Diarios De Um Coração Insano. escrita por Cassie


Capítulo 11
Uma Noite no Museu!Digo,Uma Noite na..,Escola? 2




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Acordei com o despertador tocando, me leventei e fui ao banheiro fazer minha higiene matinal. Em seguida tomei café com tia Alex e fui para a escola. De eskate novamente. Tia Alex disse que eu tinha que parar com essa mania. Cheguei no colégio e deixei meu skate no armário e entrei na minha classe. Sentei no mesmo lugar de ontem e logo o sinal tocou, Rosa sentou-se ao meu lado novamente e Lisandre e Castiel em seguida sentaram-se atrás de nós. Que sensação de já vi esse filme. Castiel me fez passar vergonha na classe, não parava de me encher a paciência e acabei gritando com ele durante a aula de historia. Por sorte o professor entendeu e não me puniu. As aulas passaram rapidamente e logo que se acabaram escolhi um clube para ajudar, tive muitas opções mas disse a diretora que iria pensar melhor nos outros mas que ela podia marcar o de basquete como 1° da lista pois esse é definitivo. Adoro basquete e também gosto de plantas mas já ajudo minha tia em casa com o jardim o que já é suficiente. Assinei uma folha confirmando minha presença e fui liberada. Já estava quase fora do colégio colocando meu skate no chão pra ir para casa quando fui surpreendida.

Ei novata. olhei pra trás e vi o ruivo irritante.. digo o Castiel sair do colégio e vir em minha direção.

Castiel POV

Eu estava saindo do colégio quando vi a ruivinha distraída montando em seu skate.

Ei novata. eu a gritei enquanto passava pelo portão e ela se virou. Eu continuei andando, fui a sua direção e ela ficou me olhando um tanto surpresa.

O que você quer? ela perguntou um pouco agressiva. E eu não a culpo, pois foi assim que a tratei desde o inicio.

Calma gatinha. Não to afim de brigar. disse sorrindo e ela continuou calada me observando. conheço um lugar maneiro aqui no colégio.

E dai? ela perguntou sem muito interesse.

Vem comigo? Vai gostar da vista. convidei-a esperançoso. Ela me olhou, depois seus olhos seguiram o trajeto que ela faria ao voltar pra casa. Ela voltou a me olhar. Se manteve calada por volta de dois minutos.

O que pretende com isso? perguntou a moça.

Confie em mim... pedi estendendo-lhe a mão direita. Não sei por qual motivo, só o que sei é que realmente queria que ela viesse comigo. Ela hesitou, e hesitou novamente. Em seguida seu pé tocou a ponta de seu skate fazendo com que ele ficasse em pé e ela o segurassecom uma das mãos. Com a outra que estava livre ela segurou na mão que eu havia lhe estendido. Sorrimos um para o outro e ela me acompanhou. Um sorriso tímido, mas era um sorriso. Arrodeamos o colégio e paramos em frente a um muro não muito alto. Eu joguei minha mochila que caiu do outro lado.

O que esta fazendo? perguntou a moça num sussurro acusador.

Entrando na escola, não ta vendo? respondi irônico e entediado.

É claro que estou vendo seu grosso, mas o que você tem contra usar a porta? ela perguntou no mesmo tom irônico que o meu. E ficava linda assim.

Não seja boba. É proibida a entrada de alunos depois do fim das aulas. respondi ainda sarcástico. Ela me olhou e deu um sorriso de canto.

Ham. Legal. ela disse jogando sua mochila e skate.

Quer ajuda? perguntei debochadamente.

Eu me viro. respondeu indo em direção ao muro. Eu o pulei agilmente e em seguida vi o corpo magrelo da ruiva despencando sobre o gramado verde do clube de jardinagem. Sua pele clara, seus olhos dourados e seus longos cabelos vermelhos entravam em um contraste harmônico com o verde da grama, lembrava uma rosa vermelha, desajeitadamente jogada naquele jardim.

Você esta bem? perguntei.

Melhor impossível. And you? ela perguntou sátira.

Vamos. eu a peguei pelo braço e fomos para o pátio da escola. Não saia daqui eu já volto. disse pegando o skate de suas mãos eo levando para o ginásio. Eu o deixei perto do cesto onde guardam as bolas de esporte. Quando voltei ao pátio ela estava encostada na parede. Sua expressão demonstrava puro tedio mas ao me ver ela sorriu e levou as mãos aos cabelos. Fiz o mesmo inconscientemente afastando a franja que cobria meus olhos. Passamos pelos corredores e subimos as escadarias ate o ultimo andar e fomos até a escadaria. Subimos ate o ultimo andar e fomos em direção a uma porta com a placa que dizia acesso restrito . Peguei minha chaves ea abri, a claridade invadiu nossos corpos.

Você tem chaves de portas da escola que dizem acesso restrito ? perguntou incrédula.

Privilégios de um mestre. disse presunçoso. Ela arqueou a sobrancelha. Um dia te ensino. ela sorriu. Subi para a cobertura do prédio ea ruiva subiu logo em seguida.

Nossa! exclamou surpresa.

Eu disse que ia gostar. respondi presunçoso.

É realmente lindo. Da pra ver todo o litoral. ela estava maravilhada. Seus lábios delicadamente curvados num breve sorriso realçavam a ternura de seu rosto. Nos olhamos olho a olho e ela corou afastando-se de mim me fazendo perceber que estávamos de mãos dadas.

Aquele é o prédio onde moro. disse apontando para o terceiro edifício do condomínio onde ficavam os únicos apartamentos da cidade.

Legal. Não é muito longe do colégio. ela disse percebendo minha súbita mudança de assunto pra quebrar o clima tenso que estava rolando.

Se observar bem, foi onde uma ruiva magrela me atropelou há dois dias. disse ironico.Queria provoca-la.

Olha, se foi pra isso que me chamou aqui, eu to caindo fora. ela disse entre dentes enquanto pegava sua mochila virando-se em direção a porta.

Calma gatinha. Não ta mais aqui quem falou. peguei a mochila de suas mãos e passei meus braços em volta de seu pescoço. Fica linda nervosa. comentei com um sorriso de canto.

O que? Ela gritou ainda mais furiosa.

Nada. Da pra ver sua casa daqui? perguntei mudando de assunto. Era uma pergunta meio besta, pois, as únicas casas que não podíamos ver eram as que ficavam próximas a praia.

Sim. É aquela grande, de portão dourado. disse apontando para a Mansão Rosas de Cristal.

Ta falando serio? perguntei um pouco surpreso.

Harram... ela respondeu tediosamente.

Nossa! Você é uma Yukimura. exclamei.

Sim.... Como sabe?

Toda a cidade conhece os Yukimura. Você descende dos fundadores da cidade.

Eu..... Não sabia disso. Que ótimo. ela disse chateada.. não entendi o por que de sua frustrassão.

O que? perguntei.

Se eu espirrar toda o colégio vai ficar sabendo. brincou.

HAHA. Com a Peggy por perto não precisa ser um Yukimura. Só precisa ser aluno.

(risos)

Quem é Peggy?

A jornalista da escola. Ainda vai ter o desgosto de conhecê-la.

(risos) é tão ruim assim?

Digamos que um espirro seria mesmo suficiente pra ela.

Nossa mais ela não... ela ia perguntar algo quando eu a interrompi.

Não estamos aqui pra falar sobre ela.

.... ela ficou muda.

Acho bem melhor falar sobre nós. eu sorri pra ela. (sorriso ecchi washuas)

O que? Desde quando existe um nós? ela perguntou incrédula enquanto eu me aproximava. Segurei em suas mãos e a olhei nos olhos. Levei uma de suas mãos ate seu pequeno e rosado rosto. A deslizei sobre seus cabelos enquanto me aproximava cada vez mais.

Continua no proximo capitulo...


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