Familie Miracolo - Sinners escrita por KStalker


Capítulo 2
Shot One - Que arma é essa?


Notas iniciais do capítulo

Então aqui está o primeiro cap ^^ ( O titulo está uma *BEEP*)
Fiz um pequeno pois não poderia apresentar todas as personagens sendo que ainda estou á espera de uma >.<
No entanto os lugares de :
-Guardião da nuvem/ Sol/ Tempestade/Trovão e Chuva já estão ocupados xD
Bem no próximo cap irei colocar imagens de todos e as informações necessárias ^^
Espero que gostem!



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A boss dos sinners suspirou, mais uma estupida missão para o esquadrão assassino. Ao principio achou que talvez viesse a ser divertido, no entanto depois de derrotar quase cinquenta pessoas em quinze minutos, sendo que nos primeiros cinco apenas andou pelo esconderijo, teve a certeza que tal como as outra missões, essa era uma autentica idiotice.

Correu até um portão eletrónico e o olhou atentamente, a única solução era o arrombamento, não iria perder tempo ao colocar o aparelho descodificador e para alem disso, nao ia perder a diversão de rebentar com o portão. Acumulou a chama na arma carregando-a, seus olhos se concentraram no meio do portão, o ponto mais fraco e frágil, com um só tiro, que claro lhe custou uns quatro porcento da chama, abriu uma passagem em que caberia um elefante.
Não havia ninguém no local o que ela achou estranho, mas ignorou entrando no laboratório.
Olhou a bancada que continha vários documentos codificados, projetos de maquinaria e dados de ADN.
– Mas que raio?- Antes que pudesse se aproximar do documento uma voz no seu fone falou.
–Boss, desculpe interromper, mas recebi a informação que estão infiltrando-se na mansão.-
–O quê? Onde estao os guardiões?-Rosnou a mulher batendo o punho na mesa de vidro.
–Perdemos o contacto com eles.-
–Tranquem todas as entradas e saídas e parem nos com toda a força -A adolescente instruiu agarrando nas folhas e as colocando na mochila.

–É apenas uma pessoa …-Murmurou a mulher do outro lado, a boss do esquadrão assassino parou no mesmo instante, fechou os olhos e tentou controlar-se.

–Uma pessoa?- perguntou para depois rir sarcasticamente. -Como assim uma pessoa? – Perguntou ficando seria e fria de novo, a sua voz era cortante e a mulher com quem falava podia sentir a raiva pesar-lhe nas costas. Antes que pudesse responder a outra falou:

–Eu estou indo para ai. -


     –Sim.- A loira correu para fora do edifício. Logo um som desagradável e uma onda de vento chocaram contra ela, a mesma olhou para tras vendo o local em chamas. Atrasou-se e quase morreu com as bombas deixadas por outro guardião, maldita interrupção.

X

Logo no hall de entrada conseguiu ver dois corpos, o sangue espalhado pelo tapete vermelho e os cacos de vidros, muito provavelmente da estatua do mesmo material que ali estava antes, passou por eles evitando as poças de sangue e subiu as escadas, borboletas passaram por ela e no inicio das escadas conseguiu ver o corpo caído da mais nova, a guardiã da chuva, caminhou até ela e tocou-lhe o pescoço medindo a pulsação, estava viva, apenas desmaiada, notou as marcas no braço direito, nunca tinha visto nenhuma arma que deixasse aquelas marcas e digamos de passagem que sua família era conhecida pelo vasto numero armas utilizadas e dominadas.

Continuou a sua busca, tinha quase a certeza de ter achado o culpado, no entanto era melhor procurar mais provas antes de o enforcar com as próprias tripas.

Logo depois as guardiãs da tempestade e do sol, tal como na primeira tinham as marcas triangulares e meias roxas, tambem estavam vivas, apenas desmaiadas.

E assim foi, um a um foi encontrando os seus guardiões desmaiados, o ultimo foi encontrado á porta do seu escritório, a loira levantou os olhos do rapaz para os portões brancos, abriu os com as duas mãos, logo pressentiu a presença de alguem na sala, a cadeira do computador que mais parecia uma poltrona virou-se, provando o seu pressentimento.

–Oh Imouto! Ohayo!- Falou o homem com um sorriso falso nos lábios.

– Ohayo? Sua peste como se atreve a entrar na minha mansão? – Perguntou a loira tirando a arma das costas e mirando a cabeça do irmão.

–Awh… e eu vim aqui pessoalmente para lhe dar uma boa noticia e você me trata assim.- Protestou o de cabelos negros fazendo beicinho.

–Boa noticia? Onde está o Shirou?- Perguntou a loira, o outro fez uma expressão pensativa, onde tinha ficado seu gémeo mesmo?

Algum tempo antes…

Kuro estava deitado na cama larga e redonda de seu quarto, como sempre um tédio enorme inundava o local, o que deveria fazer. Ou melhor quem haveria de incomodar?

Talvez seu alvo preferido…

Levantou-se da cama num pulo e caminhou silenciosamente até o quarto ao lado. Para sua sorte, a porta do quarto do gémeo mais velho estava aberta, o moreno entrou sem fazer barulho e lambeu os lábios observando a sua presa que trabalhava em alguma coisa.

– Kuro, já está pronto? Lembre-se que temos de informar a imouto sobre a decisão do otousan. -Falou o branco virando-se na cadeira, o outro perdeu a expressão divertida no rosto para voltar á entediada, o mais velho sempre o descobria. -Kuro-chan o que acha disso?- Olhou desinteressadamente o que menor segurava, parecia uma máquina de barbear no entanto tinha uma especie de agulhas que todas juntas formavam um triângulo.- A minha nova criação, a arma paralisante.- O outro a pegou e observou atentamente, ignorando a euforia e dramatismo do irmão mais velho.- Se tocar na pele do adversário vai injetar uma especie de chama da chuva que vai tranquilizar o corpo ao ponto de o fazer perder os sentidos e assim desmaiar. Ainda não está testada mas acho que funciona.- O outro falou tirando a faixa que puxava a sua longa franja para tras.

–Só há uma forma de descobrir.- Rapidamente encostou a arma ao peito do mais velho, o outro trombou para a frente desacordado, o moreno desviou-se do corpo, deixando o irmão cair no chão. – Hihihi… Funciona nii-san!-Vendo que o outro não reagia, saiu do quarto com o objeto nas mãos.

Atualmente…

–Ele adormeceu, então pediram-me para vir aqui.- Ele mentiu dando de ombros.

–E o que raio são aquelas marcas na pele dos meus guardiões?- a loira exigiu empurrando o outro da cadeira para se sentar, e pousando a mochila em cima da secretária, começou a tirar as folhas e a lê-las atentamente, se seu pai queria aquelas anotações então ela tambem queria, se bem conhecia o velho isso não eram simples ideias de uma sexta á noite de um cientista inexperiente.

–Ah! A nova invenção do Shirou.-Ele falou pousando o objeto por cima das folhas, Suri levantou a sobrancelha visível.- Ah é verdade Imouto, o otousan disse que ia aceitar a sua proposta.- O moreno continuou apoiando os cotovelos na secretaria, a outra continuou desinteressada, então o de olhos vermelhos lançou a carta final.- Os seus adversários serão os Vongola …- Suri parou de ler, olhou nos olhos iguais aos seus e rosnou:

–Se você estiver mentindo eu vou arrancar o seu couro.-

– Não diga isso ao seu nii-san…- ele falou manhosamente, fazendo a loira suspirar exausta e sem paciência.

Alguem bateu na porta, quebrando os olhares gélidos e desafiantes dos irmãos, a mais nova deixou o causador do barulho entrar com um resmungo.

Uma mulher de cabelos rosa e olhos verdes entrou no angulo de visão dos presentes, toda vestida de preto tirando a camisa social branca por baixo do casaco, os cabelos presos num coque elegante e firme, trazia uma prancheta encostada ao peito e uma expressão confiante.

– Miyasuri-Sama, a equipa médica já chegou. – Ao contrário do esperado a mulher não se assustou com a presença de Kuro, afinal já conhecia a família, haviam a adotado desde pequena e conhecia perfeitamente os filhos do chefe, com quem tinha passado quase toda a infância, apesar de apenas os admirar de longe, sempre com o mesmo pensamento. Como é que crianças como eles eram podiam aguentar tamanha pressão? Isso era uma coisa que até agora não compreendera, mas de certa forma tinha os tornado no que são hoje.- Os guardiões estão estáveis e completamente fora de risco.- A loira concordou com a cabeça e levantou-se, empurrou com as pernas a cadeira ligeiramente para tras, deu a volta ao móvel e começou a caminhar para fora do escritório o moreno seguiu-a entediado.

Todos estavam na sala, era raro os momentos em que estavam juntos, normalmente apenas recebiam uma mensagem com informações e coordenadas e teriam que seguir, por vezes encontravam um ou outro colega, no entanto não tinham tempo para falar de assuntos banais, para além disso não tinham total confiança uns nos outros, no entanto era assim que aquela família trabalhava, podia não haver confiança, mas havia honra.

Mal viram o moreno atras da boss pegaram nas suas armas, apesar de terem sido liberados, não se importariam de voltar para a enfermaria se dessem uma boa surra naquele que se atreveu a entrar na mansão sem autorização e para alem disso paralisado os guardiões como um cobarde.

O homem não se moveu nem um milímetro, para alem disso não esboçava nenhuma outra expressão que não a de tédio. Suri continuava a achar incrivel a confiança e capacidade de não recear a morte de seus irmãos, afinal os seus treinos desumanos haviam servido para algo sem ser os tornar em serial killer’s.

–Baixem as armas…eu conheço-o. - A chefe falou cruzando os braços sobre o peito avantajado.

–Boss, sem querer duvidar da sua palavra, mas… esse aí simplesmente entrou na mansão …- O guardião do trovão foi interrompido pelo irmão da loira.

–Em minha defesa eu apertei a campainha e bati na porta.- Ele falou olhando a irmã, que com o olhar pedia explicações.

–Mas o que, seu…! - O loiro levantou-se irritado, as duas lâminas eram visíveis por baixo da manga da blusa de frio, as mesmas faiscavam pequenos raios esverdeados, que emitiam sons estranhos e intimidantes.

–Emm-Chan tenha calma por favor…- Pediu a guardiã da tempestade, amarando os seus longos cabelos negros em um rabo-de-cavalo alto.

–Hey! Shut up!-Mandou o mais novo do grupo com o queixo apoiado na mão, como sempre amava assistir conflitos, eram incrivelmente fáceis de criar, explosivos e destruidores, tal como uma das suas amadas bombas e armadilhas.

–Calem-se e deixem a Suri-san falar!- Mandou a guardiã da chuva cruzando as pernas no sofá que partilhava com o primeiro loiro.

–Quero que todos preparem as malas para pelo menos umas três semanas.- A loira começou num tom alto com o objetivo de calar alguns murmurinhos entre guardiões.- Iremos fazer alguns testes contra os Vongola. Não sei, nem desconfio como serão, no entanto temos que passar todos eles.- Ela falou, já previa as numerosas perguntas inclusive o “ Porquê? Isso é tão cansativo!” da Guardiã do Sol, então continuou.- Porque essa é a única forma de entrarmos para a competição onde irão decidir o próximo chefe da família Miracolo.- Todos olharam a mulher, nuns havia o olhar de espanto e entusiasmo, noutro apenas a confiança e maliciosidade. – E se eu não me tornar a próxima chefe da família, eu juro que não ficarão aqui para contar a história.






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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ^^
Deixem comentários plz me motiva a continuar!
Beijao!



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