I Will Love You Till The End Of Time escrita por GabrielaWiblin


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, espero que estejam gostando ... eu ia postar mais cedo mas acabou não dando tempo tive problemas aqui em casa. Mas vocÊs vão adorar este capítulo. Boa leitura ;)



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Na sala do diretor, gritos, berros e uma quase expulsão de ambas. Vi a vida passando diante dos meus olhos em me imaginar perdendo a bolsa, eu fazia Música e o curso era perfeito, aquela insuportável era da minha sala e tinha cismado comigo desde que eu acertei a nota que ela errou em “My Heart Will Go On”. E tem feito de tudo para me perturbar, mas essa foi a gota d’água. Deixei que ela saísse para que eu pudesse conversar sozinha com o diretor e expliquei tudo o que acontecia. Ele pra variar, não entendeu, disse que eu deveria estar ficando louca que ela jamais faria aquilo. Sai dali explodindo de raiva e fui para a casa da minha fraternidade: Os KTG, Kappa Tau Gamma a ovelha negra do campus, festas, bebidas, drogas, você pode conseguir tudo isso aqui. Mas eu me mantinha afastada dessas coisas, tenho horror à drogas, exceto cigarros e vodka. Não posso resistir, tomo uma dose toda noite. Mas pouco pra não lascar minha voz. Não quero ser nenhuma Amy Winehouse da vida.  Avisaram-me que haveria uma festa hoje nos insuportáveis de Omega Chi Delta, e que estavam afim de pregar uma pequena peça lá. Mas recusei, hoje eu estava cansada de confusões. Tomei minha dose de vodka pura e fumei dois cigarros sentada na varanda, uma das minhas poucas amigas veio me visitar ali, era Carrie Ann, dona das bebidas, seu pai trabalhava numa distribuidora e havia induzido a filha ao vício, sério. Ela parecia sóbria hoje o que é raro.  Também tinha um cigarro em mãos: - Vim te parabenizar garota, eu não tava sóbria, mas me lembro de você jogar muito ketchup na vadia zbz. – ela disse rindo e sentando-se ao meu lado. Soltei  fumaça e olhei para ela num meio sorriso: - Valeu. – estava cansada, e nem me lembrei de ser gentil. Mas todo mundo de Kappa Tau Gamma estava acostumado com isso. Com essa grosseria, normalmente ninguém estava em si. Eu era a que mais ficava na minha. Nunca ficava sozinha aqui, estava sempre com algum companheiro. Mas sentia falta de Logan, a diferença entre ele e os outros é que, além de não ser dependente químico, ele me entendia, me ouvia. O pessoal aqui era só pra festas mesmo. Carrie olhou pra mim e pegou ao seu lado uma garrafa de vodka me servindo: - Você é comentário do campus garota, não tem medo do que as zbz’s podem armar. Por ser bolsista? Essas paradas sabe ... – disse ela tranquilamente observando as estrelas e o luar que iluminava a noite em New York de maneira natural: - E o que acha que elas poderiam fazer, Carrie? – perguntei mordendo o lábio involuntáriamente: - Acho que elas podem fazer a cabeça do diretor, para tirar sua bolsa. Acho que fariam da sua vida um inferno, acho tudo isso. – ela disse já de maneira mais rápida, o álcool subia-lhe a cabeça de maneira eficaz. Fiquei pensativa por um tempo e me assustei quando Rage Against The Machine começou a tocar e um cheiro adocicado invadia o local, era Alex Hermsworth o loiro era um charme devo adimtir, mas não valia um real. Me agarrou por trás me obrigando a dar lhe um baita tapa: - Bate, é assim que eu gosto. – ele disse me mandando um beijinho. Quase vomitei ali mesmo: - Você é nojento, Alex. -  acredite se quiser ele é irmão de Logan, não se pareciam nem um pouco é claro. E eu preferia Logan. Ele logo quis citar o nome do irmão na conversa: - Aposto que o carinho do meu irmãozinho você aceita né ... – disse servindo-se da garrafa de Carrie: - De quem eu aceito ou deixo de aceitar carinho, não é da sua conta cara. – disse ríspida. Aos poucos a varanda enchia, era sempre nosso ponto de encontro. Nossa fraternidade não era cheia, era um grupo seleto, nem todos queriam se misturar com esse tipo de gente e acabar fugitivo da policia, ou de uma clinica de reabilitação, mas eu gostava de todos eles, no fundo a maior parte só fazia aquilo por carência e eu era a mais  tranquila deles. E todos eles estavam lá, eram uns trinta ao todo, bebendo e fumando cigarros caros. Alguns já corriam para os quartos para um momento à dois e ouvindo um bom e velho Rock n’ roll. Era disso que eles gostavam, ouviu dizer que a farra com os OCD foi ótima, os garotos apimentaram todas as comidas do local e roubaram garrafas de whisky dos bons. E era assim que os KTG se comportavam,  depois de várias horas resolvi ir para o quarto, amanhã eu tinha que ir trabalhar, não era sustentada pelos pais como a maioria.


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Notas finais do capítulo

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