Acampamento Werning - Seres Mitológicos escrita por Winasky


Capítulo 4
Capítulo 4 - Alguém me ajuda. Mas quem?


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora :/

Mas está ai, postadin'

Boa leitura :D



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Bom, ter asas atrás de suas costas, não é nada normal. Mas ter pelo menos uma comunidade de seres mitológicas inteira te olhando, é meio constrangedor.

Depois de descer ao chão, o líder ficou me encarando, como se estivesse tentando reconhecer ou, talvez, apenas me observar, vendo como eu fiquei com essa transformação. Realmente, não sei, mas o que sei é que logo em seguida, aquele nome "Yane", me passou por minha cabeça novamente, mas apenas por um instante, pois logo o líder começou a anunciar:

– Seres do Acampamento Werning, escutem, por um momento. Esta jovem é a nova integrante do Acampamento Werning, sendo da classe do céu.

Todos começaram a bater palmas, quando Nathaniel apareceu e  interrompeu tudo:

– Não! Não irei permitir isso!

Todos ficaram surpresos com a reação dele.

– Nathaniel, isso não será revertido e nunca poderá! - disse friamente o líder, pondo-se a frente

– Mas... como vamos...? Eu sou do grupo da terra! E.. e...eu amo ela! - ele se ajoelhou, triste

– Quer mesmo violar a lei do Amor Proibido? Se violar, sabe o que acontecerá!

– Sei...

– Agora, volte para sua cabana! - o líder estava furioso - vamos, todos vocês!

O líder olhou para mim. Eu já tinha entendido tudo. Ao invés de ir para minha cabana, que eu nem sabia onde era, fui para aquela lagoa, onde encontrei Serena.

Serena estava penteando seus cabelos, na beira da lagoa.

– Serena! - chamei

– Oh, Sara! Sente-se aqui - ela apontou para a ponta da lagoa

Obedeci.

– Eu ouvi sua transformação! Mas, o que eu não entendi foi o que Nathaniel fez.

– Bem... eu também não...

– Mas diga, o que queres? - perguntou pacientemente a sereia.

– Você poderia me dizer onde é minha cabana? Todos se retiraram, então, não pude perguntar a ninguém. Apenas a você - dei um leve sorriso.

Eu sabia que sereias eram espertas, mas principalmente, tinha seus sentidos muito bons. Ainda mais aquelas que iam falar seu futuro através de conchas.

– É aquela ali - ela apontou para uma cabana perto de uma rocha

– Obrigada! - me levantei e me despedi de Serena. Quando me lembrei.

- Serena. O que você estava dizendo? Sobre... meu futuro?

- Ainda é cedo demais. Desculpe, não deveria ter mencionado.

- O quê é cedo demais?

- Seu destino.

- Meu destino? Serena, por favor, fale.

- Alguém irá te trair.

- Me trair? Quem? Nathaniel?

- Você logo descobrirá.

- Mas você não acabou de dizer que é cedo demais?! Como logo descobrirei?!

- Em breve. - E desapareceu nas águas.

- Serena, volte aqui!

Nada mais eu poderia fazer. 


Da lagoa a minha cabana, era um pouco distante, então, fui tentar testar minhas novas asas. 

Não tinha mais ninguém no acampamento. Estavam todos em suas cabanas. Isso era bom, teria mais espaço. Pelo menos, foi o que eu achei.

Comecei dando uma corridinha e, logo, pulando. Deu certo. Sai do chão. Eu consegui chegar até ao topo de uma cabana. Mas logo, comecei a me desequilibrar. Comecei a cair. Ai, ia doer.

Disse certo, "ia". Quando eu ia tocar no chão, alguém me pegou. Esse "alguém" me ajudou a chegar ao chão novamente, mas, infelizmente, não me deixou ver seu rosto. Quando eu ia agradecer, depois de eu me recuperar do susto, ele ou ela, sumiu. A única coisa que pude ver, fora sua capa preta.

Eu olhei para todos os lados. Mas não havia mais ninguém.

– Vou ver isso amanhã... - eu disse, indo a minha cabana.


Minha cabana tinha uma cama, um armário e uma pequena estante, tudo de madeira.

– Lógico, Sara - eu disse para mim mesma, abrindo o armário, esperando por ROUPAS e não ARMADURAS.

– Ótimo, não tenho nada para vestir para dormir - resmunguei.

Coloquei meu relógio na estante. Entretanto, vi caixinha de anel em cima. Decidi abrir. Ali, havia um anel, da cor dos oceanos, que brilhava. Decidi colocar em um de meus dedos, sentando em minha cama, que era dura demais.

Porém, assim que coloquei em meu dedo indicador, o anel se apertou em meu dedo, entrelaçando-se nele. Resmunguei e tentei remover o anel em meu dedo. Porém, este não saia. Logo, parou de doer.

– Ótimo, tenho um anel que não sai mais do meu dedo!

Coloquei meus tênis ao lado de minha cama e deitei.

Virei-me para o lado, pois as asas machucavam se eu ficasse em cima delas. Comecei a pensar. Teria que conversar com Nathaniel e descobrir quem era aquela pessoa que me ajudou. Mas só resolveria no dia seguinte, já estava com sono. Adormeci.


Flash Back ON

Jogaram a garota em uma pequena cela. Sangue e terror estavam nela.

– Me soltem! Por favor! - implorava a pequena garotinha - Papai!

Ouviu os vultos conversando. Dando risadas.

– Por favor... - choramingava baixinho

– Cale-se! - ordenou um dos vultos

Ela se encolheu na parede. A garota colocou a cabeça entre seus joelhos.

Ainda obsevando, a garota viu outro vulto pegando uma grande faca. Seus olhos arregalaram.

O vulto se aproximou dela e ordenou :

– Levante-se!

– Não! - gritou a garota, com medo.

– Não? Perfeito! - ele abriu a porta da cela, pegou a garota pelos cabelos brancos dela e a levantou forçadamente.

Ouve um "Ai" muito grande, comprido e forte. O vulto cortou com a faca parte da pele do braço da pequena. Escorrera muito sangue. A garota uivou forte.

Logo, a garota viu que esse corte formou-se um símbolo. Não sabia descrever. Uma tatuagem? Sério?

O segundo vulto empurrou ela para dentro da cela e fechou com força.

FLASH BACK OFF


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Notas finais do capítulo

Aguarde o próximo capitulo ;)

Cap. Modificado. 29/04/13, 14:20;



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