POV JENNIFER

Sean já chegou agitando tudo aqui na escola, além dele ser o menino mais lindo da sala, pude perceber as meninas cochichando e babando a beleza do francês. Além disso, amei quando ele disse que era o motivo para ter voltado ao Brasil com o seu tio Chuck.

Dava para ver a inveja de Sarah em cima dele e a tristeza de André quando ele percebeu que me perdeu. Ele me humilha, diz que sou apenas diversão, como um pedaço de carne... Depois fica triste me querendo de volta? A vai se foder! Não tenho tempo para cuidar de garoto chorão, tenho agora um namorado que vai ser disputado.

 A aula da Catarina passou, e a professora do próximo tempo de aula faltou. Ou seja, ficaríamos um tempo de aula sem fazer nada... Acho que essa seria a oportunidade perfeita para as meninas encalhadas vierem até Sean o enchendo de elogios e perguntas sobre a França e o tio famoso... E não foi isso que aconteceu? Isabela, uma garota que é uma verdadeira vadia foi a primeira a ir até ele.

-Oi. –Ela disse. –Sou Isabela, mas pode me chamar de Isa.

-Oi Isa. –Acho que Sean a achou engraçada, ele olhou para mim e voltou a olhar Isa. –Tudo bem?

-Com você, só podia ser melhor. –Viu porque ela é vadia?

-Que bom... –Ele se levantou e veio até mim.

-E ai, arrasou o coração da Isa vadia? –Perguntei rindo.

-Ela me assusta. –Sean respondeu cochichando no meu ouvindo e rindo também. Em seguida, ele voltou a se sentar.

Adivinha quem foi a segunda pessoa a falar com ele? Se você pensou André, acertou. Sim foi ele, o André! Acho que primeira Sean não desconfiou quem era.

-Oi cara. –Cumprimentou Dré esticando a mão para Sean.

-Oi... Sou Sean e você? –Perguntou ele sorridente.

-Sou o André. –Essa frase veio como uma bomba nas costas do Sean, o sorriso dele virou uma cara pálida... Fiquei um pouco assustada, mas André continuava a sorrir. –Verdade que você veio da França e conheceu a Jenni lá?

-Sim. –Sean ficou frio, dele deve ter se lembrado do que Dré fez a mim com a ajuda da Sarah vaca. –Conheci.

-Como foi? –Não sei se André estava curioso, com ciúmes ou raiva.

-Amor a primeira vista. –Essa foi de propósito, Sean olhou para mim, levantou da cadeira e deu-me um selinho.

Não podíamos ficar mais ficar de trocas de amores porque o professor Alberto veio para nos ensinar a geometria, droga.

POR ROBBIE

Meu trabalho estava tão chato, e o tempo não ajudava. Téo fazia uma reunião demorada sobre o respeito na televisão... Tudo do que ele falava eu já sabia. Quando finalmente acabou tarde, hora do ensaio.

-Robbie, você vai ter que dividir a bancada de âncora. –Avisou Téo tirando-me dos meus pensamentos.

-Como? –Perguntei assustado. –Achei que seria o único a apresentar.

-Não. –Riu Téo. –Meu querido, no jornal do noite é um casal.

-Vai ser uma mulher? –Perguntei. Não achei uma boa ideida.

-Claro... Problemas? É machista? –Perguntou Téo levantando da cadeira.

-Não nenhum problema... –O segui até sua sala. –É que não tenho muita intimidade com o sexo oposto. E, aliás, você sabe que sou casado, tenho filhos.

-Tem vida sexualmente ativa? –Não sei onde Téo queria ir com essa pergunta, mas tudo bem.

-Muito ativa. –Ri. –Meu chefe, fazemos sexo quase todo dia.

-Quem é sua esposa? –Ele sentou-se na cadeira de seu escritório.

-Ela... –Peguei meu celular e mostrei a ele a foto de Lindsay em um de seus photosoots quando ainda trabalhava aqui no Brasil. –O nome dela é Lindsay.

-Nossa ela é linda mesmo, e tem um peitão. –Começamos a rir.

-Nem me diga Téo... Quase não cabe na minha mão, mas dou um jeito. –A conversa fluiu. –Ela é maravilhosa, tudo para mim.

-Você têm filhos? –Perguntou Téo.

-Temos quatro. Felipe, Zoe, Rosie e Petrecky, nossos amores. –Lembrei dos filhotes. –Ela está na Itália a trabalho.

-Lindsay faz o que? –Perguntou meu chefe curioso.

-Modelo...  Semana passada ela estava na França agora está na Itália. Estou orgulhoso dela, acho que está fazendo sucesso. –Falei orgulhoso.

-Famosa? Acho que sim Rob... Com a beleza dela pode acertar. –Afirmou Téo.

-Brigada. –Assenti olhando sua foto, como eu amo minha esposa.

A conversa fluiu... A tarde toda e o assunto era a minha vida de casado com a Lindsay e como somos felizes. Percebemos que estava na hora do jornal. No dia de hoje seria todo passado ao vivo e de improviso.

POV SEAN

Conheci o famoso André que Jennifer tanto falou. É uma pessoa bonita, mas acho que é meio arrogante e egocêntrico. Chegou até mim já querendo ser amigo, que porra é essa?

E aquela tal de Isa é uma vadia! Já se jogando, mas só tenho olhos para a minha bela Jenni que me faz feliz o tempo todo. Não espero pela sexta-feira, o dia em que a tornarei uma mulher de verdade, tirarei sua inocência mas por amor e não por simples vontade.

Quando há amor, não deve-se negar nada principalmente o sexo. Quero que a semana passe bem rápido... A aula se passou bem rápido, quando reparei estávamos no recreio.

Todos os alunos desceram com seus lanches ao pátio. E o tempo todo fiquei ao lado da Jennifer pois era muita gente. Ela comprou o lanche com ajuda da amiga Maria. Mas, seu lanche era um pacote de batatas fritas... Nada saudável.

-Então... Quero saber de tudo! –Falou Maria rindo e mordendo seu hambúrguer também nada saudável. –Mas primeiro como se conheceram?

-No restaurante do hotel onde estávamos hospedados. –Lembrei. –Ela não parava de olhar para mim... Era estranho, então olhei para ela também. Estávamos com a mesa quase juntas sabe?

-Pensei que ele fosse francês e não fosse entender português! Comecei a falar com o Mike, que é o empresário da minha irmã, sobre como tinha achado aquele garoto um gato! Comecei a paquerar o Sean de longe e ele percebeu... –Jenni sorriu. –Depois descobri que ele era o sobrinho do Chuck para quem minha irmã está trabalhando... Só podia ser o destino!

-Tenho certeza que foi ele. –Segurei a mão da Jennifer e retribui o sorriso. Percebi a raiva que André sentiu ao nos ver, quem mandou jogar fora?! –Ela foi a melhor coisa que me aconteceu.

-Gente... Amei vocês juntos... –Suspirou Maria.

-Mas Mari, diga-me como tudo ficou quando a Sarah disse aquilo sobre mim? –Perguntou Jennifer preocupada.

-Ninguém acreditou, bom alguns sim. Mas só aqueles que eram “seguidores” dela. Calma amiga, defendi você porque a Sarah tinha feito isso comigo antes. Sei do que ela era capaz... E o André era seu comparsa. –Informou. –Porém, sua vida está maravilhosa e esquece aquela vadia.

Conversamos mais alguns minutos sobre a viagem da França. Jennifer contou tudo a amiga até sobre a nossa quase transa... E chegou ao fim do recreio e voltamos as salas para mais umas horas de aula.

POV LINDSAY

Entrei no quarto que era menor, mas para mim, era perfeito. A cama era gigante, uma king enorme para três casais dormirem nela. TV nem tão grande, mas um banheiro com uma banheira dos sonhos.

E o que é pior: Não estar ao lado de docinho. Queria poder abraçar ele e tomar um banho quente em sua companhia. Como ele faz falta... É, acho que vou tomar um banho sozinha.

Tirei minhas roupas e liguei a banheira, enquanto ela enchia olhei o cardápio de serviço de quarto... Era muita coisa! Algumas eram comidas e outras nem tenho ideia! Coloquei um roupão branco e fui ao quarto de Mike o chamar para me ajudar a decifrar aquilo tudo.

-Aqui Mi, o que são? –Perguntei sentando na cama macia e mostrando-lhe um “menu” de opções.

-As primeiras são comidas, italianas óbvio. –Ele riu.

-E o resto? –Perguntei.

-É um serviço de Sex Shop... Acho que você vai gostar. –Mike sorriu maliciosamente e me entregou o menu.

-Ahhh sim, mas o que tem nesse Sex Shop? –Perguntei curiosa. –Mike, me diz!
         -Ok... Deixa eu ver. –Ele retornou o cartão as suas mãos. –Algemas, gel lubrificante, vibrador, fantasia, falsos pênis, chicote, camisinha de morango... Essas coisas.

Demos altas risadas.

-Brigada Mike. –Agradeci quando acabei de rir.

-Qual vai pedir? –Perguntou ele indo até a porta.

-Não sei... Você podia pedir para mim né? –Perguntei entre risadas.

-Não! –Ele negou rindo. –Vão pensar com que sou gay... Boa sorte minha modelo.

Mike beijou minha testa e saiu do quarto ainda em muitas risadas. Acho que o jeito é chamar o Luís.

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-Can I talk with Luís? –O jeito foi pedir em inglês mesmo.

-Of course. –Respondeu o atendente.

-Hello? –Atendeu o Luís.

-Oi, aqui é a Lindsay Pullon, -Avisei.

-Oi minha linda, o que quer? –Perguntou ele gentil.

-Sabe aquele seu Sex Shop? Gostei da ideia. –Ri.

-Pensei em todas as formas para satisfazer meus hospedes. –Respondeu Luís. –O que quer?

-O número cinquenta e dois. –Afirmei.

-Vou levar para você. –Falou Luís. –Vou colocar na conta do quarto ok?

-Tudo bem, estou te esperando. –Avisei. –Tchau. –Desligamos.

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Depois de alguns rápidos minutos, chegou Luís com um pacote, o número cinquenta e dois.

-Faça bom uso. -Ele riu entregando-me o pacote.

-Brigada. –Peguei a encomenda e ele se foi...

Voltei ao banheiro e a banheira terminava de se encher. Tirei o roupão ficando nua de novo e levei o pacote comigo, o coloquei no chão perto da banheira onde entrei para tomar banho. A água estava quente, perfeita. Peguei o pacote e abri com o meu vibrador.

Coloquei na virilha, entre as pernas e quase penetrando. Liguei e aproveitei, aquilo é muito bom... Fiquei alguns segundos assim, me masturbando e pensando no Robbie. Acabei gozando no vibrador e na água, o banho tinha acabado.

Desliguei a encomenda e a guardei de volta na caixa, voltei ao quarto nua apenas com uma toalha em volta do corpo. Podia-se sentir meu cabelo pingando. Vesti uma calcinha e um sutiã, estava muito calor.

Fui a cama e fechei meus olhos. Espero sonhar com docinho.

         POV ROBBIE

Depois de um dia longo de trabalho, pude ir para casa. Era por volta de umas sete horas da noite, Jennifer e Sean deviam estar em casa junto ais meus filhos. Ao chegar em casa fui direto ao quarto dos adolescentes, vai que os pego no flagra?

Mas não, abro a porta e eles estão fazendo o dever de casa, e um tirando dúvidas com o outro. Nada de mais. Em seguida foi ao quarto dos meus meninos, todos os meus filhos estavam lá, brincando. Menos Felipe que lia um livro sobre contos.

Deixei –os se divertirem e fui ao meu quarto e troquei de roupa. Vesti um short e um casaco cinza da GAP. Deitei na cama e olhei o teto. Lembrei de como a LInd me faz feliz... Queria ela ao meu lado agora. Fechei meus olhos e acabei dormindo.

Acordei as cinco da manhã, devo ter dormido muito cedo para acordar a essa hora... Tomei um banho bem quente e vesti meu uniforme (terno, gravata...), porque o dinheiro não cai do céu, alguém precisa trabalhar.

Arrumei a mesa do café da manhã, pão e manteiga, não sei cozinhar. Bateu seis e meia, Sean e Jennifer ajudavam os primos a descer a escada, todos eles já vestidos para a escola.

Comemos o café tudo direitinho e perfeito. Guardei os pratos sujos na pia e todos nós fomos para o carro. Deixei todos na escola e fui para o trabalho, hoje eu iria conhecer a minha nova parceira de bancada.

Acho que não preciso, mas se Téo diz que preciso...

Subi ao meu trabalho depois de deixar o carro na garagem é claro... Fui a sala do Teó, ele provavelmente deve estar me esperando.

Bati na porta e ouvi um “ENTRE”, e fiz como pediram.

Uma das cadeiras estava uma loira, de roupa social (blazer, saia e salto vermelho), suas unhas bonitas, mas seu rosto nem tanto. Seu olhos castanhos escuros quase pretos, seus lábios também vermelhos; pintados por batom. Umas olheiras em baixo dos olhos bem maquiados. Nem era bonita, Lindsay ganha de mil a zero.

-Bom dia Robbie. –Falou Téo ao me ver. –Essa é a sua nova companheira de trabalho, a Donika.

-Olá Donika. –A cumprimentei estendendo a mão. –Sou o Robbie.

-Olá Rob, sou a Donika, mas me chame de Dodo. –Ela pediu olhando fundo nos meus olhos, sua voz era mais rouca e sexy do que aparentava.

Conversamos sobre o programa de hoje, as notícias sobre as manifestações da cidade e a morte de turistas... O relógio bateu e fomos a gravação, ao andar pelo estúdio, Donika rebolava. Será uma tentativa de me seduzir?

Sentei ao direito da mesa, li o roteiro e estava pronto. Donika sentou ao meu lado, pude ver ela subindo a sai e me mostrando suas coxas grossas, cada vez ela parecia mais sexy e atrevida. Sou homem, e não posso negar que ela é gostosa.

Voltei meus pensamentos ao programa, aliás, sou casado e muito bem casado.

-Em um, dois e... –A gravação começou com a ordem de Téo.

POV SEAN

A escola pareceu bem mais atrativa, agora eu pude perceber o porquê que tantas pessoas a odeiam. Nós realmente temos que estudar e fazer tarefas, parecia mais divertido do que é...

Olhe para o lado bom, continuo sempre ao lado da Jennifer. As horas se passaram as aulas, o recreio... O dia de escola por hoje finalmente havia terminado. E cada vez mais; eu. Jenni e Mari estávamos mais amigos.

Buscamos os primos da Jenni e fomos para casa. Robbie estava ainda no trabalho, sabemos como ele da um duro e não custa ajudar não é mesmo? As horas podem passar, o dia escurecer... Mas sempre vou pensar em como será a minha primeira vez com a Jenni, um mistério que será descoberto na sexta-feira.

E assim a semana passou... Era quinta-feira a noite, Rob nos ajudava a fazer a mala para a viagem. Jennifer radiava alegria e eu também.

-Nunca vi tanta animação para uma viagem. –Comentou Rob suspeito.

-Estou animada para ver minha irmã! –Disfarçou Jenni. –Pode ir agora Rob, eu e Sean vamos dormir.

Ela praticamente expulsou o tio do quarto. Mas finalmente estávamos a sós.

-Animada? –Perguntei sentando na cama.

-Claro, mas também meio assustada sabe? –Ela relatou. –Essa vai ser a minha última noite virgem.

-Para com isso! –Ri indo para a minha cama, o lençol no chão. –Você vai ser a mesma.

-Tenho medo do que as pessoas podem pensar. –Jenni confessou.

-Você vai fazer amor, e isso não é crime. Amar não deve ser crime. –Afirmei. –Eu te amo, não quero transar a força ok?

-Eu sei... Estou pronta e quero que a minha primeira vez seja com você. –Ela informou. –Agora vamos dormir, temos uma viagem de dez horas no nosso futuro...

Deitamos cada um na sua cama e adormecemos.

POV LINDSAY

Essa semana passou mais rápido de todas! Lembro de quando cheguei aqui na Itália. Chuck passou todos esses dias estressado, como se a culpa fosse minha! Ele andava de um lado para o outro, falando com a produção do desfile e tudo mais... E me deixava completamente alienada de tudo.

Mike me ajudava a arrumar tudo e me mostrava o que fazer... Em fim, ensaiamos muito. Meus pés doíam nessa noite de quinta-feira, e finalmente a semana estava acabando... E Jennifer e Sean já deviam estar quase vindo para cá.

Apoio a decisão deles de terem a primeira vez, mas desde que eles usem a proteção. Finalmente a semana acabou... Amanhã era o desfile e era bem merecido um descanso agora. Coloquei um despertador para as seis horas da manhã e fui dormir tranquila.

Fui acordada pelo despertador maluco, só que era sete da manhã! Vesti minha roupa correndo e fui ao salão de eventos do hotel onde aconteceria o desfile. O salão é enorme, e provavelmente vai estar bem cheio hoje a noite.

         -Oi senhora atrasada! –Mike me repreendeu. –Vai ensaiar agora que depois vamos buscar sua irmã no aeroporto!

         Corri para os bastidores e vesti alguns vestidos de verão. Desfilei com a música de hoje a noite... Assim, duas horas se passaram e Chuck não veio falar comigo. Será que tudo isso é por que eu quero a guarda do Sean?

         Bom, depois de mais algumas horas em cima do salto, Mike chamou-me. Estava na hora de buscar a Jennifer e Sean no aeroporto e depois voltar para o desfile que começaria em quatro horas.

         Mike e eu fomos de táxi até o aeroporto, c chegou bem rápido. Meu empresário pagou a corrida e descemos. Esperamos não mais que dez minutos no desembarque e eles apareceram de mãos dadas.

-E ai, como foi a viagem? –Perguntei pegando a mala de Jenni e Mike a de Sean.

-Longa e cansativa. –Respondeu Sean.

-Mas agora podem descansar. –Lembrou Mike. –Vamos voltar para o hotel ok? Lá vocês podem ficar. Lindsay tem um desfile em poucas horas e se quiserem, podem ver. E depois...

-Nós já sabemos. –Ri. –Vamos?

-Claro! E eu quero ver seu desfile. –Falou Jennifer sorrindo. –Você sempre está tão fabulosa...

-Vou chamar um táxi. –Informou Mike, e logo depois realmente apareceu um táxi para nós.

Guardamos as malas no porta-malas e fomos ao hotel.

-Jennifer e Sean... O que vocês estão planejando fazer fica para mais tarde ok? Já que vocês vão no desfile, se arrumem. –Lembrei ao descermos do táxi no hotel.

-Já sabemos. –Assentiu Sean.

-Vou falar com o Luís e já volto, podem subir. –Avisei a eles.

Andei até o saguão e fui falar com o gerente e dono do hotel.

-Lindsay, olá! –Afirmou Luís feliz em me ver.

-Oi... O nosso plano para a noite de hoje está de pé? –Perguntei animada. –Quero que tudo saia perfeito para a minha irmã.

-E está. –Ele sorriu. –Assim que eles saírem para ver o desfile vou entrar no quarto e dar um clima ainda mais romântico.

-Brigada Luís, sua ajuda é muito importante. –Abracei-o.

-De nada minha linda, apenas arrase na passarela hoje! –Luís riu.

-Brigada. Agora vou subir, tchau. –Acenei para ele e subi o elevador até meu quarto.

Apenas coloquei uma roupa mais leve e sem tantos acessórios, pois o desfile vai começar... Fui pela saída dos fundos (e dos funcionários) e cheguei ao salão de festas. Não dava mais tempo de ensaiar. Fui correndo para fazer a maquiagem e o cabelo, e nesse desfile eu iria abrir e usaria apenas uma roupa. Acho que vai ser mais fácil...

Maquiagem pronta, cabelo pronto... Entrei em um provador e vesti o vestido de verão italiano do Chuck. Era estampado e bonito, era comprável. Terminei de colocar as pulseiras, anéis e colares que Chuck sempre pede para colocar.

A tensão na coxia é sufocante. Algumas modelos antigas ainda não se simpatizavam comigo, elas sempre me olhavam de cima a baixo, e isso é esquisito como se eu fosse algo ruim para elas. Minha barriga ficou gelada, estou maluca?

Já fiz isso antes e foi perfeito... Mas eu ia abrir o desfile, e se eu cair? Ou o vestido abrir? E o salto quebrar? Fudeu.

Ouvi a música começar, era agora. Esperei o refrão e sai, flashes, com direito a muitos flashes. Tudo brilhavam, ouvia-se cochichos na plateia. Estou fazendo algo errado? Olho meu foco no fim do corredor e dou um sorriso. O sorriso que Robbie diz ser o mais bonito do mundo.

Fiz também umas posses brasileiras e engraçadas mostrando quem eu sou e não quem a empresa da moda deseja. Dei meia volta e sai radiante da passarela. Foi perfeito. Mas será que teria uns comentários positivos da crítica?

Depois de uns minutos o desfile acabou e todas as modelos foram para a passarela para as pessoas relembrarem dos modelos passados anteriormente.

Quando finalmente acabou tudo o que eu quero é ver a minha cama. Tirei o salto e baguncei o cabelo. As modelos me olhavam como se eu estivesse matando alguém, tirar o salto é crime?

Peguei logo um demaquilante e tirei a maquiagem demorou mas acho que a minha pele ficou limpa. Vesti minha roupa normal e fui ao salão, Sean conversava com Jenni. Quando ela me viu, correu para um abraço bem apertado.

-Maravilhosa! –Ela gritava.

-Brigada. –Agradeci. –Bom crianças, podem ir para o quarto fazerem o que querem e Sean não se esqueça da proteção!
 -Eu sei Lind, pode deixar. –Ele riu. –Vou fazer tudo direitinho.

-Boa sorte. –Desejei e voltei a procurar o Mike naquele multidão de gente.

POV JENNIFER

Saímos do salão onde aconteceu o desfile e de novo Lindsay estava fabulosa. Sean e eu subimos o elevador onde nos levaria o quarto do hotel. Sim eu estava nervosa seria a minha primeira vez.

Durante o a subida no elevador Sean segurava a minha mão e sorria, ele me ama e sinto que tem que acontecer com ele. Chegamos no andar do quarto e ele tirou a chave (o cartão) do bolsa que Lindsay havia entregado. Sean abriu a porta e entramos no quarto.

-Que lindo! –Falei ao ver o chão cheio de pétalas de rosas, velas sobre as cômodas e algumas no chão mesmo.

-Jenni, vai para o banheiro se arrumar, estarei te esperando aqui. –Afirmou Sean beijando minha bochecha.

-Okay... –Peguei minha mala que estava no chão do quarto e entrei no banheiro.

Lindsay tinha comprado uma lingerie para mim Era toda rosa, de renda e até meio transparente. Mas muito bonita. Antes de sair do quarto depilei a perna com cera fria e a axila também, não quero Sean reclamando logo na primeira vez. Imagina que mico? Acho que está tudo pronto...

Sai do quarto e tocava uma música lenta e romântica, Sean estava sentado na cama vestido apenas uma cueca boxer branca. Aquele corpo sedutor, ele me olhou de cima a baixo reparando em cada uma das minhas curvas.

Coloquei meus braços na frente da barriga, me acho gorda e não gosto de mostrar muito o meu corpo. Olhei para Sean que havia se levantado e vinha na minha direção com um sorriso malicioso e de felicidade.

-Não precisa ter vergonha minha princesa, vai tudo dar certo. –Ele olhou no fundo dos meus olhos castanhos e tirou meus braços da barriga para envolver sua cintura. –Apenas deixe acontecer.

Assenti em afirmativo e tentei relaxar todo o meu corpo. Aqueles olhos verdes me convidavam a um delicioso beijo que cada vez estava ficando mais e mais quente. Com pequenos passos fomos andando até a cama sem parar o beijo.

As mãos de Sean pressionavam seu corpo contra o meu e já dava para sentir seu membro ereto entre minhas pernas. Ele senta na cama e paramos o beijo, sento em seu colo e sorrio para Sean, sinto suas mãos subindo da minha cintura até meus seios.

Ele queria abrir o meu sutiã. Sean aperta meus seios de leve e meu corpo fica todo arrepiado.

-Calma, não vou te machucar. –Essas palavras me confortaram um pouco mais, beijei de leve seus lábios em sinal de sim. –Posso continuar?

Afirmei que sim com a cabeça e ele apertou um pouco mais meus seios, suas mãos foram até o botão da frente.

-Tenho os seios pequenos. –Avisei antes de Sean tirar o sutiã por completo.

-Não quero saber o tamanho do seu peito. –Confessou Sean. –Quero apenas eu seja você, só você.

Ele tirou todo o meu sutiã, olhou fixo para meus seios e os agarrou. Apertou fazendo movimentos circulares, era uma forma de prazer que eu jamais poderia pensar que existe, e, aliás, funciona bem, muito bem. O prazer corria em meu corpo já no início.

A boca de Sean desceu do meu pescoço até um dos meus seios. Ele o beijou, lambeu e chupou até deixa-los bem rijos. Meu corpo todo estava quente, um calor subia em mim a cada minuto.

Passei minhas mãos em seu corpo sarado, era um sonho que se realiza. Eu estou pronta para ter a minha primeira relação sexual. Coloco uma parte das minhas mãos dentro da boxer branca de Sean e seu membro estava quase pulando para fora.

-Agora que vai começar a brincadeira. –Sean olhou malicioso para a minha calcinha. Me senti feliz em estar ali com ele.

Sean me pegou no colo e deitou-me na cama ficando por cima. Nossos olhos sorriam um para o outro com um grande carinho. As mãos dele desceram até o elástico da minha calcinha, ele brincou de tirar ou não? Até que tirou e jogou a peça íntima no chão do quarto.

Sinto ele penetrar um dedo com cuidada, seus olhos olham maliciosos para mim. Sean tira os dedos e vai com a língua fazendo movimentos circulares com uma falsa penetração.

-Por favor, vai logo... –Eu pedia pela real penetração, o prazer assim era incrível, mas quero o verdadeiro.

Ele tira sua boxer e vejo seu grande pênis ereto, senti um grande frio na barriga. Será que vai doer? Meu lindo francês anda até sua calça no chão, pega a carteira e tira de lá um preservativo. Vesti-o e logo volta para a cama.

Acho que ele percebeu o meu medo misturado ao nervosismo. Sean sorriu.

-Calma Jenni, prometo que não vou te machucar. –Aquelas belas palavras me confortaram mais, mas nem tanto.

Assenti em afirmativo com a cabeça e tentei relaxar meu corpo, porém parecia impossível. Olhei calmamente para o Sean e ele deitou sobre o meu corpo, não depositou o peso, deixou isso com as mãos postas na cama.

Ele tinha uma visão dos seus seios, deixou seu peso apenas em uma mão, e com a outra começou a penetração. Era devagar, e comecei a sentir aquele membro entrando em mim. Primeiramente era estranho, mas começou a ficar doendo.

-Apenas relaxe. –Escutei a voz de Sean sussurrando ao pé do meu ouvido.

 Soltei a respiração e fechei meus olhos, só assim o prazer veio. Sean estava todo dentro de mim, e pude sentir ele saindo, e o prazer vindo. Seu membro ia e voltava, era calmo e bom.

Pensei que fosse doer, mas nem foi tanto. Coloquei minhas mãos nas costas dele e o puxei colando seu corpo ao meu. O calor aumentava junto a velocidade das estocadas de Sean.

Nossos corpos estavam quentes, Sean continuava saindo e entrando em mim calmo querendo mesmo que eu sentisse só o prazer e nada de dor. Ele é meu príncipe.

-Eu te amo. –Sean sussurrou de novo, deixando-me relaxada e sabendo que jamais ele iria me machucar.

-Pode ir mais rápido. –Pedi sussurrando.

-Não... –Ele riu virando e deixando-me no comando da transa. –Faz com que seja inesquecível.

-Mas eu não sei fazer, é a minha primeira vez e você sabe. –Lembrei-o.

-Jenni, é para aprender mesmo. –Afirmou Sean passando as mãos na minha coxa. –Balance os quadris como se estivesse cavalgando.

-Vou tentar... –Sorri maliciosamente para ele e comecei a cavalgar.

Sean jogou a cabeça para trás e fechou os olhos em sinal de prazer. Comecei devagar e depois, a cada minuto ficava mais rápido, não muito para uma iniciante, mas era o suficiente para o meu gozo descer.

Vejo a cama molhada, não tenho certeza se isso é normal mas não quero e não vou parar. Vejo que Sean chegou ao seu ápice, logo em seguida, depois de alguns movimentos eu cheguei ao orgasmo e deitei meu corpo sobre o dele.

Sexo não é tão esquisito, mas tem que ser feito apenas com alguém que você ama de verdade. Se não o prazer não vem, pelo menos na primeira vez, á claro. Olho para o rosto cansado e meio vermelho de Sean, ele recuperava o ar.

-Brigada, você foi maravilhoso e eu amei. –Agradeci sorrindo. –Eu te amo Sean.

-Foi a melhor vez de todas Jenni. Você é maravilhosa e não precisa agradecer por nada, uma princesa com você merece sempre ser amada. –Ele brincava com mechas do meu cabelo e sorria ainda mais. –Eu te amo.

-Gostou? –Perguntei meio envergonhada.

-Amei, você parece profissional amor. –Ele riu. –Eu te amo.

-Também te amo. –Deitei minha cabeça em seu peito. –Boa noite.

-Sonhe com os anjos. –Pediu ele.

-Acabei de transar com um. –Sean riu com a piada.

-Boa noite. –Ele beijou minha testa e adormeci.