Mein Teil escrita por Vlk Moura


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Esse é menor, mas tem muito mais ação que os outros.



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   O silêncio é bom, mas depois de muito tempo, e não estou sendo exagerada, a maioria já havia terminado de comer e nós não haviamos terminado de comer ainda e nem começado uma conversa construtiva, olhei-o, seu semblante era preocupado.

I walk a lonely road

The only one that I have ever known

Don't know where it goes

But it's home to me and I walk alone

   - Você parece preocupada... - ele me olhou, seus olhos estavam diferentes.

   - Eu? - ele confirmou. - Eu podia jurar que você era quem estava preocupado.

   - Eu sempre estou, faz parte do meu trabalho - eu o olhei tentando entender. - Não tem como cuidar de você e não me preocupar. 

   Eu ri, olhei para o mar e me deitei na esteira o som me relaxava, fechei os olhos por alguns instantes e logo fui interrompida do meu relaxamento com gritos, não eram gritos comuns, era minha mãe e minhas irmãs, elas pulavam da varanda e corriam pela areia, olhei para o que estava acontecendo.

   - Ei! - alguém me gritou, eu olhei, era Bruehl ele estava parado na minha frente e me levantou com um puxão, sua mão tinha uma chave que ele colocou em minha mão. - Sua irmã sabe pilotar? - eu confirmei. - Vão. - ele me empurrou. - Eles vieram atrás de vocês.

   - E vocês?

   - Vá. - ele me abraçou. - Vou te encontrar mais cedo ou mais tarde, até lá cuide de quem precisa de você.

   Eu corri atrás, ele disse que as motos não estavam muito longe dali já que tinham suspeitado da calmaria. Passei pelas três e as puxei, parei proximo a duas motos.

   - Raine, você sabe pilotar, não sabe? - ela confirmou. - Leva a mãe e a Cally vem comigo.

   - Você não vai pilotar. - minha mãe brigou. - É perigoso.

   - Mais seguro do que continuar aqui.

   Ela fez careta e subiu na garupa de Raine, eu liguei a moto, Cally me abraçou e se encolheu, eu acelerei, fomos par a arodovia, olhei para quem estava nos seguindo.

   - Sabe atirar? - Cally me olhou. - Preciso que acerte alguns pneus. - ela corriu. Tirou uma arma da cintura. - Como você escondeu isso ai?

   - Segredo.

   - Raine! - eu gritei, ela diminuiu e correu ao meu lado. - Cuide da nossa mãe, eu e Cally iremos segurá-los.

   - Não! - minha mãe gritou. - Vocês não podem fazer isso.

   - Vai! - eu gritei, Raine acelerou e tomou boa distância.

   Cally se virou, suas costas tocaram as minhas, ela esticou o braço fechou um dos olhos e apoiou a outra mão, atirou, e eu acelerei, barulho de freada, alguém caiu e a moto rodou pelo chão.

   - Irrú! - ela gritou e se virou para mim. - Foi por isso que passou os últimos tempos? - eu confirmei - Desejo ter sua vida. - eu ri e acelerie ainda mais, desviei de alguns carros, fiz curvas.

   Para ser sincera eu não sabia para onde estava dirigindo.

I walk this empty street

On the Boulevard of broken dreams

Where the city sleeps

And I'm the only one and I walk alone

  Cally se virou mais uma vez quando pegamos uma reta, não havia muitos carros, as motos se aproximavam, ela acertou outra, eu tinha d eme lembrar de perguntar aonde ela estava antes de se casar... Raine já havia atingido meu campo de visão. Ela entrou em uma cidade, eu não fazia ideia para onde ela corria, mas a segui. Cally segurou minha cintura, pude sentir a arma em minha barriga. Ela sorriu do meu susto. 

   Raine parou em uma casa, minha mãe entrou correndo, eu desci correndo, Cally correu e Raine nos aguardava para fechar o portão. As motos pararam, começaram a bater no portão.

   - Blindado. - Raine falou observando a confusão. - Essa casa era do meu namorado, ele conseguiu bastante dinheiro com a gangue e prometia me deixar em segurança próximo a minha família. - eu sorri. - Foi então que morreu, depois de me falar desse lugar.

    - Sorte eu ter infiltrados lá, não acha? - eu parei antes de entrar na casa, a voz... Sem dúvidas que era dela. - Nos encontramos novamente, não é? Ivy...

    - Brilho do arco-íris. - um grunhido, Cally acendeu a luz e a mulher levantou minha mãe pelo cabelo. A segurava alto. - Mãe! - gritamos em coro, Raine ia avançar sobre a mulher... Parou, eu parei meus movimentos, entrei em estado de choque.

   - Olá... Haru... - Isaac segurava uma arma apontada par amim e para minhas irmãos. - Cally, coloque isso no chão e levante as mãos, as três.

   - O que você está fazendo? - eu perguntei olhando-o, ele não me olhou, sequer me respondeu.

   - Ele eu não sei, mas eu acabo de trair a família. - Amyr apareceu e começou a amarrar nossas mãos no alto. - Olá garotas. - ele falou começando a amarrar Raine que fez cara de nojo provocando risos no três.

   - Parecem não terem gostado dos meus infiltrados...

My shadow's the only one that walks beside me

My shallow heart's the only thing that's beating

Sometimes I wish someone out there will find me

'til then I walk alone

  Assim que minhas mão foram amarradas, me virei para Amyr ele sorria na minha direção, CAlly me olhou, ela estava com medo eu podia ver isso, Raine já devia ter passado por coisas parecidas, então conseguia se manter firme.

   - Agora fiquem ai enquanto eu faço algo com a mãe de vocês... - a mulher falou. - Ivy... Você será a próxima tenho coisas a tratar com você. - eu a olhei diretamente, ela tinha cicatrizes no rosto.

   - Essas marcas ficaram bem em você. - eu falei rindo.

   - Calada! - Isac falou se aproximando de mim e me empurrando para frente. 

   Brihlo do arco-íris levou minha mãe até a sala e começou a bater nela, eu ouvia os gritos de dor e o barulho de algo se quebrando, eu não aguentei, levantei com a força que tinha em meu corpo, dei uma cabeçada em Isaac que o fez cambalear até atingir a parede e se apoiar.Ele veio na minha direção quando eu o acertei com um chute. Para me ameaçar Amyr levantou Raine e colocou uma arma apontada para ela. Minha irmã fez sinal para que eu continuasse o que eu ia fazer, eu apenas confirmei. Cally m seguiu, ambas ainda estavamos com as mão amarradas, agachei e passei as pernas por dentro dos braços, agora era mais fácil correr, pulei o sofá e atingi a mulher com os cotovelos nas costas, minha mãe estava caida gemendo de dor eu a entendia, nunca havia passado por aquilo.

   - Mãe? - Cally me olhou. - O que vmaos fazer? - eu as olhei e depois apra a mulher caída na minha frente.

   - Tem uma passagem... - Raine se aproximou de nós, ela tinha uma faca na boca, ela me entregou, cortei minha corda e a sua. - Você vem? - ela me perguntou. Olhei para os meninos, ela havia os amarrado um de costas para o outro e uma corda passava pelo pescoço e um puxasse os dois eram enforcados. - Um pequeno truque da gangue para ver o quão companheiros eram uns com os outros. - ela falou rindo. - Mas não me respondeu.

   A mulher se levanou e correu par ame acertar, eu apenas fiz um sinal para que seguissem, ela empurrou a TV e ago se abriu encolindo o sofá, ela pulou levando Cally e nossa mãe que gritou pelo meu nome até que se fechou.

   - Muita coragem. -  a mulher tentou me acertar um soco, desviei sua mão e dei uma joelhada em sua barriga. - Ficar para trás e defender a família que heroico.

I'm walking down the line

That divides me somewhere in my mind

On the borderline of the edge

And where I walk alone

  - Não irá salvá-las.

  - Mas dará mais tempo de vida. - ela cerrou os olhos e me acertou um soco me fazendo rodar, cuspi o sangue que surgiu de um corte provocado pelos meus dentes na bochecha. - E pelo menos eu tentei, o resto será com elas.

   - Corajsa. - ela olhou para trás e viu os meninos acordarem. - Não se mexam. - ela correu até eles, ou tentou, eu a segurei pelo cabelo e a girei pela sala tacando-a ao chão. - Você é amiga deles, irá deixá-los morrer? - ela gritou par amim enquanto se levantava.

   - Desculpa... - eu ia olhá-los, mas me virei para ela. - Eles me trairam, amigos não traem a confiança um do outro, porém isso é uma frase pronta e uma mentira. - ela me chutou, eu me curvei. - Não irei ajudá-los. - eu tentei acertá-la, com um roubo de golpe, ela me segurou e acertou uma joelhada em meu estomago, perdi o ar e caí.

   Acertei uma rasteira e me levantei, ela fez o mesmo, um soco, bloquei, eu soquei, bloqueio, jogo de pés, equilibrio, outro jogo de pés, mais equilibrio. Um chute bloquei, outro chute, bloqueio, uma cabeçada, ela me acertou, levei a mão até o nariz, ele sangrava, ouvi som de motos partindo, tiros, alguém caiu e rodou gemendo de dor. Cally acertou um dos homens.

   Um chute acertou minha lateral e outro a acertou, Brilho do arco-íris ainda não estava banhada pelo próprio sangue, diferente de mim, porém ela tinha danos de nossa última luta e eu estava mais próxima de me recuperar. Ela tinha que me matar, mas também não podia, ganhavam mais quando entregavam o trabalho vivo, Hoshi me contou. Falou-me sobre dois traidores, apenas não citou nome, disse para tomar cuidado quando a luta se tornasse muito perigosa para as duas, a probabilidade de o Brilho do arco-íris acabar com ela mesma e comigo era grande, o pai dela morreu assim em um serviço... Porém a outra pessoa não morreu, essa outra pessoa era agora um morto pelas mãos de Brilho do arco-íris, essa pessoa era Vince.

   - Pelo meu irmão. - eu acertei um soco nela. - Pela primeira morte dele. - eu acertei um chute. - Pela segunda morte, em suas mãos. - eu  acertei outro soco, ela ficou bamba.

   - Pelo meu pai. - ela me acertou um chute no rosto. - Pala morte dele em um trabalho para acabar com vocês. - ela me acertou um soco no estomago. - Pela destruição da minha família. - uma cotovelada em minhas costas e eu desabei.

Do you know what's worth fighting for,

When it's not worth dying for?

Does it take your breath away

And you feel yourself suffocating?

Does the pain weight out the pride?

And you look for a place to hide?

Did someone break your heart inside?

You're in ruins

   - Aprenda a não brincar com o fogo, garotinha. - ela achou que eu tinha apagado, passava na altura dos meus pés, eu a prendi, ela caiu e bateu o queixo, seus dentes se choraram, eu subi nela e acertei dois socos até ela me virar para o chão e errar dois socos, porque eu a virei mais rápido. 

   Ela me derrubou e se levantou, tentou acertar alguns chutes, mas a bloquiei, tentei acertar dois chutes ela desviou.

   - Você não deixará fácil, não é? - ela falou quando ambas acertamos um soco no rosto da outra e paralisamos de dor.


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Notas finais do capítulo

Sei que não foi grande nem bom, e peço desculpas, mas logo vem um maior com mais conteudo, aqui eu precisava colocar algumas coisas para engajar nos outros capítulos.



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