Wonderwall escrita por jooanak


Capítulo 3
Summer Paradise


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês gostem desse capítulo, eu fiz meio que às pressas e tals, mas ficou legal. E deem review tá gente e recomendem a história também HAHA beijos!



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O resto do verão foi exatamente o mesmo, Sam e eu nos encontrávamos todos dias e acho que estávamos começando a namorar, o que era realmente estranho. E inusitado. E eu tinha que tomar cuidado para o rumo que esse relacionamento iria tornar. Ninguém sabia de nós.

E ninguém poderia saber. Ao menos não por enquanto...

Eu realmente gostava dele e esperava mais do que tudo que ele gostasse de mim e não fosse mais um Noah Puckerman, que só fingia que gostava de mim para conseguir sexo.

Com o passar dos dias, a coisa entre nós ficava mais "quente", e isso me deixava assustada. Sam passava lá em casa sempre que minha mãe não estava e estávamos numa dessas ocasiões.

— Sam? – eu falei enquanto nos beijávamos.

— Hm? – ele falou enquanto apertava minhas coxas.

— Você realmente gosta de mim?

Ele parou de me beijar e ficou olhando em meus olhos há poucos centímetros do meu rosto. Passavam das oito da noite e estávamos sozinhos em casa. Sam passou sua mão em meus cabelos e ficou me encarando por alguns segundos quando dei um sorriso tímido.

— Você realmente acha que se eu não gostasse de você eu teria ido todos aqueles dias ao parque logo de manhã só para te ver? Você acha que se eu não gostasse de você eu teria acordado as 4h da manhã e te levado para ver o nascer do sol? Você acha mesmo que depois de ver esse brilho nos seus olhos toda vez que você está comigo eu ainda conseguiria ficar longe de você? Das suas roupas bonitas? Do seu sorriso meigo? Dos seus olhos, do seu cheiro, do seu abraço, da sua voz, de você?

Dei um sorriso meigo e Sam botou a mão no meu queixo levantando meu rosto.

— Talvez seja meio cedo para falar isso, mas... hm... eu... bem... eu... eu acho que estou apaixonado por você, Quinn Fabray. – ele falou gaguejando e aquilo realmente me deixou sem palavras. O que falar numa situação como aquela? “Obrigado”? Ou talvez um “que fofo”?

Ao invés disso, dei um sorriso e o beijei de novo, não sei o que ele entenderia com aquilo, mas pelo menos isso o calou por algum tempo. Nosso beijo, antes doce e suave, começou a virar um beijo fervoroso, quente, sexy e um desejo enorme percorreu pelos nossos corpos. Sam tirou as mãos de meu rosto e as desceu pelo meu corpo, descendo-as de novo até minhas coxas. Ele as apertou me puxando para mais perto de si. Gentilmente ele me pôs em cima de seus quadris enquanto eu puxava sua cabeça e afundava meu rosto em seus cabelos. Prendi minhas pernas em sua cintura e ele se levantou, me levando até o fundo do corredor. Sam me empurrou contra uma parede enquanto dava mordidas em meu pescoço e eu afundava minha boca em seu peito. Ele tirou as mãos de minhas costas descendo para a minha bunda, apertando-a, o que me fez dar um risinho. Sam começou a desabotoar ferozmente minha blusa e me pegou no colo me levando para o meu quarto. Chegando lá, ele me jogou na cama e sentou em cima das minhas pernas, prendendo-as com as suas e abrindo meus braços e os prendendo com suas mãos. Ele então me beijou e eu o correspondi, depois ele foi descendo sua boca dando pequenas chupadas em meu pescoço. Algo me dizia que amanhã eu estaria com marcas roxas.

Empurrei-o para o lado subindo em cima dele e o beijando fervorosamente enquanto ele passava suas mãos pelas minhas costas nuas. Enquanto eu o beijava, Sam se aguentava, mas nós dois não podíamos mais negar esse desejo que vinha crescendo cada vez mais.

 Então, eu o soltei, mordi meus lábios e ele entendeu que eu havia dado a permissão para irmos adiante. Sam tirou sua camisa e começou a deslizar sua boca pelo meu abdômen enquanto eu o olhava com amor. Ele saiu da cama, e começou a fazer um pequeno strip-tease para mim enquanto eu me divertia; apenas com sua cueca, ele veio como um tigre para a minha cama.

Sam puxou minha saia e a atirou para o outro lado do quarto o que me fez rir, ele vinha cada vez mais perto e eu tentava fugir dele para minha cama, quando ele se aproximou, eu pulei da cama e saí correndo para o outro lado do quarto e ele veio atrás de mim, aquilo era realmente divertido. Assim que me encurralou, ele me agarrou me empurrando com toda a sua força para uma parede o que fez eu bater a cabeça e me machucar. Ele empurrou sua boca contra a minha. Estávamos quase nus naquele quarto e não sei quando minha mãe chegaria. Desgrudamos nossos lábios um do outro e ele me puxou pressionando meu corpo sobre o seu e delicadamente passou suas mãos em minhas costas soltando o botão do meu sutiã e soltando a piranha que prendia meu cabelo. Deixei meu sutiã cair enquanto eu o via olhando admirado para o meu corpo. Ele me puxou para perto de si e caímos na cama. Ele começou a baixar sua cueca quando ouvimos o som de uma buzina.

— Merda. – eu gritei. – você tem que ir embora.

Sam assentiu e pegou suas roupas correndo para o banheiro, enquanto eu me ajeitei ali mesmo no quarto. Que péssima hora para minha mãe chegar.  Ele saiu do banheiro antes que eu ficasse pronta.

— O que eu faço? Não posso descer as escadas! – ele sussurrou desesperado.

— Você acha que consegue descer pela sacada?

— Não sou Romeu ainda, minha doce Julieta. – ele falou carinhoso me deixando corada.

— Você tem que ir Sam! – eu falei tentando não parecer desesperada.

Ele assentiu, mas antes de ir me puxou para perto de si me beijando, fui obrigada a interromper o beijo pois ouvi a madeira do assoalho da escada ranger.

— SAM, você tem que ir agora!

Ele me deu mais um beijo e saiu pela porta da sacada e antes de desaparecer sussurrou algo que eu entendi que foi “Passe maquiagem no seu pescoço!”. Eu sorri e corri me jogando em minha cama e ligando a tevê o mais rápido que pude. Assim que troquei de canal, a porta do meu quarto se abriu.

— Quinnie, você não está com frio?

— Não. – eu falei.

— Hm. Porque sua cama está toda desarrumada?

Merda, porque ela fazia tantas perguntas?

— Eu tentei dormir de tarde e acordei há pouco tempo, então liguei a tevê.

Ela sorriu. Espero que tenha acreditado.

— Bom, o jantar vai estar pronto em alguns minutos.

— Ok, já estou descendo.

Ela estava fechando a porta do quarto, quando ouvimos um estrondo enorme vindo de fora do quarto. Algo me dizia que não era um gato...

— O que diabos foi isso?

— Mãe, deve ter sido apenas o gato do vizinho, você sabe que ele sempre anda solto causando confusão... – falei tentando parecer o mais calma possível, porém, não sei se ela havia acreditado.

— É. – ela falou pensativa mas logo depois fechou a porta e desceu as escadas.

Eu aproveitei aquela deixa para sair da cama e ir para a sacada olhar para o horizonte embaixo de um céu cheio de estrelas enquanto pensava em Sam. Que merda, eu realmente gostava desse garoto!


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