Amor Proibido escrita por Nyah


Capítulo 13
Resposta


Notas iniciais do capítulo

Minna, gomem ne pelo atraso desse capítulo, mas é que eu estou sem inspiração u.u



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No momento em que saí correndo da praça, segui um caminho e cheguei em casa. Meus pais estavam na sala, assistindo um filme que há muito tempo eles não assistiam. Mas, devido ao meu estado, não quis falar nada com eles. Simplesmente, corri até meu quarto chorando e bati a porta do quarto, de modo que minha mãe parou de ver o filme para ver o que eu tinha:

- Minha filha, está tudo bem consigo? - ela bateu na porta.

- E-Está sim, mãe... É só que... eu gostaria de poder ficar sozinha um pouco, sabe? - apesar de nervosa, eu tentei manter a calma.

- Está bem. Mas por favor, se estiver com problemas, pode vir falar comigo, sim? - ela parecia aflita, devido ao seu tom de voz.

- Pode deixar.

Acabei de falar com a mamãe e, bem... Me joguei na cama, ainda de uniforme (lembra? Eu tinha acabado de sair da escola quando fui conversar com o Henki), e me agarrei ao meu coelhinho de pelúcia e me pus a chorar. Estava muito nervosa pelo sucedido hoje, há mais ou menos uns 30 ou 40 minutos atrás. 

De manhã, quando acordei, vi que já era tarde, e, mesmo que eu me arrumasse às pressas, não conseguiria chegar na escola a tempo. Fiquei desesperada. Meu irmão sabe que não consigo acordar cedo sozinha, e, por eu ter perdido a hora, eu seria zoada por ele enternamente (Ai que MICO). Então, troquei de roupa, arrumei minha cama (não poderia dar a desculpa de que não tinha tempo para fazê-lo, afinal, faltei a aula) e desci as escadas de casa.

- Mamãe, por que a senhora não me acordou? Papai vai reclamar que eu faltei aula hoje - eu estava um pouco nervosa.

- Mas minha filha... Foi o seu pai mesmo que pediu para que eu não lhe acordasse - mamãe sorria

-  Aree? Sério mesmo? - eu arregalei meus olhos.

- Sim. Você parecia não estar bem ontem, por isso, seu pai achou melhor que você não fosse à escola hoje. Então, pode descansar. Ah, mas ele avisou: não é pra ir se acostumando. Posso contar com sua colaboração?

- S-Sim - eu sorri. 

Me senti um pouco melhor, já que não precisaria trombar com o Hinka tão cedo. Pra mim foi um alívio, eu não sabia como encará-lo depois daquilo ontem à noite. Bom, como eu já havia arrumado minha cama, passei a manhã assistindo desenhos animados (é isso que dá não ter NADA de bom pra fazer). Na hora do almoço, achei estranho que a titia e a vovó não estavam em casa. Bom, o titio trabalha junto com o papai, mas vai para o trabalho antes, já que meu pai tem que deixar eu, meu irmão e meus primos na escola antes de seguir para sua empresa. Na hora do almoço, almoçamos a mamãe e eu. Depois, chegaram as outras duas mulheres da casa (tia e vó) e se juntaram à mesa. Depois do almoço, mamãe tinha que fazer a faxina na casa, e a vovó ia podar as flores do jardim (estava próximo da primavera, então, podando as flores, na estação das mesmas elas cresceriam com mais vida) e a titia ligou a TV (eu já suspeitava, mas agora, eu tenho certeza: essa mulher nunca faz nada que preste). Mamãe pediu para que eu lavasse a louça, e assim eu fiz. Sem ter o que fazer em casa (sabe, roubaram a TV... ;p), saí para apurar as ideias e voltar pra casa renovada.

Fiquei andando sem um rumo exato, sem nem ao menos prestar atenção nos lugares por onde passava, ou até mesmo se esbarrava em alguém ou não. Estava caminhando cabisbaixa por um bom tempo, até que sou despertada de meus pensamentos com alguém clamando meu nome:

- HOSHI, HOSHI, HOSHIIIIIIIII... - era uma voz masculina, e, bem, parecia estar cansada.

- O que... - eu me virei para ver quem era o rapaz que chamava por mim - ... foi? - eu fiquei surpresa

- O que ... (puf... puf...) você está fazendo aqui? - ele colocou as mãos sobre os joelhos, fazendo uma pose de cansado.

- H-Hinka... - eu estava atônita - Eu é que lhe pergunto... O que você faz aqui?

- Ué... Mas aqui é minha casa. Se olvidou? - ele agiu naturalmente. Será que não ficou nem um pouco abalado com minha confissão? Será que ele já esperava por isso?

- Ah... Que cabeça a minha... HEHEHE... - eu tentei não bancar a idiota, mas isso foi impossível. - É que sabe... Eu estou meio perdida em meus pensamentos...

- Fcou abalada com suas próprias palavras?

- Pois é, sabe.... HEHEHE - como? Ele foi capaz de ler minha mente... Será que isso é um poder dos anjos? - Érr... Hinka... 

- Diga...

- Ler mentes é um poder que os anjos possuem? 

- Não.

- Então... Como você adivinhou o que eu pensava?

- Percebi pela sua expressão. Normalmente, você é antenta ao que faz...

- Hum...

- Por que não foi pra escola hoje? - OWN ele se preocupou comigo

- É que meu pai pediu para que eu ficasse em casa. Sabe, eu não estava me sentindo muito bem.

- Ah sim... - um minuto de silêncio - Hoshi...

- S-Sim?

- Pode vir um instante ali comigo? Estava querendo falar com você, mas aqui em frente à minha casa não é muito bom. Você sabe... Sou de uma família de anjos, rivais seus e de sua família. Se importa?

- Claro que não. Eu vou com você em algum lugar sim.

- Ok. Venha. - ele me levou para um beco perto dali. - Feche seus olhos.

- Pra que?

- Não pergunte, apenas feche-os.

- S-Sim - eu fecheu meus lindos olhinhos cinzas.

Momentos depois, ele pediu-me para que eu pudesse abrir meus olhos, e assim eu fiz. De repente, estávamos num lugar todo florido, com alguns poucos animais pequenos, que era considerados extintos pela sociedade.

- O-Onde estamos? - apesar de não conhecer o local, já gostei pelo simples fato de em seu espaço, estar uma variedade considerada de espécies vegetais. 

- É uma ilha. Ninguém além de mim conhece esse lugar. Ah, que dizer... Ninguém além de nós dois, é claro. É meu lugar de equilíbrio. É aqui que eu venho sempre que tenho problemas. Passar o tempo em meio à essas plantas, me traz uma enorme paz interior. 

- Que lindo.... - meus olhos brilhavam - Mas, por que está me mostrando? 

- Bom, é que... Eu gostaria de dividir essa bela paisagem com alguém. E quem melhor para eu dividir essa relíquia natural, do que você? A pessoa que eu mais amo nesse mundo inteiro - ele estava meio sem graça.

- Hã? - meus olhos arregalaram - O-O que você disse? Poderia repetir? - eu fiquei perplexa.

- Você é a pessoa que eu mais amo nesse mundo.  - ele repetiu - É isso que você queria que eu repetisse?

- S-Sim... - eu ainda estava espantada com essa declaração.

- Err... Hoshi... - ele estava meio sem jeito - V-Você... - foi a primeira que eu o vi nervoso. Ai meu Deus, o que será que ele vai falar? - Você quer namorar comigo? - ele engoliu a saliva e falou logo tudo de uma vez.

Eu fiquei simplesmente sem reação, mas não podia deixá-lo no vácuo, tadinho... Diferente de mim, ele preparou o momento e se declarou. Não foi simplesmente revelando seus sentimentos sem pensar, que nem eu fiz. Portanto, tratei de dar-lhe logo uma resposta. Não podia deixar de respondê-lo. Desse modo, só iria voltar pra casa ainda mais estranha, o que preocuparia ainda mais meus pais.

- S-Sim... - eu estava suando frio - Mas, não poderei apresentar-lhe aos meus pais, e nem você aos seus. Afinal, você sabe o que pode acontecer, já que ambas famílias ainda são ignorantes, sendo nós os mais lúcidos de todos.

- Sim - ele sorriu.

Ele foi se aproximando, e se aproximando cada vez mais de mim, meu coração até parecia uma escola de samba, só pelo batuque que conseguia ouvir dele, até que nossos lábios foram se encontrando, marcando assim, o início de um romance nunca antes visto depois que Shakespeare criou o conto trágico de Romeu & Julieta. Nos beijamos tão intensamente, que, quando aquela emoção acabou, notei que os raros animais encontrados lá estaram parados, ao nosso redor, para prestigiar o amor que fora revelado naquela ilha.


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Notas finais do capítulo

Aree: expressão que eu criei pra essa personagem
~"~
Esse capítulo ficou um pouco grandinho... E eu que achava que estava sem inspiração... Bom, espero que tenham gostado. Até a próxima.



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