novamente como um computador de pobre.

– FRAN O QUE DIABOS VOCÊ ESTÁ FAZENDO??!

– Me casando? – Fran levantou uma sombrançelha.

– Mas mas mas... ASGDFAGHSASHF

Byakuran deixou seu uke tendo um ataque e foi olhar ao redor. Seu estômago clamava por doces e seus marshmallows já haviam acabado.

.

Hibari estava sentado no colo de Dino, ambos no telhado do restaurante. Como chegaram lá era um mistério, mas chegaram. Hibird estava dormindo no colo do menor após ter caído dentro de uma taça de champagne e ter bebido um pouco mais do que uma pessoa afogada poderia.

– Nee, Kyouya, vamos voltar lá para dentro?

– Eu não quero entrar no meio daqueles herbívoros barulhentos.

– Você vai ter que fazer isso mais cedo ou mais tarde. – Cavallone descansou sua cabeça sobre o ombro do outro.


O Líder do Comitê de Disciplina levantou uma sombrançelha.



– Por que?


– Não é óbvio? Algum dia você vai estar no lugar do Fran, e eu no do Belphegor, claro. – Dino mordiscou o pescoço de Hibari ao terminar a frase.

– – –

Byakuran andava calmamente pelo restaurante, comprimentando os convidados. Alguns ele conheçia, outros não, mas não importava, ele só estava atrás de uma coisa: Marshmallows.

Sentiu o cheiro doce e inconfundível de um, seguindo seu olfato foi parar numa mesa aleatória onde havia um pedaço roubado do bolo que não deveria estar ali.

– Perdeu alguma coisa, lixo? – ele ouviu um rosnado.

– VOII, eu falei para não pegar o bolo antes da hora!


– Cale a boca, Squalo, eu estou ganhando dinheiro por fazer uma ilusão no lugar desse pedaço.



– Chikusa-chan, estou tão orgulhoso de você! Eu estava preocupado que o Muku-kun iria vir correndo que nem um louco atrás do Fran-chan...


– Na verdade, se não fosse pelo Byakuran-san, eu acho que não conseguiria prender o Mukuro-san em Kokuyo por tanto tempo...

– Oh, eu vim parar na mesa da Varia.

– VOI! O que você quer?!

– Um marshmallow – Byakuran sorriu, feliz como um cachorrinho.

– VOOI, VOCÊ ACHA MESMO QUE O XANXUS...

– Tó – o moreno colocou um marshmallow nas mãos do albino.

– Yay, arigatou! – ele saiu saltitando.

Squalo estava paralizado, tentando raciocinar a cena que havia acabado de presenciar.

Continuando sua jornada, Byakuran pode avistar mais convidados. Em uma mesa mais à frente, a família Sasagawa com suas crianças irritantes e bizarras estava sentada, feliz como sempre. Nana tinha um sorriso feliz, Fuuta fazia rankings de qual vestido o Fran deveria usar para agradar o Bel na hora da Lua-de-Mel, Gokudera estava deitado numa maca ao lado da mesa e Tsuna parecia querer morrer, com a cara caída na mesa. Ou talvez já estivesse morto, não se sabe. Reborn estava cutucando seu corpo inerte com a ponta da pistola.

Mais à frente, ele podia ver Shoichi numa cadeira de rodas ao lado de Spanner, que tentava conversar com Yamamoto, mas o jogador de Baseball era simplesmente feliz demais para que o pobre italiano conseguisse se comunicar direito.

Na mesa mais afastada de todas, Dino, que conseguira convencer seu uke a voltar para dentro, estava tentando dar nachos na boca de Hibari, que estava mais concentrado em limpar seu pássaro no momento.

O albino suspirou. Ao ver que nenhum deles tinha marshmallows, ele voltou para a mesa onde estava Mukuro, que havia tido um ataque, assim como previsto, e estava meio morto no sofá, com Chrome ao seu lado com Ken preso numa coleira.

– Muku-kun? – Byakuran chamou. O ilusionista abriu os olhos lentamente.

– Meu filho é o seme. – grunhiu.

– Sim, é sim – ele sorriu – é apenas o tipo de seme que não aparenta ser seme. – estendeu o braço para ajudar Rokudou a se levantar.

Houve um tumulto repentino. Byakuran e Mukuro se viraram para ver o que era. Chikusa estava tendo uma hemorragia nasal e estava jogado no chão no momento, mas essa não era a causa, Fran e Bel estavam finalmente se beijando. Não que já não o tivessem feito antes, mas aquela era a hora perfeita para oficializar o relacionamento de uma vez por todas. Lussúria estava com três câmeras e manuseava todas as três com movimentos incríveis. Ken estava cutucando Kaki-pi com um galho para ver se ele ainda estava vivo. As garotas presentes começaram a agir como fangirls felizes. Até pode ser ouvido um berro "meu OTP é canon!" vindo de algum lugar ao longe.

– Veja, Muku-kun.

– Tudo bem, desde que o Fran seja o seme está tudo bem...

Byakuran deu tapinhas nas costas do abacaxi.

– Eto... senpai?

Belphegor já deveria ter virado umas trezentas garrafas de champagne, portanto ninguém poderia culpá-lo, até por que, que tipo de pessoa doente não tentaria encoxar o Fran num vestido de noiva na noite de seu casamento?

– O que?! – Mukuro materializou seu tridente.

– Muku-kun? – o albino parecia assustado – o que você vai fazer com esse garfo?

– EU JÁ FALEI QUE O FRAN É QUEM FICA EM CIMA! – dizendo isso, o abacaxi azul avançou e deu com o tridente na cabeça do príncipe, deixando-o inconsciente.

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Chikusa se aproximou de Lussúria segurando um cupcake, com o rosto corado e um sorrisinho tímido.

– Conseguimos, Luss-senpai.

Lussúria fez um Hi-5 com o fudanshi.

– Missão cumprida.


– – –



Bel abriu lentamente seus olhos vermelhos. Não que fizesse alguma diferença, já que ele não enxergava nada por causa do cabelo.


– Baka-senpai – ele ouviu a voz de Fran vindo logo de cima dele. Sacudiu a cabeça para desarrumar sua franja e tentar ver alguma coisa.

O quarto estava escuro, mas a luz das estrelas entrava pela janela. O sapinho estava em cima de seu príncipe, em posição de estupro.

– Onde nós estamos?


– Num hotel beira-mar na Tijuana.



– Oh, wow – o nariz de Belphegor começou a sangrar – essa roupa...


Fran corou.

– O Fuuta me disse que essa era a número um no ranking de vestidos que agradariam o Bel-senpai.

O loiro piscou. Seu kouhai estava mesmo tentando lhe agradar tanto assim?

Com um movimento rápido, ele rolou na cama, trocando de posição com o sapo, jogando-o contra o colchão.

– Oh Froggy, você não precisava se vestir de empregada para me agradar, você sabe muito bem que eu prefiro seu corpo nu.

– Você é romântico, senpai.

– Ushishishishi~


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Notas finais do capítulo

As fingirls lokas no casamento são vocês, amadas leitoras çwç muito obrigada por acompanhar essa merda até aqui. O que aconteceu entre as cenas ou depois delas, deixaremos para suas férteis imaginações (if you know what I mean).
Bom, é isso, espero que tenham gostado *u*
^^/