Por James

Milhares de números na lousa e eu entendia pouca coisa. Sinceramente se eu não pagasse para esses nerds fazerem meus trabalhos eu estava ferrado. Eu odeio economia. Meu negócio sempre foi e sempre será música, mas infelizmente não tenho liberdade suficiente pra isso, já que conto com a grana do meu pai o famosíssimo empresário William Greengrass. Os vinhos da família Greengrass são apreciados apenas pela alta sociedade de todo o mundo. Eu sempre gostei dessa ideia, sempre me trouxe luxo, carros, mansões. Mas comecei a me revoltar a poucos dias quando meu pai e meus tios tiveram a brilhante ideia de me casar com Katherine, minha única prima. Nossa família é pequena, minha mãe faleceu quando eu tinha 11 anos. Isso tornou meu pai um homem frio, calculista e seu maior prazer é trabalhar, e trabalhar. Incessantemente. Meus tios são bons, mas eles tem muita sede de poder, medo de perder toda essa fortuna. E então para evitar “bastardos” tiveram essa ideia “maravilhosa”. Não é que Katie fosse feia, que nada. Ela é linda, tem belas curvas e cabelos loiros, rosto angelical é uma das mais queridas aqui do campus, chefe das cheers e na verdade das ZBZ’s, que são as gostosonas do campus, é uma pena que a maioria dela tenha um cérebro menor que uma ervilha. Mas é claro que sou “amiguinho” da maioria e fui pra cama com algumas. O sino soou como música para os meus ouvidos, sai dali apressado para a cantina, e já estava cheia. Era um lugar muito agradável cheio de mesas espalhadas. Logo achei Katie que me deu um sorrisinho, ultimamente ela vinha com uns decotes maiores que o comum. Havia contado pra escola inteira que estávamos prometidos em casamento, fazia questão que eu estivesse ao lado dela de mãos dadas, me entupia de beijos. Era grudenta pra cacete, mas eu tinha que aceitar, pelo meu pai ... Nossa mesa era bem ao centro, pra que todos pudessem nos ver conversando alto, dando risadas que ecoavam por todo o salão, para que todos nos invejassem mesmo. Sentei ali e logo pedi pra um dos nossos “serviçais” me trazer o lanche de hoje. Hamburguer, nada mal. As meninas todas encolheram o seus decotes quando cheguei a mesa deixando apenas o de Katie que tinha belos seios por sinal, meu amigo, aquilo ali enlouquecia qualquer rapaz, até o primão aqui. Mordi o lábio sem querer e me ajeitei ao lado dela dando-lhe um selinho, de leve: - E aí, quando vamos jogar mais uma partida galera? Essas cheers precisam mexer esses corpinhos nos nossos jogos! – todos riam. Eu não era nenhum piadista mas era bom me enturmar, eu tinha que me enturmar. Essa coisa de ser filho de rico na universidade mais disputada do mundo, traz muitas vantagens. Vi que Katie saiu para buscar algo, o que era raro já que ela nunca sabia. Isso não cheirava bem, não mesmo ...