The Assassin Mirror escrita por Jr Stutzel


Capítulo 15
Saving The Girls - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Pessoaaaaaas. Desculpem mesmo por toda a demora e blablabla. Eu estava sem computador então terminei de escrever esse capítulo hoje. Fiquem felizes por que será o penúltimo.



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Passando em frente à casa da Talita avistei um carro a distancia. Antes que eu atravessasse a rua até a porta, ele passou por mim. Vi Júlia lá dentro, pensei estar louco. Tipo, Júlia dirigindo? Mas olhei de novo. A garota olhou para mim e sorriu, mas não de felicidade em me ver, mas sim por parecer ter acabado de cometer um crime que teria dado certo. Senti um calafrio. Mas antes que pudesse fazer alguma coisa, o carro foi embora.

Corri até a casa e bati a porta. Lá de dentro ouvi passos e alguem começou a mexer na porta: era a mãe da Talita. A mulher abriu um grande sorriso ao me ver, o que foi trocado rapidamente por um olhar confuso.

-Oi Mikael... É, a Talita acabou de sair, você não a viu?

-Não...- respondi.

-Estranho, por que ela saiu agora mesmo, ela ia visitar você.

-Tudo bem, vou procurá-la.

-Ok. Até mais.

Acenei enquanto me distanciava.

Procurei Talita por vários lugares, ela simplesmente tinha evaporado. Pensei por uns instantes mas nada me vinha a memória, liguei para ela.

-Alô - Talita atendeu sussurrando.

-Oi Talita. Porque tá sussurrando?

-Me ajuda. - disse ela chorando.

-O que foi? -A Júlia me sequestrou. Ela me jogou na mala de um carro.

-AI MEU DEUS! Como?... Onde você está?

-Eu não sei.

-Não tem nenhuma pista? Nenhum barulho? Não dá pra ver nada?

-Não, eu não consigo ver nada aqui, ta tudo escuro, e eu to sem ar.

Naquele instante todo o barulho que eu ouvia no celular parou, só o que eu ouvia era a respiração intensa de Talita. Um estalo alto alcançou meus ouvidos e uma voz familiar soou

-Tá na hora, vadia - ouvi barulhos inidenitificáveis pelo alto-falante e um estalo me fez perceber que o celular havia caído no chão.

Talita começou a gritar.

-MURO DE TIJOLOS, BANCA DE JORNAIS, TELHAS NO CHÃO - a voz foi diminuindo até que eu não conseguia ouvir mais nada, apenas o barulho no vento passando pelo microfone.

Daí sim, eu sabia onde Talita estava.

Pov's Rafael.

No hospital Mariana estava do mesmo jeito de sempre. Ainda inconsciente. Eu ainda não havia conseguido ver o tiro, o Tiago disse à Dona Carmén que estava na barriga e não podia revelá-lo. Eu sempre achei estranho mas nunca comentei.

Ela estava linda como sempre, mas um pouco pálida.

Me aproximei de sua maca e acariciei seu lindo rosto. De súbito, surpreendentemente Mariana abriu os olhos. Eu me assustei mas continuei  fazendo o que estava fazendo.

-Mariana?

-Rafael?

Seus olhos se abriram lentamente e a luz a incomodava. Mariana se sentou. Não consegui me controlar e a abracei.

-Ah, me desculpe. Sua barriga não dói?

-Não.

Deixei minha curiosidade e comecei a falar.

-Me desulpa

-Pelo que?

-Por não estar ao seu lado quando você sentiu dor. Por não poder estar com você o dia inteiro neste hospital. Por não poder estar nos seus sonhos com você o tempo todo...

-Você não tem culpa nenhuma, Rafa. Fui eu que beijei o seu primo.

-Mas eu te perdoo...

-Eu te amo, você foi a melhor pessoa da minha vida, assim que te vi sabia quem você era e o que podia significar pra mim. Eu te amo e quero que você esteja toda a minha vida junto comigo e...

Segurei em sua nuca e dei nela o melhor beijo da minha vida. Ela retribuiu mas depois de um tempo se distanciou.

-Foi ele.

-Quem?

-Aquele médico, ele me deu remédio.

-Remédio? Como assim?

-Eu não levei tiro nenhum, mas sempre que eu acordava ele me dava remédio e eu dormia.

-Desgraçado - pensei alto - o que ele tem te dado?

-A primeira vez que eu acordei perguntei por voce e pela minha mãe, ele disse que ia ficar tudo bem e me deu uma injeção, eu só me lembro disso.

-O que será que ele está planejando?


Pov's Mikael


Cheguei ao beco, a luz da tarde batia em seus muros de tijolos úmido. A porta que eu não tinha visto da última vez estava aberta. Me aproximei lentamente e entrei.

O lugar estava escuro. Apenas algumas frestas de luz o invadiam pelos buracos da parede de madeira. O galpão era hediondo. Me assustei ao ver uma figura caida no chão ao fundo.

Talita estava machucada e inconsciente. Me ajoelhei e tentei a acordar mas a tentativa foi totalmente sem sucesso. A abracei.

-Meu amor, eu te amo. Desculpe pelo que eu disse a você, me arrependo de cada palavra. Acorda por favor.

-Aaaw, que lindo - o sarcasmo na voz me fez perceber que seja lá quem estava atrás de mim não queria me salvar.

Me levantei e me virei lentamente. Ela estava com a arma apontada para meu peito, seu olhar psicopata me amedrontava e seus cabelos arrepiados a fazia parecer uma louca.

-Julia - eu disse assustado.


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Notas finais do capítulo

Julia filha do puto. kkk' entendeu? ela não tem mãe. aaaahahahahahahahahahaha cade meu caixão?