Amor E Poder escrita por fdar86


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês...



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Lívia adormeceu em seus braços.

No outro dia, Cris despertou cedo, e ficou observando Lívia dormir. Estava se sentindo tão impotente por não poder ajudar sua melhor amiga. Não se importava mais de quem Lívia teria sido filha, nem o dinheiro na conta bancária dela. Lívia era rica, mas era muito triste, e sozinha. E viver assim não é viver. É morrer a cada dia, a cada pedaço que tiravam de si, quando alguém que ela amava falecia.

Nesse momento, Cris jurou pra si mesmo que não iria deixar Lívia sozinha. A amiga só tinha ela agora, e a sua mãe, Dona Josefa. E outros funcionários e amigos da família, que não tinham a menor preocupação com o bem estar dela, a não ser pelo salário que recebiam no final do mês.

Enfim, Cris entendeu o que a mãe sempre lhe disse, "Dinheiro sozinho não te trás felicidade". E sabia que Lívia entendia perfeitamente isso. Sempre entendeu, por isso sempre continuou calorosa com todos, inclusive com seus empregados. Lívia puxara a personalidade cálida de Dona Guilhermina, sua mãe. E, pela primeira vez, desde muitos anos, Cris sentiu-se orgulhosa pela força de sua amiga. E jurou para si mesma, estar sempre do seu lado, e não decepcioná-la.

Semanas depois.

No escritório.
Cris bateu uma vez na porta, e abriu, após ouvir a resposta.

-  Oi, Cris. Que bom te ver. Tava exatamente pensando em te chamar.

-  Que coincidência... Me chamar para que?

-  Queria te fazer um convite.

- Que tipo de convite?

- Vou fazer uma viagem a negócios, e pensei em te convidar para ir comigo.

-  Viagem? Eu? Tá falando sério?

-  Claro.

-  Eu nunca viajei antes, Lívia! Você tem noção do quanto essa proposta é atraente?

-  Acho que sim.    -   Lívia sorriu.    -    E estava pensando em convidar sua mãe também, o que você acha?

-  Nossa. A velha não irá de jeito nenhum, mas se você quiser convidar, convide.

- Não fala assim...   -  Repreendeu Lívia, embora não tenha conseguido evitar uma risada pela forma que Cris falava.    -   Então diga a ela que está convidada para um jantar na minha casa hoje. Lá eu a convidarei.

Mais tarde, Dona Josefa e Cris chegaram ao casarão, e se sentaram no sofá. Cris que já tinha uma certa intimidade ali, colocou os pés na mesa de centro, e a mãe a repreendeu.

-  Psiu! Tira esse pé daí, menina!

Nesse momento, Lívia desceu a escadaria, absolutamente deslumbrante. Usava uma blusa social de seda da cor vinho, e uma calça jeans branca. Cris a observou descer degrau por degrau, em silêncio, e nem reagira ao comentário da mãe.

-  Minha querida, você está linda!

-  Obrigada, tia. Imagino que Cris tenha te dito que tenho um convite para te fazer.

-  Na verdade, não.

Cris ainda a olhava, perplexa. Lívia estava tão linda, que nem conseguira palavras para descrever.

-  Bom, então vamos primeiro ao jantar. Depois ao convite.

E Lívia caminhou até a sala de jantar, onde já estava tudo arrumado, e uma jovem que parecia ser a mètre, as esperava.

-  Vão querer o que para beber?

-  Eu vou querer só um suco, Karina, Obrigada.

-  Eu não quero nada, querida. Obrigada.   -   Disse Dona Josefa, encabulada.

-  De jeito nenhum, tia. Karina, coloque um pouco de suco pra ela.

-  Eu gostaria de um refrigerante.   -   Falou Cris, finalmente.

-  Ah, sabe que por um minuto eu pensei que você tinha perdido a língua?     -    Brincou Lívia, e Cris mordeu levemente os lábios.

Finalmente, ao terminar o jantar, Dona Josefa perguntou.

-  E então minha filha, que convite é esse?

-  Eu terei que fazer uma viagem à negócios, tia, e pensei em convidá-las para ir comigo. Como eu sei que vocês ainda não viajaram de avião, imaginei que seria uma boa experiência.

-  Não, minha filha. Eu não tenho mais idade para essas estripolias.

-  Não disse, Lívia?   -   Abusou Cris.    -   Mas eu posso ir, né, mãe?

-  Com a Lívia, é claro que sim.

As duas se entreolharam, satisfeitas.

-  E quando será a viagem, querida?

-  Depois de amanhã pela manhã.

-  E vocês retornarão quando?

-  Estou pensando em ficar uns 3 dias, um pouco mais que o encontro de negócios, para que a Cris possa conhecer a cidade.

-  E para onde iremos?

-  Nova York. Ficaremos hospedadas no meu apartamento de lá. Estou pensando em abrir uma filial das empresas Baromantes lá.

-  Que ótima idéia!    -   Exclamou Dona Josefa.

Cris sorriu, por saber que finalmente conheceria os EUA, e que ainda ficaria hospedada no apartamento em que Lívia viveu por todos aqueles anos, longe dela. Mas logo lembrara de uma coisa que a preocupou. Estaria ela pensando em abrir essa filial, para se mudar pra lá?


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