Estranho, Inevitável. escrita por Lu Medeiros


Capítulo 1
Capítulo 1- O Começo.


Notas iniciais do capítulo

Hey! Bom, essa é minha primeira Fic, então rola um desconto pra novata aqui, né.. kkk Farei o melhor possível pra tornar a Fic bem emocionante. ;)



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Meu nome é Isabella Swan, mas me chame de Bella, por favor. Eu nasci na chuvosa cidade de Forks. Se é que esse lugar pode ser chamado de cidade. Eu gosto de chamar a cidade de Petrorks, me lembra a idade da pedra. Vazia, e pacata.. Meu pai é Charlie, chefe de polícia local, e minha mãe é a Renée, decoradora famosa. Eu cresci ao lado de Jacob Black, que é um ano mais novo que eu. Aliás, eu tenho 17 anos. Eu fui a primeira paixão de Jacob, e ele se declarou quando eu tinha uns 5 anos, mas tadinho, eu o considero um irmão.

Estou voltando pra Petrorks agora pra morar com meu pai, já que meus pais se separaram quando eu tinha 7 anos e minha mãe me levou embora com ela para Flórida. Aquele dia foi terrível!

~Flashback On~

– Mas mamãe, eu não quero ir! Quero ficar aqui com papai, e quero que você fique. E também tem o Jake! Você não pode, mamãe! Por favor, vamos ficar! – Eu gritava desesperada por ter que sair da minha cidade. Eu era feliz ali com a vida que levava. Jacob estava a alguns passos de mim, e eu corri e o abracei. – Jake, me ajuda a convencer a mamãe, ela não pode fazer isso!

– Ah, Bella, querida.. – disse minha mãe atrás de mim – As coisas não estão certas assim. Nós precisamos ir. Você vai poder visitar seu pai, meu amor.

– Claro, Bells, sempre que quiser você pode vir aqui. – disse meu pai. – Me ver, e ver Jake também.

Eu olhei pro meu pai, sem acreditar que ele concordava com a ideia da minha mãe. Ele não podia fazer isso também. Não comigo.

– Ande, Bella, temos que ir. – Disse minha mãe já impaciente.

Eu ainda estava abraçada com Jacob, escondi meu rosto em seu ombro e falei baixinho:

–Jake, a gente não vai se separar, ok? Eu te abraço, você me abraça, e a gente fica assim até mamãe e papai falarem que todos vamos continuar sendo uma família feliz.. – Na mesma hora seus bracinhos magros me apertaram junto a ele, e eu fiz o mesmo.

– Mamãe, eu não vou! – falei com a voz firme.

–Ora, Bella, pare com isso. Não tenho tempo pra essa bobeira, filha.

– Não é bobeira, tia Renée. Nós somos inseparáveis. – replicou Jacob.

– Charlie, me ajude a afastar os dois, por favor. – pediu minha mãe.

Os dois ficaram muito tempo tentando nos afastar. Mas levaram quase 2 horas pra me colocar no carro... Sei que isso partiu o coração dos dois. Mas não mais do que o meu. Por anos, eu achorava quase todas as noites, com saudade de Charlie, de Jacob, da vida pacata de Petrorks. Saudade inclusive de chamar minha cidadezinha pelo apelido carinhoso que eu lhe dei secretamente.

~Flashback Off~

Agora, com meus 17 anos, resolvi voltar pra minha cidade. Usei como desculpa o relacionamento da minha mãe com Phil. Afirmei não gostar muito pela diferença de idade deles. Mas na verdade eu gosto dele. Ele a faz bem. Feliz. Mas eu precisava sair do caos da cidade grande e retornar pra onde eu era feliz. Há 10 anos eu não via meu pai (apenas nos falávamos por ligações rápidas), nem meu melhor amigo.. Será que ele ainda é meu melhor amigo? Eu tenho medo da resposta.

Agora eu estou chegando no Terminal Rodoviário onde meu pai vem me encontrar. Ele quis me encontrar pra garantir que eu não me perdesse no caminho de casa, já que há 10 anos que eu não venho aqui. Eu confesso que achei desnecessário, afinal a cidade não mudou nada, e não é tão difícil achar o caminho pra casa. Mas por outro lado fico feliz. Quanto mais rápido eu puder ver Charlie melhor. O ônibus estava encostando na plataforma quando eu tirei os fones do ouvido e desliguei a música. Estava tocando ‘The Only Exception – Paramore’. Eu digo que essa música é tema da minha vida em alguns aspectos.. Não na parte da única exceção, pelo menos.

Quando desci do ônibus logo ouvi uma voz me gritar.

– CHARLIE! – gritei me virando na direção dele. Céus! Como ele mudou. Seus cabelos castanhos agora eram grisalhos, seus olhos e testa tinham leves rugas. Ele era lindo ainda assim. Meu pai!

Ele veio correndo até mim e eu cobri a distância que faltava, deixando as malas um pouco pra trás. Eu o abracei forte, como se tentasse recompensar as noites que eu dormia chorando com saudade abraçada a uma foto surrada dele. Ficamos por muito tempo abraçados. Foi tão bom. Parece que aos poucos eu fui me sentindo inteira de novo. Ficamos abraçados em silêncio até que nos lembramos das malas largadas no chão. Quando me virei pra pegá-las, lá estava ele tomando conta de tudo pra mim.

–JACOB! – não me contive, e gritei também. Eu nunca imaginei que ele estaria tão lindo quanto estava. Sua pele morena-avermelhada contrastava com o sorriso branco e radiante de sempre. Ele estava enorme e forte. Os músculos bem definidos em baixo da camisa cinza. Alto, com os cabelos castanhos desgrenhados em torno do rosto de contornos claros, e delicados. Meu Jacob. Ele sorria pra mim, e abria os braços, me convidando a ir até ele. Eu não perdi tempo e corri até ele. Pulei em seu colo. Ele me rodou, rindo deliciosamente junto comigo. Meu medo de não sermos mais melhores amigos se esvaiu completamente naquele momento. Éramos um do outro, como se nunca tivéssemos nos separado. Apesar das mudanças físicas, e de personalidade, eu sabia que nossa amizade estaria ali para sempre.

–Bella, como você está maravilhosa! Tanto tempo longe assim. Ah! Bella! Eu não tenho o que dizer, eu estou explodindo de saudade. – Ah! Meu Deus! Ele estava com os olhos cheios de água! Que lindo!

–Ah Jake, eu só não explodi pela necessidade de te ver de novo.. – consegui dizer antes de começar a chorar. Charlie nos abraçou, e eu disse – Pai, eu também estava explodindo de saudade de você, desde que virei a curva da estrada naquele dia. Mas agora estamos aqui. E isso é tão bom!

– Sim Bells, é muito bom mesmo. Fico feliz por estar de volta! Mas, que tal irmos pra casa? Você deve estar cansada.. Temos o final de semana todo para as comemorações.

–Ok, pai, vamos pra casa. Jake?

–Sim, Bella.

–Vai com a gente, não é?

–Claro!

E fomos todos na viatura de Charlie para casa. Como previsto, nada mudou muito em Petrorks. Acho que nada mudou pra ser mais exata. Isso era bom. O verde e o céu cinza pareciam tão reconfortantes. Isso era bom também.

Chegando em casa, Charlie e Jacob me deram um tempo pra tomar banho e relaxar, mas depois não me deixaram em paz. Contamos como foi a vida nos últimos anos, e pedimos pizza. Fomos dormir já passavam de 2horas da manhã. “Acampamos” todos na sala.

O final de semana foi maravilhoso. Passei grande parte dele em casa, com meu pai e Jacob. Fizemos de tudo: comemos, contamos piadas, contamos novidades e loucuras, jogamos adedanha, assistimos jogos e programas ridículos de talentos, e muito mais.

No domingo à tarde eu confesso que fiquei tensa. No dia seguinte eu teria que começar na nova escola. E eu não sou do tipo de pessoa que curte novas experiências. Ainda mais quando envolve pessoas desconhecidas. Era uma tortura interna e tanto, mas não havia outro jeito. Evitei pensar nisso até a hora de dormir. Deixaria as preocupações pro dia seguinte..



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Comentem, recomendem(se possível).
Breve postarei de novo. o/
Beijoos, Lúuh Brandon!



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