Olhei para Ethan sentindo meu sangue ferver, ele parou congelado na porta, seus olhos me avaliando de cima a baixo, a nudez nunca me incomodou, mas por um momento fiquei com medo de que todas as cicatrizes que eu tinha tornassem meu corpo feio para ele.

Juntando toda a coragem que eu tinha eu andei lentamente até ele, ordenando mentalmente que meus pés parassem de tremer. Ele fechou a porta atrás dele sem tirar os olhos de mim e senti minha pele se arrepiar quando reconheci o olhar em seu rosto, desejo puro. Agora eu estava a apenas uma respiração de distancia e eu estava começando a pensar que ele não me tocaria quando finalmente senti suas mãos no meu quadril e logo seus lábios famintos estavam se alimentando dos meus.

Ele me puxou pressionando todo meu corpo contra o seu, passei minhas mãos em volta de seu pescoço, afundando meus dedos em seus cabelos sedosos e senti sua dura ereção contra minha barriga, meus seios ficarem duros com o contando, mas eu não queria nada no meu caminho, eu queria minha pele contra a sua, queria sentir tudo e suas malditas roupas estavam impedindo isso.

- Ti-tire a roupa! – eu pedi sentindo meu rosto quente por pedir isso, mas tão louca de desejo que não pude me controlar.

Senti-o sorrir contra meu pescoço enquanto sua boca me torturava, mordendo e chupando minha carne sensível, senti minha excitação aumentar só de pensar que iria deixar marcas, logo sua boca alcançou o lóbulo da minha orelha, novamente mordendo e eu pensei que iria cair se suas mãos não estivessem me firmando.

- Por que você tira para mim? – ele perguntou, com sua voz rouca e tão sensual que senti que poderia gozar apenas se ele falasse novamente assim.

Ele não precisou pedir duas vezes. Minhas mãos o alcançaram e em poucos segundo ele estava sem camisa, seu peitoral digno de um deus estava livre para que eu pudesse admirar, olhei por um momento e logo passei minha mão por ele, sentindo sua pele tão suave contra minha mão, sem hesitar me aproximei e beijei seu peitoral, subindo desde seu peito até seu pescoço onde deixei minha própria marca nele, mordendo com força o suficiente para que a marca durasse muito. Afastei dele novamente e olhei meu ultimo obstáculo, sua calça.

Olhei em seus olhos enquanto meus dedos trabalhavam em tirar o botão e baixar o zíper, ouvi o barulho da calça caindo no chão e olhei para meu trabalho... Ele não estava usando cueca, a excitação chacoalhou em meu corpo ao admirar seu corpo completamente nu.

Eu não era estranha ao sexo masculino, conhecia todas as partes de seu corpo e sabia para o que cada coisa servia, e apesar de ouvir durando anos em como Lara sofria quando a tomavam, eu sabia que as relações sexuais entre um homem e uma mulher poderiam ser prazerosas para ambos e eu sabia que Ethan nunca iria me machucar desse jeito, mas hesitei por um momento quando vi o tamanho do seu membro.

- Belo produto – falei meu rosto ainda em chamas e meu corpo sentindo falta de seu toque.

Ethan riu alto, seu riso fazendo com que minha pele se arrepiasse.

- Fico feliz que gostou – disse ainda rindo, e antes que pudesse respirar ele havia me agarrado, seu corpo agora totalmente colado ao meu, pele contra pele.

Gemi contra sua boca ao sentir meu peito contra o seu, sua divina ereção perto demais do meu centro pulsante e molhado.

Ele passou uma mão envolta da minha cintura e antes que eu pudesse pensar senti-o beliscar suavemente meu mamilo, apertei minhas pernas juntas, precisando de alguma pressão para aliviar a agonia que sentia. Logo sua boca deixou a minha e se apossou do meu seio.

Jesus! Eu definitivamente iria morrer feliz.

 Ele chupou e mordiscou meu seio e logo senti sua mão descendo por meu corpo, e então ele me tocou, estimulando meu clitóris com seus dedos, gemi alto, minha cabeça girando na sensação dele me tocando de maneira tão intima.

- Ethan! – pedi, não sabendo ao certo o que queria, mas algo estava errado comigo, eu não sabia ao certo, mas parecia que eu iria explodir, eu agarrei seus ombros, tentando me manter firme quando o prazer explodiu meu sistema e minhas pernas ficaram moles.

Eu estava tremendo quando ele me pegou no colo, me carregando gentilmente na cama, ele me deitou gentilmente, se posicionando entre minhas pernas, a ponta de sua ereção agora tocando meu centro. Ele me beijou suavemente na boca.

- Você fica fodidamente sexy quando goza – ele afirmou, sua voz rouca e aquele olhar quente em seu rosto.

Senti meu rosto corar e observei ele rasgar a embalagem de um preservativo e o colocar, ele afastou suavemente minhas pernas e as colocou em volta de sua cintura. Seu antebraço agora acima da minha cabeça, o mantendo em cima de mim sem que seu peso me esmagasse.

- Vou tentar ser cuidadoso, mas a primeira vez para uma mulher sempre dói – falou me olhando nos olhos.

- Quem disse que é minha primeira vez? – perguntei sem poder deixar de provoca-lo.

Seu rosto ficou sombrio e ele estreitou os olhos para mim.

- É melhor que seja! – afirmou e então deslizou para dentro de mim.

Ele xingou algo enquanto deslizava muito lentamente para dentro de mim, eu sabia que ele tentando ser cuidadoso, mas não pude me impedir de mexer meus quadris, querendo que ele fosse mais fundo e mais rápido, apenas precisando que ele me tomasse.

- Maldito inferno, Evie, fique parada ou vai acabar me matando – ele disse irritado, sua respiração rápida e irregular.

Mas ao invés de parar eu empurrei meus quadris para cima, até que todo seu cumprimento estava dentro de mim, suguei o ar com força ao sentir uma dor aguda e congelei.

- Disse que era para ficar parada! – reclamou, mas sua voz era suave e ele estava agora beijando suavemente meu rosto – Diga-me quando a dor passar! – pediu gentilmente enquanto continuava me beijando.

O corpo de Ethan tremia um pouco e eu sabia que era preciso de muito alto controle para não se mexer, mas logo tão rápido como a dor veio, ela se foi, e então eu movi embaixo dele novamente, ouvi seu gemido sobre o meu.

Ele não precisou de outra dica e logo estava se movendo mim, entrando e saindo em fortes estocadas. Gemi cada vez mais alto, agarrei seus ombros e finquei minhas unhas com força, me movendo junto com ele quando aquela sensação começou a se construir dentro de mim e logo eu estava gritando seu nome quando o prazer varria meu corpo de forma devastadora.

- Evie! – o corpo de Ethan estremeceu sobre o meu, encontrado a libertação e então ele caiu sobre mim.

Nossas respirações eram audíveis. Ele girou sobre cama, fazendo com que eu ficasse por cima para que seu peso não me esmagasse, gemi com o movimento de girar quando ele ainda dentro de mim.

- Machuquei você? – perguntou com suas mãos acariciando minhas costas.

Eu neguei com a cabeça, não conseguindo falar ainda, apenas apreciando sua pele suada contra a minha e tentando normalizar minha respiração. Ele continuou acariciando minhas costas e logo meus olhos começaram a ficar pesados e pouco antes de cair no sono o ouvi dizer:

- Eu te amo.

- Eu amo você – murmurei de volta já tomada pelo sono e duvidei que ele pudesse entender minhas palavras.

CENA EXTRA POV/ ETHAN:

Meu coração bateu mais rápido ao ouvi-la dizer tão suavemente que me amava.  Suspirei ainda acariciando suas costas e sem forças para soltar.

Minha.

Agora Evie era definitivamente minha e eu não deixaria ninguém tira-la de mim.

O departamento queria leva-la para longe e me casar com ela era o jeito mais pratico e rápido para impedir isso. Não queria que fosse assim, não queria que ela pensasse que esse era o único motivo de me casar com ela. Evie era uma pessoa que erguia seus muros facilmente, era difícil para ela acreditar que alguém iria querer algo sem segundas intenções por trás, e ela estava malditamente certa!

E por isso eu iria ver a morte do homem que a deixou tão quebrada.

Tirei-a de cima de mim com cuidado para não acorda-la, seus cabelos ruivos agora curtos estavam bagunçados e não pude deixar de sentir o ódio e a culpa por ter deixado que ela servisse de isca, seu rosto estava quase angelical enquanto dormia, como se ela não tivesse nenhuma preocupação, e se dependesse de mim, logo ela não teria que se preocupar com nada. Seu corpo pequeno corpo era lindo, e todas suas cicatrizes apenas a tornava ainda mais atraente para mim, para mim isso apenas mostrava como ela era forte.

Fui até o banheiro me livrar do preservativo e logo estava de volta na cama, afastando o lençol manchado de sangue, que comprovava sua pureza, a puxei para meus braços e suspirei quando ela se acomodou contra mim murmurando como eu era quente.

Eu nunca iria revelar que ela falava enquanto dormia, do que jeito que ela era poderia nunca mais dormir na mesma cama que eu, mas nem sempre as coisas que ela falava me agradavam...

Observei seu corpo nu contra o meu e senti meu pênis se erguer para vida novamente. Trinquei os dentes e reforcei meu alto controle para não me afundar nela novamente, mas a maldita não facilitava nem quando estava dormindo, ela se mexeu fazendo seus seios pequenos e firmes se pressionarem contra mim.

- Merda – suspirei pensando seriamente sobre um banho frio.

Ela se mexeu de novo, dessa vez sua mão agora perto demais da minha ereção. Fechei os olhos tentando ficar sã.

Essa pequena e quente mulher seria minha morte, mas eu nunca poderia deixar de ama-la...