Titans And New Teen Titans escrita por BBrae


Capítulo 10
Não se pode fugir dos sentimentos.


Notas iniciais do capítulo

OI OI meus lindos. Como estava inspirada, vou postar um capitulo a mais nessa semana. Acho que agradarei alguns fãs de ROBSTAR nesse capitulo kkkkk Nesse só teremos romance, nada de ação e nada de suspense. Quero agradecer aos que sempre me mandam Reviews. É um colírio para os meus olhos (sei que isso é piegas) abrir o Nyah e ver que minha história está agradando as pessoas devido aos reviews. Ah, é claro, é mais animador ainda ver que minha história foi recomendada. Obrigada Princesakory e Bruh ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/291105/chapter/10

California Pacific Medical Center

Depois da breve conversa de Robin e Asa Noturna, Estelar resolve tomar um ar. Deixa Ciborgue, que tinha pegado no sono, e vai até o terraço do hospital.

O céu estava limpo e estrelado o que fez com que a alaranjada sentisse uma certa saudade de seu mundo natal. Fazia anos que não voltava para lá. “Quando tudo isso acabar, talvez eu dê uma passada por lá”, pensa. “Todos pensam que estive lá quando houve o ataque, mas eu menti. Não podia deixar que soubessem que era fraca e estava relembrando o passado”. Após a discussão com Dick, Estelar saiu voando a toda velocidade pelo céu, sem rumo. Acabou indo para Tóquio, onde tinha tido o primeiro beijo de verdade e onde tiveram sua ultima missão antes de Ravena morrer. Podia fingir para todos que estava bem, que tinha esquecido tudo, mas não podia fingir para si mesma. Sempre amou Dick e sempre o amará não importa o quanto se esforce para esquecê-lo. E isso era um problema, porque perdoá-lo estava fora de questão e sua presença só piorava a situação. Só de vê-lo a sua frente já lhe dava um desejo quase insuportável de abraça-lo e de sentir seus braços em volta dela, fazendo com que todos os problemas sumissem. Mas não podia fazer isso, não podia se dar ao luxo de perdoá-lo. Porque não fora só a ela que ele machucara, mas sim a sua família. Por isso estava indo com mais frequência a Tóquio, porque lá ela podia senti-lo. As lembranças era uma maneira de tê-lo ao seu lado sem culpa. Mas agora, sua família se ferira e ela não estava presente para ajudá-la. E agora Tóquio a fazia se sentir culpada. Sua visão embaça e uma lágrima escorre pelo seu rosto. Um vento frio passa pelo terraço fazendo com que seus cabelos longos caíssem em seus olhos e seu corpo se arrepiasse. Passava as mãos pelos braços tentando se esquentar quando uma voz a faz se sobressaltar.

- Vai acabar pegando um resfriado se continuar nesse vento. – Dick estava parado logo atrás dela. Perto o suficiente para que ela sentisse o cheiro de seu perfume. Estelar suspira e fecha os olhos. “Esse não é um bom momento para você vir aqui Dick”, pensa enquanto se vira para ele.

- O que você quer Asa Noturna? Será que eu não posso tomar um ar em paz? – Dick arregala os olhos e dá um passo para trás hesitante.

- Calma, eu só vim te informar que... – Se interrompe ao ver o rastro de lágrima no rosto da ex-namorada. Ele se aproxima e a abraça. Estelar arregala os olhos e fica sem reação. Dick fecha os olhos ao sentir o perfume do cabelo de Kory, continuava o mesmo como ele se lembrava. Ele se aproxima do ouvido dela e sussurra.

- Kory, relaxa, Mutano vai ficar bem. Tenho certeza que Ravena vai conseguir curá-lo. – Mais uma lágrima desce pelo rosto de Estelar e usando a pouca força que ela conseguiu reunir ela o empurra. Não fora força o suficiente para empurrá-lo, mas Dick entendeu o recado e se afastou, não muito, apenas o suficiente para olhá-la nos olhos. Estelar não sabia o que fazer, sua mente gritava para que se afastasse dele, mas seu coração não obedecia. Dick passa a mão pela face de Estelar, limpando as lágrimas que rolavam. Olha intensamente para os olhos verdes e sussurra:

- Você não faz ideia do quanto eu senti sua falta, Kory. – Dizendo isso ele diminui a distância entre seus corpos e automaticamente Estelar fecha os olhos, um sinal de rendição. Dick toma os lábios de Estelar nos seus em um beijo lento e sem exigências. Era uma carícia. Como um bom a um banquete, Dick queria degustar aquele banquete de sabores que Kory lhe proporcionava. Amava-a e agora ele sabia que teria que reconquistá-la, pois não poderia viver sem ela novamente.

Kory, não resistindo, passa as mãos pelo pescoço de Dick, emaranhando seus dedos no cabelo negro. Dick suspira e aperta mais corpo da tamaraniana junto ao seu, aprofundando o beijo. Nesse momento Kory se dá conta do que estava fazendo e tirando as mãos dos cabelos de Dick, ela o empurra com toda força. Ele cambaleia e olha para ela.

- Kory... – Ele diz tentando se aproximar, mas ela se afasta.

- Não Dick. Por mais que eu queira, eu não posso confiar mais em você. Eu não posso... – Ficam um tempo em silêncio, apenas um olhando para o outro. Silêncio que é cortado por Dick ao dizer:

- Então eu terei de conquistar sua confiança novamente. – Ele abre um sorriso e vai em direção a porta do terraço. Pousa a mão na maçaneta e olha por sobre o ombro para uma Estelar estarrecida.

- E eu nunca deixei de amá-la! – Diz e entra no hospital deixando Estelar sozinha. Esta arregala os olhos e sente seu coração parar e depois tornar a bater num ritmo descompassado. Cai ao chão e agora o choro era impossível de segurar.

No quarto...

- Acho melhor chamar a enfermeira. – Diz Ravena fazendo menção de se levantar, mas é impedida por Mutano que segura firmemente a sua mão que ainda estava entrelaçada na dele. Afinal, porque ainda segurava a mão dele?

- Não – Diz Mutano com aquela cara de cachorro sem dono que Ravena tanto conhecia. – Não precisa. Não quero esse quarto cheio de enfermeiras e médico. Só você já basta. – Ravena suspira e se senta novamente. Normalmente teria o xingado e o lembrado da importância que os médicos tem sobre a saúde de seus pacientes. Mas a imagem do Mutano tão frágil e vulnerável naquela cama de hospital fez com sentisse uma enorme vontade de fazer o que ele pedia. Ela tira a touca de sua capa e o olha ao perguntar:

- Você está bem? – Ele abre um sorriso e diz:

- Melhor impossível. To pronto para outra. – Ravena sabia que ele fingia, ela ainda não havia o curado totalmente e ele com certeza estava sentindo dor. Mas esse era o Mutano.

- Sei que está com dor, vou continuar com o processo de cura. – Ela fecha os olhos novamente, mas os abre ao senti-lo apertar novamente sua mão.

- Não precisa Ravena. – Diz ele seriamente. – Eu sei que você não está cem por cento então se poupe.

- Mas Garfield... – Tenta argumentar Ravena, mas é interrompida.

- Não Ravena, eu vou ficar bem. – Ravena cede, mas porque sabia que logo ele pegaria no sono e ela aproveitaria o momento. Mutano relaxa e pergunta.

- Então, o que foi que aconteceu? – Ravena, que já estava se sentindo incomodada, retira sua mão e diz:

- De acordo com os pensamentos de Tim, Slade invade a torre titã como distração para que não soubessem do que estava realmente estava acontecendo. Uma filha de Slade, conhecida de Tim e Dick, estava na torre também e ela te esfaqueou. Enquanto isso Tim, Cassie e Bart enfrentavam um grupo de vilões jovens que se autodominavam Os Jovens Titãs do Leste. Mais tarde Tim descobriu que eram um grupo formado por Slade e que Slade procura vingança com tudo isso. Parece que ele culpa os Jovens Titãs pela morte de seus dois filhos. – Mutano arregala os olhos e olha para Ravena.

- Sério? Que babaca. Grant morreu por ser um idiota e Joseph morreu nas mãos de um vilão.

- É, mas ele morreu em uma missão para os Titãs. – Diz Ravena ao tentar entrar na mente de Slade. Mas desiste ao perceber que era impossível.

- Ravena, Joe entrou nos Titãs porque quis, ninguém obrigou ele. Slade merece é um chute no traseiro. – Diz Mutano com raiva. Ravena percebe que isso não iria fazer bem para ele e diz:

- Porque não dorme e descansa? Vou ir avisar aos outros que você já está fora de perigo. Eles estavam muito preocupados. – Mutano arregala os olhos e diz:

- Não, não me deixa sozinho aqui Ravena. – Ele diz desesperado. Ravena o olha e pergunta:

- Por acaso tem medo de hospitais Garfield? – Ravena abre um pequeno sorriso ao ver o rosto verde corar levemente.

- Não é de hospitais precisamente, mas sim de agulhas. – Ravena se levanta e vai até a porta.

- Então relaxe, ninguém vai te espetar enquanto eu estiver fora. Aliás, já fizeram isso. – Acrescenta apontando para os tubos de soro ligados ao braço do verdinho. Este arregala os olhos e ele sente uma tontura repentina.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!