Ayame-chan escrita por Louise_14


Capítulo 9
Cidade e Humanos


Notas iniciais do capítulo

Minna!!Depois de 9 meses sem postar eu to finalmente aqui atualizando a fic.Sinceramente depois desse tempo todo eu mudei várias coisas,com relação a idéias e forma de escrever. Acho que melhorei como autora,xp,então acho que vão notar algumas diferenças na minha forma de escrever(as pessoas que só acompanham essa fic,quem acompanha Pop Star,já deve ter percebido).Então capítulo novo!!!Mandem reviews!!
PS:Tava relendo a fic pra atualizar esse capítulo(tinha esquecido algumas coisas)e notei algumas falhas da minha parte,tipo em um capítulo escrevi uma coisa e no outro escrevi outra,então fica assim,Ayame matou os pais aos 3 anos e se mudou para a floresta aos 5 tá bom?Espero não ter confundido demais vocês #fail.Me perdoem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/29042/chapter/9

  --Eii Ayame.Pra onde a gente tá indo?

  --Pra longe.--Continuei correndo e o arrastando.

  --Sabe,você devia ter me deixado lá.Por que ainda confia em mim?-- Começo a chorar de novo.E me viro para ele que está logo atrás de mim.

  --Não sei.Caramba!Eu ainda não to entendo nada.É muita coisa e pouco tempo.Eu acabei de acordar,devem ser umas 7 horas da manhã e já aconteceram um monte de coisas,não consigo processar nada a essa hora,e acho que em hora nenhuma,mas principalmente agora.

  --Você podia apenas ter ido embora.Sem mim.Por que voltou?

  --Já disse que não sei--Agora estou gritando.--Talvez tenha sido muita burrice minha,talvez eu me arrependa de ter ao meu lado alguém que me traiu,mas alguma coisa me dizia que eu me arrependeria mais ainda se te deixasse lá.Por que mesmo você tem me dado a maior rasteira da minha vida eu ainda gosto muito de você.E prefiro confiar a minha vida a você do que a mim mesma,principalmente quando se tratam daqueles brutamontes atrás de mim.

   Depois disso ele ficou calado.Corri mais rápido.Realmente estaria tudo acabado se eles nos pegassem.Decido então testar uma coisa.Super força né?Espero que isso seja pelo menos um pouco útil.Paro um pouco e junto todas as minhas forças na árvore ao meu lado e dou um soco.A princípio não acontece nada,mas depois de 3 segundos o tronco do pinheiro se quebra e a árvore caí.Faço isso com mais umas 5 árvores, depois as coloco no caminho.

   --Acho que isso vai atrasar eles um pouquinho.Pode não ser a melhor armadilha do mundo,mas por enquanto serve.--Abro e fecho minha mão algumas vezes.--Parece que nem tudo que você diz é mentira.Gostei desse negócio.--Ele me olha com uma cara surpresa.Acho que ele está assim desde que dei o primeiro soco.Então ele começa a rir.Rir!!Qual é o problema dele?--Por que está rindo?Não temos tempo pra isso!!

   --Não,é só que você é engraçada.Mesmo com esse tanto de problemas é perceptível o fato de que está se achando o máximo por fazer isso.Não acredito que nunca tinha percebido.

   --Me dá um tempo.To tentando levar tudo numa boa e você fica zoando da minha cara.

   --Não estava zoando.Só estou intrigado com você.Realmente é uma pessoa impressionante por conseguir agir assim,ainda mais considerando o tipo de vida que teve.--Fico corada por minuto,mas viro o rosto.Tenho que resistir aos meus impulsos de agarrá-lo.Agora já não sei mais o quanto posso confiar nele.Ainda estou confusa.Melhor dar um tempo ao tempo.

    --Só..só,vamos embora tá?--Ele olha para mim confuso e sua expressão se torna compreensiva e triste.Parece estar decepcionado com si mesmo.

     Chegamos à cidade sem maiores problemas.Não sei se os outros desistiram de nos perseguir ou nos perderam de vista,mas a questão é que eles não nos encontraram.A cidade é pequena.Deve ter uns 8.000 mil habitantes.Nunca tinha vindo aqui.Quando meus pais ainda eram vivos nos morávamos em uma cidade bem grande e lembro também que era longe,bem longe daqui.

     Andamos pela rua lotada.Senti o cheiro dos humanos penetrar dentro de mim como o perfume mais delicioso.Um dos humanos esbarrou em mim.O cheiro me controlou.Perdi a noção,meus sentidos não funcionavem mais e com isso meu olfato ficou mais aguçado.Foi a mesma sensação de 13 anos atrás.Meus pais!!Ahh!!Não consigo me controlar!!!Está perto de mais.Por pouco não mordo ele. Só não faço isso porque Tsukune me impede.De repente estou de volta a mim.Desmorono no chão.Estou tremendo.

    --Nem imagino como se sente.Trás lembranças ruins não é?--Disse Tsukune.

    --Como você sabe?

   --Dá para a ver a dor em seus olhos.--As pessoas ao nosso redor olham para mim,mas logo continuam a andar.De qualquer forma nem ligo. A dor agora é a única coisa que sinto.

   --Por que você não parece sentir o mesmo desejo que eu?Como se controla dessa forma?

   --Fui treinado muitos anos para isso e me alimentei recentemente então é mais fácil me controlar assim.De qualquer forma o desejo que sentimos é diferente.

   --Diferente?

  --É.Lembra de quando eu te falei que você não precisava de sangue?-- Confirmo com a cabeça.--Então.Eu tenho desejo pelo sangue dessas pessoas--Falou ele bem baixinho--Você não tem o desejo pelo sangue. Tem desejo de matar elas.

   --Matá-las?Tem certeza?

   --Tenho.Não sei porque vocês evoluídos tem esse desejo.Não tenho um cargo alto bastante pra ter essas informações.Mas agora se levante. --Então ele oferece a mão pra mim.--Sei que você é mais forte que isso. Então levante-se.Pode não ter mais total confiança em mim,mas saiba que não está sozinha.Eu estou aqui por você.Nunca se esqueça disso.

   Seguro a mão dele e fico de pé.Não estou tremendo mais.

    --Obrigada.--Ele sorri.--Apesar de tudo e de eu querer um pouquinho de distância de você agora fique sabendo que ainda sou sua namorada e estou feliz por isso.

     Recomeçamos a andar.Agora já não sinto mais desejo.Talvez eu tenho superado,pelo menos por enquanto.Vejo uma loja de doces abandonada a alguns metros dali,em uma esquina onde a outra rua é bem menos movimentada.Perfeita.Vamos até lá e bem rápido,antes que qualquer humano pudesse perceber entramos.

     Mexemos em algumas coisas.E demos uma arrumada para que desse pra gente ficar aqui por alguns dias.Até pensarmos no que vamos fazer. Subimos ao segundo andar e ficamos por lá por algum tempo só pensando(foi o segundo andar que arrumamos).

    --Sabe quando você me perguntou o que eu  tinha sonhado e disse desconversei dizendo que era apenas um sonho ruim?

   --Sim.

   --Na verdade foi uma lembraça do passado.A mesma que tive na rua agora.Você me perguntou aquela vez e eu quero contar pra alguém. Quero contar pra você.

   --Estou ouvindo.

   --Eu não me lembro de muita coisa de antes de mudar para aquela casa na floresta,mas de uma coisa eu me lembro muito bem.--Dou uma pausa para respirar e continuo.--Até os 3 anos eu vivia com os meus pais em uma casa,que ficava bem longe daqui.A gente era uma família feliz. Lembro que meus pais me ensinaram muita coisa,mas até hoje não sei se eles eram vampiros,ou humanos ou de onde veio esse medalhão.Eu era apenas uma criancinha,mas depois daquele dia tive que agir como uma adulta.Não me lembro o porquê,mas eu perdi o controle naquela noite.Ataquei minha mãe e a matei,logo em seguida fiz o mesmo com o meu pai.Quando retomei o controle do meu corpo estava parada em frente a eles.Seus corpos estavam sob uma poça de sangue,o sangue deles.Que também estava cobrindo todo o meu corpo.Me desesperei e começei a gritar,depois disso minhas lembranças ficam turvas,sei que saí da casa e fui embora.Depois só me lembro do dia que vim para na floresta.

     Ele ficou pensando sobre o que eu disse por um momento.Ia falar alguma coisa,mas parou.Se levantou e me abraçou.Quando percebi já estava chorando novamente e ele estava chorando comigo.Suas lágrimas desciam pelo meu rosto e as minhas no dele.Aperto o abraço.Começo a gritar e então deixo toda a dor que esteve presa a mim durante tantos anos.

   --Sabe Ayame-chan,tenho certeza de que nada que eu dissesse a você te confortaria,porque não existe conforto para algo como isso.Só o que eu posso oferecer a você é o meu abraço para você deixar todas as suas dores saírem.Você está satisfeita com isso?

    --S..sim.Claro que sim.Não tem melhor remédio pra do que isso.Eu..eu te amo Tsukune.--Então ele afagou minha cabeça.

    --Eu também te amo Ayame,muito,muito mesmo.Sinto te dizer,mas logo que você se acalmar eu vou ter que te contar coisas que talvez ainda te deixem mais tristes.Vou ter que te contar sobre mim e sobre os outros.Por isso quero perguntar agora se você me perdooa antes de dizer.

    --Sim,mesmo que eu ache que tudo que tinha de ser perdoado,já foi.

    --Que bom então.Fico feliz também por você ser a minha namorada.

    Sorriu para ele e o abraço novamente com força e coloco minha cabeça em seu peito.Choro,choro até me sentir satisfeita,afinal não há lugar melhor para chorar do que nos braços de quem você ama.

 

 

PS:Pessoal leiam o PS das notas do capítulos,senão podem ficar confusos.

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Terminado!!Então tá aí o capítulo novo.Me esforçei para deixá-lo o melhor possível para compensar o fato de que fiquei muito tempo sem postar.Espero que tenham gostado.Façam propaganda,mandem reviews e estejam sempre acompanhando.Nada melhor do que isso pra fazer essa autora conseguir um tempo pra vir aqui postar tá gente?

Super Bjus,
Louise-chan



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ayame-chan" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.