Wonderwall escrita por jooanak


Capítulo 5
Blame it on the Alcohol


Notas iniciais do capítulo

Gente, espero que vocês adorem esse capítulo, eu amei escrever ele! E recomendem a história e se vocês gostarem dele, deem review e qualquer coisa que vocês acham que pode ser melhorada, avisem! Obrigado por ler e acompanhar a fic! (: beijos



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Algumas semanas depois, a festa de Rachel finalmente havia chego, porque, por algum motivo ela havia mudado a data. Eu estava conseguindo superar Sam, apesar de ainda me pegar pensando nele antes de dormir. Mas hoje seria diferente, eu iria para a festa e me divertiria pra sair da mesmice dos últimos tempos.

Coloquei minha melhor roupa e fui para a casa de Santana para irmos juntas na casa de Rachel. Eu gostava de Santana, mas se ela soubesse sobre Sam, acredito que ela iria para a Califórnia só pra poder ver ele, era uma grande vadia. Santana estava usando um vestido com listras azuis e pretas e um salto mais do que alto, o vestido era tão curto que eu juro que podia ver seus ovários.

— Nem acreditei quando a hobbit falou que você ia. – Santana falou enquanto passava rímel.

— Eu não acreditei quando ela me ligou.

— Eu muito menos, quero distância dela. Só fui porque ela me deixou levar Puck. – Santana se interrompeu quando falou isso. – ahn, hm... bom, a gente tá saindo, sabe? Não é nada muito sério, sem ressentimentos hein, Q?

— Ah, claro, sem ressentimentos. – eu dei um sorriso forçado.

Santana continuou se arrumando enquanto eu fiquei mexendo em meu celular sentada em sua cama.

— Achei que iam ser só meninas... – eu disse.

— E ia... mas falei para a hobbit que uma festa só de meninas não seria muito legal, disse para ela que já estava na hora dela parar de viver nesse mundo em que ela vive e que se não tivesse caras, eu não ia - Santana fez uma pausa. – Ela parou um pouco e decidiu que poderia ter um ou outro garoto. – ela riu.

— Quantos você convidou Santie? – eu perguntei.

— Além do Puck? Só uns amigos meus! Inclusive Fabray, conheci um cara super gato semana passada.

— Aonde?

— Eu estava passeando por ai quando me deparei com ele. Era impossível não reparar nele. Ele é super gostoso. Loiro, musculoso e com um tanquinho, Fabray, você ia babar nele.

— Qual o nome dele? – perguntei sorrindo.

— Vou te apresentar ele hoje, se nada rolar com Puckerman, ele vai ser a próxima alternativa. Todos à bordo no trenzinho da Santie.

— Ai Santana. – eu ri.

Ela terminou de se arrumar e fomos para a “grande festa”. Rachel nos recebeu na porta, ela usava um vestido estranho. Mais estranho que ela, na verdade.

— Santana, eu juro que vou te matar! – Rachel falou puxando Santana para perto dela.

— Porquê?

— Você disse Puck e um ou dois amigos, não o Glee Club inteiro e metade do clube de futebol.

— Ops, eu posso ter perdido a conta. – ela riu.

— Você teve sorte que meus pais não estão em casa essa semana, se não eu te matava.

Santana a ignorou e desceu as escadas, eu fui seguindo-a quando ouvi a voz de Rachel.

— Quinn, você está... está... está linda. – ela sorriu.

— Ahn, valeu Rachel. – falei sem jeito.

Dei as costas pra ela e desci as escadas. Lá embaixo estava meio desanimado. As pessoas conversavam e tentavam ficar o mais quietas possível, não havia música e muito menos bebidas.

— Mas que tipo de festa é essa? – Santana sussurrou.

— Festa dos mortos, só pode. – sussurrei de volta.

Ela ficou olhando todo mundo por um momento e saiu em busca de Rachel, me deixando sozinha.

— Fabray, você desafia todas as leis do universo. Como pode, depois de grávida ficar mais gostosa do que antes!

— Senti o cheiro de vagabundo lá da porta Puckerman. – eu falei ríspida.

— Engraçadinha.

— Achei que você estava aqui com Santana.

— É, ela me convidou, mas eu vim aqui por sua causa.

— Noah, faça um favor à si mesmo e saia de perto de mim antes que eu arranque seus olhos dessa sua cara de otário.

Puck riu e saiu de perto. Fiquei ali sozinha olhando para o nada por algum tempo quando a voz inconfundível de Santana se espalhou pelo ar.

— Pessoal, se preparem, a festa vai começaaaaaaaaaar! – ela gritou.

As luzes se apagaram e algumas luzes coloridas começaram a dançar pelo ar, quando algumas músicas começaram a tocar e todos foram pegar bebidas. Santana estava parada do meu lado.

— Como você convenceu Berry?

— Foi simples. Eu disse pra ela que eu conseguiria fazer a festa mais legal do mundo e daria todo o crédito à ela. Ela iria ficar popular e conseguir um namorado... aliás, você soube que ela e Finn terminaram?

— Porque?

— Brittany não me contou todos os detalhes.

— Como diabos Britt sabe disso?

— Eu tenho cara de bola de cristal pra saber disso Fabray? Faça-me o favor...

Assim que falou isso, Santana saiu do meu lado e foi para o meio da festa, rebolando até o chão e fazendo todos os olhares irem até ela. Fiquei andando por lá, conversando com Brittany e Artie. Dancei um pouco com Mike Chang, e cantei no Karaokê. Depois de uma hora, finalmente me sentei em uma das poltronas que haviam lá quando vi algo que me fez querer vomitar. Santana estava dançando no palco com ninguém mais, ninguém menos do que Sam.

Sam Evans.

O meu Sam. Eu acho que eu devia ter bebido demais. Isso não é possível, isso não pode ser verdade. Fiquei encarando-os até a música acabar e Santana veio em minha direção puxando Sam pela mão.

— Fabray, esse é o Sam.

Quando Sam me viu, ele congelou enquanto eu o fuzilava com os olhos.

— Sam, essa é a Quinn.

— Oi Quinn.

— Oi Sam. – eu dei o sorriso mais falso que já dei em toda minha vida.

— Vocês já se conhecem?

— Sam me atropelou com seu skate outro dia no parque.

Santana riu, ela já estava bêbada. Começou a tocar uma música cujo nome não lembro e que Santana era fã.

— Tá ouvindo???? – ela gritou. – eu amo essa música.

Ela saiu dançando me deixando sozinha com Sam.

— O que diabos você esta fazendo aqui? Não foi pra Califórnia?

— É uma longa história...

— Longa história? Você mentiu pra mim!

— Não foi bem uma mentira...

— Você disse que estava na Califórnia e não ia mais voltar, e você tá aqui!

— Bem, eu disse isso, eu não ia mais voltar, mas de última hora, meu pai resolveu ficar aqui em Lima e tentar procurar um emprego pro ano que vem. Ai voltamos na hora pra cá.

— VOCÊ VOLTOU HÁ DUAS SEMANAS E NÃO ME AVISOU?

— Eu tive medo, tá bom? Achei que você ia achar que eu só queria me afastar de você.

— E o que você acha que eu to pensando o que agora?

Eu dei as costas e saí de perto dele. Não era por causa disso que eu ia estragar a festa para mim! Continuei dançando, bebendo e me divertindo. Conversei com todo mundo e dei uma de vadia me esfregando em alguns garotos do time de futebol. Estava me divertindo quando Rachel anunciou no microfone.

— Gente, preparem-se! Jogo da Garrafaaaaaaaaaaa!

Todos gritaram e pularam em uma roda. Eu odiava aquilo, com a minha sorte teria que beijar alguém extremamente nojento. Ainda bem que Jacob não havia sido convidado.

Não, pera, ele tinha sido! Ah, que merda.

— Quem vai começar girando a garrafa? – Algum garoto do time de futebol gritou.

— O novato – todos gritaram apontando para Sam que ria.

— Tá bem gente, vou girar.

Ele girou a garrafa e ela apontou para Rachel. Ai que merda, meu pesadelo estava se concretizando.

Eles se esticaram até o centro da roda e se beijaram, eu juro que pude ver suas línguas. Uma súbita vontade de vomitar percorreu meu corpo, aquilo era nojento. Aquela boca era minha, não da hobbit. Depois do que pareceu uma eternidade eles se separaram e foi a vez de Finn girar a garrafa que apontou para Brittany que também beijou Puck. Artie acabou beijando Tina, que beijou Mike que beijou Santana. Rachel girou a garrafa que acabou parando em alguém do time de futebol. Sam também beijou Santana o que me fez querer vomitar mais do que da primeira vez, eu não acredito que estava vendo aquilo. Em nenhuma das rodadas, a garrafa havia caído em mim, e eu estava orgulhosa com aquilo. Houve alguns beijos lésbicos e gays, como o de Santana e Brittany, porém, juro que nenhuma das duas ficou surpresa quando seus lábios se tocaram... Estranho. E Rachel beijou Tina. Bizarro.

— Vamos gente, última rodada, quem quer encerrar? – Puck falou quando passava um pouco das três da manhã.

— Eu acho que a pessoa que começou deveria encerrar. – Alguém gritou e todos olharam para Sam.

— Vai lá lábios de salamandra. – Santana falou em um tom extremamente sensual.

— Tá bom gente.

Sam puxou a garrafa para perto e a girou e ela não parecia parar, eu estava revirando os olhos, quando ela foi parando, parando, parando e quando todos menos esperavam ela parou.

Em mim.

— Ohhhhhh – muitas pessoas exclamaram.

— Vai lá garanhão. – Finn gritou

— Já tava na hora né, Q. – Mercedes disse.

Revirei os olhos e fui nervosa até o centro do círculo, eu não sei se queria os lábios de Sam nos meus de novo, mas era o jogo, e eu ia ser julgada se não fizesse isso. Me aproximei devagar de Sam e olhei nos seus olhos, ele deu um sorriso o que me fez revirar os olhos.

— É só um jogo – eu sussurrei tão baixo que ele mal ouviu.

Ele sorriu.

Aproximei meus lábios dos dele e o beijei. Foi bom. Foi bom sentir o gosto de sua boca de novo e poder senti-lo tão perto de mim de novo. Nos beijamos rapidamente e nos afastamos; todos bateram palmas uns aos outros, rindo feito loucos.

Caminhei até a poltrona e me sentei, Sam veio logo atrás e se sentou em meu colo.

— VAI EMBORA! – eu gritei.

— Ops, desculpa, não te vi ai. – ele falou rindo. – Sai daí, ai você senta no meu colo.

— Não.

— Se você não sair, eu te beijo aqui e agora.

— Duvido.

Sam riu e me beijou. Calorosamente. Fervorosamente. Um beijo apaixonado e doce que fui obrigada a interromper. Eu não podia perdoar o que ele havia feito...

— Não pense que eu te perdoei, Evans.

— Quinn, me desculpa... – ele pegou minha mão.

— Não.

— Por favor. – ele falou aproximando seus lábios dos meus.

— Você mentiu pra mim e se mostrou um idiota maior do que todos os outros caras que já namorei. Como eu posso perdoar isso, Sam?

— Eu sei que errei..

Sam não esperou que eu desse a resposta, ele me beijou. E me beijou de novo. E outra vez. No final das contas, eu perdoei-o momentaneamente, provavelmente pela quantidade exagerada de álcool que estava presente em minha corrente sanguínea. 

— Sam, é tarde e eu estou muito bêbada e provavelmente vou me arrepender de fazer isso, mas como você percebeu, tá tarde... Sua casa é longe daqui, se a gente sair agora, chegamos na minha casa daqui a uns 20 minutos... Quer dormir lá, só essa noite?

Sam sorriu, um sorriso totalmente malicioso.

— E tem como recusar um convite desses?


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