Imaginário. escrita por Lia Sterm


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hi! ^^
Desculpem a demora,é que tem horas que a curiosidade nem quer saber de mim,entendem?Rsrs.
Aqui está mais um capítulo,não sei se ele está muito bom,fiz nas pressas.
Torço para que curtam.



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–Hum...Adoro essa comida!-Falou eu ao terminar de comer a deliciosa macarronada que minha mãe havia preparado.

Minha mãe sempre cozinhou muito bem, desde doces á comidas de panela, ela é ótima na cozinha.

Fiz o mesmo de sempre; arrumar a mesa.

Logo depois, voltei ao jardim para ler o meu livro. Dave não estava lá, eu não sentia a presença de ninguém e o garoto de pele pálida e cabelos negros repicados nem se encontrava por ali.

Fiquei lendo, e cheguei quase até o final da história, mas na verdade, eu não conseguia dar o mínimo de atenção á aquele livro. Enquanto lia, vinha aquela coisa na minha mente de "Você tá falando com um espírito...Você pelo visto está louca..." e eu me desconcentrava rapidamente pensando naquilo.

Eu não tinha mais medo de Dave, pois ele falou que não faria nenhum tipo de mal comigo.O problema era que eu me sentia desconfortável. Eu falei mesmo com um tipo de espírito? Quem é ele?

É um caso estranho, eu até agora não consigo entender muito bem. E se tudo não passar de um brincadeira? E se for apenas uma ilusão?

Passei o final do dia lendo e nada de Dave por ali.

Meus pais chegaram e logo deram um olá para mim.

–Lendo até agora, filha?-Perguntou papai.

–É, não tenho mais nada para fazer.

–Ouvi falar que temos vizinhos, ainda não tenho certeza, mas se tivermos, passe por lá e dê um oi.-Disse minha mãe, sorrridente.

–Ah, claro mãe.-Assenti distraída.

Perguntei como foi o dia de trabalho deles, eles elogiaram totalmente tudo.Falaram que era muito bom fazer matérias para o tal jornal da cidade, que eles adoravam fazer isso e muito mais.

Fiquei feliz pelos meus pais, dei parabéns e subi para meu quarto tomar um banho rápido.

Assim que terminei o banho, me vesti fiquei assistindo TV enquanto o jantar não ficava pronto.

Em todos os canais só haviam coisas que me davam um imenso tédio, já estava com um pouco de sono.Desliguei então a televisão e fui sem rumo para a pequena varanda que havia por lá.

Era apenas um espaço do meu quarto que era aberto e dava uma bonita vista do ceú e da grande floresta que ficava pelas casas dali.

O local onde vivíamos era bem isolado. Só em 8 quilômetros dali era que se encontrava a cidade. Eu não havia ido na cidade ainda.Deveria ser legal! Mas para uma garota como eu, é meio difícil ir para lá. Eu iria talvez um dia, quer disser, era obviu que um dia eu iria, mas iria demorar muito. Prefiro ficar na tranquilidade que é esta velha e estranha casa.

Me desbrussei por lá e fiquei admirando a paisagem esperando então o jantar ficar pronto e eu saborear as delicias feitas pela mamãe.

O céu estava lindo, poderia ser admirado a noite inteira por mim. O vento desta bela noite, agitava meus longos cabelos lisos, eu me sentia bem.

De repente, sinto um calafrio e vejo um vulto escuro ao meu lado, uma espécie de sombra. Logo então o vulto se transforma em alguém, e vejo que é Dave.

–D-Dave?

–Olá!Lhe assustei?

–N-Não, não...Quer disser, um pouco.Como consegue fazer isto?

–Sei lá.-Dave deu de ombros.

–Hum, estranho...-Respondi e ele deu então riu.

Novamente me desbrusei na varanda e fiquei pensando em algumas coisas da vida, estava distraída.

–O que foi?-Perguntou Dave me tirando então de meus devaneios.

–Nada, apenas estou pensando...-Falei.

–Sabia que dizem que quando há muitas estrelas no ceú, a primeira pessoa que vê-las realizará um grande sonho?

–Eu não tenho sonhos, então nem espero ser a primeira á vê-las, mas parece bem interessante.-Respondi com um meio sorriso.

–Você deveria ter, tens uma longa vida pela frente, sabe disso?

Suspirei.

–FILHA, VENHA JANTAR!-Gritou lá de baixo, minha mãe interrompendo então a conversa.

–Bem, tenho que ir.-Falei para Dave me retirando do guarto,que assentiu mostrando entender.Quando olhei para trás, ele não estava mais lá.

Fui então em direção á cozinha ,havia sopa para o jantar.

Me sentei na mesa e dei um sorriso para meus pais, coloquei um pouco de sopa no prato e comecei á comer.

–Acho que já escolhemos um colégio para você.-Disse meu pai enquanto também comia.

–Hum...-Dei uma pausa para colocar mais uma colher na boca.-Qual será?

–College Laurent Garnier.-Respondeu ele.

–Nome legal. A escola deve ser interresante...-Falei sem me importar, odeio escolas.

–Não está nem um pouco animada para estudar, não é?- Perguntou a minha mãe atenciosamente.

–Não gosto disso, você sabe.-Dei de ombros e continuei á comer.

–Não é questão de gostar garota, tem que estudar, gostando ou não.-Falou John, ele parecia irritado. Meu pai sempre quiz que eu fosse uma advogada de sucesso, que é uma coisa que eu nunca serei. Advogacia? Não faz parte de mim, tenho mais dons para a escrita ou para a música.Ser advogada não tem nada haver com minha pessoa.

–Hum...-Respondi.

Ficamos em um total silêncio, logo terminei de comer e depois de lavar as louças, subi para o meu guarto. Meu pai e minha mãe não falaram nada mais sobre o assunto.

Ao subir, logo me deitei e fiquei lendo um livro. Minha vida era um tédio, mas eu curtia isso, para mim era melhor do que sair para festas e ter risco de morrer de acidente de carro ou ser estuprada pelos caras grossos e bêbados das ruas.

Pessoas: Odiava.

Sair: Pra que?

Conversar: Só coisas importantes e interessantes.

E assim eu vivia na minha vida anti-social e diferente. Por eu ser realmente "esquisita" para os outros, custumo ter poucos amigos, como já disse.

–Está com sono?-Uma doce e firme voz me tirou de minha leitura.

Era Dave.

–Mais ou menos.-Dei de ombros.-Você não sente sono?

–Nem um pouco, nunca durmo, mas vivo me sentindo relativamente cansado.

–Nossa.Chato, não?

–O que é chato pra você?-O garoto então disse argueando suas sobrancelhas.Seus olhos verdes-esmeralda me deixavam distraída, eram lindos olhos.

–Vamos ver.-Botei o dedo no queijo, de modo pensativa.- Escola!Ha ha.

–É realmente uma das coisas mais chatas desse mundo! Pelo menos não preciso mais disso, estou livre dessa coisa, pelo menos.-Respondeu ele se sentando na cama e dando uma leve gargalhada.

–Com certeza!-Ri também.

–Bem, não vou atrapalha-la. Boa noite!-Dave deu um belo sorriso, e num piscar de olhos, ele sumiu.

Remexi a cabeça, eu poderia estar ficando louca.

Fui logo dormir depois disto, amanhã seria um longo dia, talvez eu conheceria meus novos vizinhos, se tivesse tempo de visita-los, ou vontade de vê-los.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?