Uma Vida Em Hogwarts escrita por Vitória Agnoletto


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

parece que que Sonserina tem alguns alunos cheios de mistério...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/290517/chapter/7

Vi >.< Onn:

 

~ tempo depois ~

 

Eu estava andando procurando por Alvo, eu queria saber o que eles estavam falando! Nossa! Eu não entendi nada do papo deles, falaram de... ai nem me lembro sabe, fiquei boba um pouco depois disso.

            - Aff, a gente tá indo onde? – disse o Caio correndo atrás de mim.

            - ATRÁS DO ALVO, PORQUE UM RETARDADO ME ATRAPALHOU, EU IA ESCUTAR O PAPO TODO! – falei irritada, parei de andar e me sentei no chão, com os olhos arregalados tentando lembrar o que eles estavam falando, ai como eu sou estúpida, eu podia ter entendido tudo, mas obvio que eu não prestei a atenção, devia ser algo realmente importante e agora eu estava tentando achar o Alvo, ou o Maah.

            - Hum... desculpa. – disse o Caio sentando meu lado.

            - Tudo bem, nem é sua culpa, só que ficar pensando que a culpa toda é minha não me ajuda em nada, e o mais fácil sempre é por a culpa em você, é melhor e é bem divertido. – eu falei rindo.

            - Calma, a gente acha ele. – o Caio disse se levantando e me puxando, disse que deveríamos ir pra lados diferentes, ele disse que ia procurar o Alvo e eu deveria achar o Matheus, isso era fácil, nem me toquei, Sonserina, salão comunal, eu deveria correr.

            Fui andando até o salão comunal Sonserina, quando eu bati de cara com o Maah tentando entrar, eu caí de costas, ainda com aquela mesma roupa toda suja, ele me ajudou levantar, tinha uma expressão preocupada no rosto.

            - Que houve? – eu perguntei pra ele.

            - Vamos entrar, e eu te conto tudo, tudo. – ele falou me puxando e entramos, ele se sentou e eu me sentei ao seu lado. – Eu vi você escutando o papo com o Alvo.

            - Err... desculpa! – eu disse começando a ficar envergonhada, com as bochechas rosadas, ele virou pra mim e disse que me contaria sobre ele, eu fiquei tipo: “Af, momento psiquiatra.”

            - Eu vim de um orfanato, eu sempre vivi lá, desde que eu me lembre pelo menos, algumas pessoas de lá murmuravam que eu sabia controlar animais em treinamento, algo assim, eu sei muito pouco sobre mim, diziam que eu fazia coisas ruins acontecerem com as pessoas a minha volta, que me aborrecem, que, se não me engano sei falar com cobras, algo do gênero, mas ninguém nunca me explicou nada, eu só vivia no orfanato, mas aí minha carta chegou, ano passado. Quando eu vim pra Hogwarts a primeira coisa que percebi era que aqui com certeza tinha tido uma batalha épica, coisas boas e ao mesmo tempo ruins aconteceram e ainda iriam acontecer, me lembro que fui até o Chapéu e no mesmo momento ele gritou: “Sonserina!”, talvez isso bastava pra mim conseguir me ligar ainda mais com Tom...

            - Tom, hum... Voldemort? – eu disse rindo, até que ele me olhou sério e eu arregalei os olhos, me levantei e ele me segurou pelo pulso.

            - Pra quem você vai querer contar? Acha que alguém aqui pode ser capaz de lutar contra um servo do Lord das Trevas? – ele falou pra mim, com um tom de soberano.

            - Por favor, Matheus, ele está morto, deveria deixar de acreditar em histórias de pessoas com mentes insanas, ele está morto, não tem mais nenhuma maldita horcrux por aí, não tem, isto é, ele está literalmente morto, o famoso Lord das Trevas não está mais aqui, o mal foi vencido Matheus, foi a um longo tempo e muitos bruxos morreram pra poder vencer o poder dele, acho que ninguém quer isso de novo, então para de pensar nisso. - eu falei seriamente pra ele, pareceu que seus olhos estavam pegando fogo, eu me afastei um pouco dele.

            - Eu não vou te machucar, mas talvez eu possa ser uma ultima horcrux, não posso? Acho que todo mundo tem essa chance, talvez até mesmo o Alvo... não, não mesmo. – disse o Matheus rindo, eu sentei de novo no lado dele.

            - Bom, acho que talvez você seja, isso poderia explicar porque sua mente é tão... você sabe. – eu disse mexendo em uma cobrinha de mentira.

            - Engraçado, e interessante também, eu queria ter uma cobra. – disse ele.

            - Legal, vai em um petshop e compra uma, coloca o nome de Nagini em homenagem ao seu amiguinho morto. – eu falei rindo.

            - Ai, eu gostei da idéia, Nagini... – ele ia continuar quando eu falei algo.

            - Jantar. – quando disse isso comecei a rir no mesmo minuto, ele me olhou sério como se não entendesse porque acho as coisas que ele fala insanas e tolas, mas era o mais obvio, eu não acredito que Voldemort ainda esteja vivo, também acho que se ele estivesse, não pensar nisso seria a melhor escolha. Então eu vi ele pegando algo do bolso, aquele colar, com a corrente prata e um pingente, eu tinha certeza que conhecia aquilo, por ter visto algumas coisas nos livros dos meus pais... Comensais da Morte.

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

bom, espero que estejam começando a entender um pouco a história...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma Vida Em Hogwarts" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.