Contos De Uma Vilã escrita por Birdy


Capítulo 31
Busca Implacável e algumas descobertas interessantes


Notas iniciais do capítulo

Oi genteew
Demorei, mas postei. E olha que tem quase 3 mil palavras!
Admito que esse capítulo tomou um rumo que eu não esperava, mas gostei. Espero que gostem também. ^-^
Já começaram a contagem regressiva pro último capítulo? kkk não, não é o próximo, podem deixar. Mas estamos quase lá.
Enfim, leiam.



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P.O.V Louise

E lá estava eu, depois de mais uma seção exaustiva de experimentos, novamente ao lado de Ayesha na cela de metal. Benjamin parecia achar divertido ver suas duas prisioneiras preferidas sofrendo juntas em um único lugar.

Ayesha passava a maior parte do tempo sem voz por causa dos experimentos sobre seu dom e, quando conseguia falar algo, sua voz era pouco mais que um sussurro rouco. Isso tornava nossa comunicação bem mais complicada. A maior parte do tempo nós nos comunicávamos com gestos, mas isso não resolvia o problema completamente.

–Você conseguiu identificar algum ponto fraco, quando estava vindo pra cá? – Ela perguntou em um murmúrio. Eles tinham parado por um tempo de testar o dom dela e agora estavam testando sua resistência física, assim como faziam comigo, então sua voz estava voltando aos poucos.

Acenei a cabeça negativamente, suspirando. Eu estava aproveitando as idas e vindas dos locais de experimento para analisar o lugar onde estávamos, em busca de pontos fracos, possíveis saídas ou esconderijos.

–Então até agora nós só sabemos que estamos no topo de um pequeno prédio no meio do nada. – Ayesha concluiu, desanimada.

Eu tinha percebido que DEC era um prédio de no mínimo três andares quando os brutamontes de Benjamin me levaram por uns dois lances de escadas que eu percebi que continuavam seguindo para baixo por provavelmente mais uns dois andares. E Ayesha tinha constatado que estávamos no meio do nada após passar por uma janela descuidadamente aberta (que a deixou com vontade de atirar alguém por ela), de onde viu um grande deserto que se estendia até o infinito.

Não era muita coisa, pra ser honesta aquilo era praticamente nada, mas nós estávamos tentando.

Eu quis me matar quando a porta da cela se abriu, revelando Benjamin. Eu não o via fazia uns dois dias, na verdade (embora sua ausência não significasse a ausência de experimentos, infelizmente). Pude notar olheiras sob seus olhos e me perguntei o que ele andava fazendo.

–Boa noite, meninas. – Ele disse com a falsa animação de sempre, entrando na cela e fechando a porta.

–Se você estiver aqui para me levar para mais um experimento eu sinto muito, mas estou indisposta. – Respondi antes que ele dissesse algo. Benjamin riu, como sempre fazia quando eu dava respostas sarcásticas ou mal educadas.

–Seus testes acabaram por hoje. – Ele disse. Quase fiquei feliz ao ouvir aquilo, se não fosse pelo “por hoje” no final da frase.

–Então por que está aqui? – Ayesha se pronunciou, e Ben teve que se inclinar um pouco para poder ouvi-la.

Ele se endireitou, com um sorriso um pouco presunçoso.

–Os superiores não estão gostando de ter vocês duas em uma cela só. Eles acham que vocês estão conspirando. – Ele disse em tom zombeteiro. Ayesha e eu trocamos olhares cúmplices por um período de tempo bem curto, antes que eu dirigisse meu olhar a ele novamente ao perceber o termo que ele usou: “os superiores”. Meu ódio por Benjamin recuou um pouco, só um pouco, por saber que ele é obrigado a receber ordens que, talvez, ele não queira nem goste realmente de cumprir.

Deixei o pensamento bobo de lado quando Benjamin voltou a falar.

–Portanto, querida Louise, você vai ser realocada. – Ele terminou, sorrindo.

–Como assim, realocada? – perguntei, indignada. – Daqui eu não vou sair.

Benjamin apenas ergueu as sobrancelhas, abrindo um pouco a porta e chamando um tal de Matt, um dos brutamontes, que entrou na cela e veio em minha direção, me pegando e erguendo no ar antes que eu pudesse fugir. Ele me jogou sobre seu ombro e saiu da cela, sendo seguido de perto por Benjamin, que a trancou.

Resmunguei um xingamento, que Ben acabou ouvindo. Ele olhou para mim com um sorrisinho, mas ficou quieto.

Eu já sabia, por experiência própria, que bater ou socar as costas de um cara não ia fazer ele me soltar, então optei por uma abordagem diferente: beliscões. Me diverti ao ver as costas do homem se contorcerem levemente, mostrando o incômodo que eu estava causando. Continuei. O brutamontes parou, pigarreando para Benjamin.

–O que foi? – Ouvi Ben perguntar e parei o que estava fazendo. Benjamin olhou para mim, franzindo o cenho, e, não percebendo nada de incomum, indicou que o outro continuasse a andar. O outro foi em frente, relutantemente.

Esperei um pouco para começar a beliscar suas costas novamente. Ele me sacudiu em seus ombros e eu ri, sem nunca parar o que estava fazendo. Benjamin devia ter finalmente percebido, porque disse para o homem parar e suspirou.

–Louise, se comporte. – Ele falou um pouco impaciente, como se eu fosse uma criança levada.

–O que? Mas eu não fiz nada. – Respondi, contendo um sorriso com considerável dificuldade. Aquelas palavras soavam falsas até para mim, mas não me importei.

–Você sabe muito bem o que fez, agora pare. – Ele concluiu, seguindo em frente.

Fiz uma cara emburrada, que logo se desfez quando resolvi mudar de tática e tentar fazer cócegas no homem. Desta vez, Benjamin logo notou e disse que, se eu não parasse, eles iriam me levar para mais um teste. Desisti, então, de implicar com o segurança e fiquei em silencio pelo resto do caminho.

O homem me deixou no chão quando entramos na cela e eu quase caí quando meus joelhos, que ultimamente andavam fracos por causa dos experimentos físicos, cederam. Ben me segurou pelo antebraço e me levou a um colchão que havia no quarto, onde eu desabei.

–Veja pelo lado bom, - Benjamin disse enquanto saia da cela – amanhã não vai ter nenhum experimento.

Aquela era a melhor notícia que eu havia recebido desde minha captura. No entanto, não pude deixar de me questionar a razão daquilo. Acabei deixando de lado essa questão e me permiti um pequeno momento de alegria. Eu poderia dormir o quanto eu quisesse. Com esse pensamento feliz, deixei meus olhos pesarem e caí em um sono tão agradável quanto possível.

~(•-•~)______________(~•-•)~

P.O.V Sean

Primeiro dia de viagem (porque levaríamos pelo menos três para chegar até o DEC)

Estávamos com uma pequena van emprestada da Academia. Por enquanto era Damien que dirigia, mas logo depois seria a minha vez. Por consenso, tínhamos deixado April se deitar folgadamente na última fileira de bancos do automóvel e ela tinha dormido desde então. O rádio estava ligado e tocava uma música divertida.

Espalhados nas duas primeiras fileiras de bancos, estávamos Isac, eu, Lizzie e Emily. Para passar o tempo, tínhamos decidido fazer aquele tipo de joguinhos que as pessoas fazem quando estão viajando ou não tem nada pra fazer e estão em grupos.

Tínhamos que criar uma história, sendo que cada um dizia uma frase com a inicial seguindo a ordem do alfabeto. Era mais ou menos assim:

–Antes do pôr-do-sol... – Começou Lizzie.

–Betânia, uma garota comum, - continuou Isac. Eu quase ri por causa do nome.

–Costumava ir ao parque para – foi a vez de Emily.

–Devorar criancinhas gordas. – Brinquei, arrancando risadas de Isac e um olhar assustado de Emily. – Brincadeira. Dar de comer aos passarinhos.

–Então, em um dia chuvoso, – Foi a vez de Lizzie novamente.

–Foi atropelada por um – Isac se divertiu com o olhar repreensor de Emily.

–Grande palhaço que andava de moto – Ela completou, e Isac ergueu as sobrancelhas, surpreso.

E então a história continuava, sempre seguindo a ordem do alfabeto e tomando os rumos mais inesperados possíveis. Era bem divertido, para ser honesto. No meio da história April acordou e contribuiu com frases extremamente absurdas que renderam boas risadas.

Paramos depois de 3 horas em um posto, compramos muita besteira, mas não tanta quanto gostaríamos, porque Emily não deixou. Era a minha vez de dirigir e já estava anoitecendo, o que exigiu uma atenção redobrada da minha parte. Felizmente, não era eu que teria que dirigir de madrugada, quando todos os outros estariam dormindo.

Lizzie se sentou no banco ao meu lado, alegando que não podia me deixar sozinho enquanto todos se divertiam lá atrás.

–Quando foi a minha vez de dirigir você não se sentou do meu lado. – Protestou Damien. Apesar de ser brincadeira, pude notar um tom magoado na sua voz.

Em resposta Lizzie revirou os olhos, por um momento se assemelhando tanto a Louise que eu fiquei chocado.

–Eu fico ao seu lado da próxima vez que dirigir então, Damien. – Ela respondeu, encerrando o assunto, com um sorriso discreto no rosto que acho que só eu fui capaz de perceber. Ergui as sobrancelhas, imaginando se aquilo era mesmo o que eu estava pensando, mas deixei quieto. Quando encontrássemos a Lou eu perguntaria a ela o que achava daquilo.

Depois de mais ou menos duas horas e meia de viagem, todas as besteiras que tínhamos comprado haviam acabado e April estava reclamando de fome.

–April, se não me engano, não foi você que comeu aquele pacote de biscoitos inteiro? – Perguntei, com os olhos na estrada a minha frente.

–Você está dirigindo, Sean, como pode saber disso? – Ela perguntou de volta abismada, acho que mais para desviar o assunto de sua gula do que por realmente querer saber.

–Eu ouvi as reclamações do Isac. – Respondi, divertido, ouvindo-a bufar.

–Aposto que até o motorista do caminhão ali da frente ouviu as reclamações do Isac. – Retrucou Emily, de brincadeira.

–De qualquer jeito, April, já estamos chegando na próxima parada. Aguente mais uma meia hora. – Lizzie falou, bocejando.

–Eu vou morrer – April gemeu sofridamente, mas foi prontamente ignorada. No meu caso, não foi de propósito, afinal eu tinha que me concentrar na estrada.

Um silêncio repentino, mas não desagradável, preencheu o ar. Lizzie tombou ao meu lado, me assustando por um momento, até eu perceber que ela tinha dormido. Aproveitei para ligar o rádio em uma estação de música qualquer.

Estava bem escuro, já devia passar das 20 horas. Daqui a pouco iriamos parar para comer alguma coisa e Isac iria dirigir no meu lugar.

E, então, o segundo dia de viagem começaria.

~(•-•~)______________(~•-•)~

P.O.V Louise

Meu dia de folga começou muito bem. Nem me preocupei em levantar do colchão onde eu dormia. Mas, no fundo, uma sensação estranha me incomodava. Primeiro que eu conseguia imaginar os homens de Benjamin chegando a qualquer momento para me levar para um experimento, e isso me deixava tensa sem nem perceber.

Segundo que eu, como grande questionadora da natureza humana, não conseguia acreditar por um minuto que essa bondade deles era de graça. Ou eles estavam planejando algo ou eu pagaria por isso depois. Ambas as opções eram ruins, mas eu apostava na primeira.

–Tente relaxar. Hoje não vai ter nenhum experimento, ele disse. – Murmurei para mim mesma, fechando os olhos como se isso fosse ajudar.

Quando um funcionário me trouxe o café da manhã, que não passava de um pãozinho e um pouco de leite, pedi a ele que chamasse Ben. Ele apenas me olhou estranho, não disse nada e foi embora. Eu estava pensando em maneiras de arrombar a porta minutos depois quando Benjamin entrou por ela.

Seu olhar era curioso e confuso, ao mesmo tempo.

–Qual o problema? – Ele perguntou, fechando a porta atrás de si.

–Eu vou morrer de tedio se ficar o dia todo presa aqui. – Respondi, agora sentada no colchão.

Benjamin deu um sorrisinho e, assim me dei conta de que aquilo (meu dia de folga) poderia ser outro teste também. Afastei o pensamento antes que ele me perturbasse demais.

–E o que você acha que eu poderia fazer quanto a isso? – Ele retrucou, parecendo se divertir, como se dissesse que não adiantaria eu pedir, pois ele não faria nada.

–Me traga tinta. – Respondi sucintamente, fazendo-o erguer as sobrancelhas, parecendo surpreso, não sei se porque aquilo foi uma ordem direta ou se era por causa do pedido estranho.

–Pra que você quer isso? – Questionou.

Revirei os olhos.

–Pra comer. – Retruquei sarcasticamente, como era de costume.

–Você tem um gosto bastante peculiar. Não acho que tinta seja algo saudável. – Ele rebateu no mesmo tom. Embora eu não quisesse sorrir, mal pude conter um repuxar de lábios. Eu tinha saudade de conversas como essa.

–Prometo trazer a tinta se você não comê-la. – Ele cedeu, com um sorrisinho.

–Okay, juro solenemente que não vou. – Coloquei, de brincadeira, uma mão sobre o coração e ergui a outra para provar o que falava.

–Bom mesmo. – Ele soltou uma risadinha. - Tente não morrer de tédio até eu voltar.

–Ah, isso vai ser muito difícil, mas vou tentar. – Rebati.

Com isso, Benjamin foi embora, deixando-me sozinha novamente.

Apostei comigo mesma que ele não traria a tinta porque a) ele deve ter coisas mais importantes pra fazer e b) eu era um prisioneira, não fazia sentido ele ficar me fazendo favores. Mas, por outro lado, ele estava fazendo experimentos comigo, não estava? E para isso ele tinha que manter minha sanidade.

E então criei uma teoria: o meu dia de folga era um teste. Estremeci com esse pensamento, percebendo o quão paranoico aquilo era. Mas era necessário duvidar de tudo e de todos quando se estava em uma situação como a minha.

E, quando um funcionário apareceu com a tinta que eu pedira, tive que me conter para não perguntar-lhe se eles estavam me testando.

Benjamin devia ser um ótimo stalker ou um ótimo adivinhador, porque a tinta era da minha cor preferida: azul. Animada, mergulhei a mão dentro do pote e, em seguida, passei pela parede.

Pra ser honesta, eu não tinha dons artísticos, mas isso não significava que eu não podia me divertir jogando tinta nas paredes. Consequentemente, acabei me pintado também, sem querer. E acabei pintando praticamente o quarto todo, talvez não tão sem querer assim.

Escrevi na parede uma coisa que eu sempre quis: “Louise esteve aqui” e outras coisas meio sem sentido. Não demorou muito para os homens de Ben aparecerem e me obrigarem a parar. Foi só então que notei que o quarto estava inteiramente azul, assim como eu.

Lancei lhes um sorriso atrevido.

–Oi! Vocês chegaram bem a tempo de participar da guerra de tinta. – Falei e, antes que eles processassem o que eu tinha dito, atirei tinta neles, mirando seus olhos.

Eles xingaram, cobrindo o rosto. Eu ri e me desviei deles, saindo da cela. A tinta devia arder por algum tempo nos olhos deles, mas eles podiam chamar reforços, então me pus a correr pelos corredores aos quais eu tinha começado a me acostumar.

Notei, tarde demais, que eu estava deixando um rastro de gotas azuis, então corri para a área dos banheiros, onde normalmente me levavam para tomar banho. Parei no meio do caminho ao perceber que eu levaria muito tempo para me limpar completamente e me secar, o que significa ficar parada no banheiro até eles me acharem e me encurralarem ou deixar um rastro de gotas d’água pelo caminho, que era igual ou pior do que o de tinta.

Segui então por outro caminho, esperando que a tinta secasse no meu corpo e parasse de pingar no chão. Por um momento meus pensamentos me distraíram, pois eu não lembrava direito o caminho da cela da Ayesha. Amaldiçoei a mim mesma por não o ter memorizado.

No entanto, quando fui para a direita em uma bifurcação, ouvi vozes. As vozes me fizeram diminuir o ritmo. Aproximei-me lentamente de uma porta entreaberta, de onde os sons estavam vindo.

Espiei pela fresta, tentando controlar minha respiração ofegante por causa da corrida.

O que vi me deixou ainda mais sem fôlego: Benjamin estava ali, dentro daquela sala elegante que mais parecia um escritório, de pé em frente a um homem que parecia ser uma versão mais velha e quadrada dele, seu pai, provavelmente. Os dois estavam em uma discussão acalorada, para não dizer veemente.

–Benjamin, estes são nossos métodos, você sabe disso. – O homem mais velho disse, com um tom um pouco impaciente como de quem já teve aquela conversa várias vezes.

–E você sabe que eu não concordo com os seus, não nossos, métodos. – Ele respondeu de maneira fria e hostil. – Me lembre: para que mesmo você está testando essas pessoas? – Ele perguntou com sarcasmo, respondendo a si mesmo logo depois: - Ah, sim, é porque você é um psicótico que acha divertido testar o limite dos outros.

Ergui as sobrancelhas, surpresa. Eu gostava mais desse Benjamin do que aquele que eu via quase todo o dia. Nem em meus melhores sonhos ou nas minhas mais delirantes fantasias eu imaginaria que Benjamin não era a favor dos experimentos.

O homem mais velho suspirou.

–Eu sei que você não entende, Ben, mas eu faço isso em nome da ciência e do progresso. Eu não estou apenas testando elas. Eu estou analisando seus limites para poder criar uma forma de transpassá-los. – Ele explicou e eu não sei se foi impressão minha, mas eu podia ouvir um pouco de loucura em suas palavras.

–A bomba atômica também foi criada em nome da ciência. Animais também são testados em nome do progresso. Essa não e uma justificativa válida, meu amigo. – Benjamin ironizou. – E, pelo que você disse, parece que está querendo tornar o ser humano algo invencível.

–Sim, e eu vou conseguir. – Novamente a loucura se fez presente. – Não acha isso fantástico?

–Não. Pare de bancar o deus, já que você não o é. – Benjamin respondeu com um suspiro pesado. – Nós dois já vimos filmes e lemos livros suficientes para saber como isso acaba.

–Acredite em mim, vai acabar de um jeito diferente. – Eu poderia jurar que os olhos do homem mais velho brilhavam, mesmo sem vê-lo.

Fiquei cansada daquela discussão, pois sabia que não ia ter um fim. Esse tipo de louco sempre acha que tem razão. Além do mais, eu tinha descoberto um segredinho de Benjamin, que podia ser crucial para a minha fuga.

Sorri, tomando o caminho de volta para minha cela azul. Os homens de Ben deviam estar me caçando por aí, achando que eu fugi. Para a sorte deles, eu ainda não tinha feito isso. Ainda não.


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Notas finais do capítulo

Já podem parar de odiar o Benjamin vlw? Flw. Mas amar ele eu não deixo não, ele é só meu *^* kkk
Essa Louise, toda zoeirinha, jogando tinta nos olhos dos outros tsc tsc tsc.
(Juro que é meu sonho pintar a parede que nem ela fez *u*)
Sean sendo eternamente lindo