Diarios De Um Coração Insano. escrita por Cassie


Capítulo 22
Humores de Segunda...


Notas iniciais do capítulo

Hoy, minhas lindaaas... Esse ta grende e.e espero que gostem.

Quro agradecer a Miaka Urameshi pela recomendação maravilinda que me enviou.. Estou cuspindo porpurina aki *-*

Boa leitura.

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"Toda minha vida eu fui boa, mas agora

Ah, estou pensando "que se dane" "

http://www.vagalume.com.br/avril-lavigne/what-the-hell-traducao.html



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O despertador toucou pausadamente, com intervalos de 10 minutos por três vezes e ainda assim não foi o suficiente para me libertar daquele sono pesado. Enrolei-me ainda mais naquele edredom que me parecia ainda mais quentinho naquela hora. A típica preguiça de levantar cedo me alcançara. Tia Alex invadiu meu quarto com uma panela na mão e uma colher na outra, batendo-as provocava um barulho insuportável. Logo travesseiros foram lançados contra mim era Sam que dormira novamente aqui. Me enfiei ainda mais debaixo das cobertas cobrindo o que um dia foi meu cabelo. Os dois pularam em cima de mim e Alex me cutucou com a ponta dos dedos fazendo-me pular fora da cama devido as cocegas. Minha cara devia estar horrível e eu protagonizaria um filme de terror facilmente com o meu humor que não era dos melhores. Vendo o quão contrariada eu estava naquele quarto ambos trataram de sair dizendo que iam preparar o café e pra que eu não demorasse, pois já estava quase na hora da aula. Assenti entrando no banheiro e arrastando a toalha como se fosse um pedaço de chumbo. A água fria despertou meus sentidos e logo eu estava animada para a aula.

Depois do café peguei meu skate, não estava a fim de esbarrar com Castiel embora já tenhamos nos entendido ontem na casa de Lysandre. Parece que eles vão fazer uma apresentação essa quarta no mesmo restaurante que estive sexta-feira. No caminho vi Ann e Bella indo para o colégio cada uma em um patinete motorizado. O de Bella era vermelho com preto e algumas tachinhas douradas e o de Ann tinha um tom delicado de verde com desenhos de flores em branco e rosa. Voltei a prestar atenção na estrada e ainda tinha muitas pessoas as quais eu não conhecia perambulando pelas calçadas da cidade. Antes que eu pudesse perceber, já estava na escola. O trajeto foi rápido e eu estava distraída demais pra notar que a diretora estava parada em frente ao portão. Resultado? Minha primeira visita a diretoria.Da semana. É incrível como eu pareço um imã para problemas ultimamente. Se eu os quisesse não os teria, mas, como a vida é injusta só me dá o que não desejo. Depois da conversa pouco amigável com a diretora, que acha que eu só estou indo bem em física por que o meu professor e minha tia estão de namorico e ele quer agrada-la usando a mim. Isso é ridículo, não que eu seja a garota mais inteligente do mundo, mas as minhas notas são todas merecidas, inclusive a de educação física devido a minha recuperação dos incidentes anteriores nos jogos de vôlei e boliche. Agora tenho aula de francês com a professora chata de arte. Espero que a manhã seja rápida, pois realmente não estou com humor pra absolutamente nada.

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Ouvi o sinal do intervalo tocar e a zoada do congestionamento de alunos do lado de fora da classe me causou dores cerebrais. Após os alunos saírem o professor os acompanharem fiquei sozinha naquele ambiente que no momento era o único tranqüilo. Estava com o corpo debruçado sob a mesa e a cabeça recobria meus braços. Ouvi alguém bater na porta e uma voz melodiosa serpenteou-se a meus ouvidos. Era Nathaniel, que adentrou a sala e sentou-se na cadeira a minha frente.

— Hinnary? — ele disse chamando minha atenção.

— ...— o olhei sem nada dizer.

— Esta tudo bem? — ele perguntou-me de forma gentil.

— Sim. Parece que não? — respondi em mesma gentileza.

— Não é isso. É que você raramente está quieta. — ele disse com um tímido sorriso. Sorri de volta.

— E desde quando se preocupa? — perguntei.

— Sempre me preocupo. — ele respondeu um tanto distante. — Pode me fazer um favor? — perguntou ligeiramente desconfiado.

— Posso. Eu acho... — respondi.

— Preciso que Castiel assine isso. — ele disse sacudindo um papel para mim. — É referente às primeiras semanas de aula. Ele estava presente na escola, mas não assistiu a nenhuma das aulas. — explicou-me.

— Hum, mas isso não é feito pelos pais?

— HAHA é sim, mas Castiel é emancipado, os pais viajam muito e não podem resolver todas as besteiras que ele faz. Por isso o emancipou, assim ele responde pelos seus atos. — ele disse com tédio e repugnância.

—Entendo. Mas... por que eu? — perguntei confusa.

— Castiel está ainda hostil que de costume desde a semana passada se é que isso é possível. — ele disse. — E com você, apesar de ser um pouco difícil ele acaba cedendo.

— É verdade. Eu vou tentar, mas não prometo nada ok.

— Tudo bem, se eu puder evita-lo pelo menos por mais alguns dias já me basta. — ele respondeu brando. Assenti pegando a folha e fui ao pátio em busca do ruivo. Encontrei-o escrevendo em algo. Hesitei em chama-lo, pois sua face estava branda, ele parecia distante da realidade.

—C-Castiel? — o chamei temerosa.

— Hum?— ele disse ainda doce virando-se.—O que você quer? — perguntou grosso, mudando a expressão pra uma um tanto mais agressiva ao me ver.

— Eu realmente não sei por que ainda tento. — disse em mesmo tom áspero e sai ardente. O garoto segurou-me pelo braço, o que já estava virando hábito.

— Você costumava ser mais insistente. — debochou. — O quer de mim? — sorri com tal interesse, lembrando-me das palavras do representante.

— Preciso que assine essa folha. — estendi o papel pra ele que arqueou a sobrancelha.

— E eu posso saber o que é isso?— perguntou-me meio desconfiado. Em responder algo como “se você lesse saberia do que se trata” mas logo me dei conta de que isso acabaria com qualquer chance dele pelo menos pensar em assinar.

—Bom Nathaniel me pediu pra...— comecei, mas logo fui interrompida por uma careta e uma voz revoltada ao pronunciar nome do loiro

— Não devia fazer o trabalho sujo daquele idiota. — rosnou-me com um ódio explicito por Nathaniel.

—Vai assinar ou não? — perguntei intimando-o.

—Não. Pode me deixar em paz agora ou não? — respondeu-me seco e em deboche imitou minha voz ao pronunciar “ou não”.

— Credo que mal humor. É só um pedacinho de papel. — questionei e ele suspirou.

— Tá se isso te fizer sumir eu assino. — disse pegando a folha. — Mas fique sabendo que é com esse “pedacinho de papel” que o parasita oxigenado vai conseguir me expulsar do colégio.— ele disse contrariado. Tomei a folha de suas mãos e sai dali como um raio. Passei pelos corredores com uma fúria que não me pertencia.

Ao entrar na sala dos representantes vi uma cena um tanto... desconfortável. Nathaniel e Melody se agarravam como se quisessem engolir um ao outro.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Até logo e.e