Highschool Dxd -- O Assassino Rubro escrita por Hisashi Aasa


Capítulo 18
Epílogo 1ª Temporada – Uma vida merecida


Notas iniciais do capítulo

Eu realmente sinto muito pela demora. Eu finalmente me graduei na área elétrica.
E também que está difícil de juntar as ideias para fazer a história.



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“...

Jamais vou esquecer aquele dia...

O dia em que eu fiquei perdido...

O dia em que eu perdi a razão...

O dia em que não pude mais diferenciar o certo e o errado...

E é por isso que eu queria ficar sozinho...

Pois eu não queria que os outros observassem o que eu virei...

Atrás dessa minha pele, reside uma criatura sangue frio...

Uma criatura que eu nem deveria ter libertado...

Não era Ddraig... Era... Não era nem divino, e nem sequer demoníaco...

Era... O outro lado da minha ‘humanidade’...”

...

Isao, de volta para o subterrâneo da sala de cerimônia dos Assassinos... Sozinho...

Ele acionou um mecanismo oculto ao empurrar num bloco de mármore bem escondido. O mecanismo ativou e uma escadaria para mais ao fundo se revelou. E sozinho ele entrou, ativando outro mecanismo que escondeu novamente a escadaria...

E lá, ele foi para uma sala cheia de arquivos. Ele nem pensou em checar a papelada e foi para outro canto. Ele acionou novamente um mecanismo oculto. Uma estante começou a se mover...

E dela, havia uma esfera dourada brilhante, com marcas... Isao nem sequer quer encostar nela, e ele mantem uma boa distância dela...

–-... Heh... –ele riu. –Que irônico... Encontrar-te depois de tudo que eu passei...

Isao respirou profundamente...

–-E eu pensando que você somente me dava discórdia e perda com toda essa sabedoria que foi forçada dentro da minha cabeça... Eu nem quero mais saber disso tudo. No entanto, com os eventos que me ocorreram recentemente... Eu odeio ter que admitir isso, mas... Eu estou começando a acreditar... E as memórias estão surgindo, pouco por pouco, e ficando mais claras. Mas... Isso dói...

O garoto agarra sua cabeça, sentindo uma dor mediana.

–-O que eu devo fazer... Eu não consigo pensar direito agora... A cada vez que vem mais deles, eles vem com reforços muito fortes... Eu não sei o quanto que vou aguentar... Mesmo com as ferramentas que você me deu, Vermilio... Não foram o suficiente...

Ele se deprime...

–-Deixando isso de lado... Eu mudei... Um longo tratamento... Três anos se passaram... De tortura mental, mortes desnecessárias, fedor de sangue, e olhos sem expressões...

E mais um momento de silêncio profundo...

–-Pelo menos eu sei que não estou sozinho nessa guerra. Mas eu devo esperar o momento em que eu não vou mais aguentar esse peso. Pelo menos, você fez sua parte, Vermilio. Agora... Eu vou assumir essa responsabilidade.

Ele reverenciou para a esfera e saiu do quarto...

...

Com muitos pensamentos o preenchendo, Isao foi para a casa normal dele. Mas tem algo de estranho.

A casa estava com as luzes todas acesas. Ele nem sequer se lembrou que teria uma espécie de reunião. Normalmente são feitas no Clube de Ocultismo.

O garoto começou a se sentir ameaçado e aproximou-se furtivamente. Quando ele alcançou a porta, ele ouviu sons de culinária e de uma TV ligada para um programa de humor. E ele ouviu vozes. Um homem rindo, uma mulher cantarolando, e duas garotas conversando. Isao achou estranho...

–-Não pode ser... Essas vozes... –Isao se sente pasmo. –Mas por quê?

De repente a porta se abriu, e viu uma bela mulher loira de olhos vermelhos. Da mesma imagem do garoto, e o mesmo está congelado, com os olhos arregalados.

–-Ah! Bem-vindo de volta, meu filho! –disse a mulher, agora declarada como a mãe dele.

–-... –Isao respirou. –Por... Por que vocês voltaram? Eu... Er... –ele ficou gaguejando.

A mãe agora percebe que o garoto está tentando bloquear emoções diante desse encontro, e ela acabou rindo graciosamente.

–-Sempre tentando ser durão a qualquer custo. Típico de você, Isao-chan! –ela disse.

–-E-EI!!! –ele acidentalmente gritou.

–-Huh? Maninho? –disse uma voz de uma garota.

Ao ouvir essa voz, Isao ficou silenciado por completo e desviou seu rosto para trás, com medo.

A garota foi correndo até a sala e, por incrível que pareça, Asia estava junto dela.

–-Isao-san? O que foi? –Asia se sente preocupada.

O que a ex-freira observa é um garoto com medo de encarar uma menina...

–-Isao-chan... –disse a mãe. –Por favor. Não tenha mais medo. Ela é a sua irmã. Sei que você teve experiências horríveis enquanto ela crescia... Mas... Tente olhar para ela.

Com isso dito... Isao... Ele agora teve de tomar coragem...

“Faz-se três anos que eu mal conseguia encarar a minha irmã...

Eu não queria que ela avistasse os meus olhos...

Os olhos de um matador de sangue gelado...”

O garoto virou sua cabeça para frente... E devagar ele foi abrindo seus olhos. Ele fazia um olhar de uma criança inocente, com pureza de coração.

E na frente dele... Ele viu uma bela garota loira de olhos vermelhos. Apesar de ambos terem quase a mesma altura, a irmã de Isao parece ter 15 anos, mesma estrutura que a do garoto, e apesar do Assassino ter a idade real de 18 anos.

–-Ah... Akane...! –o garoto começou a chorar.

–-MANINHO!!!

Aquela voz imatura no telefone... A jovem loira de olhos rubros rapidamente deu um abraço caloroso para Isao...

–-AAAHHH!!! –ele ficou surpreso. –Ah...! Que aperto é esse...!!

O garoto a empurrou, parando o abraço, e isso a fez chorar um pouco. Mas Isao focou mais abaixo e... Acabou observando o busto dela...

–-Cacetada, você cresceu demais...!! –ficou envergonhado, mas sacudiu sua cabeça.

–-É claro! Aliás, ela é que nem você. –disse a mãe, enquanto piscava.

–-Ah, tá bom... –o garoto fechava o olhar.

–-... Você não gosta? –Akane continua a soltar lágrimas.

–-Ei, não começa!! –agora o garoto se sente irritado.

–-Ah... –Asia começou a sentir inveja dos peitos de Akane, mas... –Mas... Se Isao-san gosta de garotas de... NÃO!!! Duas pessoas do mesmo sangue não podem ter essas relações!! Isso é um grande pecado!! –e ela junta as mãos e murmura. –Deus, por favor, não permita que isso aconte- GYAAAAH!!! –subitamente a dor de cabeça...

–-Essa mania nunca mais vai sair dela... –Isao pensava. –Enfim... Er... Você cresceu... Irmãzinha... –disse, desta vez ele estava com um tom triste.

Assim, ela teve um sorriso radiante.

Agora, com o reencontro feito, todos entraram dentro de casa...

–-Ei, vamos tomar banho juntos!! –disse Akane.

–-O QUÊ?! –o garoto gritou, e com vergonha. –NEM PENSAR!!! Digo, observa nós! Já estamos com formas diferentes e... Os hormônios e tal...!

–-Mas... faz muito tempo... –a irmã ficou chateada.

–-... Arranjou um namorado? –ele disse.

Akane ficou silenciada, e apenas constantemente olha para Isao enquanto tocava a ponta dos dedos.

–-Não, ela não tem! –disse o homem moreno assistindo à TV, declarado pai do garoto. –Mas ela se sentiu muito incomodada com os garotos enquanto você estava longe. Parece que ela gosta de garotos como você.

–-E também, por que você não conversou comigo na entrada...? –o garoto disse, com um tom de raiva.

–-Não quero estragar o momento de Aka-chan com você. –ele gargalhou.

–-Ah, hahaha... –Isao fez uma falsa risada. –Ótimo, agora eu tenho uma Bro-Con* na minha cola...

–-Maninho, você é tão Tsundere**. –ela sorriu.

–-Ah-Uh-Guh!! Cale-se!! –ele ficou envergonhado.

E ela voltou a choramingar...

–-Argh... E nem vem, eu já tomei no casarão!! Pois eu sou bastante higiênico. –Isao disse. –Enfim... –ele boceja e se sente sonolento. –Eu tenho que dormir... Estou mais cansado do que nunca...

–-Ah, sim. Isao. Podemos conversar a sós no seu quarto? –disse a mãe.

–-Huh? Por quê?

Isao observou o olhar da mãe, e mudou de alegre para preocupada. O garoto conseguiu perceber o que ela quis dizer. Ele apenas acenou.

...

Os dois... Sozinhos no quarto. Isao sentado na cama enquanto a mãe senta na cadeira.

–-O que houve? –o garoto disse, logo direto ao assunto.

–-... Bem... –ela respirava profundamente, preparando-se. –Primeiro... Como você está?

–-Ah... –ele parece um pouco triste, mas forçou um sorriso. –Sim! Estou. Perfeitamente bem.

–-Houve... algumas anomalias?

–-Anomalias...? Tipo...?

–-Depois que você se livrou de uma vez por todas aquele Templário... Aconteceu mais alguma coisa?

E essa pergunta, Isao se lembrou de todas as suas experiências como demônio, e ele hesita em falar... O coração dele bate rápido e começa a suar um pouco, e quando olha para os olhos rubros dela...

–-Não posso falar para ela... Será um tremendo choque. –Isao pensava enquanto engolia seco.

–-Bom... –ela se levanta da cadeira. –Eu vejo que está tudo bem, pois, você sabe se cuidar. –ela sorriu radiantemente.

–-Huh?! –sem querer, o garoto fez uma careta de que não sabe do que ela está falando.

A mãe se aproximou do garoto e deu um beijo na testa dele, o que o deixou envergonhado.

–-Não importa quem você é, Isao-chan... Eu sempre te amarei como meu filho...

E ela saiu do quarto sem qualquer objeção...

–-... Mas o que foi isso agora pouco...

Isso lançou muitas dúvidas na mente de Isao... O que isso fez da mãe dele querer saber como foi a rotina diária do próprio filho?

–-... Mas esse comportamento...? –e isso o confundiu. –ARGH!!! Tanto faz!! –acalmou-se. –Enfim... Eu vou dormir...

Ao se preparar para dormir...

...

Ele... Deitado na cama... Ainda acordado... Pensando...

–-Eles finalmente resolveram voltar... Mas por que logo agora? Pelo menos toda a ameaça foi embora dessa cidade, e isso me tranquiliza...

Ele observa seu braço esquerdo.

–-Até Ddraig está quieto... Finalmente acabou? Não... Acabou apenas uma fase... Ainda teremos mais deles vindo atrás de nós... E...

Ele tenta se lembrar o que aconteceu no primeiro Rating Game... Ele tenta se lembrar o que era aquela criatura branca... Mas cada vez que ele lembra daquilo, a cabeça dele dói. Ele acaba desistindo.

De repente, a porta bate mais uma vez. E ele, impaciente, abriu a porta com um olhar mal-humorado. Ele viu que era o pai dele, e parou com o olhar.

–-Huh? Er... Pois não? –disse Isao, tentando não parecer mal.

–-Poxa, você não se livra desse mal humor nem por um momento. –disse o pai. –Não é você há muito tempo.

–-... Muita coisa mudou... –o garoto esfrega seu rosto.

–-... Agora você está no lugar onde merece. A sua irmã sentiu muito a sua falta. –o pai sorriu. –Cuide-a a partir de agora.

–-Mas... Por quê-

–-Bem, boa noite! E foi bom te ver outra vez. E desta vez... Sem aquele olhar.

E o pai andou pelo corredor, enquanto Isao teve seu olhar de criança inocente de volta...

...

No dia seguinte...

–-O QUÊ?! –Isao grita. –FALA SÉRIO!!! ELA VAI JUNTO?! –o garoto mostra-se surpreendentemente negativo.

Ele vê a sua irmãzinha com o uniforme da escola do garoto.

–-Nós a matriculamos na Academia Kuoh. Aliás, ela se sentia tão sozinha quando você estava ausente... –a mãe disse, com tom de coitada.

E depois, a garota fez uma pirueta que fez a saia flutuar, e olhou para Isao com um sorriso radiante. E depois o garoto desviou o olhar, com irritação. Mas depois entrou em desespero.

–-Ah, não... –ele suou frio.

–-O que foi?

–-Se eu pegar aqueles pervertidos fazerem alguma gracinha com ela...! –ele se irrita. –Nem mesmo eu sei como vou assassiná-los...

–-Mas...! Isao-san, você não pode!! Eles não são demônios renegados!! –Asia disse.

–-Huh? –a mãe questionou.

–-Aaaah!! –o garoto entrou em alerta e fechou a boca de Asia. –Ah, não!! Nada, não!! Ela... Sim, ela falou isso em... Er... FIGURA DE LINGUAGEM!!! ISSO!!! –ele suou frio.

–-Mas, Isao-san- --Asia fala com a boca fechada.

–-Quieto, Asia...! –ele sussurra. –Não podemos revelar a ela o nosso segredo...!

–-Segredo? –Akane questiona o que ouviu e bochecha. –Que segredo?

–-AAAAHHH!!! –novamente, surpreso. –Se-Se-Segredo?! –ele fica pálido.

–-... Onii-chan, seu tarado... –a irmã faz cara de desprezo.

E isso fez a mente de Isao quebrar, e fazendo-o murmurar...

–-Eu sou uma desgraça... Eu sou uma desgraça... Eu sou uma desgraça... Eu sou uma desgraça... –e ele repete infinitas vezes.

–-O que houve, Isao-chan? –disse a mãe.

E o Isao continua repetindo essas palavras sem parar, e seus olhos rubros tiveram ausência de luzes...

–-Eu acho que você o quebrou, Akane-chan... –disse a mãe.

E Akane começa a choramingar...

...

Até o caminho da escola, Isao se comportava o mesmo.

–-Foi devastador... –disse Rias.

–-Ora, ora, coitado. –disse Akeno, com felicidade.

E assim, eles foram avistados pelo Duo Pervertido.

–-Argh... Aquele Isao... Ele finalmente mostrou suas verdadeiras cores... –disse Matsuda.

–-Ele... Não parece muito contente... –Motohama percebeu a expressão vazia dele. –O que será que aconteceu... Hã?

O nerd percebeu algo muito novo ao redor do garoto... Uma bela jovem loira observando Isao com muita pena.

–-... Belo busto... –os óculos dele brilham.

Os dois vão se aproximando até chegarem ao grupo.

–-Enfim... Mais uma garota... –disse Motohama.

Isao não responde, mas se alertou e não deu algum sinal.

–-Sério, você é mesmo um tremendo de um tarado. E também que até essa garota parece muito como você. E agora? Fetiche de “Imouto”***? –disse Matsuda.

E uma aura maligna se manifesta em volta do garoto.

–-Er... Isao? –o nerd disse, com medo.

E numa recuperação inacreditável, Isao mostra-se com um olhar de sanguinário para os dois. O duo imediatamente gelou.

–-Exatamente... Ela é a minha irmã... De sangue... –o loiro disse, com um ar demoníaco.

–-F-F-Fala sério...! Nem pensar...!! Ela... Ela é a sua irmã?! Mas como?! –Matsuda, com confusão.

–-Pensei que-

–-Pensou o quê, quatro olhos...?!

Os dois se afastaram...

–-Se eu ver vocês fazerem alguma indecência à minha irmã... Esperem por uma morte súbita... –ele disse, com rancor.

–-Ora, ora, eu gostaria de assistir a esse massacre! –Akeno disse, com êxtase. –Dois pervertidos depredando uma inocente irmãzinha de um irmão que tem o potencial de executar qualquer um em seu caminho...

De repente o Duo Pervertido se reverencia, com medo.

–-SIM!!! PROMETEMOS NÃO MEXER COM ELA!!! –eles disseram.

Mas um forte vento sopra...

As garotas deram um pequeno grito enquanto suas saias flutuavam. E o duo, sem resistir, eles queriam ver o que tinha por trás da saia de Akane. Isao percebeu o ‘aroma’ de perigo e chutou nos dois, nocauteando-os para longe.

O garoto estava com a respiração acelerada, embora ele simplesmente chutou neles.

–-Eu... Eu realmente preciso conter a minha força... –ele disse, enquanto vira para Akane. –Tudo bem com você?

–-Ah... –a irmã, corando forte. –Sim...

–-Exemplo de um irmão super protetor. –Rias disse. –E assim, super bruto.

...

“E assim, Akane começou a frequentar a academia. Ela ficou muito contente pois estamos na mesma turma. Enquanto eu, estou um pouco envergonhado, mas logo eu vou me acostumando. Aliás, eu posso ficar de olho nela.

No entanto, eu tive algumas complicações com as minhas servas... Argh!”

...

Ao chegar em casa, Isao, com Akane, Rias e Asia, o garoto estava um pouco exausto. Mas, depois de um diálogo sobre o dia, o loiro abriu a porta. Demorou um pouco para perceber algo estranho.

–-Huh? Mas... Cadê o pai? –o garoto questionou.

A mãe percebeu a voz e desceu das escadas.

–-Ah! Isao-chan! –ela disse.

–-Cadê o pai? –ele questionou diretamente. –Ele normalmente estaria aqui na sala. Bem... Eu ainda me lembro...

–-Bom, uh...

–-... –ele ficou pasmo. –Não me diga que...

Ele recordou ontem à noite...

“Cuide-a a partir de agora.”

–-Onde é que ele está?! Fale!! –ele entrou em pânico.

–-Uh... Bem... –ela parece muito triste.

Isao observou com pressa e tentou pensar... E deixando seus pensamentos fluindo, ele deixou sua pasta e correu aleatoriamente pelas ruas.

–-Isao, não!! –Rias corre atrás do loiro.

–-Isao-san, não! Espere!! –Asia corre atrás.

A irmã queria ir atrás, mas é impedida pela mãe.

–-Não, Akane. Deixe-o. –disse a mãe.

–-Mas... –Akane choraminga.

–-Vai ficar tudo bem. Ele vai voltar. –ela sorriu.

...

Nas ruas, Isao foi correndo muito rápido. Rias está sobrevoando para ficar de olho nele, e Asia está exausta.

No caminho onde Isao passou, Yoko e Yumi detectaram-no passando, e depois viram Rias perseguindo-o e Asia quase parando.

–-O que é isso? –disse Yumi.

Ainda mais ao caminho, Shiroko detectou o loiro correndo. Ela viu muito desespero vindo dele e viu Yoko e Yumi pulando dos telhados, indo atrás do garoto. Mas ela viu Asia correndo, ou pelo menos tentando correr.

–-Asia-san...? –Shiroko disse, com preocupação.

–-Ah... Shiroko-san... Eu...! –Asia respira sem parar.

–-O que houve com Isao-kun?

–-Ele... Eu não sei o que deu nele... Quando ele soube que o pai dele não está mais em casa, ele começou a correr feito um louco...

Shiroko ficou um pouco confusa.

–-Ah, droga, eu não consigo correr...! Shiroko, por favor, carregue-me... –Asia pediu.

–-S-Sim... –ela acenou.

Shiroko abaixou-se e carregou Asia pelas costas. As duas recomeçam a perseguição ao loiro.

–-Uh... Asia-san... –Shiroko disse.

–-Sim...? –Asia.

–-Eu... Eu não estou gostando disso. Eu tenho um mal pressentimento...

–-... Eu também tenho... Isao-san ficou pálido quando soube disso.

E elas viram que não somente Rias está atrás do loiro. Toda a equipe foi atrás dele. Akeno sobrevoando, Kiba e Koneko correndo, e o restante do Harém correndo atrás de Isao.

...

E finalmente... Numa estrada de chão...

O pai de Isao finalmente chegou ao local. Quatro homens estavam dentro de um carro.

–-Chegou cedo. O que aconteceu? –disse um deles.

–-Eu queria vir aqui mais cedo. Não queria... Er... –disse o pai.

–-... Você deveria ter passado mais um tempo com seu filho. Mestre Isao.

–-Não fale mais assim dele, por favor. Aliás, vocês prometeram. Ou melhor, a ordem prometeu. –o pai.

–-Sim... Coitado... Nós roubamos a infância dele...

–-Espere... –outro homem disse. –É impressão minha, ou-

–-PAAAAAII!!! –Isao gritou correndo.

Isao chegou, um pouco cansado.

–-Mestre Isao?! Por que você está aqui?!

–-Espere...! –o garoto ficou desesperado.

E tem-se um momento de silêncio.

O restante da equipe se escondeu na vegetação, todos preocupados.

–-... Isao... –o pai disse. –Como eu temia... Você desconfiou de mim.

–-... Primeiro eu, agora você... –Isao ficou irritado. –Por que tem que ser assim?!

–-... Você sabe muito bem porquê... Você cobriu pela nossa família por cinco longos anos. Você nos ajudou o suficiente. Agora...

–-EU NÃO VOU ADMITIR ISSO!!! –Isao gritou e começou a soltar lágrimas. –POR QUE TEM QUE SER ASSIM?!

–-Filho... Tudo o que eu quero é que você tenha a vida que merece. Eu jamais vou deixar que a Ordem abuse de seu talento. E também de inventar essa desculpa de você ser o ‘escolhido’.

–-... Sim, eu lembro dessa besteira que eles disseram... –Isao abaixou a cabeça. –E eu percebi que eles queriam me usar como uma arma de extermínio...

–-Considera-se sortudo, meu filho...

...

“Uma grande sala que envolve muitos membros da Ordem dos Assassinos. Todos parecem enfurecidos.

–-Nós temos que realmente utilizar o garoto para trazermos essa guerra para um fim!! Precisamos desse poder agora mesmo!!

–-NEM PENSAR!!! Ele ainda é uma criança!! Ele já passou por muitos horrores!! Não se esqueceu que ele perdeu alguém querido?!

–-O que aconteceu, aconteceu!! Ele viu como é a realidade!! E ele estará disposto a—

–-NÃO ME VENHA COM ESSA!!! Ele ainda é uma criança—

–-Esqueceu-se que ele conseguiu se tornar um Assassino em tão pouco tempo?! Ele ainda tem muito o que aprender

–-Isso mesmo!! A razão do por que ele está assim—

–-O garoto é um verdadeiro prodígio, e—

–-CHEGA!!! –disse o pai.

Veio o pai e a mãe do loiro, nervosos.

–-Deixem o meu filho fora disso!! Ele já sofreu demais!! Eu assumo o lugar dele!

–-Mas... Você é só—

–-EU DECIDO O DESTINO DO MEU FILHO!!! Se vocês recusarem, então vocês estão contradizendo os princípios da Irmandade!!

–-Por favor... Não mais... –a mãe chorava. –Ele nem tem a coragem de olhar para a Akane... Por favor...! Deixem meu filho fora disso...!

A sala toda ficou em um silêncio profundo.”

...

–-Metade queria utiliza-lo para exterminar tudo no caminho... E outra metade seguem o senso comum... Isso porque todos estão desesperados. –disse o pai.

–-... E em troca disso, você vai assumir meu lugar... –disse Isao.

–-Sim. Tudo o que eu quero é a sua felicidade. –o pai sorriu.

–-Mas... Mas você pode morrer...!

Isao mostrou sua cara, ensopada de lágrimas. Isso fez com que os corações das garotas pulassem uma batida. Após verem o rosto de uma criança inocente, prestes a perder alguém importante da vida.

–-Não... Não é justo...! –ele soluça. –Por que tem de ser assim...?! Não tem outra solução...?!

–-... Eu sinto muito, Isao... –o pai se aproxima do loiro. –Mas eu não consigo pensar em uma outra solução. Senão, eles vão querer você de volta à força.

–-... Huh?

O pai apalpa a cabeça do garoto.

–-É por isso que sua mãe e sua filha voltaram a você. Elas estão seguras com você.

O choro de Isao intensifica.

–-E também, eu vim lhe dar uma mensagem. “Fique mais forte. Assassino Imperador do Dragão Divino Rubro.”

–-...?! –o garoto se surpreendeu.

–-... Até logo, Isao. –ele sorriu.

E com essa última despedida... O pai entrou no carro e partiu. Isao ficou onde estava até não ver mais o carro.

O restante do grupo se revelou, todos com os corações doendo. O garoto se ajoelhou e somente observou o chão.

...

“Realmente... Não tem como confiar em todos. Até mesmo a Ordem planeja utilizar meu talento.

Heh... Todos estão desesperados... Tão desesperados que completamente esqueceram que...

... Eu só sou uma criança. Uma mente anciã num corpo de uma criança.”


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Notas finais do capítulo

Notas:
*Bro-Con = Basicamente, complexo de irmão. Um irmão/Uma irmã tem grande afeto (não necessariamente sexual) a um outro irmão (sexo masculino).
**Tsundere = que gosta de alguém, mas age como se não gosta. Um exemplo muito comum de garotas em romances. Gostam de alguém, mas não admitem facilmente.
***Imouto = Irmãzinha, em japonês.



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