The princess of the white eyes escrita por Samyh
Notas iniciais do capítulo
Novos personagens, a história foi "mudada" e reorganizada. Espero que gostem.
- Morgana pov’s –
Eu corria o mais rápido que podia para longe, conseguia ouvir os gritos e trotes de cavalos vindos a direção de minhas pegadas, após minha saída do castelo. Ainda envolvida pela flecha da elfa desconhecida, elfa essa que destruiu toda a perspectiva que eu tinha.
Eu tinha certeza que não seria seguida, apenas eu conhecia todo aquele lugar, todos os esconderijos, todos os atalhos, tudo, apenas eu realmente conhecia a floresta central.
Avistei a pequena árvore seca no meio da floresta assim me aproximando, a flecha queimava a parte envolvida pela mesma, notava-se ela se apagando a cada minuto passado.
- É aqui. – Disse levando minha mão até um pouco a frente tocando em algo invisível a olhos humanos, descia um pouco minha mão a procura de uma fechadura, assim rapidamente encontrando-a abria a porta e entrava, me tornando invisível como o local adentrado. Rapidamente fechei a porta invisível sem ser muito notada pelos seres monstruosos que viviam no local.
- Você demorou... – Disse uma voz rouca vinda do lado direito.
A flecha em meu corpo sumiu após adentrar o local, não sabia se era por conta da energia nula provocada pelas trevas no local ou se a magia usada pela elfa era a duração de meio período de tempo.
- Venha cá. – Disse a mulher.
Aproximei-me da mesma que estava sentada sobre uma cadeira de balanço, de madeira rústica e um pouco velha, ela rangia a cada segundo me deixando cada vez mais nervosa.
- Venha, venha.
Conseguia ver sua enorme capa negra cobrindo seu corpo, seguida de um capuz que cobria sua cabeça.
- E então conseguiu? – Perguntou levantando a cabeça a altura da minha e levando sua mão esquerda a seu rosto, retirando uma mascara com detalhes desenhados ao redor da mesma, eles brilhavam ao seu fundo branco e buracos negros aos olhos. A mascara não era retirada totalmente, apenas parte direita do rosto, mostrando seu olho de tom avermelhado como sangue.
- Não. – Disse baixando a cabeça.
A dizer tal coisa notei a mão da mulher elevar e ir em direção ao meu rosto, estapeando-o com força, o que me fez tropeçar e cair de joelhos.
Sentia meus fios de cabelo serem puxados para cima e o ar bufar a boca da mulher sair e entrar, batendo em meu rosto, sentia esquentar ao mesmo tempo elevando um pouco meu corpo tentando amenizar a dor do puxão.
- Peça desculpas. – Disse a mulher em sussurros.
- Desculpa...
- Desculpa... – Disse a mulher com um tom de voz calmo.
- Desculpa... mamãe. – Completei a frase.
- Ótimo. – Disse lançando minha cabeça contra o chão, fazendo com que minha testa batesse ao mesmo provocando um pequeno corte.
- Bastarda, para nada serves.
- Eles... Um anjo.
- O que disse? – Perguntou.
- Um anjo, ele tentou me atacar.
- Um anjo? Não sabia que dominavam tanto poder.
- Terei de convocar algo ao nível para luta... Um poder maior.
- Quero que procure um livro...
- Livro?... Mas que livro? – Perguntei.
- O grimório...
- Sei onde pode encontrar. – Disse a mulher.
- Onde?
- Território oeste, procure por uma feiticeira.
- Feiticeira?
- Sim... Dalila. – Disse a mulher.
- Certo, senhora. – Curvei-me demonstrando respeito, e ao mesmo tempo temendo levar uma bofetada.
- Pare com isso, sua maldita, saia de minha frente.
Virei meu corpo em direção a porta da frente, dei alguns passos e sai rapidamente. Olhei ao redor com medo de ter sido seguida, sem nada ver continuei a caminhar.
- Por que... Por que isso... Aquela maldita Genevive. – Resmunguei enquanto caminhava pela floresta.
Mantive minha cabeça baixa refletindo sobre o que houve, calmamente levantei a cabeça e pude notar um corvo negro vindo em minha direção, bem a minha testa, com um salto me afastei, e o corvo sumiu de minha vista. A virar minha cabeça para direita notei o mesmo a frente de uma árvore com uma flecha perfurando seu peito.
- Mas como... – Virei na direção contrária.
- Shack shack... – Mordidas – Um homem estava parado a frente de uma enorme roxa, seus cabelos eram avermelhados, em sua face havia sardas, roupas simples e sujas, seus olhos eram verdes e sua boca carnuda.
- Acertei. – Falou de boca cheia.
Ao seu lado havia um bandolim, a observa-lo melhor... Um bardo.
- Quem é você? – Perguntei.
- Achou que iria sozinha?
- Sua mãe não seria burra o bastante... – Sorriu.
- Ah, justo. Ela me mandou um bardo.
Ele riu novamente. Deu alguns passos e parou a minha frente. – Não é... Um bardo. É o bardo. – Disse enfatizando o “o”.
- E eu devo ser a idiota. – Também enfatizei o “a”.
- Não, você é a feia.
A pronunciar a frase, eu o empurrei e ele cai sobre as plantas.
- Ah, maldita. – Resmungou.
- A maldita. – Disse sorrindo.
Ele levantou suas pernas e saltou para frente, como uma mola já parou de pé ao meu lado.
- Não atrapalhe... Ajude.
Ele passou a minha frente dizendo – Fui contratado para ajudar. – Girou e parou diante mim.
- A propósito, faça as sobrancelhas.
Baixei a cabeça, pensando em qual crueldade eu fiz para merecer esse castigo.
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E então, gostaram? Espero que sim. Obrigado por terem lido.