Era um dia quente de verão, estava acordando para ir ao meu trabalho, como sempre acordo como latido do cachorro do vizinho. –puts, estou quase atrasado... Penso eu, rapidamente tomo o café quente e corro até o meu carro e sigo em direção ao meu emprego, no caminho estava tudo ocorrendo tranquilo, exceto... –puta merda, acho que atropelei alguém. Abro a porta do carro e vejo uma senhora com parte do rosto dilacerado, mas aquilo não poderia ser causado pelo pneu do carro, rapidamente ligo pra “emergência” e rapidamente eles chegaram à equipe colocou a mulher sobre a maca e ela “arrancou” um pedaço do braço da enfermeira. Rapidamente entro no carro e saio dali, fico o dia todo pensando no ocorrido de hoje. Na hora do almoço, vi alguns colegas de trabalho comentando sobre a grande onda de assassinatos ocorrida na cidade. Vi até no noticiário a noticia sobre esses assassinatos seguidos...

Chego em casa super cansado e vou direto pra cama, mas por alguns instantes fico pensando no que vi hoje de manha. Penso, penso, penso... E nada vem a minha cabeça sobre o ocorrido. No dia seguinte acordo sentindo falta de alguma coisa. O cachorro do vizinho não estava latindo, olhei pela janela e só vi algo parecido com “sangue”. Abro a porta do meu quarto e desço para a cozinha para tomar meu café da manha, mas percebo movimentação estranha na parte de cima. Pego um taco de beisebol que estava atrás da porta da dispensa e subo as escadas para verificar, abro a porta do meu quarto na vejo nada, eis que alguém aparece atrás de mim “rosnando como um animal”. Seguro o taco firmemente e olho para trás... É a senhora Morrison que estava com sua boca cheia de sangue e com a metade da parte do cachorro em suas mãos. Ela havia devorado o cachorro, e os restos rastejavam e sujavam o piso da minha casa.

-senhora Morrison, o que houve com a senhora? Digo um pouco enojado com essa bizarrice diante dos meus olhos.

-senhora Morrison fale alguma coisa ou chamarei a polícia! Exclamo tentando alguma resposta com a senhora Morrison.

A senhora Morrison “rosna” mais uma vez, e se aproxima de mim, agarrou meu braço e tentou morder, por sorte meu reflexo foi rápido e acerto o taco de beisebol em sua jugular, deixando-a com um ferimento a mais. Ligeiramente desço as escadas e com minhas mãos tremulas pego a chave do carro pra tentar ir até a delegacia, viro em direção da porta e tenho um grande susto, a desgraçada da senhora Morrison estava olhando para mim com sua “jugular exposta”. Ela tenta mais uma vez me atacar, mas consegui me esconder na dispensa. A senhora Morrison batia brutamente na porta querendo de qualquer maneira me devorar, fiquei pensando se ela do dia pra noite virou uma canibal. –senhora Morrison vou chamar a polícia se a senhora não sair da minha casa. Grito com medo da desgraçada conseguir arrombar a porta e me devorar. Vou até a janela tentar pedir ajuda, mas a rua estava pior do que em minha residência, as pessoas realmente estavam devorando umas as outras. A senhora Morrison agora parou de bater e começou a arranhar a porta. –SOCORRO! Grito desesperadamente, mas parece que as pessoas que ainda não foram devoradas só queriam sair dali rapidamente.

Para o meu desespero, mais arranhadas e grunhidos dava-se para ouvir arranhando a porta que estava nas últimas, à porta não irá aguentar por mais tempo. Subo em cima da “máquina de lavar” e quebro a janela me inclino um pouco sobre a janela, mas acabo cortando minha mão com um dos cacos de vidros que restou quando quebrei a janela; escuto apenas a porta quebrando-se e os “canibais” invadindo a pequena dispensa, alguns entalavam de tantos canibais em um lugar só. Antes de pular a janela quase caí pra dentro com um dos canibais que puxou meu pé, mas pude me livrar facilmente devido suas mãos estar em escorregadias devidas estarem sujas de sangue. Perco um pouco o equilíbrio e caio pra fora da casa, caindo em cima de um dos arbustos, corro em direção a garagem para tentar fugir daquele cenário de “filme de terror”.

Vou em direção à garagem, com minhas mãos tremulas tento achar as chaves do carro, mas acho que minhas mãos não deixam... Enfim, consigo entrar no carro, ligo o carro e quando vou saindo da garagem três pessoas cercam o carro, me sobe uma sensação que nunca havia sem tido antes e acelero o carro contra os Três fazendo-os ficarem pra trás... Mais uma vez sou surpreendido por um dos “canibais” que abriu a porta do carro, com o veículo ainda em movimento. Ele tenta agarrar meu  braço, Acer to sua cara com um soco e faz ele cair rolando e levantar-se em seguida, olho para frente e vejo um pessoa na minha direção, tento desvia, mas perco o controle e o carro bato em uma árvore.

Continua...