Prólogo: Sangue...

“Vermelho...
Eu não gosto dessa cor...
Uma cor muito violenta...
Uma cor com excesso de luxúria...
Uma cor que espalhe violência...
Eu não sou assim...

Mas...
Sem essa cor...
Eu não vivo...
Portanto...
Tudo o que eu faço é não sofrer desse excesso...
Afinal...
Eu sou um ‘justiceiro’ [fora-das-declarações-diplomáticas], e não um vingador...

Eu quero me esquecer daquele dia...
O dia em que eu me sujei todo...
Minha mente...
Minha alma...
Minha inocência...
Minha dignidade como...

UM ASSASSINO COM UM CREDO...

Mas que eu cometi um erro gravíssimo...
QUEBRAR O CREDO...”

Um jovem de um manto estranho, com três bolsas presas atrás a um cinto com um símbolo na frente, ainda que a túnica parecesse ser a armadura em si, com um capuz parecendo uma cabeça de águia cujo rosto não há como se enxergar pelas imensas sombras, está segurando uma jovem de cabelos loiros, toda ensanguentada.

–-Não... –falava o jovem. –Maldito... Tirou de mim algo que eu sempre considerava valioso...! –falava com uma voz ameaçadora, virando sua vista para trás.

Ali estava um homem, também ensanguentado, à beira da morte, e estava com muito medo, tremendo feito uma dentadura de brinquedo.

–-Por favor...! –dizia o homem com muito medo. –Perdoe-me, eu imploro!! Eu... Eu fiz isso porque eles... Eles me mandaram!! Sim!!! Não há motivos-

Antes de o homem completar a frase, o jovem misterioso de capuz largou a loira no chão e, atrás das mãos, surgiram facas, e andou em direção ao homem indefeso.
Quando o homem viu melhor a face do jovem --toda oculta pelas sombras--, o misterioso encapuzado estava com olhos todos vermelhos. A única coisa que ele consegue identifica-lo são os olhos brilhando a rubi, e de um jeito que está se preparando para matar.

–-Eu já sei quem foi que mandou fazer isso... Mas eu estou pouco me fodendo...! –o jovem agarrou o colarinho da jaqueta de cientista do homem e o empurrou contra uma parede. –Só o que me importa É QUE VOCÊ MATOU UMA PESSOA VALIOSA DA MINHA VIDA!!!

Com essa declaração, ele estocou a faca da mão esquerda várias vezes até que ele mesmo esteja ensopado de sangue da vítima... Uma morte muito brutal já vista...
Mais dois encapuzados viram o que o dos olhos vermelhos estava fazendo e o pararam de “maltratar” o cadáver. O jovem começou a chorar profundamente.

–-Por quê...? Por que tem de ser assim?!

...