Lose My Mind escrita por Nekoclair


Capítulo 9
The run away of a lost bird.


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas e fantasmas! Venho aqui vos trazer mais um capítulo! E nem ousem reclamar de demora, eu realmente corri nessas férias, para atualizar cada umas das minhas longs. Eu fiz o meu melhor para não demorar muito, de verdade. .-.
Bem, antes de mais nada, este capítulo será o meu presente para a linda da Gin-chan que, apesar de eu não conhecer há tanto tempo assim, conheço o suficiente para adorá-la de coração. E fui um dos motivos dela ver Hetalia, então palmas para mim porque ganhamos uma ótima escritora para o nosso fandom, e uma que promete crescer cada vez mais. o/
Bem, vou parando por aqui. Nos vemos nas notas finais.
Boa leitura!



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É, agora, pouco depois das quatro horas. O sol começa finalmente a se render ao final da tarde, tornando o ambiente mais fresco. As brisas do Outono caminham serenas pelo ambiente, despreocupadas, agitando as folhas e flores dos canteiros do parque a nossa frente.

Um suco de laranja permanece estático a minha frente, já consumido até a metade. Enquanto isso, Antonio desfruta do seu, de limão, com as habituais expressões pacíficas e alegres no rosto. Ao que ele enfim termina com o conteúdo do copo, o pousa de volta à mesa de tonalidade verde-musgo.

Seus olhos verdes então caminham até mim, os seus lábios curvados em um sutil sorriso.

E então, Lovi, o que achou do filme?

Hum... Já vi melhores, eu diria. Mas realmente foi interessante, e a fotografia do filme era muito bonita e isso tenho que admitir.

Você sempre adorou esse tipo de filme, romântico e dramático.

– Sim. – digo, fechando os olhos por um momento, mas logo tornando a os abrir. – Sobretudo quanto tem algum drama bem construído. O que não acontece muito hoje em dia, lamentavelmente.

Suspiro, em um lamento, enquanto apoio meu cotovelo na mesa de metal colorido e deito a cabeça em uma de minhas mãos.

– Por que os filmes têm ficado mais e mais previsíveis? Os romances de antigamente são tão melhores que é uma humilhação à nossa geração...

– Ah, vamos! Há filmes novos bons também! Você não pode generalizar desse jeito.

– Não, eu sei. Mas... Ah! Não sei explicar! Acho que simplesmente não consigo gostar deles mais do que gosto dos antigos.

– Talvez você que seja muito exigente, Lovi.

– O termo certo é crítico. – o corrijo, fazendo o espanhol soltar uma breve e espontânea risada.

– Certo, certo... Mas valeu a pena, ao menos? Vir comigo, e tals...  – ele pergunta, levando uma mão ao próprio rosto e cobrindo uma leve e repentina vermelhidão.

Ele sorri, numa estranha timidez. Os seus olhos, estes muito bem atentos, estão direcionados à minha pessoa. Ele se mantem em total silêncio, claramente ansioso, apenas esperando uma resposta de minha parte.

Observo-o por alguns instantes, em silêncio, e minha face acaba por também se esquentar. Desvio meu olhar ao chão, cobrindo uma parte de meu rosto com a franja, e só então o respondo:

– Foi ótimo. Fazia tempo que eu não ia ao cinema e me divertia tanto. Obrigada, Tonio.

Ele segura minha mão, envolvendo-a pela sua, e isso me faz subir o rosto de imediato. Eu estava surpreso com suas ações, mas a agitação em meu interior não me permitia as questionar. Quando dei por mim já havia me perdido em suas esmeraldas, que eram sempre tão serenas e acolhedoras.

O moreno nada mais disse, e nem era necessário. Eu sabia exatamente o que ele sentia e que palavras pronunciaria caso assim desejasse. “Não foi nada.”, “Foi um prazer.”, “Vamos repetir a dose assim que der.”...

Sorrio de leve e afasto minha mão da sua, ao que ele de forma alguma reage. Pego o copo repousado sobre a mesa e viro o líquido gelado por entre meus lábios secos. O gosto um tanto azedo, mas ainda assim adocicado, realmente me agrada o paladar.

Quando enfim pouso o copo já vazio ao lado do seu, ele volta a se pronunciar:

– Então, vamos voltar agora? Ou quer ir em mais algum lugar? – ele pergunta, enquanto se levanta da cadeira e a empurra para longe do caminho.

Imito seus gestos e também me ponho em pé. Depois de um pouco refletir, respondo-o:

– Para falar a verdade... Eu queria comprar uma coisas na papelaria. Mas eu posso fazer isso depois, então....

Não, tudo bem. Vamos lá. – ele se apressa em dizer, com um sorriso. Dito isso, saímos andando, lado a lado. A mochila ainda vinha nas minhas costas, estufada esta pela roupa que vinha dentro, junto do meu pouco material escolar.

Atravessamos o parque, que, a esta hora, em plena sexta a tarde, se encontra repleta de casais e famílias. Não pude evitar de os invejar por um segundo. Acabo por lançar um olhar momentâneo ao espanhol ao meu lado, inconscientemente, mas este demorou a notar. E, ao que enfim se viu observado, eu já havia retomado minha atenção à papelaria que já podia ser vista a alguns poucos metros adiante.

Adentramos a pequena loja, não demorando até que fôssemos atendidos por um senhor de meia idade e de cabelos ralos e brancos. Enquanto eu pedia para ver alguns cadernos, Antonio olhava ao redor, checando os demais produtos, não muito interessado.

Ao que enfim me decido por qual caderno levar, o senhor o coloca em uma sacola e eu o entrego o dinheiro. Saímos então da loja e voltamos a caminhar pela rua.

Nada foi dito por bons instantes. Um profundo silêncio se instaurou ao nosso redor, mas este não incomodava o suficiente para que fosse interrompido. O que me incomodava era, na verdade, ser observado a todo instante por Antonio, que havia me feito como seu novo foco de atenção.

Era como se ele quisesse me dizer algo, mas, por alguma razão, não o fazia.

Depois de razoável tempo naquela situação estranha, ele decide por enfim se aproximar. Sem mais nem menos, surgindo de sei lá onde, o moreno se posiciona ao meu lado. De tão próximos, nossos ombros colidem enquanto caminhamos rua afora.

Eu estava sim confuso com suas ações, mas não era capaz de o confrontar ou o questionar, pois também me sentia constrangido com tudo aquilo. Se bem que, ainda assim, eu sentia estar chegando ao meu limite...

– Lovi. – chama-me, enfim.

– O que foi? – pergunto, provavelmente soando mais impaciente do que eu desejava.

– Ah... Bem, podemos tirar uma foto? – pergunta ele, um tanto receoso.

Meus passos cessam de imediato e o moreno imita-me. Minhas expressões mesclam a confusão e a surpresa, e estão direcionadas exclusivamente ao espanhol. Minha boca se abre, mas em princípio nada diz.

– Ah? – indago, por fim, confuso.

Eu, seriamente, questionava-me  sobre  a possibilidade de o ter escutado errado. Quero dizer... Só podia ser isso! Po-Por que tirar uma foto? Não faz o mínimo sentido!

– Ah... Uma foto, sabe... Do celular mesmo. – ele diz, deslizando um dedo  por um dos lados da face um tanto virada e constrangida.

– Mas... Por quê? – ergo uma das sobrancelhas, ainda soando principalmente incrédulo. Não que eu tivesse algo contra, mas eu não conseguia entender o motivo daquilo, e isso me perturbava.

– Apenas achei que seria legal. Quero dizer... Eu não tenho nenhuma foto sua recente...

Minhas expressões ainda estavam a si direcionadas, e insistiam em demonstrar, agora, além de tudo, minha descrença. Aquela situação estava por demais esquisita.

– Agora? – pergunto, erguendo uma das sobrancelhas.

– Não achei que você fosse ser tão contra. Deixa pra lá então. – ele diz, com um sorriso envergonhado, enquanto bagunça os próprios cabelos com uma das mãos e desvia o rosto.

– Não, pera. Eu só quero saber porque agora. – eu digo, esticando o braço e segurando o dele. Isso faz com que ele imediantamente volte a pousar os olhos sobre mim.

Ele me encara por um momento, as suas feições variando entre a seriedade e o constrangimento. Eu realmente não entendo o que acontece com o espanhol, que de repente começara a agir de forma tão estranha.

– Bem, foi a primeira vez que saímos juntos desde que começamos a morar juntos. E... – ele coça a cabeça, escondendo quase toda a sua face ao virá-la de lado. – Você está agindo mais aberta e normalmente hoje... Não tem aquele clima esquisito nos rodeando nem nada.

Sinto o calor nas maças de meu rosto aumentar a cada palavra que ele profere. As batidas em meu peito também aceleraram, e não sou capaz de as conter.

– Tá bom... – digo, finalmente – Tudo bem, vamos tirar a foto. Não vejo porquê não.

Ele volta a me encarar e sorri gentilmente, deixando-me ainda mais nervoso. Dou as costas a ele e me encaminho para longe de si. Tudo em minha cabeça estava confuso e faltava pouco para meus sentimentos derrotarem minha parte racional e aflorarem por meio de alguma ação ou fala indesejada.

– Lovi?

Apesar dele me chamar não paro de me mover, fugindo de si.

Por Deus, eu preciso me acalmar. Eu não posso encará-lo agora, então me dê alguns instantes, por favor.

– Lovi, aonde vai?

Respiro fundo e só então me viro em sua direção, apenas para o ver caminhando logo atrás de mim. Ele tem um dos braços estendidos, com claras intenções, agora desnecessárias, de me parar. Suas feições são sobretudo confusas, e seus orbes esverdeados miram os meus, pedindo por uma explicação.

– Vamos ao parque tirar a foto. Pode ser em frente àquela fonte, o que acha? – pergunto, tentando soar o mais normal possível.

Ele demora um tanto para me responder, mas então sorri, apenas aumentando, mais uma vez, a agitação em meu interior. Ele anui a cabeça e então me segura pela mão, puxando-me em direção ao parque que já estava logo a frente.

Ao que sincronizamos o nosso ritmo, passamos a caminhar lado a lado. Nossas mãos ainda vão coladas e, apesar do efeito que isso tem sobre mim, em não tenho coragem de interromper esse contato tão agradável.

O parque estava logo adiante e, agora, só nos restava esperar o sinal de trânsito mudar e atravessar a rua. Ficamos a esperar, muito perto um do outro a fim de evitar olhares indesejados às nossas mãos; afinal, sabíamos que as pessoas não eram assim tão compreensíveis, mesmo que não tivesse realmente nada de muito significativo naquele gesto.

Os segundos passaram silenciosos e, vez ou outra, nós trocávamos olhares; exceto por isso, nada mais. Não era uma situação muito confortável, na verdade... Eu me sentia estranhamente constrangido, e muito mais do que o habitual. O mesmo parecia se aplicar a ele.

Eu virava os olhos novamente a frente, depois de uma dessas já mencionadas encaradas, quando algo me chamou a atenção, no parque. Um loiro bastante alto, e com os cabelos puxados para trás, conversava com um animado jovem de cabelos castanhos, que era bem mais baixo que si. Não demorou até que meus olhos o reconhecessem, e menos ainda até que meu corpo reagisse àquilo.

Meu corpo fica rijo e, mesmo depois do espanhol ter-me puxado a mão a fim de atravessar a rua, não me movo. Meus olhos, perdidos, encontram-se desfocados e fitam o vazio.

O espanhol apenas me encara, confuso com meu repentino estado de choque. Ele me chama pelo nome, mas não sou capaz de me pronunciar, pois, a essa altura, os tremores já haviam me tomado o corpo.

Ele rapidamente me larga a mão e me agarra pelos ombros, pondo-se a minha frente. Suas feições estão emersas em uma desesperadora preocupação.

– Lovino, o que foi? O que houve? – as palavras saem atropeladas de seus lábios.

Ao ver que não conseguiria uma resposta de minha parte, ele desiste, e começa a rodar os olhos pelos nossos arredores, procurando por um motivo para a minha crise.

Enquanto isso, permaneço estático, minha cabeça totalmente vazia de pensamentos, mas os sentimentos agitados. Meu peito doe e meus olhos ardem.

Por quê?! Por que eu tinha que o encontrar?

Eu estava tão bem, então por que isto está acontecendo comigo?!

Por quê?! Por quê?!

Eu ainda encarava a frente quando fui avistado por meu irmão, que primeiro me encarou surpreso e então sorriu, acenando em minha direção. Acabo por recuar dois passos, o que surpreende o outro italiano.

Antonio, ao notar o meu movimentar, busca o local onde meus estavam pousados. Ao ver a figura confusa e de cabelos castanhos nos encarar preocupada, ele se vira em minha direção e então de volta ao outro. Ele pisca duas vezes e então balbucia fracamente:

– Feliciano...?

Foi o meu limite.

Meus olhos ardem mais do que nunca e as lágrimas escorrem involuntariamente, em largos filetes cristalinos. Uma forte dor inflige meu peito e um sentimento de vazio e solidão me abate. Para piorar, eu nada poço fazer para lutar contra estas sensações indesejadas.

Viro-me nos calcanhares e rapidamente me ponho a correr pela calçada, sem pensar em nada. Eu não ia a nenhum local em particular, mas estabelecer uma rota era o de menos, no momento. Qualquer lugar serviria, desde que Feliciano não estivesse por perto e eu pudesse ficar sozinho.

Meus pés correm velozes pela calçada de concreto, quase tropeçando no nada muitas vezes. Eu sentia trombar com um ou outro pedestre durante minha corrida sem rumo, mas eu não conseguia me importar o suficiente com tal fato para mudar minhas ações.

Tudo o que eu conseguia pensar era sobre como eu queria ir para longe, bem longe, e o mais rápido possível.

Eu estava prestes a atravessar mais uma rua, a fim de ir para outro quarteirão, quando senti minha blusa branca ser puxada por trás. Isso me faz parar, brutalmente, bem na beirada da calçada e em cima da guia. E também bem em tempo de eu escapar do carro que passou diante de mim, logo a seguir.

Fico estático, recuperando o fôlego, mas ainda assim ofegando. As lágrimas ainda não haviam parado totalmente; muito pelo contrário, apenas aumentaram ainda mais depois do choque de quase ter sido atropelado.

– Lovi... – ouço a voz suave e séria do espanhol às minhas costas, e isso faz meu peito doer.

Contraio os músculos de minha cara, contendo a vontade enorme que eu tinha que entrar em prantos bem ali, no meio da rua. Viro-me rapidamente nos calcanhares e me agarro à camisa social do espanhol, que inicialmente se surpreende com o gesto.

Eu não pedia por muito, eu só não desejava mais me sentir sozinho. Eu queria apenas que as pessoas me enxergassem.

– Lovino... – sua voz soa principalmente preocupada.

Ele então me abraça, sem se importar com os que nos observavam, curiosos. Aconchego-me melhor no minúsculo espaço disponível, desejando diminuir ainda mais a distância entre nós.

Simultaneamente, o moreno aumenta o aperto de seus braços sobre mim, ao perceber o quanto meu corpo, tão pequeno quando comparado ao seu, tremia.

Inspiro fundo, sentindo o cheiro particular do homem, que era tanto meu amigo de infância quanto o amor da minha vida, invadir-me as narinas. A essa altura, eu já havia encharcado sua camisa social, mas ao menos as lágrimas finalmente começavam a diminuir.

Eu enfim começava a me acalmar, tudo graças ao espanhol que eu tantas vezes tratara injustamente mal e por motivos tão egoístas.

– Lovi, está melhor? – ele diz, numa voz acolhedora, enquanto leva uma das mãos ao topo de minha cabeça e acaricia de leve o local. – Lovi?

– Me dá... Mais um pouco de tempo... Por favor. – digo, numa voz impassível, com a cara enfiada no tecido úmido de sua blusa.

– Claro. Te dou todo o tempo do mundo.

Não o respondo, apenas volto a me concentrar em seu odor e em seu toque, que eu começava a achar cada vez mais agradável. Seu perfume era cítrico e relaxante, e, sem dúvidas, combinava perfeitamente consigo. Enquanto isso, o afego em minha cabeça era gentil e mostrava o quanto ele se preocupava comigo.

Antonio era realmente uma pessoa maravilhosa...

Ao que finalmente acho ter me acalmado o suficiente, afasto-me com cuidado e fico a encará-lo. Minhas feições ainda se mostram abaladas e entristecidas, e meu rosto e olhos ainda denunciam o recente choro.

Ele me liberta então de seu toque e sorri, o que me traz dor e me faz entristecer novamente. Um sorriso tão superficial era o que eu menos precisava no momento. Mas nada podia ser feito quanto a isso e eu não o podia realmente culpar. Se fosse eu na sua situação, também não saberia ao certo como agir, como me comportar.

– Vamos para casa? – eu peço, por fim, ainda me sentindo aos pedaços por dentro.

– Vamos sim. Vamos para casa.

Ele primeiramente pega a mochila de mim e, em seguida, me estende a mão, a qual eu logo aceito. Caminhamos a passos calmos, indo em direção à residência espanhola, que se encontra a pouco mais de quatro quadras de onde estávamos.

O Sol já quase alcança a linha do horizonte, devendo ser já perto das seis horas. O frio também aumentara bastante desde o meio da tarde, mas ainda não o suficiente para nos fazer sentir frio a ponto de necessitarmos de um casaco.

– Sabe, Lovi... Eu não queria me intrometer, por que realmente não é assunto meu, mas estou preocupado com você. Muito preocupado. – depois de certo tempo, a voz séria do espanhol corta o silêncio. Ele ainda encarava o caminho por onde íamos enquanto falava.

– Quanto ao meu irmão? – pergunto, impassível, mas me sentindo torturado por dentro.

– Sim.

–...

– É só que... Vocês são irmãos. E você não agia assim antes, há cinco anos. Vocês eram tão unidos. Me conta. O que exatamente aconteceu?

– É complicado... Eu apenas não sei explicar. E não é como se... Como se eu não sentisse isso antigamente. É só que piorou muito a... A minha baixa estima, quando estivemos separados. E aí começaram as crises e elas não mais pararam...

Antonio parou e eu o imitei. Ao que ele enfim vira seu olhar esverdeado a mim, ele os têm preocupados e entristecidos.

– Lovi... Lovi, não chore mais.

Ele estende a mão e limpa as poucas lágrimas que escorriam mais uma vez pela minha face já tão manchada. O espanhol então se inclina, de forma a ficar na minha altura, e acaricia-me o rosto gentilmente.

– Eu vou cuidar de você. Eu vou fazer alguma coisa. Você não pode passar o resto da vida se menosprezando assim. – ele encosta os lábios por um momento na minha testa e então se afasta, segurando a minha mão uma vez mais e, junto da sua, levantando-a até a altura dos nossos olhos. – Você é uma pessoa maravilhosa e não tem porque se sentir assim.

Ele então me dá as costas e volta a caminhar. Sigo-o, automaticamente, apesar de ainda bastante atordoado pelos seus últimos gestos e palavras. Meu coração acelerara e um calor estranho, e que só ele era capaz de gerar em mim, me tomou a região do peito até o abdômen.

Minhas feições se contorcem, enquanto sinto minha tristeza ser totalmente transformada em puro constrangimento. Quando dei por mim, já havia esquecido de meu irmão e de todas aquelas bobagens que até há pouco me perturbavam tanto.

Quando dei por mim, Antonio já havia tomado todos os meus pensamentos...


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que tem acompanhado a fic e, principalmente, aos que tem comentado. ^^ Espero poder contar com vocês em mais este capítulo -ok? :3
E, Gin-chan, o que achou? Tá pro seu gosto? xD Eu não matei ninguém, então nem reclame. ksesesesese~
E já deixarei avisado que acabamos de concluir a primeira parte da fic! Depois deste ponto teremos um pequeno salto no tempo, nos levando ao Natal/Ano Novo. ^^ Mas não se preocupem, não deixarei o capítulo para essa época do ano. xD Apesar de que seria interessante -ne...
Bem, o próximo, sem dúvidas, será um extra. E não será spamano, mas PruAus. Espero que possam o ler e apreciar. ^^ Se alguém também tiver algum pedido de extra pode pedir e eu pensarei no caso. xD Mas tem que ter algo a ver com a estória, viu! u.u Então não me façam pedidos sem noção!
E qualquer erro de gramática, digitação ou coisa assim, me avisem! o/ E não esqueçam do REVIEW, por favorzinho! o/ Sua opinião é super, mega, híper importante!
BJJS e até a próxima~ ♥