Como Reis E Rainhas escrita por LiiMalfoy


Capítulo 9
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Miiiiiil desculpas pelo sumiço e pela demora em postar o capítulo, amores!
O último mês do ano quase me deixou maluca de taaanta coisa para fazer na faculdade e depois viajei e fiquei sem internet...
Mas estou aqui novamente, com mais um capítulo fresquinho para vocês! Espero que não tenham me abandonado e que gostem desse capítulo, que é pequeno mais é uma introdução para o ponto chave dessa história!
Boa leitura!



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Pulei da cama no dia seguinte. Hoje era um dia importante porque James e eu descobriríamos como voltar ao presente. Ou na pior das hipóteses ficaríamos sabendo que nunca mais voltaríamos. Mas eu não queria pensar nisto. Sou uma pessoa otimista. Se James me ouvisse falando isto, riria. Dane-se. Hoje eu TINHA que ser otimista.

Saí no corredor e chamei Liz, na esperança de que ela me ouvisse. Com o grito que eu dei provavelmente todo o castelo tinha ouvido, mas tudo bem. Minutos depois, ela apareceu.

- Lily! O que foi? Aconteceu algo? Você se machucou? Você...

- Calma Liz! Não aconteceu nada. – sorri.

- Você é louca. Ops! Desculpe. – corou. Eu ri.

- Eu sei que sou. O que está acontecendo é que eu quero cobrar meu presente de Natal. – sorri mais ainda. Ela arqueou as sobrancelhas.

- O que você está tramando Lily?

- Nada. – dei de ombros. – Mas eu quero que você dê um jeito para que eu e o príncipe James possamos sair do Castelo sem ninguém saber.

- Nada? Você diz nada? Isso é impossível, Lily. Me desculpe.

- Ah vamos lá Liz. Eu sei que você pode. – sorri encorajando-a. Ela bufou.

- Poder eu até posso. Mas se alguém descobrir eu posso ir parar na guilhotina!

- Você não vai para a guilhotina por me ajudar Elizabeth!

- Não sei. Olha, Lily, você está sendo muito gentil. Gentil até demais para os seus padrões. E eu agradeço. Mas não vou arriscar meu pescoço para que você realize seus caprichos. Sinto muito.- dizendo isto ela saiu do quarto.

Fiquei boquiaberta. Como assim ‘ gentil demais para os meus padrões’? Eu não consigo acreditar! Sem a Liz, como eu vou sair do castelo? Ótimo. Muito obrigada, Elizabeth. Bufei.Talvez o antepassado do Severo pudesse me ajudar. Ele já ia me dar os cavalos mesmo. Eu acho. Enfim, vou tentar. E, onde está o Potter quando preciso dele?

Segui até o estábulo, onde os cavalos ficavam. E sim, eu ainda estava de pijama porque a Elizabeth saiu sem me ajudar. Cheguei e ele já estava lá, cuidando dos cavalos.

- Ér...oi. – disse sorrindo. Ele me olhou de cima a baixo boquiaberto e corou. – Eu não sei o seu nome, me desculpe.

- É Severo. - arregalei os olhos.

- Sério? Severo...Snape? – disse receosa.

- Não. Severo Smith. Por quê?

- Por nada, esqueça. – sorri .Até o Sev tinha sobrenome feio na Idade Média. Ri comigo mesma.  – Mas eu vim lhe pedir um favor.

- Fale. – sorriu.

- Preciso de dois cavalos. Urgente.

- Isto não é problema, senhorita. – continuou sorrindo.

- Ér...que bom. Mas, não é só isso.

- Não? – arqueou as sobrancelhas.

- Não. Preciso sair do castelo com o Príncipe James, sem que ninguém veja.

- Isto sim é um problema. – pôs uma mão no queixo, pensativo. – Acho que posso dar um jeito.

- Jura?

- Claro.

- Ah, obrigada, Sev! – sorri e beijei sua bochecha. Ele corou tanto, mas tanto que parecia um pimentão vermelho bem maduro. Ri.- Então como vamos fazer isto?

- Hum, levarei os cavalos para fora do castelo e os deixarei por perto. Bem, depois posso levar a senhorita e o príncipe nos fundos de uma carroça. Mas é claro que terão que estar vestidos a caráter. – riu. – Posso fazer uma pergunta?

- Pode. – sorri.

- Não vão fugir não é? Eu quero dizer ir embora e nunca mais voltar. – desta vez eu ri.

- É claro que não! Nós apenas precisamos ir a um lugar, mas ninguém pode saber.

- Então, tudo bem.

-  Obrigada. Vou avisar o Príncipe James. – sorri. É extremamente estranho chama-lo de príncipe.

~*~

Uma hora depois eu e James já estávamos prontos. E eu não estava mais de pijama. É engraçado ver o Sev envergonhado quando não estou usando roupas normais, mas não é engraçado quando James vê. Severo trouxera roupas camponesas para nós dois e nos fez colocá-las.

- Estou estranha.

- Você? Olhe para mim! – James disse incrédulo. As roupas que Sev trouxera para  eram dele e ficaram, digamos, muito apertadas. A barra da calça tocava as canelas e a camisa era quase um baby look.  Eu ri. – Não ria, não é engraçado. – cruzou os braços e me encarou bravo. Ri ainda mais e logo Severo estava me acompanhando. James bufou. – Vamos logo. – subiu na carroça e sentou na parte de trás.

Assim que consegui parar de rir, subi também, postei-me ao lado de James e coloquei meu véu. Severo tomou seu lugar e saímos. Durou alguns minutos até que chegássemos aos portões e assim que o fizemos, comecei a tremer. Temi por Sev , por mim e James. Mas por mais loucuras que eu e Potter fizéssemos, nunca sofreríamos as conseqüências que Severo poderia sofrer. Balancei a cabeça afastando pensamentos negativos e abaixei a cabeça, me escondendo entre o véu. James escondeu parte de seu rosto com um chapéu.

- Bom dia, Thomas.

- Bom dia, Smith. Quem está com você? – o tal de Thomas, porteiro, nos avaliou. Não levantei a cabeça, tampouco James.

- Meus primos. Vieram me visitar e agora estou levando-os de volta. – Não pude ver a expressão de Severo, mas suas palavras eram tão firmes que até mesmo eu poderia acreditar que éramos parentes. Thomas olhou-nos novamente, mas cedeu. Abriu os portões e passamos. Suspirei aliviada. Andamos de carroça por um tempo até que paramos. Sev desceu. – Pronto. É aqui que os deixo. Os cavalos estão logo mais a frente. Boa sorte.- desci da carroça e parei ao lado dele.

- Obrigada, Sev. – sorri e beijei-lhe a bochecha novamente. James pigarreou. Revirei os olhos. – Quando decidir o que quer em troca deste favor, me avise. – sorri novamente.

- Apenas prometa que vai voltar.

- Prometo. – ele assentiu e partiu. Acenei, mas ele não viu. Suspirei.

- Por que promete coisas que pode não cumprir?

- Quem disse que não irei cumprir?

- Achei que quisesse voltar o quanto antes ao presente. E se voltarmos ainda hoje?

- Não iremos. Ou melhor, eu não irei. Se você quiser voltar sem mim, fique a vontade. – olhei ao redor de nós e avistei os dois cavalos. Um marrom e um branco. Sorri. – Vamos. -cheguei perto de um dos cavalos, o branco. Acariciei-o e o desamarrei.

- Você não acha que irá neste, acha?

- E por que não?

- Primeiro porque você não sabe cavalgar e segundo, os príncipes usam os cavalos brancos, não as princesas. – riu e eu revirei os olhos. Acariciei o cavalo marrom e o desamarrei também.

Uma corrente elétrica passou por todo o meu corpo e senti prazer. Nunca havia sentido isso na vida. Nem mesmo quando beijei James. Era um prazer diferente, era algo que eu senti que gostava de fazer, mesmo nunca tendo feito. Observei o cavalo marrom e o acariciei novamente. Ele ergueu a cabeça e relinchou. Ri. O que quer que eu tenha sentido, ele parecia sentir também. Naqueles breves instantes, nada mais existia. Apenas eu e o meu cavalo. Não fazia ideia de como, mas sentia que éramos amigos há muito tempo. E quando relinchou pela segunda vez, era como um chamado. Estava impaciente. Impaciente para que eu o montasse novamente.

Pelo canto do meu olho esquerdo vi James me encarar boquiaberto. Ele já havia montado o cavalo branco e estava pronto para descer e me ajudar, quando em um belo impulso, montei. Segurei as rédeas e o cavalo relinchou de novo, como se estivesse feliz por ter me encontrado. Sorri.

- Bom menino, Flash. – acariciei sua crina.

- Do que o chamou, Lily?

- Flash, eu acho. – o cavalo relinchou novamente. – Não sei por que, mas tenho a sensação de já conhecê-lo. – James me encarou descrente, mas puxou as rédeas de seu cavalo e andou. Fiz o mesmo e cavalguei ao lado dele.

- Tem certeza que não sabe cavalgar? – perguntou-me depois de um tempo.

- Nunca havia montado em um cavalo antes. – ele deu de ombros e continuou o caminho.

Chegamos a uma ruela escura e suja onde não havia ninguém. James desceu do cavalo e continuou a andar puxando-o pelas rédeas. Fiz o mesmo. Caminhamos mais alguns metros e vimos uma luz rosa. Era uma luz parecida com a que havia dentro da caixa de madeira no meu quarto em Hogwarts. Tremi.

- Está bem, Lily?

- Não sei. Já vi essa luz antes no meu quarto em Hogwarts, pouco antes de desmaiar.

- Então talvez estejamos no lugar certo. – assenti.

Andamos mais um pouco seguindo a luz que ficava cada vez mais forte. A ruela acabara e percebemos que não havia saída. Encostei em James, tremendo. Ele passou um dos braços em torno da minha cintura. Observamos a luz desaparecer dentro de um muro. Nos entreolhamos.

- Desapareceu! E agora? – ouvi James perguntar. Tomei coragem e andei até o muro. Passei uma das mãos por ele e observei-a desaparecer como a luz. Tirei a mão rapidamente.

- Acho que pode ser uma passagem, como na plataforma 9 ¾ . – James assentiu e nós passamos pelo muro.

O outro lado era a frente de uma casa. Não tinha portões, mas havia um jardim grande um pouco mal cuidado. Sua estrutura era mais parecida com as casinhas de Hogsmeade do que com as casas do século em que estávamos. Olhei para James e ele parecia estar tão confuso quanto eu.

- Um pouco nova demais para uma casa da Idade Média, não acha?

- Sim. Estou sentindo que estamos no lugar certo, Lily. Só não sei se isto é bom.

Andamos mais um pouco, até a entrada da casa. Bati na porta, mas ninguém atendeu. Bati novamente e a porta se abriu sozinha. Segurei uma das mãos de James e adentrei, com ele logo atrás.

Por dentro era uma casa bem esquisita. Móveis velhos, surrados e escuros tomavam quase todo o espaço, deixando apenas uma mesa de vidro no centro da sala, com três cadeiras. As paredes eram de um tom escuro, quase marrom e os lustres estavam apagados.  Em cima da mesa havia algumas velas acesas, um bule de chá quente, bolachas e três xícaras. Quem quer que morasse naquela casa, já estava esperando alguém. E coincidentemente parecia esperar duas pessoas. Encarei James, aflita.

- Acho que não há ninguém. O que acha de voltarmos?

- Sim. – ele concordou. Demos as costas para a sala e seguimos para a porta de entrada. Assim que toquei a maçaneta, alguém falou.

- Olá queridos. 


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada pelas reviews do capitulo anterior!Vou respondê-las agora!
Espero muitaaas reviews nesse capítulo também!
A propósito, feliz natal e feliz 2013 atrasado para todas vocês! ;)
Prometo não demorar tanto com o próximo capítulo! ;)
beeijos com sabor de tortinha de abóbora,
Lii Malfoy.



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