Diarios De Um Coração Insano. escrita por Cassie


Capítulo 24
Humores de Segunda...(parte 3)


Notas iniciais do capítulo

Hoyyy, a partir daqui tudo começa a ficar mais interessante e.e

"Apavorada

Até que eu te encarei nos olhos

E isso me fez começar a perceber

As possibilidades"

http://www.vagalume.com.br/demi-lovato/unbroken-traducao.html

Boa leitura..



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Após a aula de filosofia entrou a senhorita Croft a nossa professora de arte. Ela falou sobre o grêmio e que devíamos nos esforçar pois é a primeira vez que eles deixam o segundo ano participar, em seguida corrigiu o questionário da aula passada. Feito isso foi até a frente da classe e chamou a atenção da turma.

—Como todos sabem as datas festivas da cidade estão se aproximando, e esse ano teremos diversas atividades diferentes, e a Senhorita Yukimura estará conosco durante os preparativos da festa. — ela anunciou. A turma toda se agitou, comentavam sobre o que aconteceu no ano passado, sobre o que usariam esse ano, e sobre a possibilidade de cancelarem as provas. Eu me atentei ao meu sobrenome ter sido dito e logo Rosa me explicou que ela falava de minha tia, que financiava toda a festa desde que minha avó faleceu. Ao que parece todo mundo sabe mais da minha vida do que eu mesma. —Acalmem-se, por favor. — pediu a professora e dentro de instantes todos fizeram silencio. — Como eu disse esse ano teremos atividades diferenciadas, e entre elas os alunos do ensino médio serão responsáveis pelo teatro que será apresentado, sortearemos as historias, e claro os personagens que cada aluno interpretará. — mais uma vez agitação e cochichos. — Quero que se dirijam ao ginásio. Os sorteios serão realizados pela diretora e seus colegas das outras turmas também estarão lá então peço que se comportem. — ordenou a morena.

**********

— Bom dia a todos. Como seus professores já devem tê-los explicado, estamos aqui somente para a escolha das peças e a realização dos sorteios. Assim que terminarmos vocês retornaram as suas salas e serão orientados por eles. Entendido? — disse a diretora. Todos gritaram um “sim” e o professor Sparrow entregou um envelope a diretora. Antes de abri-lo ela pediu que cada turma escolhesse um numero. Assim fora feito e ela leu o nome de três historias renomadas da literatura francesa: — Corresponde a tais números O Fantasma da Opera que será feito pelo terceiro ano, Os Três Mosqueteiros escolhido pelo primeiro ano e A Bela E A Fera, para o segundo ano. — ela anunciou.

Logo o professor Sam lhe entregou uma caixa amarela, a professora Lara entregou-lhe outra caixa vermelha e o Professor Jack lhe passou uma caixa verde.

— Agora, sortearei os papeis principais e os outros serão decididos em sala de aula. — disse enfiando a mão na caixinha amarela. Logo pegou um papelzinho e o desdobrou — Luke Adans, — ela disse procurando pelo garoto. Ele se levantou indo em sua direção. — Você fará o personagem D’Artagnan — Ela disse ao rapaz. Enfiou a mão novamente na caixa tirando mais dois papeizinhos. — Martin Provence e Klaus Godoy, vocês farão Porthos e Buckingham — indicou a cada um o seu papel. Chamou por uma garota e por mais um garoto passando-lhes o que fariam. Logo ela enfiou a mão na caixa verde e de mesma forma chamou pelos do terceiro ano. — Nathaniel, você será o nosso fantasma Érick, Diamantine será Christine e Jade fará Raoul. — ela disse pegando a caixa vermelha. A caixa da minha turma. As meninas se agitaram e enquanto isso meu estomago se embrulhou violentamente. — Hinnary? — chamou a diretora. Levantei-me sorrindo devido a tamanha vergonha, embora estivesse contrariada. — Você será a nossa Bela. —Disse sorrindo. A senhora de cabelos grisalhos tornou a enfiar sua mão na caixa vermelha, do lado que continha os nomes dos rapazes da turma. “Castiel não” “Qualquer um menos Castiel” eu implorava mentalmente. — Castiel, você fará a Fera. — ela disse e houve murmúrios em todo o ambiente. “A pessoa perfeita, para a Fera” “Parece combinado, ele já é como uma fera” “E a fera fará a fera”. Era o que mais falavam. Não pude deixar de rir, e ele é claro, se irritou ainda mais. A diretora mandou-nos de volta as classe. Ainda teríamos o fim dessa aula e mais uma antes do almoço.

***********

Na sala de aula, a professora nos passou toda a historia e nos mandou ler. Disse que a escolha dos outros personagens seria feita na próxima aula, e que nós escreveríamos o roteiro. Também nos deu a ordem de que não haveriam “toques” na peça então para nem pensarmos em escreve-los no roteiro.

— Quero que se dediquem bastante a esse trabalho pois é a primeira vez que temos essa oportunidade, não podemos fazer feio diante de toda a cidade certo? Acredito que o professor Sparrow poderá ajuda-los. Castiel e Hinnary, vocês terão de ensaiar juntos por duas semanas, organizem-se e quando acharem que estão prontos avisem-me que pedirei uma demonstração antes do festival, e quanto aos outros, terão de trabalhar em equipe e descobrir o que fazem de melhor para a contribuição de montagem e decoração. Acreditem, será divertido. Lembrando que, só começarão esse trabalho a partir da próxima semana, quando apresentarem suas propostas para o grêmio. Ah e eu não darei provas esse bimestre então caprichem pois os avaliarei somente nesse trabalho. — ela mal terminou de falar e Castiel já estava reclamando.

—Duas semanas? Terei de te aturar por duas semanas? — perguntou.

— Vai ser mais difícil pra mim, que ainda não sei lidar com homens de TPM — respondi provocativa.

— Eu preferiria a prova.— ele disse sugestivo.

—E eu preferiria a morte. — respondi de mesma forma. Embora soubesse que não era verdade.

*********


 

As aulas se arrastaram por mais tempo que o normal. Talvez por minha ansiedade descomunal. Tratei de anotar todas as ideias, por mais que inúteis, que tive para a apresentação de nossa chapa eleitoral. Eu queria muito ganhar esse grêmio, e não deixaria que nada nos atrapalhasse. Melhor do que vencer o grêmio seria mostrar aquele projeto de perua loira, que é preciso ser muito mais que um rostinho bonito pra conseguir o que se almeja. O sinal que encerra a sexta aula acabara de tocar, e claro, todos os componentes das chapas se reuniram. Almoçamos juntos, e discutimos algumas ideias, Castiel me olhava a cada cinco minutos, e sua expressão não era dura. Ele sugeriu que os rebeldes se encontrariam após as atividades do clube no porão da escola, e todos concordamos afinal a sala de aula estaria ocupada com “os pensadores” e a biblioteca ou o ginásio eram lugares visados pelas outras turmas. Além disso quais quer assunto discutido ali, ficaria ali, uma vez que o lugar é a prova de sons. O horário de almoço terminara, e os alunos que preencheram a cantina agora se foram, rumo as suas respectivas salas para assistirem a sétima e ultima aula. Rosa me pediu para pagar a conta, e ao voltar a mesa todos já tinham saído dali, exceto Castiel que estava escorado na parede próxima a porta. Peguei minha mochila e fui em sua direção. Ele sorriu.


 

—Enfim sós. —Ele disse em tom brincalhão e pela primeira vez soou divertido e não irônico. Sorri prendendo a alça da bolsa em meu ombro, e ele levou as mãos aos bolsos. Andamos em silencio por alguns segundos naquele corredor extenso.

—E então? — perguntei. Tentei não demostrar minha ansiedade, mas foi em vão. O ruivo riu de mim. O que já era de esperar.

—Então o que? — ele perguntou desinteressado e foi minha vez de sorrir. Aquilo era estranho. Aquela situação. Não estávamos brigando e também não estávamos tendo um papo de amigos. Mas era bom tê-lo por perto, totalmente “desarmado”. — Eu vi o que fez por mim hoje. Sabe, o lance da folha que não me deixou assinar, e o modo como falou com Nathaniel. Ninguém além de mim nunca o enfrentou antes, por ele ser o “representante”. — ele me olhava insistentemente e eu permanecia muda, e encarando tudo ao nosso redor, a nossa frente, mas me faltava coragem para olhar-lhe os olhos. — Por que fez isso Hinna? — perguntou confuso. Era a primeira vez que ele me chamava de Hinna, e isso espantou todo o meu mal humor. Ou TPM como alguns diriam. Procurei palavras para respondê-lo, mas não encontrei. Nem eu mesma sabia o porquê. Apenas havia feito. Ele me olhava de forma a esperar uma resposta. A forcei sair.

— Olha, eu... eu não sei bem o porque. Eu... — ele arqueou a sobrancelha, como se esperasse por uma palavra, digamos exata. — Eu acho que... — fiquei muda novamente. Meus passos eram dados conforme as batidas de meu coração que agora estava acelerado. — Eu me importo com você. — falei por fim. Era isso mesmo, eu me importava com ele, e por mais que tentasse negar, mais me importava. Ele sorriu parando em frente a porta, impedindo-me de abri-la.

—Obrigado. — foi tudo que disse, em seguida me deu passagem e logo entrou atrás de mim.


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Notas finais do capítulo

No proximo:

POV Castiel, POV Nathaniel, e boas noticias nas notas finais e.e

Um super Bzo da Cassy e fui.

Até o proximo *-*



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