Diarios De Um Coração Insano. escrita por Cassie


Capítulo 2
Amour Sucré - Chegando a Cidade.


Notas iniciais do capítulo

Oi, mais um capt. Divirtam-se.



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A chuva caia suavemente. Era quase duas da tarde, mamãe preparava seu costumeiro chá de maçã com mel. Meu pai colocara meus pertences no porta-malas e Laura se arrumava como se fosse receber um premio na festa do óscar. Minha empolgação não era nada parecida com a dela. Tudo que fiz foi tomar um banho e vestir um moletom, peguei minha mochila e entrei no carro. Dentro de alguns minutos meus pais saíram para a garagem, acompanhados de minha irmã Laura.

— Ate logo querida. — disse papai e mamãe lhe retribuiu com um sorriso e um beijo no rosto. Era uma cena linda de ver e cada parte de mim se doía ao pensar que só os veria novamente no natal.

— Tchau mãe — disse Laura parecendo estar embarcando em férias pra Vegas.

— Tchau anjo. Até mais tarde. — respondeu-lhe mamãe. Me aproximei da janela, minha mãe me olhou gentilmente. Eu a olhava suplicante e ela me correspondia com olhos cheios d’água.

— Sentirei sua falta. — disse com a voz falhando.

— Eu também sentirei querida. — ela me respondeu. As lagrimas antes presas agora escorriam sobre seu rosto.

— Até o natal. — Tentei ser durona, mas não fui tão convincente quanto desejei.

— Ah! Que isso Hinnary, corta o drama maninha. É só um ano. — disse Laura com deboche. — Passarápido. —acrescentou com um sorriso irônico. Enfatizou a frase pra que entendesse que por ela seria mais que trezentos e sessenta e cinco dias.

— Sua irmã tem razão minha flor. É só esse ano e vai passar rapidinho. — disse mamãe concordando com a chata da minha “ maninha”. Percebendo minha reação negativa ela completou a frase tentando me reconfortar — E podemos ir vê-la nos feriados prolongados sempre que pudermos.

Eu sabia que aquilo não era verdade, eles não poderiam me ver aos feriados mas dei um sorriso leviano e assenti. Mamãe enxugou o rosto, disse que me amava e que ia dar tudo certo com a tia Alexia. Eu sorri e disse que faria o possível pra me entender com ela. Assim que nos despedimos de mamãe, papai ligou o carro e seguimos viagem para Amour Sucré. Coloquei meus fones de ouvido ,em forma de orelhas de gatinho =^.^= , peguei meu exemplar de Romeu e Julieta (um pouco antiquado mas sempre me fazia bem ). Não demorou muito e o Dr. Kauan começou a falar, eu realmente não entendo porque ele tinha essa necessidade. O silencio pra mim era agradável, era minha zona de conforto. Mas ele... ele adorava quebrá-lo.

— Você vai amar Amour Sucré. Foi onde sua mãe e eu nos conhecemos e tamb— eu o interrompi.

— Corta essa pai! Como alguém pode gostar de um lugar completamente estranho onde não se conhece nada nem ninguém. — cuspi as palavras. Ainda não tinha me acostumado com a idéia.

— Isso não é verdade. Você conhece sua tia Alexia. — disse ele presunçoso.

— Ela não é interessante. — respondi com ironia

— Ficaria surpresa — ele brincou. Murmurei comigo mesma enquanto revirava minha mochila sem saber exatamente o que procurar.

— Que isso filha. Não precisa ser assim. — eu continuava a fuçar a mochila dando pouca importância ao que ele dizia. — Você é uma garota inteligente, vai se sair bem na escola e tenho certeza que fará novos amigos.

— Gosto dos velhos amigos. — esgoelei tirando violentamente um saquinho de jujubas da mochila.

— Não são o tipo certo de amigos. Por causa deles você tem chegado tarde em casa, esquecido suas obrigações escolares e estragou suas melhores roupas...

— Não estraguei minhas roupas, só concertei o estrago que elas eram. — Comecei a fazer hora com a cara dele. Só assim ele iria se estressar, se cansar e finalmente parar de falar. — E quanto a escola eu estava indo bem, sem contar que o real motivo pelo qual não curto ficar em casa é essa azeda ai na frente.— zombei, Laura se estressou e rompeu a pose de boa moça.

— Ei sua — papai logo interrompeu dizendo “ Não fale assim de sua irmã Hinnary.” Dei de ombros. Depois disso o silencio voltou a reinar naquele veiculo. Pra mim estava ótimo, assim eu poderia encarar o nada e pensar na vida.

Já que não ia ter jeito mesmo, decidi que se era uma cidade nova, com escola nova e pessoas a conhecer, eu deveria dar uma chance a tudo isso e começar uma vida sem graça nova. Com uma tonelada de pensamentos invadindo minha mente de uma só vez -isso sempre me deixava momentaneamente retardada– que nem percebi que já estava dentro de Amour Sucré. Passamos em frente a uma escola extremamente grande e bonita chamada Sweet Amoris, provavelmente meu segundo lar durante todo o ano letivo. Passamos também por um banco bem grande e de arquitetura refinada, por uma joalheria e viramos na rua seguinte. Na esquina, logo no inicio da rua havia uma loja de roupas e um rapaz muito elegante organizava os tecidos. Logo adiante no fim da rua era possível ver a mansão onde morava tia Alexia e havia uma garota de cabelos azuis sentada na calçada. Que estranho. O que ela estaria fazendo ali eu não sei, mas quando nos aproximamos ela se levantou como se estivesse esperando por nós.







Continua...




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Notas finais do capítulo

Só pra lembrar tem uma caixinha bem linda ali em baixo↓↓↓↓↓↓↓↓↓.. deixem reviews, sim? (nope)