Meus Confusos Sentimentos escrita por pieceofadri


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Nossa gente! Me desculpem mesmo a demora! Enfim... um novo capítulo!



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POV Violetta

Nossa! Estou de volta! Isso é bom, não é? Depois da morte do meu pai eu não sei mais de nada. Passei mais de meses em luto e só agora tive a coragem de voltar pra cá e viver com a única parte que restou da minha família. Angie. Ela foi a que mais sofreu de nós duas, ela sempre amou meu pai e eu tenho certeza que ele sofreu a amou também. Tentei tirar isso dos meus pensamentos e fui visitar o meu amigo Tomás.

-Hey Tomás! -Falei cumprimentando-o e o mesmo mostrou um sorriso gigante que nem eu mesmo sabia que existia. 

-VIOLETTA! MEU DEUS! -Ela me abraçou fazendo meu corpo girar e eu começar a ficar a tonta. -VOCÊ DE VOLTA?

-Sim, sim, eu resolvi voltar. 

-MEU DEUS! SABE O QUANTO EU SENTI SUA FALTA?

-Eu sei, tommy. -Disse alisando os seus cabelos morenos escuros. -Eu também senti a sua. Obrigada por me acobertar há um ano atrás. 

-Não esquenta, você é minha amiga. 

-Mas obrigada mesmo assim. Eu sei que deve ter sido difícil ter que explicar pra todos uma desculpa da minha verdadeira saída e eu sinto muito ter te colocado nessa situação.

-Não foi nada, mas e ai? Como está seu pai? 

-Ele morreu. -Um silêncio se instalou no local e ele olhou pra baixo triste e culpado mas logo levantei seu rosto e mostrei a minha ótima versão de "tá tudo bem." e ele assentiu. Ficamos calados por um instante, mas logo as conversas dominaram o lugar e ficamos lá por algumas horas. Eu estava com saudades dele, ele é era um grande amigo mas o amor da minha vida é o León e eu nunca estive tão certa disso. Eu sei que muita coisa mudou, mas eu estou disposta a lutar por ele de novo e voltarmos a ser a mesma coisa de antes. Eu espero que um dia eu consiga. 

POV León

Já era tarde e eu estava cansado de olhar o movimento das pessoas e senti a brisa do vento tocando os meus cabelos castanhos claros me dando uma sensação de vivo de novo. Eu sabia que não estava totalmente vivo... eu sabia que a violetta podia me trocar a qualquer momento por aquele mala do tomás e eu não podia deixar isso acontecer. Não quero perder a razão da minha vida de novo. Fui atacado por esses pesados pensamentos que só faziam minha cabeça rodar e eu não tinha noção mais de nada. Tudo estava confuso demais pra mim, tudo era tão novo pra mim, as coisas aconteceram tão rápido hoje. Eu caminhei avoado com esses pensamentos até esbarrar em uma pessoa. Parabéns León! Disse a mim mesmo.

-AII OLHA PRA ONDE ANDA E... -Nossos olhares se cruzaram e ela era de novo. Sorri e estiquei meu braço pra ela se levantei e ela pegou minha mão. Não sei porque mas uma corrente elétrica atravessou meu corpo por um segundo, mas preferi ignorar e ri da cena dela se limpando toda porque acabara de cair no chão.

-TÁ VENDO O QUE FEZ LEÓN? SEU DESASTRADO! VOCÊ SUJOU MINHA BLUSA ROSA TODINHA!

-Eu? Você que estava ai toda maluquinha correndo e eu não me viu.

-Eu sou Ludmila, não preciso ver quem passa, eles que me veem. E para de me chamar de maluquinha porque eu não sou maluquinha!

-E então, o que a maluquinha tá fazendo a essa hora da noite?

-EU NÃO SOU MALUCA!

-CLARO QUE É!

-NÃO SOU!

-É SIM!

-NÃO SOU

-É...

-Aff. -Ela disse bufando e eu sorri com ar de vencedor. -Eu só estou andando por ai, sabe? As vezes é bom. 

-Vida de malvada cansa, né?

-É bem animada na verdade. -Ela disse rindo. -Mas eu estou pensando em como acabar com a vida da violetta já que ela chegou.

-Wow! Não existe um descanso de primeira semana de viagem pra você, não?

-Vida de malvada não tem descanso. -Ela riu e eu fui convencido a ri tambem. Eu não sentia raiva dela, ela era maluquinha e eu já estava acostumado com isso. 

-Ótimo, então vou seguir o roteiro. 

-Roteiro?

-É, de ser o cara que sempre descobre as suas sabotagens. 

-Boa sorte com isso.

-É um desafio? -Ela se aproximou de mim e eu pude senti o seu cheiro doce e hipnotizante perto de mim e eu por impulso a puxei para os meus braços aproximando-a e causando um certo arrepio nela. Eu estava a centímetros de sua boca rosada, quando eu me toquei do que estava prestes a fazer. Meu Deus! Eu estava insano. Como eu queria tanto uns lábios de alguém que não era minha namorada? Como eu queria tanto beijar alguém que não podia? Eu estava misturando as coisas e ela também. Ela percebeu que eu recuei e abaixou a boca sorrindo secamente.

-Boa sorte amanhã. 

-Com o que? -Disse perdido em meus pensamentos.

-Tentando salvar sua garota. 

-É, eu acho que vou voltar a seguir o roteiro. 

-Então é isso... amanhã voltamos a seguir. 

-Amanhã, mas não hoje. Não podemos disfarçar o que acabou de acontecer, Ludmila.

-Olha, esquece isso... foi um deslize de principiante. 

-deslize de principiante? qualé ludmila, ambos sabemos que isso não foi um deslize.

-ENTÃO O QUE LEÓN? HEIN? ME FALA PORQUE EU NÃO SEI MAIS O QUE PENSAR. ERA PRA EU TE ODIAR, MAS EU NÃO CONSIGO, EU TO FRACA, SINTO UMA MERDA NO MEU ESTOMAGO VIBRANDO TODA HORA E FICO NERVOSA QUANDO TE VEJO E... NÃO SEI MAIS.

-Você gosta... de mim?

-Defina gostar.

-Não sei lá... sente atração por mim? Porque eu sinto por você e é inevitável.

-Eu não sei, León. Eu... olha, você tem uma violetta pra cuidar e eu tenho uma violetta pra sabotar e não temos tempo pra essa merda de atração. Tudo bem, eu posso ter algo por você mas nada que o bom e velho tempo não resolva. 

-E resolveu algo? 

-Boa noite, León. -Ela falou ríspida se dirigindo para o caminho oposto do meu. Não sei o que sinto por aquela garota. Sim, eu sinto atração por ela mas eu quero acreditar que é só isso porque eu amo a Violetta e nada no mundo vai me tirá-la dos seus braços agora que ela voltou.


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