The Chosen One escrita por Sarah Fortune


Capítulo 8
Intrigas


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela demora para postar, fiquei sem internet por um bom tempo ):



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Seu corpo estava dolorido, pois havia dormido em uma posição desconfortável, mas mesmo assim se levantou em um salto, indo direto ao banheiro, quando saiu de lá se deparou logo de manhã cedo com ele, que já estava saindo do quarto.

                - Espera aí. – Ela gritou, ainda com a escova de dente dentro de sua boca cheia de espuma. – Você passou a noite aqui?

                - Sim.

                - Pensei que houvesse dito que só podia ficar mais um pouco. – Ela brigou com ele.

                - Você precisava dormir. – Ela não soube o que responder e simplesmente o encarou com ódio, e voltou ao banheiro. – Eu quero o melhor para você, Nichole. – Ele falou.

                - Só por causa desse seu propósito para mim, que eu nem sei o que é. Você me usa. – Ela bateu a porta do armário do banheiro e parou para encará-lo na porta.

                - Você também me usa para ganhar sua vida.

                - Então estamos quites, né? – Ela disse com arrogância e em um tom elevado, e pela primeira vez ele ficou sem palavras. Saiu pela janela da casa e esse dia e noite não houve mais visitas. O telefone tocou várias vezes durante o dia, em busca dos serviços e sempre que ela atendia simplesmente dizia “Não estamos funcionando” e desligava o telefone, mas uma ligação foi diferente.

                - Não estamos funcionando. – Ela disse.

                - Pago dois mil reais. – Ela ficou muda no telefone por alguns segundos. – E então? – A voz falou.

                - Poderia pegar o endereço de minha residência com quem te passou esse número e vir aqui para negociarmos? Traga o dinheiro. – Ela disse, com frieza.

                - Claro. – A voz respondeu e então desligou o telefone. Uma hora depois a campainha toca, e a garota a muito bêbada abre a porta. Do outro lado se encontrava uma mulher de aparentemente trinta anos. Alta, magra, de aparência agradável. Não fazia o tipo de pessoa que contrata um assassino.

                - Pode entrar. – Disse Nichole, abrindo a porta e cambaleando para trás. Esfregou os olhos, fechou a porta e sentou-se no sofá. – Servida? – Ela disse, praticamente batendo na mulher com uma garrafa de vodka.

                - Não, obrigada. Não bebo. – Ela respondeu educadamente enquanto Nichole bebia um ou dois goles. A mulher pigarreou e disse. – Então, é você mesma quem faz o serviço?

                - Normalmente não, mas no seu caso farei. – Ela disse, pronunciando as palavras um pouco desajeitadamente.

                - Tudo bem então. Aqui está tudo o que precisa e o dinheiro. – Ela estendeu um envelope para a menina. – E tem um bilhete aí dentro, se puder deixar com o corpo... Sabe?

                - Pode deixar. – Se levantou para levar a mulher à porta e trancá-la, tomou os últimos goles da garrafa e foi se deitar, pegando no sono rapidamente.

                Ela estava em uma floresta, sozinha, com uma lanterna. Virou-se para o lado e encontrou uma folha com alguns rabiscos e desenhos: Um homem no centro, com um terno e sem rosto, e em sua volta a palavra “no” repetida várias vezes. Não sabia o que aquilo significava, mas sentia que tinha que procurar por mais folhas. Sabia também que estava sendo perseguida e sua lanterna ficava cada vez mais fraca. Avistou de longe outra página e quando a retirou do tronco apodrecido de uma árvore no meio da floresta sentiu a presença ainda mais próxima. Assim foi se seguindo, até a oitava página, onde sua vista começou a se embaçar e ela sentiu em seu estômago uma grande dor. Acordou.


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Notas finais do capítulo

Bem, o cap de hoje foi isso *-*



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